efdeportes.com

Implicações estruturais decorrentes 

da utilização de diferentes calçados

 

*Professor/a de Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria, RS

Mestrando/a em Educação Física - Centro de Desportos

Universidade Federal de Santa Catarina, SC.

**Doutor em Ciência do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria, RS

Professor Adjunto na Universidade Federal de Santa Catarina

Centro de Desportos – Universidade Federal de Santa Catarina, SC.

Julio Francisco Kleinpaul*

juliofk@gmail.com

Luana Mann*

luanamann@gmail.com

Antônio Renato Pereira Moro**

(Brasil)

 

 

 

Resumo

          O andar e o correr são atividades muito comuns durante as atividades diárias das pessoas nas sociedades modernas. O calçado é considerado um elemento importante na proteção do aparelho locomotor. Suas principais funções são absorver o choque mecânico e proporcionar estabilidade articular. A escolha do calçado adequado para cada situação atualmente torna-se fator importante interferindo na qualidade de vida e repercutindo sobre a incidência de lesões nas mais diversas populações.

          Unitermos: Calçado. Lesões. Aparelho locomotor.

 

Abstract

          The walk and the running are very common activities during the people's daily activities in the modern societies. The footwear is considered an important element in the protection of the locomotor apparel. Your principal functions are to absorb the mechanical shock and to provide stability to articulate. The choice of the appropriate footwear for each situation now becomes important factor interfering in the life quality and rebounding on the incidence of lesions in the most several populations.

          Keywords: Footwear. Lesions. Locomotor apparel.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - Nº 129 - Febrero de 2009

1 / 1

A utilização de calçados

    No contexto da saúde, a ergonomia tem utilizado as medidas antropométricas para o desenvolvimento de calçados que proporcionem um maior bem-estar a quem os utilizam. Ramiro et al. (SD) apresentam um guia de recomendações para os modelos de calçados, no qual destaca um capítulo referente à utilização da antropometria para a determinação de medidas e parâmetros dimensionais do pé. Este conjunto de medidas (comprimentos, alturas e larguras) é utilizado para a definição da forma utilizada na construção de calçados (MELO e SANTOS, 2000).

    Manfio e Ávila (1997) destacaram a importância da fabricação de calçados com perfis diferenciados, para cada numeração. Os perfis encontrados foram mediante a utilização de medidas antropométricas nas variáveis: comprimento do pé, perímetro da cabeça dos metatarsos e o número do calçado usado pelos sujeitos. A importância deste estudo foi de propor à indústria calçadista parâmetros para a construção de calçados que atendam a variabilidade das dimensões do comprimento, da altura e da largura do pé do brasileiro.

    Amadio e Duarte (1996) apresentam dados interessantes a respeito da utilização de calçados. Segundo esses autores, têm sido relatado em diversos estudos que a incidência de lesões nos membros inferiores tem se mantido muito baixa nas populações que não tem o hábito de utilizar nenhum tipo de calçado, e ainda, comparando a locais onde coexistam populações calçadas, verifica-se nestas uma maior incidência de lesão. A hipótese dos autores é que haveria adaptações associadas com atividades realizadas sem o uso de calçados que propiciariam absorção do impacto e proteção contra as lesões associadas à corrida, sendo que a rigidez do pé calçado explicaria a alta incidência de lesões nos membros inferiores. No caso dos calçados, o material usado na confecção de solados, justamente com o objetivo de diminuir as forças de impacto, inibem esse mecanismo sensorial, o que resulta em maiores forças verticais sendo transmitidas ao longo das extremidades inferiores. Neste sentido, pode-se relacionar o tipo de calçado utilizado pelos indivíduos, que muitas vezes não apresentam o conforto necessário para o desenvolvimento das atividades diárias. Robbins e Hanna (1987) observaram uma menor freqüência de lesões em populações descalças em comparação com as calçadas. A hipótese dos autores é que as adaptações produzidas pelo pé descalço estariam relacionadas à deflexão do arco longitudinal medial, o que não ocorre com o pé calçado, respondendo pela maior freqüência de lesões. A presença de feedback sensorial do epitélio do pé estaria relacionado a mudanças adaptativas no arco longitudinal medial. Dessa forma, os tênis modernos, ao produzirem isolamento sensorial, seriam os responsáveis pela alta freqüência de lesões.

    A literatura demonstra dados controversos sobre o papel do calçado sobre o sistema músculo-esquelético do membro inferior. Ogon et al. (2001) citam que em seus estudos ocorreram tanto efeitos de redução quando de aumento do impacto com a utilização de tênis em relação a situação descalça. A utilização de tênis de corrida pode trazer benefícios quanto à manutenção da estabilidade lombar, melhorando a sincronização entre as forças externas, potencialmente desestabilizadoras e as forças internas, estabilizadoras. Os resultados sugerem que o tênis, além de diminuir a transmissão das forças verticais para a coluna, age fornecendo uma resposta muscular mais eficiente, pois está em sincronia com o pico máximo de desestabilização, promovendo maior conforto.

    Bianco et al. (2001) compararam a força de reação do solo (componente vertical e horizontal) durante a marcha e a corrida durante a situação descalça e usando um calçado esportivo. Os autores encontraram que quando descalço, o aparelho locomotor é suficientemente capaz de suportar os estresses mecânicos impostos às suas estruturas e também pode ser capaz de otimizar suas respostas dinâmicas, transformando a locomoção numa habilidade altamente eficiente. Para fazer tal inferência, os autores basearam-se em seus achados que não demonstraram, de forma significativa, o aumento do estresse mecânico sem a utilização do calçado. Bianco et al. (2005) afirma ainda que para que haja tendência de diminuição de impacto o tênis deve completar de 500 km a 1000 km de uso.

    De acordo com afirmações de Amadio e Duarte (1996) com o pé descalço há uma maior flexibilidade do aparelho locomotor em reduzir cargas e absorver impactos e como conseqüência causar menor sobrecarrega ao sistema ósteo-mioarticular e se adaptar em diversas superfícies, assim como também relatado por Sacco et al. (2007).

    O calçado infantil é um dos itens mais consumidos durante a infância e merece destaque. Os pés das crianças estão em constante crescimento e o calçado torna-se um bem descartável em poucos meses. No caso das meninas o tipo de calçado utilizado deve ser alvo de atenção. As lojas oferecem modelos variados que, na maioria das vezes, têm saltos de, no mínimo, 2 cm, sendo mais fácil encontrar calçados com saltos do que sem eles. É este o grande problema, pois o pé da criança precisa de liberdade de movimentos e de grande mobilidade para que ocorra o perfeito desenvolvimento muscular. Com uso do salto ocorre um desequilíbrio da postura corporal da criança, além de provocar problemas graves no crescimento da estrutura óssea da mesma. Elevando o calcanhar, as pressões que deveriam ser divididas por toda a área da planta do pé ficam concentradas na parte exterior dos dedos, onde podem se formar calosidades, bolhas, uma série de lesões de pele, além da deformação de tendões (encurtamento) e mudanças de postura. Muitas vezes a criança sente dores na perna porque, para se equilibrar no salto, precisa de uma atividade muscular maior. Do ponto de vista músculo-esquelético o uso do calçado infantil com salto deve ser evitado (REVISTA CRESCER, SD).

    Em adultos as dores nos pés e nas panturrilhas são fruto do uso do salto alto, causado pela posição não habitual dos pés. Segundo Freitas et al. (2007) as repercussões sobre o sistema músculo-esquelético decorrentes do uso de calçados inapropriados são alterações posturais, que propiciam determinadas adaptações estruturais do tecido muscular estriado esquelético, predisposição de lesões musculares, algias da coluna vertebral devido a diminuição da curva normal da lordose lombar e uma retroversão pélvica e, desenvolvimento de processos degenerativos. Os arcos plantares podem modificar a postura pela atuação ascendente, conseqüentemente, o tipo de calçado utilizado poderá causar dores nos pés, joelhos, quadril e coluna (TOKARS et al., 2003). Em conseqüência ocorre o desenvolvimento de bolhas, a alteração da unha, o arqueamento ou retração dos dedos mínimos e a manifestação do joanete (ZARO et al., 2005).

    A importância do calçado associada com o alto custo de produção acabou por ocasionar o surgimento de um novo produto no mercado, o calçado falsificado. Os calçados esportivos falsificados são construídos basicamente como o calçado esportivo original. Sabe-se que os materiais e tecnologias utilizados para sua construção são de baixo custo e, possivelmente, de qualidade inferior. Estudos já demonstram os efeitos do uso destes (AZEVEDO et al., 2005). O calçado esportivo falsificado promove importantes alterações nos parâmetros dinâmicos da marcha, que acabam por afetar o controle da sobrecarga mecânica. Como conseqüência desta condição mecânica espera-se manifestações que podem ir do desconforto ao comprometimento do sistema músculo-esquelético.

    O calçado ideal deve: permitir a flexibilidade e mobilidade do pé, possuir um tecido de cobertura macia e solado flexível para maior conforto e no caso de ser usado para prática de esportes, optar por um tênis com sistema de amortecimento forte para amenizar o impacto (REVISTA CRESCER, SD).

Efeito do uso de diferentes calçados

    A utilização do calçado é um importante fator interveniente nos padrões considerados normais para a força de reação do solo durante a marcha. O tipo de calçado vem sendo frequentemente estudado, devido a sua indicação como sendo fator interveniente na marcha, devido à rigidez do pé calçado, que explicaria a alta incidência de lesões nos membros inferiores (AMADIO e DUARTE, 1996). No público feminino além de alta incidência de lesões e sobrecarga muscular, óssea e articular e traumatismos, o calçado é responsável por incidência de dores nos pés e nas panturrilhas advindas do uso de calçados com salto e de desajustes na ergonomia, causados por uma posição não habitual dos pés. Uma postura inadequada propicia determinadas adaptações estruturais do tecido muscular estriado esquelético, predisposição de lesões musculares, algias da coluna vertebral e desenvolvimento de processos degenerativos.

    Em estudo de Serrão, De Sá e Amadio (2000) foi analisada a marcha e a corrida de jogadores de futsal, utilizando calçados específicos deste esporte. Foram encontrados resultados de força vertical máxima entre 1,40 e 1,42 vezes o peso corporal (PC) para a marcha e 1,92 e 2,31 PC para a corrida. De acordo com os mesmos, o desgaste imposto aos calçados de futsal provocou algumas mudanças significativas no desempenho dos movimentos estudados, concordando com as indicações de outros estudos (BIANCO et al., 2005). Contudo, os resultados intra-individuais sugerem uma interpretação cautelosa dessa possível influência, pois, em algumas situações alguns dos indivíduos estudados mantiveram e até mesmo otimizaram sua performance durante o processo de desgaste dos calçados de futsal. Estes resultados demonstram que estas interferências não poderiam ser classificadas apenas como sendo relativas, demonstrando que o calçado não é a única estrutura envolvida nos mecanismos de geração do movimento e controle da sobrecarga mecânica (SERRÃO, DE SÁ e AMADIO, 2000).

    Possíveis desgastes músculo-esqueléticos decorrentes do uso de calçados de salto alto são descritos em recentes pesquisas biomecânicas. Sacco et al. (2007) analisaram a força reação do solo durante a marcha em velocidade auto-selecionada, comparando as características entre a marcha descalça e com o uso de sandálias de salto plataforma e tênis esportivo. Foram observados aumentos do primeiro e do segundo picos de força vertical com o uso de sandália em relação à marcha descalça e a marcha com tênis. Estes resultados sugerem aumento de sobrecarga nas articulações dos membros inferiores, decorrentes principalmente da rigidez do solado e da instabilidade provocada pela elevação do centro de gravidade seguido de uma diminuição de velocidade. Segundo os autores, a utilização da sandália tipo plataforma pode estar relacionada a situação de maior estresse e instabilidade articular comparada à situação com tênis e descalço durante a realização da marcha.

    A ocorrência de maiores picos de força vertical com o uso de calçados com salto alto demonstra o quanto o sistema locomotor está constantemente submetido a altos valores de forças e impactos na rotina do dia-a-dia. Para suportar maiores forças, haverá a necessidade de adaptações para realizar o movimento, como, maior atividade muscular e maiores ângulos articulares para a manutenção destas posturas dinâmicas, resultando em um alto estresse ao sistema músculo-esquelético do membro inferior, incapacidade de poder se adaptar em comparação à situação descalça, porque, a variedade de adaptações que a condição descalça pode realizar é muito maior do que com a utilização de calçado com salto alto, principalmente em função do pé e o tornozelo não terem possibilidade de novos movimentos por estarem em um implemento de maior rigidez e altura. O solado grosso e rígido tende a diminuir o mecanismo de propriocepção e a estabilidade corporal (SACCO et al., 2007; SERRÃO, 1999). Esses resultados corroboram com Ebbeling, Hamill e Crussemeyer (1994) indicando que um aumento da altura do salto aumenta o ângulo de flexão plantar, flexão do joelho, além das forças verticais de reação do solo (SNOW e WILLIAMS, 1994).

    No estudo de Freitas et al. (2007) comparando três diferentes calçados, sendo estes: calçado 1 (rasteira), 2 (salto plataforma) e 3 (sandália de salto agulha) foi observada um aumento na atividade da musculatura intrínseca do pé com a utilização do calçado 1, situação esta que pode auxiliar em situações clínicas como pé plano adquirido ou desabamento dos arcos fisiológicos do pé, devido ao fortalecimento desta musculatura. Os calçados 1 e 2 mantêm o pé alinhado horizontalmente e apresentaram efeito de menor pico de força no apoio do calcâneo. Já o calçado 3 exigiu maiores ajustes do sistema músculo-esquelético, como o aumento na mobilidade coxo-femural, tensão na cintura escapular e instabilidade aparente na marcha.

    O solado considerado duro tende a aumentar o braço de alavanca resistente no tornozelo, aumentando o estresse no sistema muscular e ligamentos responsáveis pelo controle da estabilidade articular e, dessa forma, levar a uma maior necessidade de controle postural e conseqüentemente uma diminuição na velocidade do movimento (SERRÃO, 1999). Para Robbins e Waked (1997a), a estabilidade e força vertical estariam diretamente relacionadas, dando suporte à idéia de que o aumento do impacto em superfícies macias seria uma tentativa de promover estabilidade.

    Robbins e Waked (1997a) analisaram se tênis que dizem absorver mais impacto aumentam o risco de lesões em função de criar um falso julgamento de segurança, devido a uma atenuação do comportamento que controla o impacto. Os resultados obtidos tanto o tênis de maior absorção quanto o de absorção desconhecida mostraram impactos superiores que o de tênis de baixa absorção, estes resultados segundo os autores indicariam uma tendência humana de ter pouca cautela com equipamentos de benefícios desconhecidos que se auto intitulam de boa qualidade, levando a um aumento das forças verticais com o uso do tênis em relação a situação descalço, devido ao fato de o tênis produzir uma sensação de segurança, que faz com que o indivíduo se desloque com menos cautela.

    À capacidade de absorção de impacto foi analisada por Shorten e Mientjes (2003). Três diferentes condições de amortecimento sendo estes, macio, médio e duro foram testadas, em relação ao amortecimento mínimo (controle), para avaliar o efeito destas superfícies no impacto absorvido. Os resultados revelaram que a força vertical foi significativamente menor no amortecimento médio do que no controle, enquanto que as condições macio e duro não foram significativamente diferentes do controle, nem entre eles. Os resultados revelam que o amortecimento intermediário apresenta menores impactos, podendo representar menores riscos de lesão.

    A relação entre consciência proprioceptiva, posicionamento do pé com idade, estabilidade e a utilização de diferentes tipos de solado foi analisada por Robbins e Waked (1997b). 13 jovens e 13 idosos foram submetidos a um teste de equilíbrio e estimação da supinação máxima do pé durante a marcha, comparando-a com a medida do ângulo do retropé. Houve um aumento do erro de posicionamento do pé com a idade, indiretamente proporcional à estabilidade e à dureza do solado e diretamente proporcional a sua espessura. Assim, calçados finos e duros demonstraram proporcionar maior consciência proprioceptiva, o que levaria a maior estabilidade.

Considerações finais

    A literatura apresenta controvérsia entre o papel do calçado para uma melhor absorção das forças verticais e em uma possível diminuição da capacidade do aparelho locomotor em absorver melhor estas forças com o uso crônico deste implemento. Apesar disso, a maioria dos autores concorda que solados mais finos e de dureza intermediária permitem maior propriocepção durante o andar e, consequentemente evitam a ocorrência de lesões diversas.

    O uso de calçados de salto deve ser desaconselhado enquanto a criança for muito jovem, pois suas estruturas corporais ainda encontram-se em fase de crescimento e consolidação. O uso precoce deste tipo de calçado pode causar deformidades ósseas, musculares e ligamentares irreversíveis após a consolidação das mesmas. Outra prática que deve ser desaconselhada é uso de calçados falsificados, pois, além de serem fabricados com material de procedência duvidosa, os mesmos não passam por nenhum teste de qualidade que garanta que os mesmos irão proteger os pés, ou pior, que não trarão desconfortos e prejuízos de ordem lesiva para quem os usa.

Referências

  • Amadio AC, Duarte M. Fundamentos biomecânicos para a análise do movimento humano. São Paulo: Laboratório de Biomecânica: Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo, 1996.

  • Azevedo APS, Zekhry D, Wallerstein L, Lobo R, Bianco R, Amadio AC, Serrão JC. Análise dinâmica da marcha com o uso de calçado esportivo falsificado. In Anais... XI Congresso Brasileiro de Biomecânica. 2005.

  • Bianco R, Serrão JC, Sacco ICN, Sá MR, Amadio AC. Características dinâmicas da locomoção sem e com o uso do calçado esportivo. Anais do I Simpósio Brasileiro de Biomecânica do Calçado; 2001.

  • Bianco R, Serrão JC, Mochizuki L, Amadio AC. Influência do desgaste do calçado esportivo nas respostas dinâmicas da corrida. 2005. Disponível em: http://www.usp.br/eef. Acesso em: 13 dez. 2005.

  • Ebbeling CJ, Hamill J, Crussemeyer JA. Lower extremity mechanics and energy cost of walking in high-heeled shoes. J Orthop Sports Phys Ther. 1994; 19(4):190-6.

  • Freitas LN, Machado SP, Pinho AS, Martinez FG, Zaro MA, Frison VB. Análise da força de reação do solo na marcha feminina com o uso de três modelos de calçados. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOMECÂNICA, 12., 2007, Rio Claro. Anais eletrônicos... Rio Claro: 6p, 2007.

  • Manfio EF, Avila AOV. A influência dos perfis diferenciados dentro de uma mesma numeração, na qualidade do calçado. Anais do VII Congresso Brasileiro de Biomecânica. (pp. 305-309). Campinas:UNICAMP, (1997).

  • Melo SIL, Santos SG. Antropometria em biomecânica: características, princípios e modelos antropométricos. Rev Bras Cineantrop Des Hum. 2000; 2(1):97-105.

  • Ogon M, Aleksiev AR, Spratt KF, Pope MH, Saltzman CL. Footwear affects the behavior of low back muscles when jogging. Int J. Sports Med. 2001; 22(6):414-9.

  • Ramiro J, Alcántara E, Forner A, Ferrandis R, Garcia-Belenguer AC, Durá JV, Vera P. (S/d). Guía de recomendaciones para el diseño de calzado. Instituto de biomecânica de Valencia. Sd.

  • Revista Crescer: Andar seguro. Exclusivo on-line. Disponível em: http://revistacrescer.globo.com/Crescer/0,19125,EFC1627579-5670,00.html. Acesso em 24/03/2008.

  • Robbins S, Waked E. Hazard of deceptive advertising of athletic footwear. Br J Sports Med. 1997a; 31(4):299-303.

  • Robbins SE, Hanna AM. Running-related injury prevention through barefoot adaptations. Med Sci Sports Exerc. 1987; 19(2):148-56.

  • Robbins SE, Waked E. Balance and vertical impact in sports: role of shoe sole materials. Arch Phys Med Rehabil. 1997b; 78(12):463-7.

  • Serrão JC. Aspectos biomecânicos da influência do calçado esportivo na locomoção humana. [tese] doutorado. São Paulo: EFEEUSP; 1999.

  • Serrão, J. C.; De Sá, M. R.; Amadio, A. C. Influência dos calçados de futsal no desempenho. Rev. Brás Biomec. 2000; 1: 39-47.

  • Shorten MR, Mientjes M. The effects of shoe cushioning on impact force during running. Proc. 6th ISB Symp. Footwear Biomechanics. New Zealand: University of Otago; 2003.

  • Snow RE, Williams KR. High heeled shoes: their effect on center of mass position, posture, three-dimensional kinematics, rearfoot motion, and ground reaction forces. Arch Phys Med Rehabil. 1994; 75(5):568-76.

  • Tokars E, Motter A, Moro R, Gomes C. A influência do arco plantar na postura e no conforto dos calçados ocupacionais. Rev Fisio Brasil. 2003;15(4):157-162.

  • Zaro MA, Ávila A, Nabinger E, Andrade MC, Santos AMC, Borges Jr NB, Rauber MPM. A biomecânica e as normas brasileiras para certificação do conforto do calçado. In Anais... XI Congresso Brasileiro de Biomecânica. 2005.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/

revista digital · Año 13 · N° 129 | Buenos Aires, Febrero de 2009  
© 1997-2009 Derechos reservados