efdeportes.com
Lastro fisiológico em futebolistas

 

* Especialista em Treinamento Desportivo e Mestrando em Engenharia Semiológica

**Especializando em Treinamento Desportivo e Mestrando em Engenharia Semiológica

***Graduando em Educação. Física

**** Especializando em Treinamento Desportivo

(Brasil)

Rafael Martins Cotta*

Glauco Barletta**

Antonio Carlos Monteiro***

Claudinei de Oliveira Affonso****

rafael.cotta@yahoo.com.br

 

 

 

Resumo

          É comum encontrar no início de uma temporada, no futebol, sessões de treinamento aeróbio, visando à melhora desta capacidade. Outro item relevante neste período é a composição corporal, esta que deve sempre se encontrar nos padrões individuais para talvez obter um melhor rendimento. Ferreira (1993), define lastro como base, fundamento, o que podemos entender no desporto que atletas profissionais com anos de experiência já o possuem e não terão mais evolução significante em sua carreira, no que se diz respeito á condição física, considerando o princípio da treinabilidade. Este estudo objetiva comprovar através de uma amostra de 22 futebolistas profissionais, com média de idade de 24,55±2,99 anos, das diferentes posições e filiados a uma equipe participante do Campeonato Paulista da série A2 no ano de 2006, utilizando o protocolo de Falkner (4dc) para porcentagem de gordura e ergoespirometria para VO2 máx e limiar anaeróbio, que os resultados destes itens em atletas profissionais já se encontram dentro dos padrões de acordo com os resultados: Peso corporal=72,77±7,23; Porcentagem de gordura=12,32±1,95; Estatura=177,75±6,94; FCM=193±6,73; VO2 máx=54,4±4,83 e velocidade de limiar=14,3±0,45. Conclui-se que se devem enfatizar treinamentos específicos a demandas reais e mais próximas do desporto.

          Unitermos: Futebol. Lastro. Treinamento aeróbio.

          Apoio: Sportlabs

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - Nº 129 - Febrero de 2009

1 / 1

Introdução

    O futebol é o esporte mais popular do mundo e vem crescendo a cada dia. Atualmente a FIFA possui mais de 200 milhões de atletas registrados, sendo 204 países filiados em toda parte do mundo (Barros e Guerra, 2004).

    A preparação física no futebol tem apresentado constante evolução, exigindo um aperfeiçoamento cada vez maior das capacidades físicas dos futebolistas (Golomazov e Shirva, 1996). Segundo Cotta (2006), o calendário de competições faz com que equipes disputem três campeonatos ao mesmo tempo, chegando a realizar três jogos em sete dias. Barbanti (2000) coloca que o futebol é uma atividade intermitente com regular mudança de intensidade e no jogo as ações podem variar em uma seqüência de sprints, para uma recuperação com o jogador parado ou andando. Ele defende também a importância da realização dos treinamentos de acordo com a posição, trabalhando em cima das exigências, porém, Cotta (2006), ressalta a inviabilidade desta execução pela pouca estrutura de inúmeras equipes do futebol brasileiro. Portanto, a especificidade deve ser um enfoque na preparação de qualquer desporto.

    Weineck (2000), apresenta como capacidades treináveis no futebol a resistência, força, flexibilidade e velocidade, sendo ela cíclica ou acíclica. Dentro de resistência, podemos colocar as de curta e longa duração, sendo que na curta englobam-se os trabalhos láticos com duração de até 3min aproximadamente, acima disso para trabalhos de longa duração, dividindo estes trabalhos em anaeróbios e aeróbios (Mester e Elliott, 2000). Quanto à força, Jabur (2001), divide-as para serem treinadas no desporto como a explosiva, máxima, geral e especial, sendo a última caracterizada de acordo com as necessidades do desporto. A velocidade, dependente da força, é um dos componentes mais importantes do desempenho esportivo e não pode ser vista isoladamente. Esta deve ser considerada como componente parcial das exigências complexas necessárias para o desempenho esportivo, tudo dependendo da especificidade (Mester e Elliot, 2000). A flexibilidade não deve ser deixada de lado, porém, treinada com a maior aproximação possível dos gestos exigidos no desporto.

    Gomes (2002) define macrociclo como todo período de preparação, competição e transição, sendo esta muito turbulenta no calendário brasileiro.

    Nosso estudo aborda itens que são muito discutidos num início de preparação e que geram muitas dúvidas no planejamento dos meios e métodos de treinamento. Preparadores físicos em início de temporada recebem cobranças, principalmente da diretoria, que são totalmente leigos sobre assuntos que se pararmos para analisar, não tem tanta importância, porém, os itens capacidade aeróbia e composição corporal, mais precisamente na porcentagem de gordura, são dois fatores que no início da preparação enfatizam-se os testes voltados para estas importâncias. O teste de VO2 máx, ou potência aeróbia define a capacidade do atleta realizar uma atividade acima de 3 a 4 minutos, onde a energia provém primordialmente do metabolismo oxidativo dos nutrientes e o VO2 máx é a máxima captação de oxigênio de um indivíduo (Matsudo, 1995). Os dados de capacidade aeróbia no futebol servem para preservar os treinamentos aeróbios, verificar a condição atual do atleta e definir as velocidades para prescrição, mais podemos indagar o seguinte: Se o futebol é predominantemente anaeróbio (Weineck, 2000), por ser decididos em ações anaeróbias, os gestos motores específicos são de caráter máximo e os atletas profissionais já possuem uma boa base aeróbia, tendo trabalho realizado nas categorias de base e participações em equipes profissionais, porque precisamos realizar treinamentos aeróbios? Até porque os treinamentos anaeróbios estimulam a capacidade aeróbia e esta é responsável na capacidade de recuperação do atleta. Relacionando a composição corporal, futebolistas já são aparentemente magros e podem até voltar do período de transição com um peso um pouco excedente, mais a rotina de treinos é para colocar o atleta dentro dos padrões. Na convivência, às vezes encontramos atletas realmente acima do peso, mais com estes realiza-se um trabalho de redução de peso corporal, juntamente ao departamento de nutrição.

    É interessante enfatizar que a potência é um fator decisivo no futebol, então podemos especificar os treinamentos na fase geral, visando uma maior potência na fase competitiva, a tolerância ao lactato e a potência lática também são outros itens específicos ao treinamento do futebol.

    Ferreira (1993), define lastro como base, fundamento, o que podemos colocar que atletas profissionais já possuem o desenvolvimento da capacidade aeróbia e a porcentagem de gordura não serão fatores determinantes no resultado positivo, até porque a evolução não será significante, talvez pelo lastro já adquirido.

    Procuraremos comprovar neste estudo, que nesta amostra, a capacidade aeróbia e a porcentagem de gordura já se encontram nos padrões, o que podemos enfatizar outros itens mais importantes no período de preparação.

Objetivo

    O objetivo do trabalho é comprovar que o lastro obtido por futebolistas profissionais, numa amostra de 22 atletas, já os coloca dentro ou próximos dos padrões de composição corporal, VO2máx e Velocidade de limiar, sendo que treinamentos específicos desde a fase básica podem ser mais interessantes nesta modalidade e categoria, utilizando sessões aeróbias como melhora de recuperação e complemento.

Materiais e métodos

    Foram analisados neste experimento, 22 atletas de futebol, do sexo masculino, profissionais, chegando de um período de transição, com média de idade de 24,55 ±2,99 anos, das diferentes posições do desporto. Todos estes eram filiados ao Guaratinguetá Esporte Clube, participante da série A2 do Campeonatos Paulistas, promovidos pela Federação Paulista de Futebol. Para medida da massa corporal foi utilizada uma balança digital da marca Digipeso e um estadiômetro TBW Seca. A adipometria foi realizada por um aparelho científico da marca Sanny e os valores de FCM, VO2máx e velocidade de limiar foram fornecidos pela Sportslab, empresa de medicina esportiva, terceirizada para realização do primeiro teste de controle nos atletas através de ergoespirometria. Para analisarem-se os dados utilizou-se o cálculo da média e desvio padrão, calculados através do programa Windows Excel.

Resultados e discussões

Tabela 1. Composição corporal (n=22)

Peso corporal (kg)

Porcentagem de gordura

(Protocolo de Falkner 4dc)

Estatura (cm)

72,77 ± 7,23

12,32 ± 1,95

177,75 ± 6,94

    Composição corporal se refere à composição química do corpo (Wilmore e Costil, 2001). Um dos itens para o controle dos atletas de futebol é a porcentagem de gordura, onde muitos preparadores físicos determinam um padrão e fazem com que o jogador alcance-o e faça uma manutenção. Wilmore e Costill (2001) colocam uma faixa de valores de gordura corporal relativa de atletas de ambos os sexos em vários esportes e colocam o futebol numa faixa de 6 a 14%. O que devemos realmente considerar é se a porcentagem que vários preparadores padronizam é a ideal para o atleta, sendo esta variável individual e estudarmos a real relação entre a composição corporal e o desempenho do atleta. Por exemplo, encontramos preparadores que padronizam entre 8 e 11%, porém, o atleta X possui na atualidade 13% mais os resultados de seus testes físicos são excelentes e este apresenta durante o jogo um ótimo rendimento, pela padronização, o preparador reforça o trabalho deste atleta para uma conseqüente perda e este começa a cair de produção, neste caso, qual seria a melhor porcentagem para esse atleta? É mais vantajoso um atleta “acima” dos padrões e que renda o esperado, ou um atleta dentro dos padrões e com uma decadência nas capacidades. Recomenda-se um estudo mais aprofundado para este assunto. Segundo Pompeu (2004), estatura corresponde à medida em pé ou deitado equivalente à distância entre o vértex e a região plantar, realizada após a inspiração máxima, com a precisão de 1cm. Esta avaliação pode ser uma determinante na escolha da posição mais adequada para este atleta no campo, pois vários fatores diferem no que diz respeito à estatura com relação à compensação da execução de um elemento por outro de acordo com o biótipo do atleta.

    A tabela número 1 demonstra como este grupo de atletas se apresentou na primeira avaliação, com relação aos dados de composição corporal equivalentes a peso, porcentagem de gordura e estatura. Para determinar a porcentagem de gordura foi utilizado o protocolo de Falkner (4dc), onde as dobras foram tomadas da seguinte maneira, através da sugestão de Pollock, segundo Pompeu (2004), utilizando um adipômetro científico da marca Sanny:

  • Tríceps: medida na face posterior do braço, sobre a linha média, no ponto central entre o olecrano e o acrômio, com o cotovelo em extensão;

  • Subescapular: medida de 1 a 2 cm sob o ângulo inferior da escápula em linha diagonal;

  • Abdominal: Medida de 2cm lateralmente à cicatriz umbilical, na vertical;

  • Supra-ilíaca: Medida sobre a crista ilíaca, em posição diagonal, no ponto onde a linha axilar média cruza o ilíaco.

    Como descrito acima, a porcentagem de gordura pode variar entre 6 e 14% sendo avaliada e controlada individualmente, porém não é de se preocupar muito, pois se tratava de um início de temporada, esta pertencente ao início de um ano, o que quer dizer que a maioria dos atletas estava passando pelo período de transição e não se encontravam numa freqüência assídua de treinamento. É importante também ressaltar que este período era próximo ao final de ano, onde os atletas deparam-se com confraternizações e pela diminuição da freqüência de atividades e o conseqüente aumento da ingesta calórica o resultado seria um aumento na porcentagem de gordura. À volta a rotina de treinos, sendo estes no período básico, característico pela obtenção de um maior volume, automaticamente mudaria os hábitos destes atletas, se comparados ao período transitivo e o caso do aumento do volume de treinos e a mudança na alimentação dos atletas, acarretará na hipótese da diminuição desta composição corporal e que dentro deste período básico estes alcancem o padrão de porcentagem de gordura. Estes resultados relevam a importância da união do trabalho dos preparadores físicos com o departamento de fisiologia e nutrição e a colocação dos testes de controle na montagem da periodização, determinando semanas para acompanhar através destes a evolução dos atletas e de acordo com os resultados realizar reajustes no programa.

Tabela 2. FCM através do teste de ergoespirômetria (n=20)

Idade (anos)

FCM (bpm)

24,55 ± 2,99

193 ± 6,73

    De acordo com Dantas (1995), Marins e Giannichi (1998), Leite (2000), Fernandes Filho (2003) e o ACMS (2003), as equações de estimativa da freqüência cardíaca máxima são uma metodologia de baixo custo e fácil aplicabilidade. Vários são os protocolos para sua determinação, sendo um dos mais usados, o de Karvonen, onde se determina através da simples equação 220 – idade, tendendo a superestimar a FCM. Levando em consideração o desvio padrão de acordo com o a média do grupo com relação a FCM, poderíamos ter um indivíduo de 25 anos, com uma FCM de 199bpm, o que acaba fugindo do resultado proposto pela equação e nos faz também colocar em questão a comparação de duas pessoas de mesma idade, porém uma destas inativa e a outra ativa, no caso um atleta, onde de acordo com a fórmula, as FCM seriam iguais, porém, pelo maior condicionamento do atleta, este pode alcançar uma FCM mais baixa, num mesmo nível de esforço, se comparado a uma pessoa destreinada, fugindo da equação que como já descrito acima, tende a superestimar a FCM. Rivera (1981) cita que o tipo de treinamento teria influência na resposta da obtenção de FCM em indivíduos jovens com idade entre 21 e 23 anos. Em nosso caso, onde o programa de treinamento deve ser adequado a cada indivíduo, estas equações passam a ficar comprometidas, de acordo com Forjaz et al. (1998). Porém, temos de ser conscientes que poucas são as equipes estruturadas para que cada atleta possua um monitor e os treinamentos possam ser controlados por este e considerando também a especificidade que vem sendo utilizada como fator determinante na periodização e o lastro adquirido pelos atletas profissionais, começa a automaticamente banir sessões aeróbias.

Tabela 3. VO2 máx e velocidade de limiar através do teste de ergoespirômetria (n=20)

VO2 máx (ml/kg/min-¹)

Velocidade de limiar (km/h)

54,40 ± 4,83

14,3 ± 0,45

    Consumo máximo de oxigênio (VO2 máx) representa a mais alta captação de O2 alcançada por um indivíduo respirando ar atmosférico ao nível do mar (Astrand, 1952).Este índice é determinante em esportes onde existe o predomínio do metabolismo aeróbio (Robsion et al, 1938). Segundo Weineck, 88% de uma partida de futebol tem utilização da via aeróbia, porém, o jogo é decidido através dos 12% restantes, sendo estes anaeróbios, o que podemos caracterizar o desporto como intermitente (Barbanti, 2000). Posteriormente, alguns estudos realizados a partir da década de 60, identificaram na resposta do lactato sanguíneo ao exercício, um índice que também poderia ser utilizado para avaliação aeróbia. Wasserman e Mcllory (1964) propuseram o termo limiar anaeróbio para identificar a intensidade de esforço onde existe o aumento da concentração de lactato sanguíneo em exercícios de cargas progressivas. A partir deste período muitos pesquisadores tem verificado a grande validade da resposta do lactato, como índice de avaliação aeróbia, independente de muitos fatores como idade, sexo, etc... (Denadai, 1999). Segundo Mahseredjian, 1999, a literatura mostra uma quantidade enorme de trabalhos no intuito de validar protocolos para a predição do VO2 máx, o mesmo não ocorrendo para com outro índice de avaliação funcional denominado limiar anaeróbio, este mesmo autor realizou um estudo comparando testes diretos e indiretos de avaliação do VO2 máx, observando correlação baixa e não significante (r = 0,29) entre o VO2 máx, determinado pelo método direto (59,77 ± 3,28 ml/kg/min), e pelo teste de Cooper (54,49 ± 3,78ml/kg/min). Em outro trabalho realizado por Chin et al (1994), foram avaliados 21 jogadores de futebol pertencentes à categoria juniores. O VO2 máx foi obtido pela análise das trocas gasosas, apresentando valores médios de 58,6 ± 2,9ml/kg/min. Em nossa pesquisa bibliográfica observamos o quanto à literatura é pobre em trabalhos que objetivam a validação de protocolos para a predição de limiar anaeróbio. Discutindo nossa tabela, observamos que o VO2 máx de 54,40±4,83 está próximo aos valores observados anteriormente, sendo que é importante ressaltar que os outros estudos se encontravam durante uma temporada, diferente do nosso estudo que analisava atletas no início de uma temporada. Como podemos observar, se estes resultados se aproximam de valores do decorrer de um macrociclo, podemos dizer que o lastro adquirido por estes atletas é suficiente para manutenção da capacidade aeróbia e podemos enfatizar outras capacidades mais específicas até porque com estas a resistência aeróbia também será desenvolvida. Segundo Wilmore e Costill, o VO2 máx é o melhor indicador da capacidade de resistência cardiorespiratório e o aumento do limiar de lactato é um fator importante na melhora do desempenho de atletas de endurance altamente treinados aerobicamente. Esse aumento permite que esses atletas incrementem o ritmo da corrida porque foi claramente demonstrado que o limiar de lactato está altamente relacionado ao ritmo de corrida. No futebol, o limiar anaeróbio é utilizado para prescrição de exercícios aeróbios e divisão de grupos para seu treinamento, utilizando estes dados como fator de adaptação. Estes mesmos autores colocam que, o futebol se padroniza dentro dos valores dele 54 e 64ml/kg/min, o que já coloca o grupo avaliado no início da temporada dentro dos padrões e pela capacidade aeróbia não ser tão importante quanto força, velocidade e potência esta deve apenas ser mantida, mais mesmo assim, existe comprovação de que este VO2 máx aumenta com outros tipos de treinamentos de resistência, mais específico à modalidade e pelo lastro já adquirido por estes profissionais no longo de suas carreiras.

Conclusões

    Conclui-se neste estudo que devemos caminhar lado a lado com a palavra especificidade no planejamento de um macrociclo e as sessões devem ser o mais semelhante possível das exigências dos gestos e ações do jogo. A resistência aeróbia, fator de tanta preocupação dos preparadores físicos, quando treinadas em excesso podem diminuir o nível de outras capacidades, sendo que o treinamento de outras capacidades não diminui a condição aeróbia e pelo contrário, ainda melhoram. Mesmo assim, a capacidade aeróbia, além de não ser específica ao desporto, melhora a capacidade de recuperação do atleta em treinamentos intervalados. Quanto à porcentagem de gordura, vários são os trabalhos relacionados a este item e como já descrito acima, temos de considerar que atletas são diferentes de não-atletas e estes vivem praticamente para treinar e competir, sendo que seguindo esta rotina, automaticamente ocorrerá uma diminuição da porcentagem caso ela esteja excedente e caso já esteja satisfatória, conseguirá realizar manutenção, porém isso reforça o trabalho conjunto dos departamentos de nutrição, preparação física e fisiologia, o que seria correto em todos os clubes, mais ainda não se encontra na realidade do desporto nacional.

Referências

  • ALVES, Daniel Medeiros; OLIVEIRA, Paulo Roberto de. Estudo sobre a resistência no futebol: densidade das ações de jogo na categoria infantil ( 14-15 anos). Movimento e percepção. 2005, Vol. 5, Nº 7, 96-114.

  • BALIKIAN, P. Consumo máximo de oxigênio e limiar anaeróbio de jogadores de futebol: comparação entre as diferentes posições. Revista Brasileira de Medicina do esporte. Vol. 8. 2002, 32-36.

  • BARBANTI, Valdir J. Teoria e prática do treinamento esportivo. Edgard Blucher, 2000.

  • BARBOSA, Fernando Policarpo; OLIVEIRA, Hildeamo Bonifácio; FERNANDES, Paula Roquetti; FILHO, José Fernandes. Estudo comparativo de equações de estimativa da freqüência cardíaca máxima. Fitness e performance journal. 2004, Vol. 3, Nº 1, 108-114.

  • BARROS, Turíbio Leite de; GUERRA, Isabela. Ciência do futebol.

  • BERTUZZI, R. C. de M., FRANCHINI, E., KISS, M. A. P. D. M. Fadiga muscular aguda: uma breve reviso dos sistemas fisiológicos e suas possíveis relações. Motriz, Rio Claro, v. 10, n.1, p. 45-54, jan/abr, 2004.

  • COTTA, Rafael Martins. Intervalo de repouso em atacantes, uma análise específica. Enaf Science. 2006, Vol. 1, Nº 1, 20-22.

  • COUTINHO, Manoel Henrique Pereira. Correlação entre curvas de lactato sanguíneo e potência muscular absoluta de membros inferiores em atletas com predominância de fibras de contração lenta e rápida. Fitness e performance journal. 2004. Vol. 3, Nº 1, 41-47.

  • DENADAI, Benedito Sérgio. Determinação da intensidade relativa de esforço: Consumo máximo de oxigênio ou resposta do lactato sanguíneo. Revista Brasileira Atividade Física e Saúde-1999. Vol. 4, Nº 2, 77-81.

  • DENADAI, Benedito Sérgio; SIMÕES, Herbert Gustavo; CAMPBELL, Carmen Sílvia Grubert. Reprodutibilidade do limiar anaeróbio individual e lactato mínimo determinados em testes de pista. Revista Brasileira Atividade Física e Saúde-1998. Vol. 3, Nº 3, 24-31.

  • FERREIRA, Aurélio Buarque de Olanda. Minidicionário da língua portuguesa. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.

  • FRISSELLI, A. Futebol: teoria e pratica. Colaboração de Marcelo Mantovani. Guarulhos: Phorte, 1999, 253p.

  • GOMES, Antonio Carlos. Treinamento desportivo: estruturação e periodização.

  • JABUR, Marcelo Nogueira. Reserva atual de adaptação de força explosiva em atletas das categorias de base da seleção brasileira de voleibol feminino em dois macrociclos consecutivos de preparação. Dissertação de mestrado, UNICAMP 2001.

  • MACEDO, Idalina Freire; DUARTE, Carlos Roberto; MATSUDO, Vitor Keihan Rodrigues. Avaliação da potência aeróbica em adultos de diferentes idades. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. 1987, Vol. 1, Nº 1, 7-13.

  • MAHSEREDJIAN, F. Estudo comparativo de métodos para a predição do consumo máximo de oxigênio e limiar anaeróbio em atletas. Revista Brasileira de Medicina do Esporte-1999. Vol. 5, 167-172.

  • MATSUDO, Victor Keihan R. Testes em ciências do esporte. 5ed- São Paulo: Gráficos Burti, 1995.

  • MESTER, Joachim; ELLIOTT, Bruce. Treinamento no esporte: Aplicando a ciência no esporte. 1ª ed. São Paulo: Phorte, 2000.

  • NAHAS, Markus Vinicius. A especificidade dos efeitos de treinamento. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 1991, Vol. 5, Nº 2, 61-65. Porto Alegre: Artmed, 2002.

  • RINALDI, W., ARRUDA, M., SILVA, S. G. Utilização da potencia muscular no futebol: um estudo da especificidades em jogadores de diferentes posições. Revista de treinamento desportivo. S/d.

  • SILVA, P. R. S., ROMANO, Ângela. Avaliação funcional multivariada em jogadores de futebol: uma metanálise. Revista Brasileira de Medicina do Esporte – Vol. 4, Nº 6 – 182-196, 1998.

  • SOUZA, Maria do Socorro Cirilo; SOUZA, Sólon José Gonçalves; SANTOS, Jozemar Pereira dos; TORRES, Mônica Silveira; GONÇALVES, Aguinaldo. O percentual de gordura em atletas profissionais de futebol segundo diferentes métodos: ensaio envolvendo condições desportivas e de saúde. Revista Brasileira Atividade Física e Saúde-1999, Vol. 4, Nº 3, 63-74.

  • TEIXEIRA, A..A. A. Estudo descritivo sobre a importância da avaliação funcional como procedimento prévio no controle fisiológico do treinamento físico de futebolistas realizado em pré-temporada. Reabilitar 9. 45-54, 2000.

  • VERKHOSHANSKI, Yuri Vitali. Força: treinamento da potência muscular. 1ed-Londrina: Visualitá, 1996.

  • WEINECK, Jurgen. Futebol total: o treinamento físico no futebol. São Paulo: Phorte, 2000, 555p.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/

revista digital · Año 13 · N° 129 | Buenos Aires, Febrero de 2009  
© 1997-2009 Derechos reservados