efdeportes.com

Estudo comparativo do tempo de

reacção no desempenho desportivo

 

Doutorando em Ciências do Desporto (UTAD)

Mestre em Psicologia do Desporto e do Exercício

Licenciado em Educação Física

Professor do Ensino Básico

Treinador de Natação

Sebastião Santos

sebassantos@sapo.pt

(Portugal)

 

 

 

Resumo

          A velocidade de reacção é influenciada pelo factor atencional que tem uma relevância extrema no desempenho (Vasconcelos Raposo, 2002; Santos, 2008). As variações atencionais produzem-se de forma instantânea e entende-se que a atenção é como um processo multifactorial que está directamente relacionado com o rendimento desportivo (Dosil, 2004). Os dados do nosso estudo foram recolhidos das cinco provas competitivas mais importantes, em piscina de cinquenta metros, da época desportiva de Natação na prova de 50L, de 425 indivíduos de ambos os sexos. Verificamos não haver uma relação directa da melhoria dos tempos de reacção com os anos de prática. Verificamos, ainda que os tempos de reacção são menores nos indivíduos do sexo masculino tal como nos indivíduos participantes nos Jogos Olímpicos, obtendo resultados muito similares. Mas concluímos que os tempos de reacção continuam exageradamente altos para indivíduos com os níveis de “expertise”.

          Unitermos: Tempo de reacção. Atenção. Desempenho desportivo. Velocidade.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - Nº 129 - Febrero de 2009

1 / 1

I.     Introdução

    O treino é um processo dinâmico, sistémico e variado na sua multidisciplinaridade, devendo ser abordado nas suas várias formas, uma das suas componentes é o processo de reacção ao estímulo (Maglischo, 1993; Vasconcelos Raposo, 2002; Santos, 2005; Santos, 2008). A compreensão do fenómeno da atenção e da concentração é necessária para conseguir que o indivíduo renda o máximo e para que as aprendizagens que se estejam a efectuar se assimilem melhor (Dosil, 2004). A velocidade de reacção é influenciada pelo factor atencional que tem uma relevância extrema no desempenho (Vasconcelos Raposo, 2002; Santos, 2008). As variações atencionais produzem-se de forma instantânea e entende-se que a atenção é como um processo multifactorial que está directamente relacionado com o rendimento desportivo (Dosil, 2004). A atenção é uma variável muito importante no tempo de reacção, para manter a atenção a certos factores que desempenham um papel importante como o stress, os valores pessoais, a motivação entre outros. Nas tarefas de aprendizagem os indivíduos precisam de estar atentos aos estímulos dominantes, enquanto que nas tarefas automáticas existe a possibilidade de utilizar estímulos flutuantes sem que interfiram na tarefa. Nas tarefas automáticas, como uma partida é necessário e requer manter a atenção máxima no estímulo dominante, pois o momento de partida tem de ser entendido como uma mola que faz despoletar todo um processo de movimentos, existindo a necessidade de reduzir o tempo de reacção.

    O funcionamento do sistema nervoso é diversificado na forma como produz uma resposta a um estímulo, o processamento de informação vai da captação do estímulo, passando pelo processamento, a selecção da resposta e a programação da resposta ao estímulo. O tempo de reacção seria menor com o aumento da maturação (Buckler, 1987; Grosser, 1992). Berti e Schroger (2003) referem que num estudo obtiveram resultados comportamentais que demonstram que a distracção está presente nas tarefas de menos risco, pelo contrário, quando existem tarefas de alto risco a distracção reduz-se marcadamente, o que sugere que a memória de trabalho exerce certo controlo na atenção involuntária. Redfern et al (2002) aponta para um valor no tempo de reacção de 250 ms quando não existe perturbação na tarefa, e que o estímulo auditivo está sujeito a uma perturbação maior do que o estímulo visual. Welsh et al, (2007) refere que quando existe um espaço relativamente curto entre a tarefa e o estímulo os melhores tempos de reacção são de 200 ms, pelo contrário quando o espaço é grande entre a tarefa e o estímulo, os melhores tempos de resposta situam-se ente os 400 ms e os 500 ms. Os momentos de atenção são mais intensos no início, havendo um decréscimo até 1000 ms, devemos relembrar que os intervalos mais curtos são facilitativos ao contrário de longos intervalos que são debilitativos sendo necessário entretanto outro estímulo. Lembramos que a capacidade da atenção é limitada e que é muito difícil para o ser humano manter e prestar atenção a mais de dois estímulos simultâneos. Assim se justifica que com o passar do tempo o indivíduo ao mecanizar determinadas tarefas, deixe de tomar atenção, canalizando o foco atencional para outras tarefas (Dosil, 2004).

    Maglischo (1993) refere que o tempo de reacção é o intervalo entre o sinal de partida e o primeiro movimento do atleta. O tempo de resposta pode ser encurtado com uma concentração total do atleta no momento do sinal da partida. A partida de natação é uma fase importante de uma prova de velocidade. Uma boa saída numa prova pode reduzir o tempo da mesma em pelo menos uma décima de segundo, dados recolhidos por Maglisho (1999) ao longo de vários anos.

    Fonseca (1995) refere que é vulgar a referência das mais variadas diferenças entre homens e mulheres. As diferenças de desempenho entre indivíduos do sexo feminino e indivíduos do sexo masculino poderá estar na socialização cultural e assim reflectir-se de alguma forma nos desempenhos atencionais, autores como Fredrikson et al (1998) verificaram diferenças nos desempenho de uma prova de matemática e sugeriram que essas diferenças não estariam sempre na funções das competências mas poderiam ser causadas pelas solicitações competitivas de atenção no momento da prova. Recentes estudos sugerem que existem diferenças nas funções neurocognitivas, que compreendem o ciclo da fase menstrual e a administração dos contraceptivos orais, os resultados sugerem que o decréscimo do desempenho seria devido a consecução e não é atribuível ao ciclo menstrual ou ao uso de contraceptivos orais (Mihalik et al, 2008). Para muitos autores as mulheres perseguem objectivos na realização da sua participação desportiva de forma distinta da dos homens, mas por outro lado, o facto de persistirem na prática da modalidade desportiva indicará que as semelhanças do ponto vista psicológico são mais consistentes do que do ponto de vista do seu carácter sexual (Fonseca, 1995).

    Vasconcelos Raposo (2002) chama a atenção para o facto do treino técnico de partidas, viragens e chegadas ser frequentemente esquecido, limitando de modo considerável a optimização destas componentes. Maglisho (1993) refere que sendo o resultado final de uma prova, o conjunto das suas diversas partes, a partida é uma das partes, que ao ser melhorada, pode significar a diferença entre o ganhar ou o perder.

    Para entender a importância da partida numa prova de natação de 50 metros representaria 10% do tempo realizado (Maglisho, 1993). Referindo Guimarães e Hay (1985) o tempo total de prova é composto pelo somatório do tempo de partida, tempo de nado, tempo de viragem e tempo de chegada. Podemos verificar como é importante a realização de uma “boa partida”. Assim, a partida é um factor importante para o rendimento em natação pura desportiva.

    Quando Silvério (2004) afirma que hoje em dia o que faz a diferença são cada vez mais os pequenos factores. Existe muito pouca informação sobre o efeito e a importância da reacção no desempenho desportivo do atleta. Fernandes et al (2003) num estudo com nadadoras pré e pós-menarca a um estímulo visual não demonstraram diferenças significativas entre ambos os grupos. Também concluíram que não será necessariamente realizar um treino diferenciado entre as várias idades mas que é importante realizar esses treinos. As partidas assumem importância capital na diferenciação de um excelente resultado, neste caso numa prova de 50L assume uma relevância preponderante. Estas tarefa será sempre mais facilitada para as modalidades fechadas, onde o atleta tem um conjunto de acções predefinidas e em que a situação externa não sofre modificações significativas (Cruz & Viana, 1996), em que o sujeito só depende dos seus níveis de atenção para poder obter uma resposta adequada ao seu desempenho.

    Os jovens com uma prática desportiva orientada tem valores muito similares aos jovens adultos nos seus desempenhos de atenção, são as conclusões de um estudo realizado por Cerreatti et al (2008) e que revela que a experiência cognitiva dos atletas expert representa um factor chave e acelera o desenvolvimento visual da atenção e facilita o desempenho atencional da tarefa.

    Kida et al (2005) refere num estudo com três grupos distintos de indivíduo (ténnis, basebol e não praticantes) que não encontraram diferenças nos tempos de reacção, tal como Ripoll et al (1995) não encontrou diferenças significativas nas respostas de reacção simples em indivíduos com vários níveis de experiência.

Objectivos

  • Identificar os tempos de reacção por escalão;

  • Identificar os tempos de reacção por sexo;

  • Analisar a influência do tempo de reacção na prova realizada por escalões e por sexo.

  • Comparar os tempos de reacção da amostra com os finalistas dos Jogos Olímpicos (JO).

Hipótese

  • Existem diferenças significativas nos tempos de reacção com os anos de prática.

  • Existem diferenças significativas nos tempos de reacção entre sexo.

  • Existem diferenças significativas nos tempos de reacção dos finalistas dos JO com os indivíduos da amostra.

II.     Metodologia

    Os dados do nosso estudo foram recolhidos das cinco provas competitivas mais importantes, em piscina de cinquenta metros, da época desportiva de Natação Pura Desportiva na prova de 50L, de 425 indivíduos, divididos por escalões (8 indivíduos Infantis, 22 indivíduos juvenis,167 indivíduos juniores e 228 indivíduos seniores) e sexo (203 indivíduos do sexo masculino e 222 indivíduos do sexo feminino).

    O tempo de reacção: é o tempo que decorre do sinal do Take off ao primeiro movimento do atleta (a medição é feita pelo sistema electrónico e apresentado oficialmente).

Procedimentos estatísticos

    Para além da análise exploratória inicial, de forma a detectar omissões e valores extremos que colocassem em causa a normalidade dos dados, foi utilizada a estatística descritiva, através da utilização de médias e desvios-padrão, para determinar a velocidade de reacção em cada uma das competições. Para verificar se existem ou não alterações significativas dos tempos de resposta, utilizámos um “T Test” para amostras independentes (entre sexos) e uma Anova “One Way” para observar as diferenças em cada escalão e em cada competição (a um nível de significância de p<0.05).

III.     Apresentação e discussão dos resultados

    Nas comparações dos valores dos vários escalões na tabela 1, os resultados demonstram a existência de diferenças significativas nos tempos de reacção (P=0,002). Estes resultados não parecem estar de acordo com estudos de Fernandes et al (2003), Ripoll et al (1995) e Cerreatti et al (2208) em que não existiam diferenças entre os vários grupos de experiência e idades. Como verificamos, os tempos de reacção entre os escalões juvenis, juniores e seniores estão muito próximos à excepção dos infantis que realizaram quase todos a sua prova, na competição que obteve tempos de reacção mais rápidos (Tabela 1). Estes resultados não vão de encontro ao que muitos autores afirmam e confirmam em estudos de âmbito geral que o tempo de reacção seria menor com o aumento da maturação (Buckler,1987; Grosser, 1992).

Tabela 1. Média e Desvio Padrão do Tempo de Reacção por escalões (ms)

  

Amostra

Infantil

Juvenil

Júnior

Sénior

Média

713

489

691

688

741

Desvio Padrão

221

216

272

243

192

P=,002

    Os resultados (tabela 2) demonstram a existência de diferenças significativas nos tempos de reacção nas diversas competições realizadas (P=0,000). Observamos que os valores médios das competições se situam entre 448 ms e 875 ms, valores com diferenças de 400 ms. Estes resultados sugerem que algo de diferente se passa nas referidas competições, que poderão ter a ver com a estrutura do complexo, da localização e o som do sistema de vozes de partidas, a preparação para a prova, do treino, do momento da época desportiva ou possivelmente a calibração dos blocos. A localização do som poderá afectar o estímulo auditivo e destabilizar o tempo de reacção do indivíduo (Spence, 2000).

Tabela 2. Média e Desvio Padrão do Tempo de Reacção por Prova (ms)

  

Prova 1

Prova 2

Prova 3

Prova 4

Prova 5

Média

782

448

875

825

812

Desvio Padrão

60

204

70

59

119

P=,000

    Os resultados demonstram a existência de diferenças significativas nos tempos de reacção entre os sexos (P=0,000). Com valores médios inferiores nos indivíduos do sexo masculino (tabela 3). Estes resultados sugerem que os indivíduos do sexo feminino têm um tempo de reacção maior que os indivíduos do sexo masculino, em que as habilidades atencionais são de grande importância para uma resposta efectiva na prontidão de resposta ao estímulo. Estes resultados sugerem que existem diferenças nas funções neurocognitivas (Mihalik et al, 2008; Fredrikson et al 1998) o que poderá influenciar o tempo de reacção.

Tabela 3. Média e Desvio Padrão do Tempo de Reacção por Sexo (ms)

  

Masculino

Feminino

Média

669

754

Desvio Padrão

226

189

P=,000

    A comparação dos tempos médios de reacção dos nadadores da amostra (tabela 3) com os dezasseis finalistas dos Jogos Olímpicas (tabela 4) verifica semelhanças nos valores médios do tempo de reacção, estando muito próximo dos melhores desempenhos mundiais (À excepção do desvio padrão da amostra em que existe uma diferença acentuada).

    Na análise dos valores médios das provas na figura 1 (à excepção da prova 2) verifica-se que os valores médios de tempo de reacção da amostra são superiores às médias dos atletas dos Jogos Olímpicos, tanto a nível feminino como masculino.

Tabela 4. Média e Desvio Padrão do Tempo de Reacção - Jogos Olímpicos (ms)

16 Finalistas

Masculino

Feminino

Média

730

699

763

Desvio Padrão

54

52

36

    A variável do tempo de reacção está somente dependente do sujeito, dos seus níveis de atenção para poder obter uma resposta adequada ao seu desempenho, quando os tempos de atenção estão próximos dos valores de 250 ms, podendo haver respostas de 400 ms e 500 ms (Redfern et al, 2002), observa-se pela figura 1 que os valores estão muito próximo dos momentos máximos de atenção (1000 ms), reflectindo a complexidade e a mais valia que pode determinar um momento adequado de atenção, podendo reduzir mais 200 ms o seu tempo de resposta, reflectindo-se assim no tempo final da prova.

Figura 1. Comparação dos valores médios de TR da amostra com os finalistas dos JO

Conclusões

    No nosso estudo verificamos não haver uma relação directa da melhoria dos tempos de reacção com os anos de prática. Verificamos, ainda que os tempos de reacção são menores nos indivíduos do sexo masculino tal como nos indivíduos participantes nos Jogos Olímpicos, obtendo resultados muito similares. Mas concluímos que os tempos de reacção continuam exageradamente altos para indivíduos com os níveis de “expertise”. O treino desta capacidade deverá ser mais consistente e permanecer uma constante em todos os escalões etários competitivos. Dado que cada indivíduo tem uma maior ou menor capacidade de concentração, tudo depende da aprendizagem que adquiriu ao longo da vida e aqueles que apresentam um déficit atencional podem resolvê-lo com um programa de treino adequado (Dosil, 2004). Nos treinos diários é importante introduzir tarefas que permitam melhorar a concentração e a atenção, tal como é importante os indivíduos conhecerem as suas limitações e como podem melhorá-las. E ainda a implementação de estratégias que permitam optimizar o rendimento. Deve-se procurar conhecer os estilos atencionais dominantes dos atletas, os distractores externos e internos a que são mais sensível e a forma como as situações de pressão e de competição influenciam os seus processos atencionais (Viana, 1996).

    A aplicação de algumas técnicas como rotinas pré-competitivas e competitivas, o controlo do nível de activação, a utilização de palavras-chaves, pensamentos positivos, a visualização mental, o controlo emocional poderão ser ferramentas úteis para a melhoria do rendimento.

Referência bibliográfica

  • Berti, S. & Schroger, E. (2003). Working memory controls involuntary attention switching: evidence from an auditory distraction paradigm. In European Journal of Neuroscience, 17 (5), 1119-1122.

  • Buchler, J. (1987). The adolescent Years: the ups and downs of growing up (1st edition). Castlemead Publication, Great Britain.

  • Cereatti, L.; Casella, R.; Manganelli, M. & Pesce, C. (2008). Visual attention in adolescents: Facilitating effects of sport expertise and acute physical exercise. In Psychology of Sport and Exercise. (Abstract).

  • Cruz, J. & Viana, M. (1996). O treino das competências psicológicas e a preparação mental para a competição. In Cruz (ed.). Manual de Psicologia do Desporto. Braga: Sistemas Humanos.

  • Dosil, J. (2004). Psicologia de la actividad física e del deporte. Madrid. Mc Gran Hill.

  • Fernandes, R.; Faria, V.; Rocha, V.; Aleixo, I.; Morais, P.; Corredoura, S.; Lima, A. E Vasconcelos, O. (2003). Comparação da velocidade de reacção pedal a um estímulo visual em nadadoras pré e pós-menarca. In Congresso Mulher, Desporto. FCDEF-UP, Porto.

  • Fonseca, A. (1995). A Influência do Sexo no Modo como os Atletas Percepcionam os seus Resultados Desportivos. In Psicologia, X (1), 31-53.

  • Fredrikson, B.; Noll, S.; Roberts, T.; Quin, D. & Twenge, J. (1998). That Swimsuit Becomes You: Differences In Self-Objectification, Restrained Eating and Math Performance. In Journal of Personality and Social Psychology, 75 (1), 269-284.

  • Grosser, M. (1992). Entrenamiento de la velocidad – fundamentos, metodos y programas. Ediciones Martinez Roca. Barcelona.

  • Kida, N.; Oda, S. & Matsumara, M. (2005). Intensive Baseball practice improves the go/no go reaction time, but not the simple reaction time. In Cognitive Brain Research, 22 (2), 257-264.

  • Guimarães, A. & Hay, J. (1985). A mechanical analysis of the grab starting technique in swimming. In International Journal of Sport Biomechanics, 1 (1), 25-34.

  • Maglischo, W. (1993). Swimming Even Faster. USA: Mayfield Publisching Company.

  • Maglischo, W. (1999). Nadando ainda mais rápido. Edições Manolo. Brasil: São Paulo.

  • Mihalik, J.; Ondrak, K; Guskiewicz, K, and McMurray, R. (2008). The effects of menstrual cycle phase on clinical measures of concussion in healthy college-aged females. In Journal of Science and Medicine in Sport. (abstract).

  • Redfern, M.; Martijn,L.; Müller; Jennings, J. & Furnan, J. (2002). Attentional Dynamics in Postural Control During Perturbations in Young and Older Adults. In The Journals of gerontology, 57 (8), 298-303.

  • Ripoll, H.; Kerlirzin, Y; Stein, J.F. & Reine B. (1995). Analysis of information processing, decision making and visual strategies in complex problem solving sport situations. In Human Movement Science, 14 (3), 325-349.

  • Ripoll, H. ; Ramanantsoa, M. & Pavis, B. (2002). Évolution des modeles théoriques dans l’analyse des habiletés motrices complexes. In Psychologie du sport (Questions Actuelles), France: Editions «Revue EPS».

  • Santos, S. (2005). A Influência da Visualização Mental no Desempenho Desportivo da Partida em Jovens Nadadores. Dissertação apresentada com vista à obtenção do grau de Mestre no âmbito do Mestrado de Psicologia do Desporto e do Exercício; Vila Real: UTAD.

  • Santos, S. (2008). A influência de um programa de treino mental na reacção a um estímulo esperado. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Nº 124. http://www.efdeportes.com/efd124/a-influencia-de-um-programa-de-treino-mental-na-reaccao-a-um-estimulo-esperado.htm.

  • Silvério, J. (2004, Fevereiro 29). Ritmos biológicos e desempenho desportivo. Jornal de Notícias, p.10.

  • Spence, C. (2000). Attracting attention to the illusory location of a sound: reflexive crossmodal orienting and ventriloquism. In Neuroreport, 11(9), 2057-2061. (Abstract).

  • Vasconcelos Raposo, J. (2002). Psicológia aplicada a la natación. In Joaquín Dosil Ed. El Psicólogo del Deporte - Asesoriamento e intervención. Madrid: Editorial Síntesis, S.A.

  • Welsh, T.; Chua, R.; Weeks, D. & Goodman, D. (2007). The Human-Computer Interaction Handbook: Fundamentals, Evolving Technologies and Emerging Applications. In Sears and Jacko Ed., 23-34.

  • Viana, M. (1996). Atenção e concentração na competição desportiva. In Cruz (Ed). Manual de Psicologia do Desporto, 287-304. Braga, Sistemas Humanos.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/

revista digital · Año 13 · N° 129 | Buenos Aires, Febrero de 2009  
© 1997-2009 Derechos reservados