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Associação entre atividade física e comportamentos

sedentários em escolares de uma escola particular 

da cidade de Itabuna, Bahia

 

*Mestrando do PPGEF da Universidade Federal de Santa Catarina

Grupo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde – GPAF

Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC

** Grupo de Estudos em Representação Social e Mídia no Esporte – GERSOM

Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC

Thiago Ferreira de Sousa*

Doiara Silva dos Santos**

tfsousa_thiago@yahoo.com.br

(Brasil)

 

 

 

Resumo

          Objetivo: O objetivo do presente estudo foi identificar a associação entre atividade física e comportamentos sedentários em escolares de uma escola particular do município de Itabuna, Bahia, Brasil. Métodos: Sendo assim, foi realizado um estudo transversal, tendo como população alvo os escolares de uma escola particular do município de Itabuna, Bahia (região nordeste do Brasil). Todos os escolares (n=116) referentes à 6ª a 8ª série foram convidados a participar, e dentre eles n=111 escolares responderam o questionário com o auxílio de um pesquisador responsável. Foram considerados insuficientemente ativos os escolares que referiram um tempo inferior a 300 minutos por semana em atividades físicas de intensidade moderada à vigorosa e sedentários os estudantes que afirmaram um tempo maior ou igual a duas horas em atividades sedentárias. As análises foram realizadas em função das seguintes variáveis sócio-demográficas: sexo, faixa etária e série, e realizadas por meio de procedimentos de estatística descritiva (média e freqüência) e teste do qui-quadrado (x^2), para um valor de p≤0,05. Resultados: A freqüência de escolares considerados insuficientemente ativos foi 85,0%, e as análises de forma geral demonstraram associação estatística entre atividade física e faixa etária (p=0,046), com maior freqüência de escolares insuficientemente ativos para a categoria referente a faixa de idade superior, em função do sexo as análises evidenciaram para o sexo masculino, associação estatística entre atividade física com faixa etária (p=0,018) e série (p=0,033). Não foram identificadas associações estatísticas entre os comportamentos sedentários e as demais variáveis demográficas, contudo, a freqüência de modo geral de escolares considerados sedentários foi 90,1%. Em contrapartida, percebeu-se uma freqüência superior de escolares insuficientemente ativos em função de um maior tempo gasto em atividades sedentárias. Conclusões: As freqüências de escolares insuficientemente ativos e sedentários foram elevadas entre os sexos, todavia, associações estatísticas foram discriminantes somente para o sexo masculino.

          Unitermos: Atividade física. Comportamentos sedentários. Escolares.

 

Abstract

          Objective: The objective of the study was to analyze the association between physical activity and sedentary behaviors in students of a private school of city Itabuna, Bahia, Brazil. Methods: All students from 6 to 8 series were included in this cross-sectional, correlational investigation. Data was collected using a health behavior questionnaire developed for adolescents. Students were classified as not being actives if reported having less than 300 minutes of moderate to vigorous physical activity per week and classified as being sedentary if reported two hours or more on sedentary activities. The analysis were performed on the sociodemographic variables. Descriptive analysis and Chi-square tests were utilized, for a level de p≤0.05. Results: The frequency of students with inadequate physical activity was 85.0%, the analysis demonstrated statistical association between physical activity and age (p=0,046), with higher frequency to the category of 13 years or more. After stratifications by sex, significant association were observed between physical activity with age (p=0,018) and series (p=0,033), just for males. However, higher frequency of inadequate physical activity was identified in students reported two hours or more in sedentary activities. Conclusions: The frequency of students classifieds as inadequate physical activity and sedentary behavior was high among the sex, however, significant association were observed just for males.

          Keywords: Physical activity. Sedentary behavior. Students.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - Nº 129 - Febrero de 2009

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Introdução

    As doenças cardiovasculares são uma das principais causas de mortalidade em diferentes países (OMS, 2002), além disso, há de ressaltar os fatores de risco para tais doenças não-transmissíveis, como o sedentarismo e a obesidade, que representam importantes problemas para a saúde pública, especialmente em idades precoces (USDHHS, 1996).

    No entanto, diversos estudos indicam que os adolescentes de diferentes regiões do Brasil (SOUZA; DUARTE, 2005; RIBEIRO et al, 2006), e de outros países (TAMMELIN et al., 2007; GORDON-LARSEN et al, 2004), não realizam atividades físicas em níveis suficientes para prover benefícios a saúde, ou apresentam tempo extremamente elevado em atividades sedentárias.

    Para tanto, recomenda-se que crianças e adolescentes, participem diariamente em atividades físicas de intensidade moderada à vigorosa por um mínimo de 60 minutos (STRONG et al, 2005) e que gastem um tempo inferior a duas horas em atividades sedentárias, como assistir televisão, usar o computador e jogar vídeo game (AMERICAN ACADEMY PEDIATRICS, 2001).

    Desta forma o levantamento periódico de tais informações se torna um elemento importantíssimo para a saúde pública, pelo fator protetor da atividade física para os adolescentes e idades posteriores. Sendo assim, o presente estudo buscou identificar a associação entre atividade física e comportamentos sedentários em escolares de uma escola particular do município de Itabuna, Bahia, Brasil.

Métodos

    Este estudo faz parte de uma pesquisa de corte transversal realizada com escolares de um colégio particular do município de Itabuna, Bahia, região nordeste do Brasil. Suas informações foram coletadas em agosto de 2008, e todos os estudantes que estavam matriculados nas turmas da 6ª a 8ª série (n=116) foram convidados a participar.

    Para a coleta de dados foi utilizado um questionário, construído com base no instrumento proposto pela Organização Mundial de Saúde (2005), o Global School-based Student Health Survey (GSHS) e foi composto pelos seguintes módulos: atividade física, consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas, hábitos alimentares, fatores protetores, uso de cigarros e indicadores sócio-demográficos.

    Os escolares participantes responderam o questionário de maneira auto-reportada na forma livre, entretanto, receberam o auxílio de um pesquisador responsável pela pesquisa. Priorizou-se a coleta de dados na segunda e terça-feira, tendo em vista que a maioria das medidas utilizadas estava relacionada aos últimos sete dias anteriores a coleta das informações.

    Sendo assim, procedeu-se a categorização das variáveis sócio-demográficas da seguinte forma: faixa etária (até 12 anos e 13 anos ou mais) e série escolar (6ª, 7ª e 8ª). Para a variável atividade física optou-se pela utilização do critério proposto por Prochaska et al (2001), sendo utilizado como ponto de corte 300 minutos semanais de atividades físicas de intensidade moderada a vigorosa (AFMV). Foram considerados insuficientemente ativos os indivíduos que referiram um tempo < 300 minutos/semana de AFMV, tais como: esportes – futebol ou voleibol, correr, dançar, pedalar ou caminhar rapidamente, tarefas domésticas como limpar o chão da casa ou do quintal por um mínimo de 60 minutos por dia.

    Em relação à variável comportamentos sedentários, o critério de corte utilizado foi proposto pela American Academy Pediatrics (2001), sendo sedentários os escolares que afirmaram gastar um tempo maior ou igual a 2 horas em um dia normal de escola, sentado assistindo televisão, usando o computador, jogando vídeo game ou conversando com os amigos.

    As análises foram realizadas em função dos indicadores demográficos (sexo, faixa etária e série escolar), para tanto, foi utilizado o pacote estatístico SPSS (versão 11.0), visando a aplicação dos procedimentos de estatística descritiva (média e freqüência) e teste do Qui-quadrado (x2), para um nível de significância de p≤0,05.

    O presente estudo adotou todos os procedimentos constantes na Resolução 196/06. Os escolares foram informados sobre o sigilo e a participação voluntária na pesquisa, além disso, foi obtida a autorização da direção do colégio por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

Resultados

    Participaram do estudo 111 estudantes (56,8% masculino), idade média de 12,8 anos (DP: 0,9; 11 a 15). Sendo o maior percentual dos indivíduos com 13 anos ou mais (55,0%) e da 6ª série (45,9%). Informações acerca das características sócio-demográficas dos escolares são apresentadas na Tabela I.

Tabela I

Características sócio-demográficas dos escolares, por sexo.

Variável

Homens

Mulheres

Total

p

n %

n %

n %

 

Faixa etária

63

48

111

0,163

Até 12 anos

50,8

37,5

45,0

 

13 anos ou mais

49,2

62,5

55,0

 

Série

63

48

111

0,204

47,6

43,8

45,9

 

34,9

25,0

30,6

 

17,5

31,3

23,4

 

    Constatou-se de modo geral freqüência de 85,0% de escolares insuficientemente ativos, sendo que os indivíduos do sexo masculino e feminino apresentaram freqüências semelhantes para a mesma categoria, 84,7% e 85,4%, respectivamente, todavia, freqüências superiores em relação aos comportamentos sedentários se deram para o sexo feminino (91,7%), sendo a freqüência geral de comportamentos sedentários 90,1%.

    De modo geral identificou-se associação estatisticamente significativa entre atividade física e faixa etária (p=0,046 x2 = 3,994), com maior freqüência de indivíduos insuficientemente ativos na faixa etária de 13 anos ou mais (91,4%). Com relação à série, foi identificada a diminuição do nível de atividade física com o aumento da escolaridade (Tabela II).

Tabela II

Freqüência de escolares Insuficientemente Ativos (IA) e com Comportamentos Sedentários (CS) em função das características sócio-demográficas.

Variável

IA

CS

n

%

p

n

%

p

Sexo

107

  

0,923

111

  

0,628

Masculino

 

84,7

 

 

88,9

 

Feminino

 

85,4

 

 

91,7

 

Faixa etária

107

 

0,046

111

 

0,192

Até 12 anos

 

77,6

 

 

86,0

 

13 anos ou mais

 

91,4

 

 

93,4

 

Série

107

 

0,113

111

 

0,252

 

78,0

 

 

86,3

 

 

87,9

 

 

97,1

 

 

95,8

 

 

88,5

 

    Em função do sexo (Tabela III), foi identificada associação estatística entre atividade física com a faixa etária (p=0,018 x2 = 5,626) e a série (p=0,033 x2 = 6,820) para o sexo masculino. Resultados superiores em relação a essa categoria foram constatados para os garotos com 13 anos ou mais e da 8ª série.

    Tal tendência também foi encontrada com as garotas, no entanto, somente em relação à faixa etária. Apesar da não associação estatística, freqüências superiores em relação aos comportamentos sedentários para o sexo feminino e masculino se deram para a faixa de idade superior e para os escolares da 7ª série.

Tabela III

Freqüência de escolares Insuficientemente Ativos (IA) e com Comportamentos Sedentários (CS) em função das características sócio-demográficas, por sexo.

Variável

IA

CS

n

%

p

n

%

p

Masculino

59

 

 

63

 

 

Faixa etária

 

 

0,018

 

 

0,247

Até 12 anos

 

74,2

 

 

84,4

 

13 anos ou mais

 

96,4

 

 

93,5

 

Série

59

 

0,033

63

 

0,378

 

72,4

 

 

83,3

 

 

95,2

 

 

95,5

 

 

100,0

 

 

90,9

 

Feminino

48

 

 

48

 

 

Faixa etária

 

 

0,751

 

 

0,590

Até 12 anos

 

83,3

 

 

88,9

 

13 anos ou mais

 

86,7

 

 

93,3

 

Série

48

 

0,406

48 

 

0,445

 

85,7

 

 

90,5

 

 

75,0

 

 

100,0

 

 

93,3

 

 

86,7

 

    As análises demonstraram freqüência geral superior de 86,6% em relação a categoria insuficientemente ativos nos escolares que referiram um tempo de 2 horas ou mais em comportamentos sedentários. Em função do sexo, perceberam-se freqüências semelhantes para os garotos e garotas, todavia, não foi identificada associação estatística. Informações acerca da inter-relação entre atividade física e comportamentos sedentários por sexo é apresentada na Tabela IV.

Tabela IV

Freqüência de escolares Insuficientemente Ativos (IA) em relação aos Comportamentos Sedentários (CS), por sexo

 

IA

Variável

Homens

Mulheres

n

%

p

n

%

p

CS

59

 

0,194

48

  

0,538

Até 1 hora

 

66,7

 

 

75,0

 

2 horas ou mais

 

86,8

 

 

86,4

 

Discussão

    A presente pesquisa apresenta limitações acerca do tipo de pesquisa adotado (transversal), tendo em vista a impossibilidade de estabelecer uma relação de causa e efeito, assim como o número pequeno de indivíduos visando o controle das variáveis de confusão e a aplicação do instrumento de forma auto-administrada para os sujeitos com idades inferiores (11 e 12 anos), todavia, buscou-se sanar tal limitação com o auxílio de um pesquisador responsável pela pesquisa.

    Outro ponto limitante está relacionado à não participação de escolares da rede pública do município, o que nos impede de generalizar tais informações. Em contrapartida, variações sazonais referentes a feriados e datas festivas foram sanadas mediante ao prazo curto da coleta de dados (7 dias).

    A freqüência de escolares insuficientemente ativos do presente estudo (85,0%) demonstrou ser superior a outros estudos que buscaram identificar o nível de atividade física de intensidade moderada à vigorosa em escolares (GORDON-LARSEN et al, 2004; SILVA et al, 2008).

    O estudo realizado com os dados extraídos da pesquisa intitulada Estilo de Vida e os Comportamentos de Risco dos Jovens Catarinenses – COMPAC (Santa Catarina, Brasil), identificou prevalência de 21,1% para os rapazes e 36,9% para as moças em relação à categoria insuficientemente ativos (< 300 minutos por semana) levando em consideração às atividades físicas realizadas nos contextos do lazer, atividades domésticas, ocupacionais e deslocamento ativo para escola e trabalho (SILVA et al, 2008).

    Apesar da utilização da mesma medida para se avaliar o nível de atividade física entre os escolares, constatou-se que as freqüências entre os estudos foram discrepantes, todavia, há de considerar as diferenças regionais e culturais, assim como a diferença inerente a rede de ensino e faixa etária dos indivíduos estudados. No entanto, ambos os estudos demonstraram para o sexo masculino o crescimento da freqüência de escolares insuficientemente ativos com o aumento da idade, sendo tais associações estatisticamente significativas no presente estudo (p = 0,018).

    Em contrapartida, a prevalência de sedentarismo no estudo realizado por Silva e Malina (2000) com escolares de 10 a 19 anos do município de Niterói (Rio de Janeiro, Brasil), foi de 84,8% nos garotos e 94,1% nas garotas, sendo a freqüência entre os escolares do sexo masculino em ambos os estudos semelhantes, no entanto, o uso de instrumentos com medidas diferentes para avaliar atividades físicas entre os estudos limita possíveis comparações transculturais.

    Quando comparado ao nível de atividade física de jovens de outro país, o recente estudo realizado por Tammelin et al (2007) com 6928 garotos e garotas finlandeses (15 e 16 anos), pertencentes da coorte de 1986, demonstrou que os garotos (23,0%) referiram com maior freqüência atividade física de intensidade moderada à vigorosa do que as garotas (9,7%), contudo, tal tendência não foi identificada no presente estudo.

    Há de considerar que, a freqüência elevada de sujeitos insuficientemente ativos da presente pesquisa pode ter se dado em parte por questões culturais, que impulsionam cada vez mais os jovens em atividades sedentárias, haja vista que a freqüência de escolares envolvidos em comportamentos sedentários foi de 90,1%. Todavia, tal valor elevado pode ter se dado pela utilização de quatro comportamentos sedentários em uma mesma medida (sentado assistindo televisão, usando o computador, jogando vídeo game ou conversando com os amigos em um dia normal de escola).

    Tais comportamentos sedentários contribuem consideravelmente com aspectos negativos para a vida de crianças e adolescentes, tais como comportamentos violentos e obesidade (AMERICAM ACADEMY PEDIATRICS, 2001). Além disso, percebe-se que um tempo maior em atividades sedentárias está relacionada com uma maior chance de não se alcançar o mínimo recomendado de prática de atividade física de intensidade moderada à vigorosa. Tal evidência foi identificada no estudo com escolares catarinenses, de maneira que, após análises ajustadas foram constadas que os rapazes que assistiam televisão por tempo igual ou superior a duas horas apresentavam a chance 43,0% maiores de serem insuficientemente ativos (SILVA et al, 2008).

    Em relação aos escolares do município da Bahia (Brasil), percebeu-se que uma freqüência superior de indivíduos demonstraram ser insuficientemente ativos quando reportaram um tempo igual ou superior a duas horas em atividades sedentárias.

    Semelhantemente aos achados do presente estudo, Silva e Malina (2000) encontraram maior prevalência de sedentarismo nos sujeitos com maior tempo de assistência a televisão. Tais evidências corroboram com outros estudos que demonstraram a influência dos comportamentos sedentários para a prática de atividades físicas em jovens (TAMMELIN et al, 2007; SILVA et al, 2008).

Conclusões

    As análises de forma global demonstraram associações estatísticas entre as variáveis atividade física e faixa etária, em função do sexo tal tendência permaneceu para o sexo masculino, sendo tais diferenças significativas para a atividade física em relação à faixa etária e a série.

    Não foi constatada associação estatística em relação aos comportamentos sedentários, todavia, ressalta-se que a freqüência identificada (90,1%) em relação a participação em tais atividades é extremamente preocupante, principalmente pela identificação de valores superiores de escolares insuficientemente ativos na categoria referente ao tempo não recomendado.

    Mediante tais informações, sugere-se o levantamento de informações acerca do nível de atividade física e dos comportamentos sedentários por meio de amostragem representativa de escolares do município de Itabuna, Bahia, sendo tal cidade pertencente à região nordeste do Brasil. Assim como, seja estimulado o alcance das recomendações mínimas para a prática de atividade física e o máximo permitido em atividades sedentárias.

Referências

  • AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS. Children, Adolescents, and Television. Committee on Public Education. Pediatrics, vol. 107, pp. 423-6, 2001.

  • GORDON-LARSEN, P. et al. Longitudinal Physical Activity and Sedentary Behavior Trends: Adolescence to Adulthood. American Journal of Preventive Medicine, vol. 27, n. 4, pp. 277-83, 2004.

  • OMS. Global School-based Student Health Survey. 2005. Disponível em: http://www.who.int/chp/gshs/en/ Acesso em 22/05/2008.

  • OMS. The World Health Report 2002. Reducing risks, promoting healthy life. Geneva: OMS, 2002.

  • PROCHASKA, J. J. et al. A Physical Activity Screening Measure for Use with Adolescents in Primary Care. Archives of Pediatrics & Adolescents Medicine, vol. 155, pp. 554-9, 2001.

  • RIBEIRO, R. Q. C. et al. Fatores Adicionais de Risco Cardiovascular Associados ao Excesso de Peso em Crianças e Adolescentes: O Estudo do Coração de Belo Horizonte. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, vol. 86, n. 6, pp. 408-18, 2006.

  • SILVA, K. S. et al. Associações entre atividade física, índice de massa corporal e comportamentos sedentários em adolescentes. Revista Brasileira de Epidemiologia, vol. 11, n. 1, pp. 159-68, 2008.

  • SILVA, R. C. R; MALINA, R.M. Nível de atividade física em adolescentes do Município de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, vol. 16, n. 4, pp. 1091-97, 2000.

  • SOUZA, G. S; DUARTE, M.F.S. Estágios de mudança de comportamento relacionados à atividade física em adolescentes. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, vol. 11, n. 2, pp. 104-8, 2005.

  • STRONG, W. B. et al. Evidence Based Physical Activity for School-Age Youth. The Journal of Pediatrics, vol. 146, pp. 732-7, 2005.

  • TAMMELIN, T. et al. Physical Activity and Sedentary Behaviors among Finnish Youth. Medicine & Science in Sports & Exercise, vol. 39, n. 7, pp. 1067-74, 2007.

  • USDHHS. Physical activity and health: a report of the Surgeon General. Atlanta, U.S. Departament of Health and Human Services, Centers for Disease and Prevention, National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion, 1996.

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