As actividades de lazer dos jovens. Qual o papel da família? The activities of leisure of the young. Which the paper of the family? |
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*Doutorado em Ciências do Desporto Instituto Politécnico de Viseu - Escola Superior de Educação **Doutorado em Ciências do Desporto Instituto Politécnico de Santarém - Escola Superior de Desporto de Rio Maior Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (Portugal) |
Antonino Pereira* Pedro Sequeira** |
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Resumo Os tempos livres dos jovens são determinantes para a definição da respectiva identidade, formação e desenvolvimento (Caldwell & Darling, 1999; Fletcher, Nickerson & Wright, 2003; Nishino & Larson, 2003; Piko & Vazsonyi, 2004). A família, nomeadamente os pais, exercem uma poderosa influência nos jovens, providenciando-lhes um amplo conjunto de valores e normas as quais são determinantes para a sua formação enquanto pessoas (Giddens, 2000). O presente trabalho pretende reflectir sobre o papel que a família pode desempenhar ao nível dos tempos livres dos filhos Unitermos: Jovens. Tempo livre. Pais.
Abstract Young people’s spare time is a determinant in defining the respective identity, education and development (Caldwell & Darling, 1999; Fletcher, Nickerson & Wright, 2003; Nishino & Larson, 2003; Piko & Vazsonyi, 2004). The family, namely parents, exerts a great influence on young people, providing them with many values and norms which determine their character formation (Giddens, 2000). The present work intends to reflect on the paper that the family can play in the free times of the young. Keywords: Young people. Spare time. Parents. |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - Nº 129 - Febrero de 2009 |
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Introdução
Os tempos livres dos jovens constituem um tema extremamente complexo (McHale, Crouter & Tucker, 2001; Parr & Lashua, 2004). As actividades aí desenvolvidas têm cada vez mais uma grande influência na formação da identidade dos jovens, no seu bem-estar (Fletcher, Nickerson & Wright, 2003), no desenvolvimento de problemas comportamentais (Piko & Vazsonyi, 2004), na relação com os seus amigos (Caldwell & Darling, 1999), bem como nas opções e orientações profissionais futuras (Munson & Savickas, 1998).
A família é uma das mais importantes e visíveis instituições sociais. Exerce uma poderosa influência em todos os seus membros, providenciando às crianças e jovens um amplo conjunto de valores e normas as quais são determinantes na sua formação enquanto pessoas (Giddens, 2000).
Nas últimas décadas, surgiram novas formas de pensar acerca do papel e das funções dos membros da família (Giddens, 2001). Actualmente a família tradicional – o pai que trabalha, a mãe que é doméstica e os filhos que vivem debaixo do mesmo telhado – tem vindo a ser substituída por outra onde ambos os pais trabalham ou então encontramos somente a mãe e ou o pai a viver com os filhos (famílias monoparentais). Também muitas pessoas passam parte das suas vidas sozinhas, afastadas das suas famílias, como jovens adultos, ou divorciados, ou como adultos mais velhos. A maior parte das crianças que nascem nos nossos dias irão passar pela experiência do divórcio dos seus pais, com muitas delas a conviverem com as mudanças associadas aos novos casamentos de um ou dos dois pais.
As mudanças na estrutura da família tem vindo a contribuir para uma menor dependência e confiança nos códigos institucionais dos comportamentos da família, dando assim maior importância aos arranjos negociados entre parceiros e entre os membros da família (McElroy, 2002).
Tais mudanças têm vindo a introduzir ambiguidades nas expectativas dos papéis dos membros da família. Os pais sentem cada vez mais o stress causado pela instabilidade profissional, sentem-se pressionados no sentido de obterem o dinheiro suficiente para sustentarem a família. O número de famílias separadas reflecte, muitas vezes, os problemas e preocupações resultantes do conflito que enfrentam entre o trabalho e a família, aumentando assim a ambiguidade do papel dos pais.
As famílias passam, pois, por uma fase de mutação de comportamentos e valores, marcadas pela inserção recente da mulher no mercado de trabalho, desgastadas pelo tempo dispendido em transportes, sujeitas a contextos laborais altamente concorrenciais e, em muitos casos, marcados pelo predomínio de tarefas de execução exigente, monótona e rotineira (Lopes, 2003).
Devido à desregulação do mercado de trabalho e à precarização dos empregos, a esfera profissional gera cada vez mais sentimentos de insegurança, angústia e dúvida interior (Lipovetsky, 2007). A decepção profissional desenvolve uma série de decepções de natureza comunicacional, sentimental e familiar.
A frequência com que as crises conjugais se sucedem têm crescido bem como o número de famílias recombinadas. As famílias são cada vez mais plurais (Castells, 2002; Nelms, 1999). A vida das famílias tende no sentido de serem mais ocupadas e caóticas, havendo pais que demonstram grandes dificuldades em compatibilizar o trabalho e a vida familiar (Castells, 2005).
A família é fundamental para a socialização dos jovens, na configuração dos seus estilos de vida e na forma como eles vivem os seus tempos livres (Gleitman, 2002). A sua actuação é determinante na definição de atitudes, motivações e comportamentos associados ao envolvimento dos jovens em determinado tipo de actividades nesses períodos de tempo (Sharp, Caldwell, Graham & Ridenour, 2006).
Actualmente, uma questão pertinente é saber e reflectir sobre o modo como os jovens utilizam e usufruem do seu tempo livre. Então parece-nos relevante saber a posição da família perante esta temática. Assim, existem várias questões que se podem colocar (Delle Fave & Bassi, 2003): será que os pais sabem como efectivamente é que os jovens passam os seus tempos livres? Que experiências lhes são proporcionadas durante o envolvimento nessas actividades? Quais as razões que os levam a optar por umas em detrimento de outras? Que implicações elas têm para a sua socialização e formação? Será que os pais têm preocupações ao nível da socialização, formação e desenvolvimento dos jovens durante esses períodos de tempos ou isso não os preocupa?
Nesse sentido, este trabalho pretende reflectir sobre o papel que a família pode desempenhar ao nível dos tempos livres dos filhos
Tempos de formação
Carneiro (2001) afirma que a educação não se confina apenas a determinadas etapas ou períodos da vida, mas deverá estar omnipresente em todos os instantes e ciclos da vida do ser humano. Nesse sentido, e de acordo com Garcia (2007) e Garcia & Lemos (2005), tempo livre deverá ser um tempo propício à criatividade e à formação de pessoas cultas, pois só dessa forma os jovens poderão estar habilitados para futuramente viverem numa sociedade cada vez mais instável e exigente.
Actualmente, numa sociedade que tende a privilegiar o lucro e os bens materiais, a família tem que ser o lugar de defesa dos valores humanos e um empenhamento no progresso da humanidade. Nesse sentido, o líder religioso tibetano Sua Santidade o Dalai-Lama (2000), Prémio Nobel da Paz em 1989, afirma que há que abrir a perspectiva dos jovens para as necessidades e direitos alheios. Mostrar-lhes que as suas acções têm uma dimensão universal e encontrar meios de desenvolver neles um sentido de responsabilidade para com os outros.
A família deverá ser também o local onde as pessoas aprendam a valorizar o esforço, desenvolvendo a noção de que nada de verdadeiramente significativo se consegue e se conquista sem esforço e que o êxito alcançado muito depressa é de curta duração (Sampaio, 2006).
Esta instituição deverá se constituir como espaço onde se procura semear ideias, desenvolver hábitos de reflexão e autonomia, de forma a permitir que os jovens possam seleccionar as escolhas que depois lhes proporcionem o maior número de opções possíveis em termos de desenvolvimento. Ou seja, segundo o conselho que o filósofo Fernando Savater faz ao filho: “as não que te deixam entalado, contra a parede. Escolhe o que abre: aos outros, a novas experiências, a diferentes alegrias. Evita o que encerra e te enterra” (2004a:126).
È evidente que os momentos de descanso, de liberdade e de prazer são indispensáveis para o bem-estar dos jovens. Savater (2004b) defende que existe sempre um desejo humano para que a sua acção seja inteligível e o desejo de ser feliz deverá ser o primeiro de todos. Todas as necessidades humanas assentam numa propensão para a felicidade (Baudrillard, 1991). No mesmo sentido vai Morin (2003), indicando que o indivíduo não vive para sobrevier, mas sim sobrevive para viver, ou seja, vive para gozar a plenitude da vida, para se realizar, constituindo, pois, a felicidade a plenitude da sua vida.
A influência do modelo parental
No âmbito das Ciências Sociais existem muitas evidências sobre a importância da influência parental nos comportamentos desenvolvidos pelos jovens. Assim, e por exemplo, as crianças e os jovens tendem a copiar muitos dos hábitos de saúde dos seus pais, incluindo os de risco. Há estudos que indicam que existem uma correlação positiva entre as relações dos hábitos de saúde dos pais (tabaco, alimentação, peso, etc.) e os dos filhos (McElroy, 2002).
Por outro lado e de acordo com Dekovic (1999), Kerr & Stattin (2000) e Piko & Vazsonyi (2004), os jovens crescem hoje numa sociedade que muitos apelidam de risco. A vida proporciona-lhes muitas oportunidades para o desenvolvimento de comportamentos menos próprios, entre os quais o tabaco, a violência, a delinquência, o uso de substâncias ilegais e outros problemas de carácter psicológico e mental. Também a grande variedade de escolhas e de informação proporciona altos níveis de stress que têm impacto nos seus estilos de vida e comportamentos.
Uma forte ligação e comunicação entre pais e filhos influenciam as suas actividades de tempos livres. A supervisão parental demonstrou ser importante, bem como os comportamentos dos pais em família, as regras estabelecidas em casa e o envolvimento activo dos pais nas actividades (Powell & Chaloupka, 2005). A comunicação e o passar tempos conjuntamente são fundamentais para o desenvolvimento das relações intergeracionais (Bassi & Delle Fave, 2004).
O resultado do estudo efectuado por Sharp, Caldwell, Graham & Ridenour (2006) sugere que o papel educativo dos pais, bem como o controlo e conhecimento dos tempos livres dos jovens, para além de ajudarem os pais a facilitar o uso saudável desse tempo, pode também aumentar o interesse dos jovens bem como desenvolver-lhes a capacidade de auto-regulação.
O modo como os adolescentes passam o seu tempo livre depende muito dos adultos. Segundo McElroy (2002), baixos níveis de experiências de lazeres familiares e um reduzido envolvimento dos pais nos tempos livres dos filhos poderão aumentar as possibilidades dos jovens se envolverem em comportamentos delinquentes durante esses períodos.
A sociedade actual proporciona aos jovens muitas oportunidades para o desenvolvimento de comportamentos desviantes. Entendemos que é fundamental que os pais tenham conhecimentos acerca das suas motivações, interesses e das actividades desenvolvidas nos tempos livres. A questão que muitas vezes se coloca é saber de que modo os pais podem obter tais informações. De acordo com a pesquisa desenvolvida por Kerr & Stattin (2000), a opinião dos pais e dos jovens aponta no sentido do desenvolvimento de um ambiente familiar onde os jovens tenham condições para que, livremente e de uma forma aberta, possam falar sobre tal temática, como sendo a melhor maneira para que aqueles possam ter acesso a tais informações.
Segundo Sharp, Caldwell, Graham & Ridenour (2006), os adultos que melhor contribuem para o aproveitamento de todo o potencial formativo das actividades de tempos livres dos jovens não são os que impõem o tipo e estrutura de actividades, mas sim que os conseguem criar um contexto de envolvimento favorável, configurado por um conjunto de princípios e valores que orientam as decisões e comportamentos dos jovens.
Por outro lado importa salientar que, relativamente aos tempos livres dos adolescentes, se coloca a questão sobre a necessidade de se encontrar um equilíbrio entre o controlo do adulto versus o controlo do adolescente ou entre o controlo e a facilitação (Sharp, Caldwell, Graham & Ridenour, 2006). Esta é uma questão que continua a preocupar os investigadores, uma vez que é fundamental a obtenção de mais dados sobre o grau de liberdade que deve ser dado aos adolescentes para que eles sejam os agentes do seu próprio desenvolvimento, ou até que ponto se esta opção contar com os conhecimentos e conselhos dos adultos não poderá ser mais valiosa para o desenvolvimento dos jovens.
A família e escola constituem-se como grandes mediadores entre os jovens e a sociedade, proporcionando-lhes modelos de socialização e de desenvolvimento. Tal como diz Bento (2004), ninguém cresce sem modelos. Se os jovens não tiverem como modelos os adultos, então irão identificar-se com os modelos propostos por outros.
Os pais devem constituir-se, pois, como bússolas éticas para os filhos, providenciando as referências e os valores acerca do mundo social e do contexto dos tempos livres. A família pode ajudar a desenvolver atitudes apropriadas nos jovens, as quais podem perdurar para o resto das suas vidas.
Porém, existem muitas questões que se colocam e que merecem ser objecto de reflexão. Assim, existem situações em que se verifica uma enorme descoincidência entre os níveis de escolaridade dos progenitores e dos jovens em idade escolar (Lopes, 2003). Uma questão que se impõe é saber que tipo de apoio e influência em termos de tempos livres podem os filhos receber de pais com este perfil?
Por outro lado, como é que os pais podem efectivamente transmitir valores e crenças acerca dos tempos livres se muitos não têm tempo também para os desenvolverem? Como é que podem actuar como modelos positivos senão têm tempo para passar com os seus filhos? De acordo com Nelms (1999), nas últimas décadas o tempo e espaço de diálogo entre os membros de muitas famílias decresceu cerca de 100%.
As exigências da profissão e as responsabilidades da família muitas vezes deixam pouco tempo para a participação efectiva dos pais nessas actividades. Quando ambos os pais passam mais tempo na profissão, é menor o tempo que dispõem para a família e para o tempo de lazer. Os compromissos e as exigências com a profissão podem tornar-se numa barreira importante para as actividades de tempo livre. Apesar de muitos pais tentarem apoiarem os jovens nos seus tempos livres, um estudo sugere que desde a década de 60 do século XX as crianças perderam entre 10 a 12 horas do tempo que os pais lhe dedicavam (McElroy, 2002).
Por outro lado, existem pais e filhos que não têm uma relação pura, alicerçada numa profunda ligação emocional, na comunicação, no diálogo e na confiança mútua. O distanciamento é tal que hoje muitos filhos são filhos dos seus pais somente em termos biológicos. Alguns expressam uma crescente preocupação geral em relação à felicidade pessoal, sacrificando muitas vezes certos deveres familiares (Giddens, 2001).
Outras famílias confrontam-se com a existência de crianças e jovens a que Urra (2007) apelida de «pequenos ditadores», que impõem a suas próprias regras. Crianças e jovens mimados, agressivos, sem limites, que desenvolvem condutas violentas e marginais, a quem tudo se consente, que organizam a vida familiar, que dão ordens aos pais, chantageiam quem as tenta controlar e exercem vários tipos de violência sobre os pais.
Uma outra situação que muitas vezes acontece é que muitos pais de agora não estão verdadeiramente mobilizados para as tarefas educativas que impliquem restrições ao pedido dos filhos (Sampaio, 2003), tendo a tendência para fazer o que parece ser a via mais curta para a satisfação. Ao agirem assim, impedem-nos, a maior parte das vezes, de atingir uma satisfação mais profunda. No entender de Sua Santidade o Dalai-Lama, geralmente não se deve deixar os filhos fazerem o que querem, uma vez que se lhes for dada liberdade total, provavelmente passarão o tempo a divertirem-se em vez de estudarem (2001). Nesse sentido, há que obrigá-los a sacrificar o prazer imediato da brincadeira ao estudo. Essa estratégia tem um objectivo a longo prazo e, embora seja menos divertido para eles, dá-lhes alicerces sólidos para o futuro.
Existem ainda pais que vivem em constantes hesitações. Uma vez que viveram a sua própria adolescência num contexto social e cultural muito diferente, oscilam hoje no modo de educar os seus filhos, hesitando não raras vezes entre o modelo mais autoritário, herdados dos seus próprios pais e um modelo mais democrático, mais adequado aos tempos de hoje (Sampaio, 2003; Sampaio, 2006).
Conclusões
A temática dos tempos livres dos jovens não deverá ser somente equacionada pelas famílias, mas também por todas as outras instituições que têm responsabilidades nesse âmbito. As intervenções a esse nível devem ser desenvolvidas no «tripé» família-escola-comunidade.
O desenvolvimento de um contexto social e cultural que providencie oportunidades para o desenvolvimento dos jovens tem a ver com aspectos estruturais da sociedade que, muitas vezes, só com medidas profundas, a médio e longo prazo, poderão ser colmatadas. É evidente que podem e devem ser implementadas medidas ou projectos e actividades a curto prazo, mas estas poderão não ser suficientes. Grande parte da acção a empreender, deverá centrar-se na educação de hábitos culturais, que, muitas vezes, poderão levar décadas ou até gerações a serem alterados.
O fenómeno dos tempos livres dos jovens é complexo e como tal deve ser analisado tendo em conta as inter-relações e cruzamentos existentes entre a oferta disponível, a sua distribuição territorial, a influência exercida pelas famílias e a emergência de novos e poderosos contextos e factores de socialização.
A promoção de actividades dos tempos livres dos jovens deverá ser suportada por estratégias pluridimensionais. Porém, a ênfase não deverá ser colocada somente ao nível dos espaços, equipamentos e materiais e na sua inserção territorial, nem estar focalizada unicamente no desenvolvimento de projectos pontuais.
Entendemos que a atenção tem que estar centrada na dimensão antropológica dos tempos livres dos jovens. Dessa forma será possível desvendar o que tende a ficar oculto e assim ter em conta os significados quotidianos que são atribuídos às suas práticas livres num mundo desigual e globalizado.
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