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Aplicabilidade do Pentáculo do Bem-estar 

como ferramenta para nutricionistas

 

*Graduanda do curso de nutrição do Centro Universitário São Camilo, São Paulo

**Nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, São Paulo

***Nutricionista, mestre em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP

Docente e Supervisora de estágio do Centro Universitário São Camilo, São Paulo

(Brasil)

Adriana Natália da Cruz Vicente*

Ana Flor Oschinis Picolo**

Carla Monteiro Gomes**

Renata Furlan Viebig***

adriana_natalia@ig.com.br

 

 

 

Resumo

          É grande o impacto dos hábitos pessoais e do estilo de vida em nossa saúde. Sendo assim, as mudanças comportamentais podem ser muito efetivas na área de prevenção e controle das doenças associadas à inatividade física, alimentação inadequada e outros hábitos de vida errôneos. Nas últimas décadas tem sido abundante a produção de modelos e medidas que tentam explicar e avaliar bem-estar, qualidade de vida, estilo de vida e outros aspectos de um conceito maior denominado saúde. Os fatores nutrição, atividade física e controle do estresse têm sido tradicionalmente associados com questões da saúde e bem-estar. Desta forma, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão bibliográfica através de pesquisa em base de dados, Scielo, Bireme, Medline e Lilacs, além de publicações específicas da área, a fim de descrever a aplicabilidade do pentáculo do bem-estar na nutrição. O Pentáculo do Bem-estar (PBE) é uma demonstração gráfica dos resultados obtidos através do questionário do perfil do estilo de vida individual, que inclui características nutricionais, nível de estresse, atividade física habitual, relacionamento social e comportamentos preventivos, sendo demonstrado em figura no formato de um Pentáculo (estrela), com intuito de facilitar a visualização dos seguimentos abordados. Notamos que o nível de qualidade de vida é regido por múltiplos componentes, que devem ser trabalhados diretamente no estilo de vida, de forma integrada, almejando uma sensação de bem-estar. O uso do PBE na nutrição é de grande valia, uma vez que este instrumento traz questionamentos sobre a importância da ingestão de frutas, legumes e verdura, sobre a importância da baixa ingestão de gorduras, além do fracionamento das refeições. Desta forma o PBE auxilia rapidamente a identificação de erros alimentares. A identificação destes erros possibilita ao profissional um atendimento prático e personalizado. O profissional da área da saúde, em especial nutricionistas, podem considerar o PBE como aliado na avaliação da qualidade de vida, pois esse questionário abrange itens importantes sobre nutrição de uma forma fácil de ser avaliada e analisada.

          Unitermos: Pentáculo do Bem-estar. Qualidade de vida. Nutrição. Hábitos alimentares.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - Nº 129 - Febrero de 2009

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1.     Introdução

    A sociedade está em constante evolução, com isso vários temas despertam preocupações e vão se modificando a cada momento conforme muda a população, suas necessidades e seus interesses. Em conseqüência, surgem temas de interesse relacionados diretamente com esse grupo social, tais como: o cuidado com o corpo, a melhora da qualidade de vida, a vivência de uma vida saudável e independente.

    Qualidade de vida é definida como a condição humana resultante de um conjunto de parâmetros individuais e sócio-ambientais, modificáveis ou não, que caracterizam as condições em que vive o ser humano. Dentre os parâmetros individuais, o estilo de vida é um dos importantes determinantes da saúde de indivíduos, grupos e comunidades. Enquanto nos parâmetros sócio-ambientais destacam-se as condições de trabalho, remuneração, educação e lazer, dentre outros (NAHAS, 2006).

    É grande o impacto dos hábitos pessoais e do estilo de vida em nossa saúde. Sendo assim, as mudanças comportamentais podem ser muito efetivas na área de prevenção e controle das doenças associadas à inatividade física, alimentação inadequada e outros hábitos de vida errôneos (NAHAS, 2003).

    Ainda para Nahas (2003) existem sólidas evidências de que o estilo de vida individual, que é um conjunto de crenças, valores e atitudes que se refletem em nossos hábitos cotidianos, ou seja, em nosso padrão de comportamento, apresenta um elevado impacto sobre a saúde, em geral, determinando para a grande maioria das pessoas, o quão doentes ou saudáveis serão, a médio e longo prazos. São inúmeros fatores que moldam e diferenciam o cotidiano do ser humano. Na qualidade de vida podem ser destacados fatores determinantes como: estado de saúde, longevidade, satisfação no trabalho, salário, lazer, relações familiares, disposição, prazer e espiritualidade (BARBANTI et al, 2002; NAHAS, 2003). Entretanto, para grupos sociais são utilizados parâmetros estatísticos que mensuram o grau de qualidade de vida ou desenvolvimento humano existente, dos quais podemos citar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU), sendo um indicador que mensura a qualidade de vida da população de um país, levando em conta fatores como: educação, longevidade e renda (ONU, 2005).

    Nas últimas décadas tem sido abundante a produção de modelos e medidas que tentam explicar e avaliar bem-estar, qualidade de vida, estilo de vida e outros aspectos de um conceito maior denominado saúde. Segundo Nahas (1996), os fatores nutrição, atividade física e controle do estresse têm sido tradicionalmente associados com questões da saúde e bem-estar.

2.     Pentáculo do Bem Estar

    O Pentáculo do Bem Estar (PBE) é uma demonstração gráfica dos resultados obtidos através do questionário do perfil do estilo de vida individual, que inclui características nutricionais, nível de estresse, atividade física habitual, relacionamento social e comportamentos preventivos, sendo demonstrada em figura no formato do Pentáculo (estrela), com intuito de facilitar a visualização dos seguimentos abordados (NAHAS, 2003).

    A aplicação do PBE consiste em 15 perguntas fechadas, havendo uma auto-avaliação numa escala que corresponde de 0 (zero) absolutamente não faz parte do seu estilo de vida (NUNCA), 1 (um) às vezes corresponde ao comportamento (AS VEZES), 2 (dois) quase sempre verdadeiro (QUASE SEMPRE), 3 (três) que é a completa realização do comportamento considerado (SEMPRE).

    O preenchimento da estrela acontece sempre do ponto mais interno para o ponto mais externo da estrela. Exemplo:

    Resposta:

  • NUNCA: não pinte nenhuma parte da estrela.

  • ÀS VEZES (cor amarela) você deve pintar a parte mais interna da estrela.

  • QUASE SEMPRE (cor verde), pinte a parte interna e a parte do meio,

  • SEMPRE (cor azul) pinte a parte interna, a do meio e a externa. Quanto mais preenchido estiver o seu Pentáculo do Bem Estar, melhor o estilo de vida do individuo.

    O uso de cores diferentes possibilita ainda identificar qual é o item mais presente em seu estilo de vida (SESI, 2006).

    A figura abaixo demonstra o modelo de PBE proposto por Nahas (2000).

2.1.     Atividade Física

    A atividade física é o movimento corporal humano que envolve um gasto energia superior ao gasto energético da situação de repouso. Quando o nível do movimento humano ultrapassa os patamares iniciais do corpo em repouso, intensificando-os, pode ser situada como atividade física (SABA, 2001).

    Em 1995, Pate et al, junto ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças e o American College of Sports Medicine, reuniram-se com diferentes profissionais da área para planejar a quantidade e tipo de atividade física que seria interessante para a comunidade, visando à promoção da saúde e prevenção de doenças crônico-degenerativas. Com isso foi elaborado um documento que recomenda um mínimo de 30 minutos ou mais de atividade física vigorosa ou moderada/dia, podendo ser dividido em três vezes ao dia, ou seja, três sessões de 10 minutos. E aquelas pessoas que fazem atividades de baixa intensidade, devem permanecer se exercitando por mais tempo.

    O sedentarismo é considerado um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil e no mundo, tendo como uma de suas principais conseqüências, as doenças cardiovasculares (AROUCA, 2003). Essas doenças tornam-se um paradigma que relaciona a exposição ao efeito, entendendo exposição como uma rede multicausal de fatores determinantes das doenças (BREIH, 1996; DA ROS 2000).

    Estudos demonstram que a prática regular de atividade física durante 90 a 120 minutos semanais também promove a melhora da composição corporal, a diminuição de dores articulares, o aumento da densidade mineral óssea, a melhora da utilização de glicose, a melhora do perfil lipídico, o aumento da capacidade aeróbia, a melhora de força e de flexibilidade, a diminuição da resistência vascular, diminuição da manifestação de certos tipos de câncer, entre outros. E, como benefícios psicossociais encontram-se o alívio da depressão, o aumento da autoconfiança, a melhora da auto-estima (GOLDBERG, 2001; FANCHI, 2005).

    Uma pessoa que realiza atividade física em grupo e se perceba integrada ao mesmo dificilmente se sentira só. O homem é incontestavelmente um ser social, pois é feito para a relação com outros homens (CAGIGAL, 1981; NAHAS et al, 2003; SABA, 2001; WEINBERG; GOULD, 2001).

2.2.     Controle do Estresse e Relacionamento Social

    A palavra estresse tornou-se de uso corriqueiro, difundida por meio dos diferentes meios de comunicação. Usa-se como sendo a causa ou a explicação para inúmeros acontecimentos que afligem a vida humana moderna. A utilização generalizada, sem maiores reflexões, simplifica o problema e oculta os reais significados de suas implicações para a vida humana como um todo (GOLDBERG, 2001).

    Para Mcgrath (1970), citado por Weinberg e Gould (2001), o estresse pode ser entendido como um desequilíbrio acentuado entre condições físicas e/ou psicológica, estando sugestionado a falhas.

    A reação do organismo ao estresse visa sua proteção, preparando-o para o enfrentamento ou fuga da situação ameaçadora. Freqüência cardíaca, freqüência respiratória, concentração de glicose no sangue e quantidade de energia armazenada como gordura, sofrem alterações em um organismo sob estresse, devendo retornar aos limites da normalidade quando cessarem os estímulos (MCEWEN,2003).

    Lima (2003) afirma que o estresse ocupacional está relacionado com a função exercida, provocando uma reação do organismo às agressões físicas e psicológicas.

    Em relação ao controle do estresse, o estudo realizado por Geraldes (2006) demonstrou que o grupo que pratica atividade física cotidianamente (74%), reserva 5 minutos por dia para relaxar e que 52% dos indivíduos equilibram o tempo entre trabalho e lazer. Este mesmo estudo mostrou que as mulheres são mais preocupadas com o relacionamento social.

    Para M. Mead e Lévi - Strauss existem constantes humanas nas relações entre as pessoas, tais como a necessidade de companhia, de compaixão, a capacidade de compreensão, a importância de tolerar, a necessidade e o desejo de comunicar, a constituição de vida comunitária (PEREIRA et al, 2008).

    Os indivíduos necessitam de partilhar em seu meu social, seja familiar ou profissional, de momentos de lazer, onde desligam-se de problemas cotidianos (DUMAZEDIER ,1973). Estudos mostram que exercícios regulares diminuem índices de estresse, ansiedade e depressão (GOLDBERG, 2001; WEINBERG; GOULD, 2001).

2.3.     Comportamento Preventivo

    Nahas et al (2000) cita como um importante comportamento preventivo conhecer a pressão arterial e os níveis de colesterol. Quando esses controles não são realizados, o individuo fica mais suscetível aos problemas cardiovasculares, podendo ocorrer um acidente e levá-lo até a morte.

    Quanto ao uso de álcool e fumo, no estudo realizado por Geraldes (2006) 100% dos indivíduos estudados apresentaram um comportamento preventivo positivo nesse aspecto. Em relação ao comportamento preventivo no trânsito, esse mesmo estudo revela que 96% afirmaram colaborar para a diminuição da probabilidade em se envolver em acidentes.

    Pereira et al (2008), avaliando a atividade física quanto fator de comportamento preventivo, demonstrou em seu estudo que 94,1% das mulheres e 44% dos homens, que praticavam atividade física com regularidade preocupavam-se em manter níveis pressóricos e perfil lipídico em níveis desejáveis. Verificou-se também, que os indivíduos do sexo feminino, tendem a não fumar ou ingerir álcool, ou seja, se previnem contra o tabagismo e o alcoolismo. 

    Minayo (1992) nos diz que o resultado das combinações da boa condição alimentar, de habitação, de renda, de emprego, de transporte, entre outros é determinam a “saúde”. Se não houver equilíbrio destes itens podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida.

2.4.     Nutrição

    Para tornar-se ou manter-se saudável, o nosso corpo precisa de oferta adequada de alimentos saudáveis. Uma boa nutrição fornece ao organismo nutrientes para produzir ou reparar tecidos, manter o sistema imunitário saudável e permite ao corpo executar tarefas diárias com facilidade. A alimentação pouco saudável e a falta de atividade física são, pois, as principais causas das doenças não transmissíveis mais importantes, como as cardiovasculares, a diabetes tipo 2 e determinados tipos de câncer, e contribuem substancialmente para a carga mundial de morbidade, mortalidade e incapacidade. Outras doenças relacionadas com a má alimentação e a falta de atividade física, como a cárie dental e a osteoporose, são causas muito maiores de morbidade (OMS, 2004).

    Uma alimentação correta aliada a atividades físicas regulares, diminui os riscos de obesidade e outras doenças crônicas. A obesidade se não controlada associada ao sedentarismo acaba gerando uma situação de balanço energético positivo, que potencializa o risco de doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e diabetes mellitus (NIEMAN, 1999).

    O fracionamento das refeições ao longo do dia ajuda a reduzir a fome e evitar uma supercompensação nas próximas refeições além de demonstrarem uma relação inversa entre peso corporal e adiposidade, e a freqüência alimentar (METZNER, 1997; DRUMMOND, 1998; BUNDELL, 1997). Para Kanarek (1997) o fracionamento das refeições pode também ajudar a melhorar o comportamento cognitivo e elevar o bom humor.

    Desta maneira, é indicado realizar, entre as grandes refeições, pequenos lanches para que se mantenha um bom funcionamento do organismo através da escolha de alimentos saudáveis e nutritivos, sem aumentar a ingestão calórica total (FARSHCHI, 2004).

    Estudos epidemiológicos demonstraram que, o fracionamento das refeições diárias, em porções comidas com maior freqüência, está associado a níveis mais baixos de colesterol sérico (EDELSTEIN, 1992; ORTEGA, 1998).

    Com respeito à alimentação, deve-se incluir as seguintes recomendações, dirigidas tanto as populações quanto para as pessoas: Obter um equilíbrio e um peso normal; Limitar a ingestão energética procedente das gorduras, substituir as gorduras saturadas por gorduras insaturadas e reduzir as gorduras trans; Aumentar o consumo de frutas e hortaliças, assim como de legumes, cereais integrais e frutas secas; Limitar a ingestão de açúcares livres; Limitar a ingestão de sal (sódio) de toda procedência e consumir sal iodado (OMS, 2004).

    Outro fator associado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares é a baixa ingestão de frutas, verduras e legumes. Atualmente, considera-se que para uma alimentação balanceada é necessário ingerir ao menos 400g destes alimentos (OMS, 2005) ao dia ou 4 a 5 porções de hortaliças e de 3 a 5 porções de frutas conforme (PHILIPPI, 2003). Além disso, acrescentar nas refeições legumes, verduras e frutas acelera o raciocínio, melhora o rendimento no esporte e aumenta a força para correr (SESI, 2006).

    Apesar da discreta tendência de declínio nos casos de morte, as disfunções associadas ao sistema cardiovascular constituem uma das principais causas de morbidade e mortalidade nos países industrializados. No Brasil, estima-se que as doenças cardiovasculares (DCV) respondam por aproximadamente 20% dos óbitos por causas conhecidas em sujeitos a partir dos vinte anos de idade (LESSA, 1998).

    Das variáveis ambientais envolvidas na determinação do perfil lipêmico, a dieta é considerada uma das mais importantes, particularmente pela sua relação com as doenças coronarianas. Os fatores dietéticos que exercem efeitos negativos sobre o perfil lipêmico são as altas ingestões de gordura saturada e de colesterol que estão associados a valores séricos elevados de colesterol total e LDL- colesterol (WHO, 2003).

    Praticamente, todas as estratégias nutricionais bem aceitas pela comunidade científica, e que visam a redução dos riscos de doenças cardiovasculares e da síndrome metabólica, pregam a diminuição da proporção de gordura saturada da dieta, uma vez que este é o tipo de gordura dietética que está mais fortemente relacionado a risco cardiovascular (NIH, 2002).

3.     Experiências de Utilização do Pentáculo

    O pentáculo foi utilizado por Pereira et al em 2008 para verificar a relação da prática regular de atividade física (AF) e o estilo de vida dos idosos, com amostra de 107 idosos, com idades entre 60 e 69 anos, de ambos os sexos, residentes na cidade de Lages, SC. Este estudo demonstrou que os indivíduos possuem orientações e estão bem informados, estão ativos e visam à prática de algum tipo de atividade física, no entanto são mais saudáveis e possuem melhor estilo de vida, quando relacionados aos demais. Verificou-se através deste estudo que são necessários novos estudos nessa área, almejando maiores esclarecimentos sobre os comportamentos avaliados.

    Geraldes et al em 2006 com o objetivo de aferir o nível de qualidade de vida dos colaboradores da Diretoria de Esportes e Lazer do SESI-SP utilizou-se do pentáculo. A amostra foi constituída por 23 trabalhadores da Diretoria de Esportes e Lazer do SESI, 12 funcionários e 3 estagiários da área da Educação Física, sendo 10 homens e 5 mulheres; além de 8 funcionários na área administrativa, sendo 6 homens e 2 mulheres. Os resultados demonstraram que os profissionais de Educação Física apresentaram um estilo de vida positivo em todos os componentes estudados, refletindo diretamente na qualidade de vida dos mesmos. Os profissionais da área administrativa requerem mais cuidados nas componentes: nutrição, atividade física e comportamento preventivo. Os estagiários da área da Educação Física devem se preocupar em melhorar as questões nutricionais e controle do estresse.

    Coelho e Santos em 2006 também utilizaram o pentáculo para investigar a prevalência de comportamentos inadequados no estilo de vida individual de acadêmicos da primeira fase dos cursos tecnológicos da UDESC. A amostra foi composta por 257 universitários de ambos os sexos com idades entre 18 e 24 anos. Foi diagnosticado que, nesse grupo, a prevalência de comportamentos de risco á saúde é elevada e significativamente diferente entre os gêneros na maioria dos componentes do modelo adotado. Os componentes que mais necessitam de atenção são os hábitos alimentares, de atividade física e de controle de estresse.

4.     Considerações finais

    Notamos que o nível de qualidade de vida é regido por múltiplos componentes, que deve ser trabalhado diretamente no estilo de vida de forma integrada, almejando uma sensação de bem estar.

    O uso do PBE na nutrição é de grande valia, uma vez que este instrumento traz questionamentos sobre a importância da ingestão de frutas, legumes e verdura, sobre a importância da baixa ingestão de gorduras, além do fracionamento das refeições. Desta forma o PBE auxilia rapidamente a identificação de erros alimentares. A identificação destes erros possibilita ao profissional um atendimento prático e personalizado.

    O profissional da área da saúde, em especial nutricionistas, podem considerar o PBE como aliado na avaliação da qualidade de vida, pois esse questionário abrange itens importantes sobre nutrição de uma forma fácil de ser avaliada e analisada.

Referências bibliográficas

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revista digital · Año 13 · N° 129 | Buenos Aires, Febrero de 2009  
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