A importância da Educação Física para os alunos do pré-vestibular: a visão de professores do terceiro ano do ensino médio de escolas de Fortaleza |
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*Aluna do curso de Educação Física da UECE. *Mestre em Saúde Coletiva. Docente do curso de Educação Física da UECE Universidade Estadual do Ceará (Brasil) |
Renata Pereira Moreira* Heraldo Simões Ferreira** |
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Resumo A Educação Física (EF) é componente curricular da educação básica, incluindo o ensino médio. Procura proporcionar aos alunos do ensino médio, período pré-vestibular, o bem estar físico, mental e social de seus alunos. Assim resolvemos realizar esta pesquisa para verificar a importância da EF para os pré-universitários na visão de professores do 3° ano do Ensino Médio (período pré-vestibular). Utilizamos uma pesquisa do tipo descritiva com uma abordagem quantitativa, envolvendo 30 professores do ensino médio de escolas de Fortaleza. Para os envolvidos aplicamos um questionário com cinco questões envolvendo o tema. As respostas forma analisadas e apresentadas em forma de gráfico. Como resultados principais os professores envolvidos (em quase sua maioria), ainda acreditam na importância da EF, que a mesma não atrapalha os estudos dos alunos e que ainda auxilia os alunos a relaxar e a obter um rendimento melhor nos estudos. Concluímos que a não utilização da EF talvez venha a ser por conta dos conteúdos do ensino médio, totalmente voltado para a competição do vestibular. Unitermos: Educação Física. Ensino Médio. Pré-Vestibular. Professores. |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - Nº 129 - Febrero de 2009 |
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1. Introdução
A Educação Física (EF), de acordo com o Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) é uma área de conhecimento que tem como objeto de estudo o movimento humano, com foco nas diferentes formas do exercício físico, nas perspectivas da prevenção e promoção da saúde (CONFEF, 2004).
A EF é atualmente, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) “componente curricular da educação básica, ajustando-se às faixas etárias e as condições da população escolar sendo facultativa nos cursos noturnos” (BRASIL, 1996).
Porém, essa lei não garante a presença das aulas de EF em todas as etapas da Educação Básica. Somente em 2001, na tentativa de garantir a presença da EF em toda a Educação Básica, foi aprovada uma alteração no § 3º do art. 26 da LDB, que incluiu a expressão ‘obrigatório’ após o termo ‘componente curricular’ (SILVA; VENÂNCIO, 2005).
De acordo com as Orientações Curriculares do Ensino Médio, a EF está inserida na área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e tem como objetivo tratar da cultura corporal, através dos jogos, lutas, ginástica, esportes e dança, com a finalidade de introduzir e integrar o aluno nessa esfera, formando um cidadão que vai produzir, reproduzir e também transformar essa cultura (BRASIL, 2006).
O nosso interesse por este estudo surgiu da curiosidade em detectar a importância da EF para os alunos que se encontram no último ano do Ensino Médio por considerar um tema relevante para a sociedade atual.
Consideramos que a EF é uma disciplina que procura proporcionar o bem estar físico, mental e social de seus alunos. Na última etapa do ensino médio, o período pré-vestibular, é fato que os alunos sentem-se pressionados e o seu nível de stress se eleva. É nesse momento, que acreditamos ser necessária a presença da EF neste momento do ensino.
Também é de conhecimento comum que a prática saudável das atividades físicas e dos esportes facilita a melhoria da qualidade de vida e entre tantos objetivos, a EF pode promover uma liberação de acúmulos de responsabilidades e pressões que os alunos sofrem da família, dos amigos e da própria sociedade para que alcancem resultados no vestibular.
Entretanto, sabemos que nem todos na indústria da escola (aquela que só pensa em resultados) pensam assim. Consideram a EF uma disciplina descartável e totalmente desnecessária aos alunos do pré-vestibular. Afinal, o que os mesmos iriam aprender na EF? O que, desta disciplina irá ser abordado nas provas do vestibular? Por que perder tempo com a prática de exercícios?
Portanto, para a realização deste artigo, realizamos as seguintes questões guias da atividade investigativa: Qual a percepção que os professores do 3° ano do ensino médio (com exceção dos educadores físicos), período pré-vestibular, possuem da EF? Acreditam que o aluno desta etapa de ensino deve realizar a prática da EF?
Consideramos que esse estudo possa vir a ser relevante aos estudantes e profissionais de Educação Física, principalmente para aqueles que atuam no Ensino Médio (especialmente no último ano), pois acreditamos que servirá de base para os professores de Educação de Física detectarem o que os profissionais das outras disciplinas pensam a respeito de seu trabalho na escola.
O artigo apresentará primeiramente uma breve revisão sobre a EF no Ensino Médio. A seguir apresentaremos a metodologia aplicada e logo após os resultados e a análise da pesquisa. Encerraremos o estudo com nossas conclusões acerca do estudo.
Assim, esse estudo tem como objetivo verificar a importância da EF para os pré-universitários na visão de professores do 3° ano do Ensino Médio (período pré-vestibular).
2. Revisão de literatura
Educação Física no ensino médio
O Ensino Médio durante os últimos anos passou por diversas mudanças no que diz respeito as suas funções, pois diferente da década atual, onde possui um caráter de formação geral, exigindo menos conhecimentos específicos e mais conhecimentos interdisciplinares, na década de 60, possuía um caráter voltado ou para formação de técnicos de nível médio ou, para o ensino preparatório para a universidade. (DARIDO et al., 1999).
De acordo com o disposto na LDB no art. 35 da Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, o Ensino Médio é compreendido como a etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, tendo como principais finalidades à consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos do ensino fundamental, a preparação básica para o trabalho e a cidadania e o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico (BRASIL, 1996).
Em relação à EF especificamente, na primeira LDB, promulgada em dezembro de 1961, esta, tinha como objetivo principal a capacitação física dos jovens para o ingresso no mercado de trabalho. Em 1971, houve uma reforma em relação a EF, passando esta a ser obrigatória a todos os níveis e ramos de escolarização, o que antes atendia apenas os cursos de grau primário e médio (SILVA; VENÂNCIO, 2005).
Somente a partir da promulgação da lei nº 9.394/96, que a visão de EF mudou, passando a ser legitimada no art. 26 § 3º da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) como “componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos”. No entanto, essa legitimação não trouxe mudanças concretas, pois não ficou garantida sua presença em todas as etapas da educação básica. Sua efetivação de fato, só ocorreu em 2001, quando foi aprovada uma alteração no § 3º do art 26 da LDB, que introduziu a expressão ‘obrigatório’ após o termo ‘componente curricular’ (SILVA; VENÂNCIO, 2005).
Contudo, ainda permaneceu a facultabilidade de seu oferecimento no período noturno, privando as pessoas desse conteúdo, apenas revertida em 01 de dezembro de 2003 através da Lei nº10. 793, onde determinou que as aulas de EF fossem facultativas apenas para: trabalhadores com jornada superior a seis horas; mulheres com prole; pertencentes ao serviço militar; portadores de deficiência (SILVA; VENÂNCIO, 2005).
Atendendo a LDB (9.394/96) foram elaborados os documentos dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, com o objetivo de orientar os professores em seu planejamento e prática pedagógica sistematizando discussões e reflexões. Dentre as áreas de conhecimento do Ensino Médio, as Diretrizes Curriculares do Ensino Médio propõem que os currículos estejam organizados em três áreas: Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias; Ciências Humanas e suas tecnologias; e Linguagens, Códigos e suas tecnologias (BRASIL, 2000).
Neste dimensionamento, a EF no ensino médio estando inserida como disciplina na área de Linguagens, Códigos e suas tecnologias, tem com proposta de acordo com os PCN’s: fazer com que os alunos do ensino médio tenham a oportunidade de vivenciarem o maior número de práticas corporais possíveis, possibilitando uma maior autonomia na vivência, criação, elaboração e organização dessas práticas corporais, assim como uma postura crítica quando esses estiverem no papel de espectadores das mesmas (BRASIL, 2006).
Darido et al. (1999) reafirma esse conceito quando diz que a EF no ensino médio deve promover “discussões sobre as manifestações dessas práticas corporais como reflexo da sociedade em que vive, pensando criticamente seus valores o que levará os alunos a compreenderem as possibilidades e necessidades de transformar ou não esses valores”.
Portanto, (VALIM; ROGATTO, 2002) acreditam que os objetivos da EF a serem alcançados no ensino médio são:
proporcionar aos alunos um contato com atividades físicas variadas, agradáveis e adequadas ao seu contexto, inspirar a vontade de prosseguir as atividades desenvolvidas em aula em outros locais, fazendo com que a prática de um exercício físico torne-se um hábito, incentivar a socialização e fazer com que os alunos identifiquem as diversas finalidades da EF destinada ao jovem como sua importância para o bem-estar físico e psicológico do indivíduo.
Em termos de conteúdo, Darido et al. (1999) ressalta que “o ensino médio não pode ser concebido como uma repetição, um pouco mais aprofundada, do programa de EF no ensino fundamental, mas deve apresentar características próprias, que considerem o contexto sócio-histórico destes alunos”. Os conteúdos que predominam na EF são: o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas e a dança. Devendo sua aplicação estando diretamente ligada ao projeto político pedagógico da escola e ao professor que efetuará a prática (BRASIL, 2006).
3. Metodologia
O estudo realizado foi do tipo descritivo com uma abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada em 10 escolas de Fortaleza (localizadas na zona leste e oeste da cidade), entre públicas e particulares, que oferecessem o Ensino Médio, escolhidas por serem o local de trabalho dos participantes envolvidos na pesquisa. O período da realização foi entre dezembro de 2007 e janeiro de 2008.
Os sujeitos da pesquisa foram 30 professores, lotados nas escolas que serviram de cenário para a pesquisa. Como critério de inclusão foi exigido que os professores lecionassem no Ensino Médio, mais precisamente no 3º ano do Ensino Médio. Foram excluídos da pesquisa os professores de Educação Física e aqueles que se negaram a assinar o termo de consentimento.
Utilizamos como coleta de dados a aplicação de um questionário fechado, com 5 questões objetivas relacionadas com a importância da Educação Física no 3º ano do Ensino Médio.
A análise dos dados foi realizada de forma estatística e descritiva dos dados obtidos através das perguntas objetivas e apresentada através de gráficos, instrumento necessário para facilitar a leitura dos dados obtidos na análise.
Os participantes foram esclarecidos sobre os objetivos da pesquisa e que poderiam desistir da mesma a qualquer momento. Suas identidades foram preservadas e todos assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido.
4. Resultados e discussões de dados
A partir do coletado os dados foram analisados estatisticamente e apresentados em forma de gráficos.
Foi questionado aos participantes, na questão 1, se eles consideravam importante a EF no 3º ano. Dos 30 entrevistados, 14 responderam sim, 4 não e 12 em parte. Em termos de porcentagem essa numeração fica da seguinte forma: 47% sim, 13% não e 40% em parte como mostra o gráfico abaixo:
Gráfico 1. Você considera que a Educação Física é importante para o aluno do 3º ano?
Esse é um resultado bastante significativo, pois mostra que quase a metade (47%) dos entrevistados considera a EF importante para os alunos do 3º ano. Um número também significativo da amostra (40%) considera a Educação Física importante em parte. O número de professores que disseram não considerar a Educação importante foi pequeno (13%).
Ao compreender-mos a EF como prática pedagógica, concordamos com (GALVÃO; NETO; RODRIGUES, 2005) ao afirmarem que ela é uma disciplina importante, pois trata da formação do cidadão através de conteúdos da cultura corporal caracterizados pelo jogo, o esporte, a dança, a ginástica e a luta, possibilitando aos alunos usufruir, produzir, reproduzir e transformar tais práticas, tornando-o autônomo e consciente do seu papel na sociedade, um dos objetivos do ensino médio.
Perguntamos aos envolvidos (questão 2) se EF deveria ser oferecida para os alunos do 3º ano. Obtivemos as seguintes repostas, de acordo com o gráfico:
Gráfico 2. Você acha que a Educação Física no 3º ano deve ser oferecida?
Dos 30 entrevistados, 16 responderam que sim (53%), 6 responderam que não (20%) e 8 responderam em parte (27%). Aqui podemos destacar que mais da metade dos professores acharam que a EF deve sim ser oferecida para os alunos do 3º ano. Um resultado bastante satisfatório considerando a quantidade de professores que responderam que não, apenas 6 no caso.
Lembramos que a LDB (BRASIL, 1996) em seu artigo 26 § 3º afirma que a EF é componente curricular obrigatório da escola, portanto a escola tem o dever de cumprir com sua responsabilidade, oferecendo sim essa disciplina na grade curricular.
A questão 3 estava relacionada com a resposta da questão 2. Se os professores considerassem que a EF deveria ser oferecida, então a disciplina em análise deveria ser obrigatória ou optativa? Apesar de 6 professores terem respondido na questão anterior que a EF não deveria ser oferecida, todos os 30 participantes responderam esta questão. Vejamos o gráfico.
Gráfico 3. Se acha que deve ser oferecida, deve ser obrigatória ou optativa?
Neste gráfico, podemos visualizar a grande diferença nas respostas, pois dos 30 (100%) entrevistados, 19 (63%) professores responderam que a EF deve ser obrigatória. Apenas 11 (37%) professores disseram que ela deve ser optativa. Os dados são relevantes, pois podemos perceber que a EF é considerada pelos professores, um componente curricular da escola assim como todas as outras disciplinas.
Apesar da obrigatoriedade da EF em todos os níveis de ensino (DARIDO et al. 1999) afirma que ao longo da sua história foram abertas algumas exceções, como a facultabilidade de sua prática ao aluno com atividade profissional remunerada superior a 6 horas, maior de 30 anos, prestando serviço militar, doente, com laudo médico, cursando pós-graduação e aluna com prole. O que de certa forma, acaba tornando a EF optativa para muitos alunos.
Na 4ª questão, procuramos perceber se os professores participantes da pesquisa consideram o fato de que a EF pode vir a atrapalhar os estudos dos alunos do 3º ano por algum motivo.
Gráfico 4. Você considera que a Educação Física atrapalha os estudos dos alunos do 3º ano?
As repostas foram bem distintas, 22 (55%) professores responderam negativamente, a EF não atrapalha os alunos, 2 (7%) assinalaram sim, a EF atrapalha os estudos e 6 (20%) responderam em parte.
Esses dados confirmam que apesar do 3º ano ser um momento de muita tensão e ansiedade por conta do vestibular, os professores, ainda assim, acreditam que a EF não atrapalha os estudos dos alunos.
Porém, o somatório das respostas em parte (6-20%) e sim (2-7%), atrapalha os estudos, nos leva a afirmar que as características do ensino médio em relação à definição profissional competem com a EF, no sentido de ao se preocupar em investir no futuro, muitas vezes representado pelo vestibular, as expectativas acerca da EF, quando existentes, acabam ficando em segundo plano. (DARIDO et al. , 1999).
A última questão da pesquisa estava relacionada ao fato da EF auxiliar o aluno do 3º ano a relaxar e conseqüentemente a adquirir um rendimento melhor em seus estudos.
Gráfico 5. Você acredita que a Educação Física auxilia os alunos do 3º ano
a relaxar e conseqüentemente ter um rendimento melhor no seu estudo?
As respostas foram: sim – 25 (83%), e apenas 5 (17%) dos professores responderam em parte. As afirmações nos levam a acreditar que a EF proporciona benefícios aos alunos do 3º ano.
Nesta questão, nenhum envolvido (0 %) citou que a EF não pode auxiliar nos estudos dos alunos do 3° ano do ensino médio. Corroboramos com a idéia de (BETTI, 1996 apud VALIM E ROGATTO, 2002) quando sugere umas estratégias de aulas a serem feitas nas aulas de EF. Ele cita alguns exemplos como: aulas de alongamento, através da qual pode-se fazer com os alunos tomem consciência de pontos de tensão muscular, aulas de dança de salão, proporcionando um momento prazeroso levando-os à distração e aulas com jogos alternativos que favorecem a criatividade e o raciocínio lógico.
5. Considerações finais
Ao discutir neste artigo a importância da Educação Física para os alunos do 3º ano do Ensino Médio, na visão dos professores participantes, determinadas situações nos levaram a reflexão.
O primeiro ponto se refere à disciplina de EF na escola como componente curricular obrigatório em todos os níveis da educação, pois mesmo com essa obrigatoriedade, podemos constatar que a disciplina em questão é vista com certo receio da sua prática pedagógica pelos professores envolvidos.
Chegamos a conclusão de que este receio possa ocorrer em virtude de que a EF não tenha definido quais os conteúdos que devem ser transmitidos aos alunos, em especial os alunos do 3º ano.
Outro ponto a se destacar é a importância que a sociedade desde tempos antigos oferece às atividades mentais, relegando pouca importância às atividades físicas. Talvez por tal motivo, alguns professores ainda sejam opositores da idéia da EF no 3ª ano do ensino médio. Lembramos, porém que esta idéia é ultrapassada, já que a EF atual não prioriza somente o treinamento físico, busca o equilíbrio entre o corpo e a mente.
Essa pesquisa, por outro lado, nos trouxe muitas surpresas, como a visão professores das outras disciplinas a cerca da importância da EF para os alunos do 3º ano. Pois, mesmo a EF sendo vista sem muita importância no interior da escola, os professores envolvidos (em quase sua maioria), ainda acreditam na importância da EF, que a mesma não atrapalha os estudos dos alunos e que ainda os auxilia a relaxar e a obter um rendimento melhor nos estudos.
Porém, acreditamos que o problema da sua não utilização talvez venha a ser por conta dos conteúdos do ensino médio, totalmente voltado para a competição do vestibular, onde o que interessa para a grande parte das escolas é o resultado final. Com isso estas instituições consideram que a EF no 3° ano do ensino médio é desnecessária para o aluno, já que o conteúdo da EF não é cobrado no vestibular.
Ressaltamos a importância e a obrigatoriedade da EF em qualquer nível de ensino, fato já determinado por documentos como a LDB e os PCN’s. Sugerimos, desta forma que a EF seja incluída nos programas de ensino para os alunos do 3° ano do ensino médio em todas as escolas, particulares e públicas, pois é necessário que o aluno possa ter um momento de lazer e de prática de atividade física.
Referências
BRASIL. Decreto-Lei 9.9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB. Brasília, 1996.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio: Bases legais, 2000. janeiro de 2008.
BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Linguagens, códigos e suas tecnologias (Orientações curriculares para o ensino médio; v.1). Brasília, 2006.
BETTI, M. Valores e finalidades da Educação Física Escolar: uma concepção sistêmica. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 16, n. 1, p. 14-21, 1996.
CONFEF. Conselho Federal de Educação Física. Resolução do Conselho Nacional de Educação, Câmara Superior de Educação. Rio de Janeiro. CONFEF, 2004.
DARIDO et al. Educação física no ensino médio: reflexões e ações. Motriz, Rio Claro, v. 5, n.2, p. 138-145, 1999.
GALVÃO, Z.; NETO, L.S.; RODRIGUES, L. H. Cultura Corporal de Movimento. In: Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica [s.1]: Guanabara Koogan, 2005.
SILVA, E.V.M.; VENÂNCIO, L. Aspectos Legais da educação física e integração à proposta pedagógica da escola. In: Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica [s.1]: Guanabara Koogan, 2005.
VALIM, P.C.; ROGATTO, G.P. Educação Física em cursos pré-vestibulares: uma proposta. EFDeportes.com, Revista Digital, Buenos Aires, ano. 9, n. 53, out. 2002. http://www.efdeportes.com/efd53/efcurs.htm
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