Verificação da correlação entre velocidades para determinar a velocidade crítica em testes de campo |
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*Universidade de Itaúna – Itaúna – MG **Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR) – Pará de Minas – MG ***Endurance - BH (Brasil) |
André Teixeira Cardoso* Thiago Hernandez Motta* Renato de Oliveira Jesus* Pedro Ricardo Oliveira Mattos*** Sandro Fernandes da Silva* ** |
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Resumo A busca de novos índices capazes de predizer o desempenho físico é extremamente interessante, uma vez que a partir destes é possível prescrever de maneira mais eficiente programa de treinamentos, além de favorecer avaliação mais precisa dos efeitos do treinamento desenvolvido. Objetivo: Estabelecer o tempo obtido na distancia de 500 metros, 1500 metros, 3000 metros e 5000 metros e verificar através da relação distancia tempo a possibilidade de encontrar a velocidade critica (Vcrit) entre as 4 distancias em que a utilização dos sistemas energéticos são distintos. Metodologia: Participaram do estudo 17 corredores com experiência na pratica de corrida de fundo e meio fundo. Foram percorridas 4 distancias em uma pista de atletismo de 200m metros com o objetivo de identificar a velocidade critica através do coeficiente angular da reta de regressão linear entre os respectivos tempos e distancias: 1- 500 metros; 2- 1500 metros; 3- 3000 metros; 4- 5000 metros. Resultados: encontramos uma correlação entre 3 das 4 distancias propostas. A velocidade alcançada foi de 20,02 ± 2,28 Km/h, 18,35 ± 2,14 Km/h, 16,46 ± 2,11 Km/h e 16,19 ± 1,99 Km/h, para as distancias de 500 m, 1500 m, 3000 m e 5000 m, respectivamente. Conclusão: O que podemos observar com o estudo que testes de campo para determinar a Vcrit devem levar em consideração a utilização das vias energéticas. Unitermos: Testes de campo. Velocidade crítica. Sistemas energéticos.
Abstract The search of new indexes capable to predict human performance is extremely interesting, once starting from these, it’s possible to prescribe, in a more efficient way, a training program, besides favoring a more precise evaluation to the effects of the training. Objectives: To determine the time obtained in the distance of 500 meters, 1500 meters, 3000 meters e 5000 meters, and to verify through the relationship time/distance the possibility to find the critical velocity (Vcrit) between the four distances where the energetic systems utilization are distinct. Methods: Were selected to the study seventeen runners, who are experienced for running middle and long distances. The four distances were performed in a track of 200 meters with the aim to identify the critical velocity through the angular coefficient of the straight line of lineal regression between the respective times and distances: 1- 500 meters; 2- 1500 meters; 3- 3000 meters; 4- 5000 meters. Results: Were found a correlation between the distances 3 and 4. The critical velocity achieved it was of 20,02 ± 2,28 Km/h, 18,35 ± 2,14 Km/h, 16,46 ± 2,11 Km/h and 16,19 ± 1,99 Km/h, for the distances of 500 m, 1500 m, 3000 m e 5000 m, respectively. Conclusion: We can observe with this study that in field tests intended to determine the Vcrit we must take in consideration the energetic ways mobilization. Keywords: Field tests. Critical velocity. Energetic systems. |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - Nº 127 - Diciembre de 2008 |
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Introdução
O componente aeróbio é responsável pelo fornecimento de energia para indivíduos que realizam esforços em um período prolongado de tempo (ZAGATTO et al., 2007). Durante qualquer exercício com duração de alguns minutos, a maioria da provisão de ATP é abastecida pela fosforilação oxidativa mitocondrial, envolvendo a utilização de carboidratos e lipídios como combustíveis. Este processo requer um suplemento adequado de oxigênio, liberado pelo sangue e pelos combustíveis apropriados, este pode proceder das fibras musculares (glicogênio e triglicérides) ou da circulação (glicose e ácidos graxos livres (GRAHAM e SALTIN, 1989; AZEVEDO et al., 1998). Atualmente existe uma diversidade de protocolos elaborado e validado para predição no desempenho de longa duração (DENADAI et al., 2003). A busca de novos índices capaz de predizer o desempenho físico é extremamente interessante, uma vez que é a partir desses é possível prescrever de maneira mais eficiente programa de treinamentos, além de favorecer avaliação mais precisa dos efeitos, do treinamento desenvolvido (SMITH e JONES, 2001). Entre os índices mais estudados para predição de performance aeróbia temos o consumo máximo de oxigênio (VO2Máx), a máxima fase estável de lactato (MFEL) e o liminar anaeróbio (LAN) (DENADAI,1999; CAPUTO et al., 2001).
O limiar anaeróbico proposto por Wasserman e McIlroy (1964), para determinar a acidose-metabólica, durante o exercício de carga progressiva, representa a transição aeróbia-anaeróbia do processo de transferência de energia e pode ser obtida por variáveis metabólicas e ventilatórias (WASSERMAN, 1987). Nas ultimas décadas o limiar anaeróbico (LAN) tem sido alvo de diversas investigações dentro da fisiologia do exercício, uma vez que é um referencial extremamente interessante, superando inclusive o consumo máximo de oxigênio (VO2MÁX) para prescrição da intensidade do treinamento, controle dos efeitos do treinamento e predição do desempenho (SVEDAHL E MACINTOSH, 2003). Estudos realizados verificaram que o LAN apresenta boa validade para estimar a MFEL na corrida (FIGUEIRA e DENADAI, 2004). Dentre os métodos para identificar o LAN destaca-se limiar de lactato (concentração fixa), limiar glicêmico, limiar ventilatório, limiar pela freqüência cardíaca (ALTIMARI et al., 2007.) limiar anaeróbico individual (FIGUEIRA e DENADAI, 2004). Porem a maioria destes protocolos envolve a utilização de instrumentos e procedimentos sofisticados de alto custo e complexo manuseio, alem de permitir apenas avaliação de um numero reduzido de indivíduos (GRECO et al., 2003). Segundo Popoti et al., (2005), nem todas as equipes dispõem de suporte financeiro necessário para aquisição de equipamentos sofisticados para realizar avaliação utilizando a lactacidemia.
O significado fisiológico de potencia critica, foi proposto originalmente por Monod e Scherrer (1965), como sendo a máxima intensidade de trabalho muscular que poderia ser mantida indefinidamente sem ocorrência de fadiga. O modelo de potencia critica foi sugerido por Monod e Scherrer (1965), com intuito de descrever a relação entre intensidade do exercício e tempo de exaustão (NAKAMURA, 2006), Moritani et al., (1981), forneceu a sustentação experimental para o modelo de Monod e Scherrer (1965).
Posteriormente Wakayoshi et al., (1992) transferiram o conceito de potencia critica para a natação chamando-a de velocidade critica (Vcrit), entretanto com algumas modificações utilizando a relação distancia tempo. Para encontrá-la é necessário construir uma reta de regressão (WAKAYOSHI et al., 1992). A velocidade critica (Vcrit) corresponde a uma intensidade limítrofe de esforço que pode ser mantida com estado estável de VO2MÁX e lactato (SILVA et al., 2006).
A Vcrit é um método não invasivo de fácil aplicação e baixo custo financeiro e adequado para aplicação de um grande número de pessoas (LUCAS et al., 2002) e pode ser aplicado em um teste de campo. Guglielmo e Denadai (2000) sugerem que a Vcrit pode ser melhorada com o exercício predominantemente aeróbio independente da faixa etária e da fase de treinamento. Pacheco et al., (2006) sugere que os testes obtidos de forma indireta com a Vcrit podem ser utilizados na avaliação física. A Vcrit é um instrumento eficaz para prescrição e controle do treinamento aeróbio pela precisão de trabalho realizado na intensidade alcançada por metros por segundos (BILLAT et al., 1998).
Objetivo
Estabelecer o tempo obtido na distancia de 500 metros, 1500 metros, 3000 metros e 5000 metros e verificar através da relação distancia tempo a possibilidade de encontrar a velocidade critica entre as 4 distancias em que a utilização dos sistemas energéticos são distintos.
Metodologia
Amostra
Foram avaliados 17 corredores com experiência na pratica de corrida de fundo e meio fundo (tabelas 1 e 2). Todos leram e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido que foi aprovado pelo comitê de ética da Universidade de Itaúna sob o numero de protocolo 010/07.
Protocolos
Foram percorridas 4 distancias em uma pista de atletismo de 200m metros com o objetivo de identificar a velocidade critica através do coeficiente angular da reta de regressão linear entre os respectivos tempos e distancias: 1- 500 metros; 2- 1500 metros; 3- 3000 metros; 4- 5000 metros. Os sujeitos percorreram essas distancias no menor tempo possível. Os testes foram realizados em dias diferentes de uma mesma semana.
Analise estatística
Os dados estão expressos com média ± desvio padrão (DP). A Vcrit foi identificada através do coeficiente angular entre os tempos e as distancias. Foi realizado o teste de correlação de Pearson para verificar a correlação entre os tempos obtidos nas 4 distancias determinadas. Foi adotado um nível de significância de p ≤ 0,05.
Resultados
Na tabela 1 descrevemos os dados metodológicos da amostra como idade, massa corporal, percentual de gordura.
Tabela 1. Dados antropométricos
Grupo |
n |
Idade (Anos) |
Massa Corporal (Kg) |
Percentual de Gordura (%) |
Corredores |
17 |
34,46 ± 10,68 |
68,28 ± 6,78 |
12,27% ± 4,97 |
Na tabela 2 demonstramos aos dados referentes ao treinamento dos atletas, como anos, freqüência semanal e duração das sessões de treinamento.
Tabela 2. Dados de treinamento
Grupo |
n |
Anos de treinamento (Anos) |
Freqüência Semanal (Dias) |
Duração da sessão (minutos) |
Corredores |
17 |
34,46 ± 10,68 |
4,70 ± 1,40 |
82,94 ± 30,97 |
No gráfico 1 apresentamos os tempos obtidos nas 4 distancias percorridas, verificamos que existe uma diminuição na velocidade de corrida em razão da distancia percorrida.
Gráfico 1. Comparação das velocidades
Tabela 3. Velocidade em Km/h nas distancias percorridas
n |
500 m |
1500 m |
3000 m |
5000 m |
17 |
20,01 ± 2,28 |
18,35 ± 2,14 |
16,46 ± 2,11 |
16,19 ± 1,99 |
Na tabela 3 mostramos que existiu uma redução na velocidade alcançada quando aumentou a distancia.
A tabela 4 mostra a correlação entre a distancias 500 m x 3000 m (0,512), 1500 m x 3000 m (0,630), 1500 m x 5000 m (0,696), 3000 m x 5000 m (0,948*). Demonstramos ainda que a distancia de 500 m não somente obteve relação com a distancia de 3000 m, já as outras distancia obtiveram sempre relação entre elas.
Tabela 4. Correlação entre o tempo obtido nas distancias
Distancia |
500 m |
1500 m |
3000 m |
5000 m |
500 m |
xxxxxxxxxx |
0,297 |
0,512* |
0,477 |
1500 m |
0,297 |
xxxxxxxxxxx |
0,630** |
0,696** |
3000 m |
0,512* |
0,630** |
xxxxxxxxxx |
0,948** |
5000 m |
0,477 |
0,696** |
0,948** |
xxxxxxxxxx |
* p ≤ 0,05. / ** p ≤ 0,01 |
Discussao
O objetivo do estudo foi encontrar uma correlação entre as 4 distancias propostas para identificar a velocidade critica entre elas, o que foi possível identificar em pelo menos em 3 distancias propostas.
A busca de novos índices capazes de predizer o desempenho físico é extremamente interessante, uma vez que a partir deles é possível prescrever de maneira mais eficiente programas de treinamento, além do que favorecer a avaliação mais precisa dos efeitos do treinamento desenvolvido. Nesse sentido os testes de VC apresentam ótima correlação com o LAn (DENADAI et al., 1997) e com o MFEL (D’ANGELO e GOBATTO, 2006). Essas correlações fazem com que a VC seja apontada como um bom indicador na avaliação da performance aeróbia e na predição do LAn em diversas modalidades como natação, remo e corrida (WAKAYOSHI et al.,1992; DENADAI, 2003).Alguns estudos realizados em nadadores adultos treinados, têm encontrado resultados semelhantes entre a VC e a velocidade de LAn, além de altas correlações (r=0,89 a r=0,94; p<0,01). Além disso, tem se observado que a VC corresponde a MLSS nesta população (WAKAYOSHI et al., 1992; WAKAYOSHI et al.,1993; KOKUBUN, 1996).
Bishop (1998) e Hughson (1984) recomendam a utilização de no mínimo 2 testes para calcular a VC e os testes devem ter uma duração mínima de 2 minutos, aonde a execução do teste não deve ultrapassar 20 minutos (BISHOP,1998). A identificação da VC em estudos realizados anteriormente é composta por 2 testes, em nossa opinião são poucos estudos (ZAGATTO et al., 2007) que buscam relacionar mais de 2 distancias, o que mostra a importância do estudo. Hill (2001) diz que para determinar a VC devemos utilizar uma distancia mínima de 800 m e comparar com os 1500 m, ou utilizar os 1500 m para correlacionar com os 5000 m. Em razão disto podemos concluir que a distancia de 500 m não é efetiva para identificar a VC.
Os resultados encontrados confirmam os achados de Bishop (1998) e Hughson (1984) já que os testes que tiveram uma característica de duração entre 2 e 20 minutos apresentaram uma correlação entre eles, mas o teste de 500 metros que a duração foi de inferior a 2 minutos não mostrou correlação entre as demais distancias.
Um aspecto importante nos testes para identificar a VC é a contribuição relativa dos sistemas aeróbio e anaeróbio nas distâncias que foram. Embora existam críticas sobre a validade dos métodos que estimam a contribuição dos diferentes sistemas energéticos durante o exercício máximo e supramáximo estudos recentes têm verificado que a contribuição aeróbia nos 1.500m é superior a 84% (LINDSAY et al., 1996), ultrapassando 95% na distância de 5.000m (HECK et al., 1985), enquanto na distancia de 400 m a contribuição do sistema anaeróbio é de entre 70 a 80% (HILL, 2001). Mesmo não sendo desprezível a contribuição anaeróbia nos 1.500m, verifica-se amplo predomínio aeróbio nas distâncias que foram analisadas em nosso estudo, com exceção dos 500 m, o que pode significar a não correlação desta distancia com as demais, como analisamos um parâmetro de controle de treinamento aeróbio a adoção das distancias de 1500 m, 3000 m e 5000 m mostrou-se eficiente para identificar a VC. Pacheco et al. (2006) demonstram que a velocidade dos 3000 m pode ser considerada um ótimo preditor de performance e sendo um pouco abaixo da velocidade de VO2MÁX. Mostrando que essa distancia é segura para determinar a VC já que é um parâmetro submáximo.
Na corrida, Kranenburg e Smith (1996), verificaram em corredores adultos, uma alta correlação com (r = 0,90) entre a VC obtida na esteira e na pista e a relação deste parâmetro com a performance de 10 Km (r = 0,92). A distancia de 500 metros pode ser identificado como bem definiu Hill e Rowell (1996) como um excelente preditor de capacidade de trabalho anaeróbico. Enquanto distancias superiores como utilizada no estudo podem ser consideradas ótimas para identificar a VC (DENDADAI et al., 2003; PACHECO et al., 2006).
Ao compararmos as velocidades alcançadas por nossos sujeitos com outros estudos vemos que nos 1500 metros Denadai et al., (2005) encontram velocidades de 14,2 km/h ao transformar a velocidade alcançada em Km/h vemos que o resultado é inferior próximo ao que encontramos que foi de 18,3 km/h. Já para os 3000 m. Nos 5000 metros a velocidade que encontramos foi de 16,19 Km/h um pouco abaixo ao alcançada por corredores que estudos relatam entre 17,9 a (DENADAI et al., 2003). Midgley et al., (2007) apresenta uma velocidade de limiar de 13,9 Km/h e de VO2MÀX de 16,4 Km/h, este estudo apresentou um protocolo diferente ao que realizamos, mas podemos identificar que a velocidade de limiar e a VC sempre estão em um ponto submáximo do VO2MÁX, como já comentando por Bernard et al., (2000).
Notamos como já era esperada uma redução da velocidade a diminuição foi de 8%, 18%, 20% quando comparamos os 500 metros com os 1500, 3000 e 5000 metros respectivamente. Em relação às outras distancias existiu uma diminuição de 11 e 12% para os 3000 e 5000 metros em relação aos 1500 metros, e dos 3000 para os 5000 metros a diferença foi de 2%. Estas diferenças são explicadas pela maior utilização dos sistemas energéticos, uma maior participação do sistema aeróbio representa uma menor velocidade de trabalho como ocorre nas distancias maiores.
Conclusão
Com o estudo realizado concluímos que em 3 das 4 distancias propostas são eficientes para determinar a VC. O que podemos observar com o estudo que testes de campo para determinar a VC devem levar em consideração a utilização das vias energéticas.
Devemos ainda realizar outros estudos buscando relacionar a VC com o LAn e qual a porcentagem a VC representa em relação a velocidade do VO2MÁX.
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