Motivação nas aulas de Educação Física: Um estudo comparativo entre gêneros |
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*Universidade Tiradentes - Aracaju Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividade Física Relacionada à Saúde Doutorando em Fisiologia - Universidade Católica Nª.Sª de Asunción **Universidade Tiradentes - Aracaju Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividade Física Relacionada à Saúde ***Especialista em Treinamento de Força e Personal Training. Universidade Gama Filho Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividade Física Relacionada à Saúde ****Universidade Federal de Sergipe - São Cristóvão Doutor em Ciencias de la Actividad Fisica y del Deporte, Universidade de Leon |
Silvan Silva de Araujo* Thássio Ricardo Ribeiro Mesquita** Aureliano Carlos de Araujo*** Afrânio Andrade Bastos**** (Brasil) |
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Resumo A motivação é um fator psicológico que está relacionado à atividade física, seja no aspecto da aprendizagem ou do desempenho. As teorias motivacionais oferecem bons subsídios para analisar alguns aspectos psicológicos inerentes a uma aula de Educação Física. Este trabalho teve por objetivo investigar se há predominância motivacional entre gêneros em aulas de educação física escolar em uma escola da cidade de Aracaju-SE. Para isto, foi utilizado como instrumento, o questionário elaborado por Kobal (1996) que propõe à identificação de motivação intrínseca e extrínseca em aulas de educação física. Os resultados mostraram que os alunos do sexo masculino apresentam de forma global, melhores níveis de motivação intrínseca e extrínseca quando comparado a crianças do gênero feminino sendo que esta diferença não demonstrou ser significativa quando comparada quantitativamente. Unitermos: Motivação intrínseca. Motivação extrínseca. Gênero. Educação Física Escolar.
Abstract Motivation is a psychological factor that is related to physical activity, be in the aspect of the learning or of the acting. Motivational theories offer good subsidies to analyze some inherent psychological aspects to a class of Physical Education. This work had for objective to investigate, through comparison among male and feminine children in a school of the city of Aracaju her, predominance motivation there are been among the different goods in the classes of School Physical Education, verifying - if quantitatively significant differences are existed among the levels of intrinsic and extrinsic motivation. For this, it was used as instrument the questionnaire of Kobal (1996) that proposes to the identification of intrinsic and extrinsic motivation in classes of Physical Education. The results showed that the male students present in way global, better levels of intrinsic and extrinsic motivation when compared to female children and this difference didn't demonstrate to be significant when compared quantitatively. Keywords: Intrinsic motivation. Extrinsic Motivation. School Physical Education. |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - Nº 127 - Diciembre de 2008 |
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Introdução
Nos dias atuais, as crianças vivem em um mundo repleto de tecnologias e brinquedos que encantam e fascinam a todos. Os atrativos oferecidos pela mídia despertam interesses que estão além do simples fato de freqüentarem uma escola. No entanto, esse, é mais um desafio do profissional de educação física, onde as aulas, não oferecem os mesmos atrativos, que na maioria dos casos gera certos desinteresses e falta de motivação, identificada por vários motivos, tais como: o sobrepeso e/ou obesidade infantil, incapacidade funcional de desenvolver alguma habilidade motora, ainda não aprimorada, entre outros. Sabe-se que estas situações podem acarretar diversas mudanças no estado físico, psicológico e social da criança, provocando um complexo de auto-rejeição e sensação de incapacidades perante as diversas atividades a que elas são designadas ou submetidas.
Arroyo (2000) considera fundamental aos professores de Educação Física a busca de estratégias para “recolocar o corpo na centralidade que ele tem na sua construção de nossa identidade e da totalidade da nossa cultura exige criatividade profissional de todos”.
Referindo-se ao corpo, Merleau-Ponty (1994) concebe o homem na sua integralidade corpo/mente, pois o corpo é o lugar de todo o diálogo que envolve o “eu” e o “mundo”. Neste sentido, a Educação Física deve possibilitar aos alunos uma visão de corpo, fundamentada na compreensão do homem de forma integral.
Para Pozo (2002), o ensino-aprendizagem é concebido de maneira global na escola, convida a vivência corporal, proporcionando que a criança encontre em si mesma, isto é, em seu corpo, a participação, o relacionamento, a interação do grupo e trabalho de equipe. Além de auxiliar na socialização e na liberação de substâncias importantes para a auto-aceitação e para o aumento da auto-estima, influenciam de maneira direta, no estado motivacional com que este aluno participa de todas as aulas do contexto escolar.
O termo motivação derivado do verbo em latim "movere", apresenta-se na literatura com diversas definições e, relaciona-se ao fato da motivação levar uma pessoa a fazer algo, mantendo-a na ação e ajudando-a a completar tarefas (Pintrich e Schunk, 2002).
Segundo Samulski (2002), “a motivação é caracterizada como um processo ativo, internacional e dirigido a uma meta, o qual depende da interação de fatores pessoais (intrínsecos) e ambientais (extrínsecos)”. Segundo este modelo, a motivação apresenta uma determinada energia ou nível de ativação direcionada a relação de comportamentos, intenções e interesses.
Várias são as teorias que compõem o espectro motivacional, contudo neste estudo optou-se em utilizar como base teórica a teoria da motivação intrínseca e extrínseca que, de acordo com Bastos (2006), foi desenvolvida por Deci em 1975, mas que vem sofrendo muitas variações desde seu início.
Procurando compreender os determinantes motivacionais e descobrir contextos promotores das formas autodeterminadas de motivação, foi desenvolvida a Teoria da Autodeterminação, que segundo Deci e Ryan (2000), conceitua a organização dessa concepção teórica afirmando que, para serem intrinsecamente motivadas, as pessoas necessitariam se sentir competentes e autodeterminadas. Contudo, centenas de estudos foram desenvolvidos, em sua maioria, na perspectiva de buscar comparar a motivação intrínseca com a motivação extrínseca, onde os maiores achados dessas investigações indicam que as recompensas materiais prejudicariam a motivação intrínseca, reduzindo o envolvimento na atividade para níveis menores do que os apresentados antes da introdução das recompensas.
Na tentativa de entender estas diferentes fontes de motivação intrínseca e extrínseca e, principalmente, buscando-se a compreensão de como uma motivação afetaria uma determinada situação, alguns estudos foram desenvolvido como os de Deci e Ryan (1985); Koestner e McCleeland (1990) e Cameron e Pierce (1994).
No entanto, quando se pensa em motivação para a aprendizagem é preciso considerar as características do ambiente escolar. De forma geral, as tarefas e atividades proporcionadas no ambiente escolar estão relacionadas a processos cognitivos como: capacidade de atenção, concentração, processamento de informações, raciocínios e resolução de problemas. Devido a estas características, alguns autores como Brophy (1983) e Bzuneck (2002) acreditam que aplicar conceitos gerais sobre motivação humana no ambiente escolar não seria muito apropriado sem a consideração das singularidades deste ambiente.
Gouveia (2007) aponta a motivação como principal fator que pode influenciar no comportamento de uma pessoa no processo ensino-aprendizagem, dizendo que “a motivação, que influi, com muita propriedade, em todos os tipos de comportamentos, permitindo um maior envolvimento ou uma simples participação em atividades que se relacionem com: aprendizagem, desempenho e atenção.”
A educação física é um conteúdo pedagógico que compõe o currículo educacional e participa na formação integral do aluno, atuando no íntimo processo de ensino aprendizagem, sendo assim avaliar e acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem faz-se necessário no direcionamento do ensino e detecção de falhas no mesmo. Tendo em vista esta necessidade, três tendências surgiram na avaliação da educação física: biologização, psicopedagogização e a avaliação crítico-social (MURMMAN e BAECKER, 1998). Já o processo de avaliação crítico-social, segundo Bidutte (2001), constitui o processo ideal de avaliação da aprendizagem, pois é baseado na prática coletiva e só terá valor quando estiver relacionada com outras pessoas numa situação real.
O processo de avaliação na educação física muitas vezes só cumpre uma formalidade exigida pela escola. O aluno ou é avaliado por suas qualidades físicas, ou seja, por seu alto rendimento, ou pela freqüência às aulas. Esses métodos de avaliações interferem no nível motivacional, pois o sistema de aprendizagem e o currículo devem proporcionar uma aprendizagem de discussão das regras do jogo, de percepção do próprio corpo e outros fatores, avaliando o aluno em seus aspectos como um todo e não apenas fisicamente com o objetivo de transformá-lo num atleta competitivo.
Segundo Marzinek e Feres Neto (2007) em seus estudos, observaram que o desporto é o conteúdo mais desenvolvido nas escolas e o preferido dos alunos, desde a 5ª série do ensino fundamental até a 1ª série do ensino médio, porém os autores acreditam que os alunos deveriam experimentar outros conteúdos. Esse aspecto se explica pela forte característica competitiva do esporte relacionada a motivos extrínsecos, que podem estar envolvidos no processo de ensino.
Nesta perspectiva, Maggil apud Gouveia, 2007; Gottfried (1985) destacam a importância da motivação na “compreensão da aprendizagem e do desempenho de habilidades motoras, pois tem um papel importante na iniciação, manutenção e intensidade do comportamento”. Para Gouveia (2007), “sem a presença da motivação, os alunos em aulas de educação física não exercerão as atividades ou então, farão mal o que for proposto”.
Dessa forma, estudar a motivação para a aprendizagem envolve a compreensão de um complexo sistema de fatores que se inter-relacionam, operando em conjunto na motivação do aluno. Devido a isto, uma avaliação minuciosa deste fenômeno nas aulas de educação física remete a possibilidade de detectar falhas e aprimorar técnicas de ensino que venha a atingir altos níveis motivacionais e conseqüentemente um melhor aprendizado.
Partindo desta problemática, objetivo geral deste estudo foi o de avaliar o nível de motivação dos alunos de educação física do ensino fundamental, de uma escola da rede particular de ensino, da cidade de Aracaju-SE
Métodologia
Tipo de pesquisa
O presente estudo se caracteriza como um trabalho descritivo, com característica casuística, realizado em uma escola da Cidade de Aracaju, Sergipe.
Amostra
O estudo se realizou em uma escola da rede de ensino privada, selecionada pela técnica de acessibilidade por tratar-se de um tema comum a todas elas. Sendo a população composta por estudantes do ensino fundamental, compreendida em um universo de 263 alunos, de ambos os sexos, sub-categorizados do 1° ao 9° ano, utilizou-se uma amostra 40 indivíduos, sendo 20 do sexo masculino (GM) e 20 do sexo feminino (GF).
Previamente a realização do estudo, foi estabelecida critérios para seleção amostral onde a mesma deveria atender a determinados pré-requisitos na perspectiva de homogeneizar a amostra.
Instrumento de coleta de dados
O instrumento de coleta de dados utilizado na pesquisa foi um questionário elaborado por Kobal (1996) sendo este um recurso validado nacionalmente que avalia a identificação de motivos intrínsecos e extrínsecos em aulas de Educação Física. Constituído de três questões com 32 afirmações no total, sendo 16 referentes a motivação intrínseca e 16 a motivação extrínseca. Cada afirmação é respondida através de uma escala tipo LIKERT de 5 pontos, onde 1= “Concordo Muito” 2= “Concordo” 3= “Estou em Dúvida” 4= “Discordo” 5= “Discordo Muito”.
Procedimentos de coletas de dados
A coleta de dados foi realizada mediante a aprovação do comitê de ética em pesquisa com seres humanos da Universidade Tiradentes, onde o contato dos pesquisadores com a escola e responsáveis dos alunos foi feito objetivando esclarecer a finalidade do estudo e solicitar seu desenvolvimento. O mesmo foi formalizado através da assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido.
Após o comprimento dos critérios éticos, iniciou-se o procedimento de coleta de dados que ocorreu no período de 15 a 26 de outubro de 2007. Foi desenvolvido em grupos de 5 alunos previamente selecionados e nos momentos das aulas de educação física, onde foi explicado o procedimento adequado para responder ao questionário.
Tratamento estatístico
O questionário utilizado foi codificado de forma que apenas os pesquisadores obtiveram conhecimento de quem os respondeu.
A análise dos dados foi realizada com o auxílio do software SPSS versão 15.0, sendo utilizada a estatística descritiva (médias e desvio padrão) e o teste não paramétrico “U” de Mann-Whitney na perspectiva de comparar os níveis de motivação intrínseca e extrínseca intra e inter grupos
Resultados e discussão
Através da utilização do Teste “U” de Mann-Whitney foi realizada a comparação dos níveis de motivação. Os resultados mostraram que de um modo geral a motivação extrínseca apresentou predominância em relação à intrínseca (W = 1098.5; p= 0.000), ou seja, os alunos estavam mais motivados extrinsecamente que intrinsecamente.
A motivação extrínseca de acordo com Pfromm Neto (1987) e Pintrich e Schunk (2002) se apresenta como um comportamento em que o meio interfere na ação estando associada a recompensas externas ou sociais. A interferência do professor, pais e até mesmo dos próprios colegas fazem com que o aluno execute a tarefa ou atividade de forma positiva ou negativa.
Tendo em vista os resultados apresentados na tabela 1, na comparação entre gêneros os resultados mostram que o GM apresentou uma motivação extrínseca estatisticamente significativa maior que o GF.
Tabela 1. Resultado do nível de motivação extrínseca relacionado ao gênero
Motivação Extrínseca |
||||
|
Media |
Desvio Padrão |
W |
p |
Feminino |
2.65 |
0.52 |
492.5 |
0.0132* |
Masculino |
3.01 |
0.36 |
* Diferença significativa para p<0,05
Analisando isoladamente a 4ª afirmação da 1ª questão, do questionário sobre Motivação Extrínseca, (preciso tirar boas notas) notou-se que somente 20% do GM têm a nota da Educação Física como fonte motivadora, enquanto que 80% deste mesmo grupo assinalou esta como “Descorda muito”, demonstrando assim o descaso e desinteresse com os critérios de avaliação as que são submetidas na Educação Física.
As formas motivacionais auto-determinadas atuam como incentivo do professor ao aluno durante a prática de algumas atividades, bem como a presença dos pais e família na aula que permite predizer a ocorrência de conseqüências positivas na execução da atividade, modelo este contraditório segundo alguns estudos realizados por Tutko e Richards (1984), Williams (1991) e Hernandez et al (2004) que chegaram à conclusão que as recompensas extrínsecas podem prejudicar a motivação interna, exceto quando esta é elevada.
Observando ainda os valores da Tabela 1 percebe-se um equilíbrio entre as variáveis da motivação extrínseca quando comparadas entre os meninos e as meninas, sendo que estes dados permitem constatar que a presença do fator externo, é um fator predominante e que esta influencia diretamente na realização da tarefa, necessitando assim estudos mais aprofundados com características diagnósticos a fim de verificar se esta influencia afeta negativamente ou positivamente na execução da atividade.
Os resultados permitem a realização de uma estreita relação deste estudo com semelhantes onde os achados coincidem com o estudo realizado por Bidutte (2001) que apresentaram dados que demonstram que os meninos apresentam de forma global, melhores níveis de motivação quando comparados com as meninas.
Corroborando com o mesmo autor, Rangel (1997) cria pressupostos que explicam as divergências motivacionais entre ambos os sexo, onde se supõe que os alunos do sexo masculino consideram as aulas de educação física mais motivantes, pois valorizam a realização e o status já as meninas valorizam as brincadeiras e as amizades. O outro modelo a ser discutido, é a possibilidade de que as aulas de educação física possam estar privilegiando somente os desejos dos alunos do sexo masculino aumentando assim sua motivação na realização das aulas. O contrário dessa situação ocorre com os alunos de sexo feminino que acabam não tendo seus desejos e expectativas atendidos e, conseqüentemente, o nível motivacional é menor em comparação com o masculino.
Analisando-se quantitativamente estas questões, verificou-se que há uma pequena prevalência de Motivação intrínseca no GM, em comparação ao GF, onde se pode perceber na tabela 2, que os níveis médios de concordância do GM se apresentaram superiores ao GF.
Comparando a motivação intrínseca os escolares do GM se apresentaram mais motivados que os do GF embora esta diferença não tenha sido estatisticamente significativa
Tabela 2. Resultado do nível de motivação extrínseca relacionado ao gênero
Motivação Intrínseca |
||||
|
Media |
Desvio Padrão |
W |
p |
Feminino |
2.08 |
0.55 |
458.5 |
0.0967 |
Masculino |
2.24 |
0.48 |
Pintrich e Schunk, (2002), caracterizam a motivação intrínseca, no sentido da curiosidade, o controle sobre a ação, o desafio e a fantasia, algo que o aluno faz ou pensa para “si”, objetivando a satisfação pessoal.
De acordo com Guimarães e Bzuneck (2002) pesquisas sobre motivação para a aprendizagem escolar são recentes, ainda existe uma carência de instrumentos psicológicos que possibilitem o desenvolvimento desta área no Brasil. Da mesma forma Pintrich e Schunk (2002), explicam que existem muitos pontos ainda obscuros sobre a motivação, principalmente devido à complexidade do fenômeno motivacional, o que justifica a importância dos estudos feitos dentro do ambiente escolar com o intuito de se tentar compreender como o estudante se envolve nas atividades acadêmicas.
Conclusões
Analisando os resultados deste estudo, conclui-se que os dois grupos estão significantemente mais motivados intrinsecamente que extrinsecamente a participarem das aulas de Educação Física.
O grupo masculino, em comparação ao grupo feminino, apresentou resultados que permitem constatar evidências de aspectos mais auto-realizadores, como estados de ânimo mais positivos, socialização, maior presença do componente lúdico, auto-afirmação, perspicácia e crítica. Estes dados remetem ao entendimento que, algum fator ainda não totalmente elucidado pode influenciar diretamente e/ou indiretamente nos níveis motivacionais das crianças principalmente as do sexo masculino.
Considerando-se o enfoque intrínseco como principal agente motivador, verifica-se que os escolares participantes deste estudo têm em suas razões internas sua principal fonte motivacional, o que é muito propício às aulas de educação física.
Sendo assim, os resultados deste estudo, sugerem que os profissionais da área de Educação Física Escolar tenham em suas diretrizes pedagógicas, ações preventivas e aplicáveis, que possibilitem a diversificação das atividades e conteúdos, o favorecimento da própria percepção de realização e afirmação, e o cuidado com utilização de recursos externos, para que a manutenção e prevalência das razões internas permitam a expressão e estruturação da personalidade, direcionadas ao prazer e autonomia.
Ademais gera novas possibilidades de estudos com caráter longitudinal e com amostras significativamente mais expressivas na perspectiva de delinear um parâmetro motivacional dos estudantes da cidade de Aracaju-SE.
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