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A evolução dos jogos populares

 

Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA

Campus Universitário de Caucaia

Curso de Licenciatura Plena em Educação Física

(Brasil)

Carlos Roberto Pantoja de Souza

Edezio de Jesus Machado Silva

Francisco José Freire da Silva

Joana Virgília Fontenele Magalhães

José Diogo Júnior

Raphaell Moreira Martins

raphaell_martins@hotmail.com

 

 

 

Resumo

          Desta maneira a importância deste trabalho e desta pesquisa surgiu com o compromisso de investigar através da coerência e senso ético a questão da evolução dos jogos, que estão incluídos como um dos componentes dos blocos de conteúdos da Educação Física apontados nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), sugerindo que hoje o educador físico não deve apenas se preocupar com a estrutura física do aluno, mas também deve contribuir para a formação intelectual e cidadã do educando. O objetivo deste presente estudo foi Investigar as mudanças sofridas na pratica dos jogos populares. Foi aplicada uma pesquisa de investigação com dois grupos de pessoas. O primeiro grupo composto de 17 alunos com faixa etária abaixo de 15 anos de escolas particulares de Fortaleza. O segundo grupo composto por 17 adultos acima de 40 anos, onde era composto pelos parentes paternos e maternos dos pesquisadores. Concluímos que o objetivo dessa pesquisa foi alcançado, onde se procurou observar as mudanças sofridas nos jogos populares praticados por pessoas menores de 15 anos dos praticados por maiores de 40 anos através das respostas do questionário e dos comentários feitos, onde se analisou que as mudanças mostradas no resultado aconteceram pela urbanização. Através dos resultados da pesquisa chegou-se a conclusão que embora tenha uma incidência de pratica de jogos populares, as crianças de hoje, os praticam somente na escola, e nas suas horas de lazer, dão preferência a jogos eletrônicos, ao contrário do comentário dos maiores de 40 anos, criticando essa preferência, onde falam “bom era no meu tempo...”.

          Unitermos: Jogos populares. Educação Física. Escola. 

          Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação na disciplina de Jogos Populares sob a orientação de professor Paulo Andrey. Turma 108

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - Nº 127 - Diciembre de 2008

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1.     Introdução

    A criança e o esporte são assuntos que continuam a sugerir muitas considerações e muitas discussões.

    A prática esportiva leva, na maioria das vezes, à competição, e esse é um dos problemas que gera muita polemica entre os estudiosos e pesquisadores que buscam uma melhor relação do esporte e a criança ou do esporte e o jovem, pois ainda se observa na prática situações que expõem tanto a criança como o jovem a pressões nem sempre adequadas e apropriadas para o seu desenvolvimento e crescimento.

    Desta maneira a importância deste trabalho e desta pesquisa surgiu com o compromisso de investigar através da coerência e senso ético a questão da evolução dos jogos, que estão incluídos como um dos componentes dos blocos de conteúdos da Educação Física apontados nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), sugerindo que hoje o educador físico não deve apenas se preocupar com a estrutura física do aluno, mas também deve contribuir para a formação intelectual e cidadã do educando.

    Como afirma Soler (2002, p.54): “Facilitar um jogo é um eterno exercício, e quanto mais facilitarmos mais aprendemos como funciona o processo”. O que o autor cita é que quando trabalhamos com crianças, como por exemplo, as do nível fundamental I, devemos sempre considerar vários alternativas, criando e recriando sempre que necessário facilitando o aprendizado, aumentando assim a participação.

    Segundo ainda Soler (2002, p.56): “Não devemos desprezar a participação e o poder de criação do portador de necessidades especiais nos jogos. Ao contrário, que temos que valorizá-lo e estimá-lo cada vez mais”. Vemos nestas palavras o verdadeiro espírito de humanidade e inclusão que deve ter o profissional de educação física que exerce a licenciatura como oficio. Valorizando o ser humano independente das suas condições físicas aceitando suas limitações sem precisar haver a exclusão.

    De acordo com Júnior (2002, p. 40): “Como pode uma prática com fins educativos pautar-se na seleção, na especialização de poucos, ser excludente por essência, dando-se o direito de escolher aqueles que terão acesso aos seus benefícios?” Neste raciocínio, o autor questiona a educação física seletiva, que por motivos estranhos a nossa compreensão estimula a idéia de formação de atletas em detrimento da formação de cidadãos. Prática esta ainda muito presente em instituições de ensino que alimentam a hipercompetitividade e o desprezo ao lazer.

    Conforme Melo (1989, p. 61): “O jogo defini-se como uma atividade ou ocupação voluntária, onde o real e a fantasia se encontram.” A definição de jogo segundo Huizinga (1971), jogo é uma atividade de preparação do jovem para as tarefas sérias que mais tarde a vida dele exigirá, trata-se de um exercício de autocontrole indispensável ao indivíduo, para o autor o jogo é uma forma de manipulação da realidade. Jogo para Ferreira (2003), é uma atividade física e/ou mental que favorece a socialização, e é realizado obedecendo a um sistema de regras, visando um determinado objetivo.

    Na ótica do autor é mencionada a questão da autonomia (vontade) do aluno que deve ser aceita, principalmente, no trato com crianças, e torna-se necessário lembrar o respeito a sua espontaneidade no momento de participar das brincadeiras. Cabendo ao professor estar atento para não gerar traumas e o medo que comprometam o desenvolvimento.

    Portanto, baseando-se na opinião dos autores configura-se como objetivo de investigação nesta pesquisa o seguinte: verificar se houve alguma evolução dos jogos populares praticados no passado em relação aos desenvolvidos hoje. Desta forma, as razões que levaram ao desenvolvimento desta pesquisa foram as discussões sobre os paradigmas tradicionais, norteando as práticas das aulas de Educação Física que continuam a promover a exclusão e a falta de criatividade dentro de suas aulas. E lembrar também a importância do educador físico, contribuindo na formação do cidadão nas escolas, tentando transformar esta realidade.

    Os objetivos de forma ampla e especificas são: verificar a evolução dos jogos populares; observar as mudanças sofridas; analisar as contribuição dos jogos e brincadeiras na educação infantil para o desenvolvimento das crianças.

    E finalizando, buscou-se com esta pesquisa contribuir de forma simples para o crescimento e o auxilio junto ao profissional de Educação Física, lembrando da sua importância na escola, possibilitando o desenvolvimento das qualidades pessoais próximo aos alunos, como: a autonomia, a conscientização, o respeito, a criatividade, o senso critico, etc. E assim, incentivando uma Educação Física mais democrática, com alegria e prazer, retirando das suas práticas o medo, a vergonha e o desinteresse, com uma ideologia mais progressista e construtivista como defendia Paulo Freire e Henri Vallon. E assumindo um papel educacional político-transformador, criando uma sociedade mais justa e menos desigual.

2.     Objetivos

2.1.     Objetivo geral

  • Investigar as mudanças sofridas na pratica dos jogos populares.

2.2.     Objetivos específicos

  • Analisar a freqüência da pratica dos jogos populares.

  • Pesquisar qual o local em que se praticam ou praticavam.

  • Comparar os resultados dos indivíduos menores de 15 anos com os maiores de 40 anos

  • Possibilitar a reflexão sobre as brincadeiras de “ontem” e as de “hoje”.

3.     Metodologia

    Foi aplicada uma pesquisa de investigação com dois grupos de pessoas. O primeiro grupo composto de 17 alunos com faixa etária abaixo de 15 anos de escolas particulares de Fortaleza. O segundo grupo composto por 17 adultos acima de 40 anos, onde era composto pelos parentes paternos e maternos dos pesquisadores.

    Foram aplicadas 4 perguntas através de questionário. As perguntas selecionadas tinham como proposta analisar, pesquisar, comparar e investigar sobre jogos populares com estes dois grupos. Indiretamente foi utilizada a entrevista, pois não se formulou perguntas para os entrevistados, tendo em vista ao responder o questionário era solicitado ao avaliado uma explanação da sua resposta.

Questionário

    Sabendo que os Jogos Populares são, jogos e brincadeiras tradicionais, também conhecidos como Jogos de rua como, pega-pega, cirandas, bila, arraia, bola de meia, bandeira, carimba, pião, etc. responda as seguintes questões:

Identificar a idade do entrevistado:

( ) Menos de 15 anos. ( ) Mais de 40 anos.

1º. Você já brincou com jogos populares?

( ) Sim ( ) Não

2º. Qual a freqüência que você brincava (ou brinca)?

( ) Nunca. ( ) De vez em quando.

( ) Quase nunca. ( ) Sempre.

3º. Você brincava (ou brinca) mais aonde?

( ) Na Escola ( ) Na comunidade (na rua).

4º. Você acha legal os jogos populares?

( ) Sim. ( ) Não.

    Com base nas respostas obtidas por meio de questionários, usou-se o recurso de análise de forma quantitativa dos resultados. Esta técnica tem a possibilidade de captar apenas os indicadores mais relevantes e importantes para se atingir os objetivos propostos. Pela utilização do método comparativo abriu-se a possibilidade de comparar a evolução dos jogos populares, mudanças e preferência dos dois grupos.

4.     Desenvolvimento

    Aceita-se normalmente, em termos de definição, o princípio de que os jogos populares valem como forma de passatempo, descanso, recreio e divertimento.

    Acreditamos que o jogo, como fator motivante e como elemento recreativo e lúdico, estimulando fatores psicológicos (auto-estima, confiança, relações, etc.), além dos fatores físicos e sociais, ajuda no processo de aprendizagem. Como Brougére (1998) explica, o jogo faz parte da instrução, e ao mesmo tempo em que exercita a inteligência, promovem o crescimento, boas condições físicas e saúde entre os jovens. Por serem exercícios físicos, tornam-se um meio de introduzir a criança a uma atividade física e pode ser usado para permitir um relaxamento necessário cujo objetivo é propiciar um novo esforço intelectual, ou tornar lúdica a educação corporal, facilitar o aprendizado e promover a socialização.

    Além disso, encontramos na origem e desenvolvimento dos jogos a preocupação de transmitir aos mais novos, os jogos populares, tão tradicionais, que são passados de gerações. Esses jogos populares fazem parte da cultura e precisam ser conhecidas e preservadas e de acordo com Brougére (1998), pensamos que a cultura é vida e, como tal, compete-nos a todos mantê-la viva. O jogo, como elemento da nossa cultura, tem de manter-se vivo também e de fazer parte do nosso quotidiano, com um calendário próprio e adequado ao seu carácter e ao nosso quotidiano moderno.

    Na visão de Santos (2002): “Por ser uma situação lúdica, o aprendizado através do jogo nos dá a sensação de prazer e satisfação.” Observamos nesta transição a afirmação de que o jogo é prazeroso e possibilita a alegria, a partir do momento de sua aplicação nos moldes recreativos, favorecendo o aprendizado por meios das brincadeiras sem o caráter de rigidez.

    Conforme Melo (1989): “O jogo defini-se como uma atividade ou ocupação voluntária, onde o real e a fantasia se encontram.”

    Piaget (1978) explica que o simbólico emergente no jogo expõe-se à realidade objetiva, mas, enquanto manifestação semiótica, estará a serviço da adaptação aos padrões de racionalidade uma vez que representa um percussor intermediário do pensamento adulto, para o qual tende o desenvolvimento.

    Segundo Vygotsky (1998), a ação numa situação imaginária ensina a criança a dirigir seu comportamento não somente pela percepção imediata dos objetivos ou pela situação que afeta de imediato, mas também pelo significado dessa situação. Para o mesmo autor, a brincadeira, em seu modo de funcionamento é uma solução de compromisso entre o real e o imaginário, razão pela qual potencializa o desenvolvimento, na medida em que o real é preservado a despeito de ser ressignificado.

    Segundo Piaget apud Araújo (1992): “... com a socialização da criança, o jogo adota regras ou adapta cada vez a imaginação simbólica aos dados da realidade através da espontaneidade, mas imitando o real...”. A autora chama a atenção para Piaget, que destaca a influencia efetiva do jogo espontâneo como uma maneira de motivar a aprendizagem na criança, estimulando sua inteligência e a própria vontade de investigação que lhe é natural. Ou seja, o jogo efetivo e sem pressão favorece ao aprendizado e o desenvolvimento intelectual.

    Portanto, baseando-se na opinião dos autores configura-se como objetivo de investigação nesta pesquisa o seguinte: verificar se houve alguma evolução dos jogos populares praticados no passado em relação aos desenvolvidos hoje. E assim, incentivando uma Educação Física mais democrática, com alegria e prazer, onde a criança aprende com o movimento brincando, retirando as práticas metodologias nocivas ao desenvolvimento intelectual e social da criança.

5.     Resultados e discussões

    Os resultados foram obtidos através de entrevistas feitas com pessoas de faixas etárias diferentes, o que mostrou algumas diversidades de respostas entre os entrevistados com menos de 15 anos, que se inclui 17 pessoas, e mais de 40 anos, também com 17 entrevistados.

    Depois de definida em qual faixa de idade o entrevistado se encontrava, a primeira questão indagava se essas pessoas brincavam ou brincam de jogos populares. Todos os que possuem menos de 15 anos de idade responderam que sim e 88% dos questionados com mais de 40 anos também afirmaram, como mostra o gráfico (Figura 1).

Figura 1. Brincavam ou brincam de jogos populares

    Em seguida foi averiguada qual a freqüência que essas pessoas brincam ou brincavam com jogos populares. Entre os entrevistados com menos de 15 anos, foram 53%, 9 crianças, respondendo que às vezes brincam e 47%, 8 crianças, afirmando que sempre brincam. Entre os adultos, 2 pessoas, 12%, responderam que nunca brincaram, 4 pessoas, 23%, afirmaram que às vezes brincavam e 11 pessoas, 65% dos entrevistados, responderam que sempre brincavam (Figura 2).

Figura 2. A freqüência em que brincam ou brincavam com jogos populares.

    O terceiro questionamento foi sobre o local onde os interrogados brincam ou brincavam desses jogos. Vimos que 65% das crianças jogam mais na escola, enquanto apenas 35% delas jogam em suas comunidades. Já entre os adultos observamos que 88%, 15 dos entrevistados, brincavam em suas comunidades, enquanto apenas 2 pessoas, (Figura 3), usufruíam deste lazer na escola.

Figura 3. Local onde brincam ou brincavam desses jogos.

    Por último, foi indagado se essas pessoas acham legais os jogos populares. Notamos que ambas as faixas etárias respondem positivamente a esta averiguação, fazendo ressalva a apenas uma pessoa com mais de 40 anos que respondeu não, (Figura 4).

Figura 4. Gostam dos jogos populares

    A avaliação dessa pesquisa foi feita, através da análise dos resultados obtidos no questionário e de comentários e depoimentos feitos por alguns entrevistados.

    Na primeira pergunta, onde se perguntou se o entrevistado já havia brincado com algum jogo popular, 100% dos entrevistados do grupo de menores de 15 anos respondeu que sim, onde 88% dos mais de 40 anos responderam que já brincou com algum tipo de jogo popular e 12% que nunca havia brincado, onde esses comentaram que na infância precisavam trabalhar e não tiveram a oportunidade de brincar. Também foi relatado por um dos entrevistados que, ”naquela época se dizia que, só brincavam na rua com essas brincadeiras, crianças pobres e de pouca inteligência”, mostrando assim o preconceito que existia para com os jogos populares.

    Com relação à freqüência com que brincam ou brincavam houve uma igualdade na resposta do grupo de menores de 15 anos, onde 53% respondeu que brincava “às vezes” e 47% que sempre brinca. A maioria dos entrevistados do grupo dos maiores de 40 anos (65%) respondeu que sempre brincavam, contra 23% que respondeu “as vezes” e 12% que nunca brincava, onde alguns comentaram que não tinham muita opção de lazer, lembrando que em sua época haviam mais espaços livres (terrenos, campos, etc.), existia pouca urbanização. Com base nesses comentários também faz-nos analisar que os indivíduos do grupo dos menores de 15 anos têm mais opções de lazer, maior possibilidade de conhecerem mais jogos (de competição, cooperativos, de salão, competitivos, etc.),

    Na pergunta sobre o local da prática, a maioria dos menores de 15 anos (65%) respondeu que brinca na escola, contra 35% que respondeu na comunidade, ao contrario do grupo dos maiores de 40 anos, onde a grande maioria (88%) respondeu que brincava na comunidade e apenas 12% na escola. Analisando os comentários, acreditamos que essa mudança se deu devido a urbanização, diminuição de áreas livres e com o aumento da violência.

    Na ultima pergunta todos dos entrevistados do grupo dos menores de 15 anos e a maioria do grupo de mais de 40 anos (94%) responderam que gostavam de algum jogo popular, onde, alguns dos entrevistados com mais de 40 anos lembram com satisfação e saudade do tempo que praticavam os jogos.

    Notamos também que a preferência de brincadeiras e de brinquedos mudou, onde uma criança de 10 anos, que respondeu que praticava e gostava dos jogos populares, mas ao ser indagada sobre qual brincadeira preferia, assumiu de pronto seu gosto pelos jogos eletrônicos.

6.     Conclusão 

    Concluímos que o objetivo dessa pesquisa foi alcançado, onde se procurou observar as mudanças sofridas nos jogos populares praticados por pessoas menores de 15 anos dos praticados por maiores de 40 anos através das respostas do questionário e dos comentários feitos, onde se analisou que as mudanças mostradas no resultado aconteceram pela urbanização.

    Concluímos também, através dos comentários, que há uma diferença nas brincadeiras das crianças de ontem e de hoje, onde antes as próprias crianças confeccionavam seus brinquedos (bonecas, bola de meia, estilingue, carrinhos de lata, etc.), e que essa prática pouco se vê, com exceção de algumas crianças que ainda “soltam arraia”, onde hoje em dia, os brinquedos são comprados prontos para brincar. Alguns dos entrevistados lembram que com não tinham muita opção de lazer, fazer o brinquedo já era uma diversão, e um estimulo à criatividade, concordando com que, segundo Vygotsky (1998), a ação numa situação imaginária ensina a criança a dirigir seu comportamento não somente pela percepção imediata dos objetivos ou pela situação que afeta de imediato, mas também pelo significado dessa situação.

    Para o mesmo autor, a brincadeira, em seu modo de funcionamento é uma solução de compromisso entre o real e o imaginário, razão pela qual potencializa o desenvolvimento.

    Através dos resultados da pesquisa chegou-se a conclusão que embora tenha uma incidência de pratica de jogos populares, as crianças de hoje, os praticam somente na escola, e nas suas horas de lazer, dão preferência a jogos eletrônicos, ao contrário do comentário dos maiores de 40 anos, criticando essa preferência, onde falam “bom era no meu tempo...”.

Referências bibliográficas

  • ARAÚJO, Vânia Carvalho de. O jogo no contexto da educação psicomotora. São Paulo: Cortez, 1992.

  • BROUGÉRE, Gilles. Jogo e Educação. Porto Alegre, Artes Médicas, 1998.

  • FERREIRA, Vanja. Educação Física, recreação, jogos e desportos. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.

  • HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Ed. USP, 1971

  • JUNIOR, Dante de Rose. Esporte e atividade física na infância e na adolescência. Porto Alegre: Artmed, 2002.

  • MELLO, Alexandre Moraes de. Psicomotricidade, Educação Física e Jogos Infantis. São Paulo: IBRASA, 1989.

  • PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo, sonho, imagem e representação. Rio de Janeiro, Jahar, 1978.

  • SANTOS, Sergio Oliveira dos. Educação Física: Diversidade da cultura corporal. São Bernado do Campo: UMESP, 2002.

  • SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.

  • VYGOTSKY, L. A. O desenvolvimento psicológico na infância. São Paulo, Martins Fonte, 1998.

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revista digital · Año 13 · N° 127 | Buenos Aires, Diciembre de 2008  
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