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O papel do professor especialista na 

Educação Física infantil escolar

 

*Graduada em Educação Física

Centro Universitário Moura Lacerda – Ribeirão Preto – SP
**Aluno do curso de Educação Física

Centro Universitário Moura Lacerda - Ribeirão Preto - SP
***Doutoranda no Programa de Pós

Graduação em Educação Escolar - UNESP/Araraquara

Professora do Centro Universitário Moura Lacerda – Ribeirão Preto – SP

Daiane Patrícia Fernandes*
Jonatas Evandro Nogueira**
Luciana Renata Muzzeti Martinez***

jonatasnogueira_ef@yahoo.com.br
(Brasil)

 

 

 

Resumo
          As aulas de Educação Física bem estruturadas e desenvolvidas têm como base às atividades lúdicas e contribuem para o processo de socialização de educandos no ensino infantil. Elas proporcionam aos educandos um ambiente que favorece seu desenvolvimento físico, emocional, lingüístico e espacial. O objetivo deste estudo foi analisar a influência das atividades recreativas no desenvolvimento das habilidades psicomotoras em educandos da Educação Infantil, relacionando-as com a idade cronológica e com a influência do profissional de Educação Física. Foram analisadas 20 crianças pertencentes a uma escola da Educação Infantil da rede Municipal da cidade de Sertãozinho, com idade de cinco anos. Elas foram divididas em turma A, período da tarde, e turma B, período da manhã, ambas com 10 alunos. As atividades lúdicas foram aplicadas durante seis meses, com 1hora/aula semanal. Foram desenvolvidas por um profissional de Educação Física apenas na turma A. Na turma B essas atividades foram realizadas pelo professor da sala de aula. Para coleta de dados foram aplicados três testes de motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal/rapidez, organização espacial e dois testes de linguagem-organização temporal de acordo com o Manual de Avaliação Motora de Francisco Rosa Neto. Os testes de motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal/rapidez e linguagem/organização temporal demonstraram um melhor aproveitamento para a turma A. Constatou-se que o desenvolvimento de atividades lúdicas no ensino infantil aplicado por um profissional de Educação Física tende a ser mais produtivo do que aplicado por um profissional não especializado.

          Unitermos: Educação Infantil. Atividades lúdicas. Habilidades psicomotoras. Crianças.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 125 - Octubre de 2008

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Introdução

    O desenvolvimento de atividades lúdicas, orientadas por um profissional de Educação Física, tende a proporcionar um desenvolvimento psicomotor em crianças da educação infantil, ajudando no desenvolvimento das habilidades básicas.

    O objetivo deste estudo foi analisar a influência das atividades recreativas no desenvolvimento das habilidades psicomotoras em educandos da Educação Infantil relacionando-as com a idade cronológica e neste processo, analisar a influência das atividades desenvolvidas por profissional de Educação Física, visto que o brincar na vida dessas crianças é uma atividade natural, que possibilita o reconhecimento da realidade que o cerca. Nesse contexto, o educador poderá auxiliar o educando em suas atividades, minimizando suas dificuldades.

    Muitas escolas de educação infantil ainda não possuem o Educador Físico e as responsabilidades do desenvolvimento das atividades lúdicas ficam com um profissional não especializado, ou seja, “professor da sala de aula”.

    Esses educadores não possuem um conhecimento cientifico especializado no desenvolvimento físico-social; sendo assim, cabe ao educador físico que adquiriu um estudo mais específico na área de desenvolvimento físico transmitir aos alunos uma visão adequada no aperfeiçoamento da coordenação motora, através de brincadeiras direcionadas para objetivos específicos no desenvolvimento psicomotor.

O desenvolvimento da criança

    O desenvolvimento da criança se organiza em categorias que vão se desenvolvendo de acordo com a evolução de sua vida até se concretizar na adolescência. Segundo Costallat (1987), a evolução dos movimentos subdivide-se em :

    [...] grandes intervalos escalonados pela sucessiva integração dos fatores de precisão, rapidez e força muscular que determinam três etapas bem destacadas: desde o nascimento até os sete anos, dos sete anos até os dez anos e dos dez até os quatorze anos (p. 15).

    O desenvolvimento da atenção da criança é um dispositivo psicomotor relevante no desenvolvimento da aprendizagem.

    O desenvolvimento motor é revelado por alterações ocorridas no comportamento motor dos indivíduos. Todos nós, no decorrer das fases de desenvolvimento, passamos por processos de aprender a movimentar-se com domínio e competência, sempre reagindo e se adaptando aos estímulos apresentados no meio social em que nos relacionamos.

    De acordo com Gallahue e Ozmun (2005):

    Podemos observar diferenças de desenvolvimento no comportamento motor provocado por fatores próprios do indivíduo (biologia), do ambiente (experiência) e da tarefa em si (físicos/mecânicos). Podemos fazer isso pela observação das alterações no processo (forma) e no produto (desempenho). Assim, um meio primário pelo qual o processo de desenvolvimento motor pode ser observado é o estudo das alterações no comportamento motor no decorrer do ciclo da vida (p.55 -56).

    Com qualquer alteração no aparelho óculo-motor, a criança terá dificuldades; ela se dispersa e precisa não só dos movimentos oculares, mas também dos movimentos gerais, para que ocorram variações de comportamento infantil (COSTALLAT, 1987).

    Flinchum (1981) explica que as crianças, na pré-escola, comunicam-se espontaneamente e possuem várias habilidades físicas. As crianças, através das suas habilidades motoras, conseguem desenvolver-se e, através dos jogos, aprendem a comunicar-se e expressar-se, abstraindo as regras sociais da comunidade onde estão inseridas.

    Na primeira infância, a criança se movimenta de maneira espontânea e executa atividades motoras através de suas brincadeiras, que são muito importantes no seu desenvolvimento. Essas brincadeiras precisam ser observadas com muita atenção para que atitudes e capacidades diferentes na infância possam ser controladas para não atrapalhar seu desenvolvimento.

    De acordo com Flinchum (1981):

    Há uma tendência corrente para educar crianças desde a mais tenra idade. [...] Escolas maternais são estruturadas predominantemente para crianças de três anos de idade e muitos educadores sentem que esses sistemas podem alcançar as crianças na mais importante faixa etária. O mestre especializado em percepção e movimento humano pode dar maior contribuição ao desenvolvimento da criança de mais tenra idade que os demais profissionais (p.04).

O brincar

    O brincar, na educação infantil, é importante para o desenvolvimento da criança, pois é através da brincadeira que ela desenvolve sua imaginação, representando nos objetos as características do mundo real relacionado com o nonsense.

    De acordo com Nogueira e Martinez (2004)

    [...] quando um indivíduo está em recreação significa que está sentindo prazer em realizar alguma coisa. Os seres humanos são movidos, principalmente, pela emoção e pelo prazer; sendo assim, fica muito mais fácil assimilar alguma coisa a partir daquilo nos faz bem, sendo possível englobar os mais altos níveis de conhecimentos e, com crianças, é importante desenvolver e estimular atividades diferentes da vida cotidiana, mas que façam parte da natureza humana, já que é na infância o período de aprendizado e da assimilação que julgamos necessária para a vida adulta (p.04).

    A criança, brincando, desenvolve a atenção e a imaginação, e por meio das brincadeiras pode desenvolver a socialização e a interação. A fase do faz-de-conta é muito importante, porque a diferenciação de papéis faz com que a criança, através da fantasia e da imaginação, aprenda a se relacionar com as outras pessoas. Nessa fase, a criança se espelha em uma pessoa ou personagem e, através das brincadeiras, não só imitará a vida de outras pessoas, mas também transformá-las, fazendo com que a mesma aprenda os valores sociais da comunidade em que está inserida.

    Segundo Rosa (2002), o brincar se relaciona com os interesses da criança:

    [...] porque o brincar, aqui, não será tratado como “estratégia de ensino” ou como “recurso” facilitador da aprendizagem, mas muito mais como possibilidade de abertura de um campo onde os aspectos da subjetividade se encontram com os elementos da realidade externa para possibilitar uma experiência criativa com o conhecimento ( p.20-22).

    Os tipos de brincar simbólico e faz-de-conta se diferem em: saber da existência do objeto na realidade e imaginar como seria tal objeto, inventar as estratégias das brincadeiras e utilizar a imaginação para criar o cenário ideal. Rosa (2002) diz que a criança, com o jogo simbólico, “não apenas brinca, mas tem a intenção de brincar (p.22)”.

    É brincando que as crianças expressam o papel que assumem; por meio das brincadeiras estarão se divertindo e evoluindo suas habilidades e conhecimentos. A brincadeira também auxilia no desenvolvimento mental, melhorando assim, sua auto-estima, desenvolvendo a criatividade e acelerando o processo de raciocínio.

    Através das brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuem. É brincando que as crianças estabelecem diferentes vínculos entre as diferentes personalidades que elas vivenciam durante a sua infância. As brincadeiras, os jogos de tabuleiros e jogos recreativos ajudam a ampliar os conhecimentos das crianças e a desenvolver várias situações infantis.

    O professor poderá, brincando, observar e criar vários processos de desenvolvimento em grupos ou em particulares dessas crianças.

Componentes da motricidade

    A motricidade fina compreende a fase de movimentos simples como, por exemplo, agarrar ou pegar algum objeto. Ela é o movimento guiado pela visão. Para que se obtenha esse tipo de movimentos, utilizam-se diferentes centros nervosos motores e sensoriais. Cada criança tem sua fase e suas etapas, e elas se diferem de acordo com o nível de aprendizado e conforme a evolução de seu desenvolvimento motor.

    Através da motricidade global as crianças têm capacidades de fazer gestos e ter atitudes que nos fazem compreender e conhecê-las melhor. A criança passa a maior parte do tempo na escola e por isso sua conduta está representada pela atividade motora. As crianças, quando brincam, correm, pulam, imitam animais e objetos e sobem em árvores se libertam; com isso, obtêm desenvolvimento mental, criatividade, bem-estar e liberação física. Cada criança deve ser respeitada, cada criança tem seu ritmo individual. O movimento motor global se caracteriza por ser um movimento espacial, tátil, labiríntico, e desempenha papel muito importante na melhora dos comandos nervosos, percepções e sensações da criança. O importante da atividade motora não é a quantidade de trabalho realizado com a criança, mas, sim, a forma como é trabalhada a escolha das atividades a serem aplicadas e o objetivo a ser atingido.

    O equilíbrio é de grande importância para que se diferenciem os movimentos corporais. Se os movimentos forem feitos de forma desequilibrada, seu gasto energético será maior, resultando em fadiga corporal e mental, tendo maiores chances de estresse e ansiedade. A criança pequena adota apenas posturas diferenciadas, não tendo equilíbrio completo e apenas reagindo de maneira reflexa aos múltiplos estímulos do meio. Em nosso organismo, a posição em pé, vertical, nos favorece quanto ao desenvolvimento cortical.

    “A posição horizontal da visão fornece ao cérebro uma colocação perfeita para a centralização e integração de todas as informações que originam o comportamento humano. Com uma atitude corporal vertical, o homem pode responder de modo mais adequado às exigências de seu próprio mundo”( NETO, 2002, p. 17 e 18).

    O esquema corporal está diretamente relacionado com o desenvolvimento e formação da personalidade da criança. Existem imagens de nosso corpo que desempenham papel importante e que a criança percebe desde os primeiros contatos corporais, vindos de seu próprio corpo: alegria, choro, dor, sensações visuais e auditivas. Existem nesse tópico dois tipos de esquemas corporais: atividade tônica, referente às atitudes e às posturas; e atividades cinéticas, orientadas para o mundo exterior.

    Organização espacial compreende a tomada de consciência do corpo em seu ambiente. A criança organiza-se no espaço que existe à sua volta, colocando os objetos em lugares diferentes, organizando-os da maneira como achar melhor e, ainda, movimentando-os entre si. A criança começa a ir à escola e,, quando chega a hora das aulas de Educação Física, ela descobre um universo diferente da realidade em que vivia. Ela pode relacionar-se com outras crianças, aprendendo a compartilhar seu espaço com crianças de mesma idade.

    Orientação temporal diz respeito à noção de corpo, tempo e espaço com o movimento (cinestesia). A criança que se prepara para pegar uma bola que o outro irá jogar traça em mente a ação motora, ou seja, o período de deslocamento da bola até atingi-lo. A distribuição inadequada desses componentes acarretará no insucesso da ação. Então, desde cedo, a criança já elabora difíceis e complicados cálculos a fim de resolver esses problemas motores com os quais tem contato.

Métodos e materiais

    Este estudo foi realizado em uma escola municipal, de classe média baixa, na cidade de Sertãozinho, São Paulo. Participaram 20 alunos da educação infantil, com idade de cinco anos, de ambos os sexos. Eles foram divididos em turma A, período da tarde, e turma B, período da manhã, ambas com 10 alunos. As atividades lúdicas foram aplicadas durante seis meses, com 1hora/aula semanal. Foram desenvolvidas por um profissional de Educação Física apenas na turma A. Na turma B essas atividades foram realizadas pelo professor da sala de aula. Foram aplicados jogos e atividades recreativas, e as atividades foram desenvolvidas na quadra.

    Para a análise do desenvolvimento psicomotor em relação à idade cronológica dos educandos, foram aplicados testes individualizados, sendo 3 testes de motricidade fina, 3 de motricidade global, 3 de equilíbrio, 3 de esquema corporal/rapidez, 3 de organização espacial e 2 testes de linguagem/organização temporal. Esses testes avaliavam as habilidades motoras dos alunos de 4, 5 e 6 anos de idade. Foram tirados do “Manual de Avaliação Motora”, de Francisco Rosa Neto.

    Foram aplicados os testes pilotos e, após 6 meses, esses mesmos testes foram repetidos.

    Durante esse tempo foram aplicados jogos e atividades recreativas, onde foram trabalhadas as habilidades básicas e motoras das crianças. Esses testes foram aplicados em uma turma com idade de 5 anos, do período matutino, que não praticam Educação Física escolar, e com outra turma de 5 anos, do período vespertino, que praticam Educação Física.

    As crianças foram avaliadas em forma de circuito, em um amplo espaço na própria escola.

Resultados e discussões

    Analisando os testes de Motricidade Fina, Motricidade Global e Equilíbrio da turma B, ou seja, dos alunos do período matutino que não possuem aulas de Educação Física, observamos os resultados apresentados na Figura 1.

Figura 1. Referente aos resultados dos testes de motricidade fina, 

motricidade global e equilíbrio, aplicados aos alunos da turma B.

    Já os testes de Motricidade fina, Motricidade Global e Equilíbrio, aplicados à turma A, ou seja, dos alunos do período vespertino que possuem aulas de Educação Física, podemos analisar os resultados apresentados na Figura 2.

Figura 2. Referente aos resultados dos testes de motricidade fina, 

motricidade global e equilíbrio, aplicados aos alunos da turma A.

    No teste de Motricidade Fina de quatro anos, tanto a turma A quanto a turma B tiveram desenvolvimento adequado em relação à faixa etária, sendo que a idade cronológica das crianças é cinco anos e estão de acordo com a idade. Ambas já haviam passado pela faixa etária motora correspondente. Já no teste de Motricidade Fina de cinco anos, houve um déficit de 20% na turma B em relação à turma A, que teve aproveitamento de 100%. Analisando o teste de seis anos, a turma A teve aproveitamento de 70% e a turma B 30%, uma diferença de 40%. Isso se deve pela vivência da turma A, pelas diversas fases motoras com atividades desenvolvidas pelo profissional de Educação Física.

    Quanto aos testes de Motricidade Global de acordo com a idade cronológica, no teste de quatro anos, a turma A teve aproveitamento de 100% em relação à turma B, que apresentou apenas 90% de aproveitamento. No teste de cinco anos, a turma A teve 100% de aproveitamento e a turma B apenas 80%. Quanto ao teste para crianças de seis anos, a turma A teve 80% de aproveitamento e a turma B apenas 40%. Quando a criança é orientada, ela estará apta a desenvolver atividades com maior segurança e a cometer menos erros. Assim, fica claro que as crianças da turma B tiveram esse déficit nos testes, porque o professor da sala de aula não orientam seus alunos de forma adequada.

    No que diz respeito ao Equilíbrio, no teste de quatro anos a turma A teve aproveitamento de 100% e a turma B de 80%. Já no teste de cinco anos, a turma A teve aproveitamento de 100% e a turma B de 70%. Comparando o teste de seis anos, a turma A teve 70% e a turma B apenas 30%. A turma A já praticava atividades físicas e, por esse motivo, puderam atingir melhores resultados, fazendo com que houvesse tamanha diferença. Os educandos já haviam passado por várias etapas da aprendizagem motora e, em função disso, aumentou o desempenho nos testes realizados (Figuras 1 e 2).

    Nas figuras 3 e 4 analisaremos os resultados dos testes de Esquema Corporal/ Rapidez, Organização Espacial e Linguagem/ Organização Temporal.

Figura 3. Referente aos resultados dos testes de esquema corporal/ rapidez, 

organização espacial e linguagem/organização temporal, aplicados aos alunos da turma B.

 

Figura 4. Referente aos resultados dos testes de esquema corporal/ rapidez, 

organização espacial e linguagem/organização temporal, aplicados aos alunos da turma A.

    No teste de quatro anos que se refere ao Esquema Corporal/Rapidez, a Turma A teve 100% de aproveitamento e a turma B 90%. Já no teste de cinco anos, a turma A obteve 90% e a turma B 70%. Comparando o teste de seis anos, a turma A teve 80% e a turma B 40% de aproveitamento. O fato das crianças da turma A já praticarem atividades físicas com objetivos nos componentes da motricidade e já terem vivenciado práticas motoras anteriormente contribuiu para que os resultados se diferenciassem. Nesse contexto, observa-se um desempenho deficitário na turma B, que vem se repetindo nos testes propostos.

    De acordo com o teste para análise da Organização Espacial, no teste de quatro anos tanto a turma A quanto a turma B obtiveram 100% de aproveitamento. No teste de cinco anos, a turma A teve 80% e a turma B teve 60%. Comparando o teste de seis anos, a turma A obteve 70% e a turma B 40%.

    No item sobre Linguagem/ Organização Temporal foram aplicados apenas dois testes, o de quatro anos e o de cinco anos. No teste de quatro anos, tanto a turma A quanto a turma B obtiveram 100% de aproveitamento e, no teste de cinco anos, a turma A teve 100% enquanto a turma B teve 90% de aproveitamento (Figuras 3 e 4). Apesar da pouca diferença, as crianças da turma A tiveram melhores resultados.

Conclusão

    Podemos concluir neste trabalho quea a partir das atividades lúdicas as crianças do ensino infantil terão base no seu desenvolvimento motor, melhorando sua criatividade, socialização e aumentando sua auto-estima.

    O brincar, para a criança é importante pelo fato de haver uma melhora em suas habilidades motoras e para um bom desempenho em sua aprendizagem.

    Vimos, neste trabalho, que as crianças que tiveram atividades físicas regulares e supervisionadas por um profissional de Educação Física obtiveram 100% de resultados mais significativos do que as crianças que não praticavam atividades físicas, que tiveram 80% dos resultados. A atividade física influencia na aprendizagem motora e faz com que as crianças se desenvolvam com maior rapidez. O “brincar” proporciona maior desenvolvimento físico, intelectual e motor.

Bibliografia

  • COSTALLAT, D. M. Psicomotricidade; Coordenação Visomotora e Dinâmica Manual da Criança Infradotada: Método de Avaliação de Exercitação Gradual Básica. 7.ed. Rio de Janeiro: Globo, 1987.

  • FLINCHUM, B. M. Desenvolvimento Motor da criança. Rio de Janeiro: Interamericana, 1981.

  • GALLAHUE, D. L; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor Bebês, Crianças, Adolescentes e Adultos. 3.ed. São Paulo: Phorte, 2005.

  • NETO, F. R. Manual de Avaliação Motora. Porto Alegre: Artmed, 2002.

  • NOGUEIRA, J.E; MARTINEZ, L.R.M. Recreação e Socialização no Âmbito Escolar. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd120/recreacao-e-socializacao-no-ambito-escolar.htm

  • ROSA, Sanny S. Brincar, conhecer e ensinar. 3 ed. São Paulo: Cortez,2002.

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revista digital · Año 13 · N° 125 | Buenos Aires, Octubre de 2008  
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