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Identificação da frequencia e duração da pratica de exercício físicos, composição corporal e gasto energético semanal em crianças

 

Universidade Cidade de São Paulo

Laboratório de pesquisa em educação física e fisioterapia – LAPEFFI

(Brasil)

Lucas Duarte Tavares

Marcelo Luis Marquezi

Juliano Schwartz

julianofisio@yahoo.com.br

 

 

 

Resumo

          A duração e freqüência de prática de exercícios físicos são importantes determinantes do gasto calórico e alteração da composição corporal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da freqüência semanal e duração da prática de exercícios físicos sobre a composição corporal e gasto calórico em crianças (28 meninas e 29 meninos, com idade entre 11 e 15 anos), alunas de uma escola da rede pública estadual da cidade de São Paulo. Os sujeitos foram distribuídos em três grupos, de acordo com a freqüência semanal de prática, e submetidos à avaliação antropométrica (peso, estatura, IMC e dobras cutâneas) e entrevista (international physical activity questionnaire, IPAQ). Não foram encontradas diferenças significantes para composição corporal entre os grupos, independentemente da duração e freqüência de prática de exercícios físicos, porém os sujeitos com freqüência de 5x/semana apresentaram maiores valores de gasto calórico em relação aos demais. Os sujeitos avaliados, independentemente do gênero, apresentaram níveis adequados de adiposidade para a faixa etária e foram classificados, segundo as diretrizes do IPAQ (2005) - considerando o gasto calórico apresentado - como moderadamente ativos (meninas) e ativos (meninos).

          Unitermos: Gasto calórico. Exercício físico. Composição corporal.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 125 - Octubre de 2008

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Introdução

    Atualmente o conceito de saúde tem sido definido não apenas como a ausência de doenças, mas como uma multiplicidade de aspectos do comportamento humano, voltados a um estado de completo bem-estar físico, mental e social (24).

    A saúde e a qualidade de vida podem ser preservadas e aprimoradas pela prática regular de exercícios físicos, sendo o sedentarismo uma condição indesejável (5,18,9,26,1). Vários estudos têm mostrado que indivíduos mais aptos fisicamente possuem índices para desenvolvimento de doenças crônicas degenerativas menores quando comparados com sedentários. Entretanto, em nosso país, apenas 7,9% da população (10,8% homens e 5,2% mulheres) praticam exercícios físicos três ou mais vezes na semana e quase um terço tem apresentado sobrepeso ou obesidade (IMC > 30 kg/m2) (14).

    Os altos índices da prevalência de sobrepeso e obesidade, numa faixa etária cada vez menor, vêm chamando a atenção sobre os motivos que estão ocasionando este fato. Segundo dados da OMS, 60% da população nos Estados Unidos estão acima do peso ideal e, desse percentual, 35% são considerados obesos. Na Europa, alguns países possuem 25% de indivíduos obesos em sua população, e na América Latina já existem evidências de que a prevalência de obesidade superou a desnutrição (6). No Brasil constata-se também o aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade tanto nos adultos como em crianças e adolescentes.

    Quanto às causas da obesidade, existem algumas evidências sugerindo que, além da pré-disposição genética, inatividade física associada à hábitos alimentares inadequados são, provavelmente, os fatores mais importantes para seu desenvolvimento (21). A educação física tem papel fundamental neste processo, pois é através dela que as crianças aprendem sobre a importância da exercício físico para a aquisição e manutenção da saúde.

    Na escola, o trabalho da educação física no ensino fundamental possibilita aos alunos a oportunidade de desenvolver habilidades corporais e participar de atividades culturais (jogos esportivos, lutas, atividades rítmicas e ginásticas) com o objetivo de lazer, expressão de sentimentos, afetos, emoções e a saúde (4). Entretanto, os programas de educação física escolar vêm priorizando os componentes motores em detrimento das implicações sobre a promoção e manutenção de saúde através da prática de exercícios físicos (13).

Objetivo

    O presente estudo tem como objetivo avaliar a influência da freqüência semanal e da duração da prática de exercícios físicos sobre a composição corporal e gasto calórico de crianças em idade escolar.

Metodologia

Características da amostra e IPAQ

    Participaram do estudo 57 crianças (28 meninas e 29 meninos) estudantes da escola estadual Visconde Congonhas de Campos (Tatuapé, São Paulo – SP), com idade entre 11 e 15 anos, distribuídas em 3 grupos de acordo com a freqüência semanal. Os sujeitos foram entrevistados para determinação da freqüência semanal (dias/semana), duração (minutos/dia) e gasto calórico (kcal/semana) utilizando-se o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ).

Antropometria

    Os sujeitos foram avaliados antropometricamente para determinação do peso (kg), estatura (cm), IMC (kg/m2) e cálculo da quantidade relativa de gordura a partir da equação de Guedes utilizando as espessuras das dobras cutâneas, subescapular e triciptal (10). Para as avaliações utilizou-se uma balança filizola modelo personal (São Paulo - SP), um estadiômetro sanny padrão (São Paulo - SP) e um adipômetro sanny modelo cientifico (São Paulo - SP).

Tratamento estatístico

    As comparações entre os grupos foram determinadas por análise de variância (ANOVA) seguida de teste post hoc HSD de Tukey. O nível de significância adotado foi de p< 0.05. O tratamento estatístico foi realizado utilizando-se o software Statistica for Windows versão 5.0.

Resultados

Antropometria

    Os dados antropométricos estão apresentados nas tabelas 1 (meninas) e 2 (meninos).

Freqüência, Duração, Composição Corporal e Gasto Calórico

    As meninas apresentaram diferenças significantes para duração e gasto calórico (tabela 3). O grupo com freqüência semanal de até três vezes/semana apresentou maior duração em comparação aos demais (25 %, P<0,05). O grupo com freqüência semanal de sete vezes/semana apresentou maior gasto calórico em relação aos demais (21 %, P<0,05). Não foram encontradas diferenças significantes entre os grupos para a composição corporal (% gordura e IMC).

    Os meninos, de modo semelhante, apresentaram diferenças significantes para duração e gasto calórico (tabela 4). O grupo com freqüência de cinco vezes/semana apresentou maior duração e gasto calórico em relação aos demais (16 e 35 %, P<0,05).

Comparação entre Meninas e Meninos

    Não ocorreram diferenças significantes para duração e composição corporal (tabela 5). Entretanto, os meninos com freqüência de 5x/semana apresentaram maior gasto calórico semanal em relação aos demais grupos (30 %, P<0,05), independentemente do gênero.

Discussão

    No presente estudo não foram encontradas diferenças significantes para a composição corporal entre os grupos, independentemente da duração e freqüência de prática de exercícios físicos. Os sujeitos avaliados, independentemente do gênero, apresentaram níveis adequados de adiposidade para a faixa etária e foram classificados, segundo as diretrizes do IPAQ (2005) - considerando o gasto calórico apresentado - como moderadamente ativos (meninas) e ativos (meninos).

    Várias evidências sugerem que o aumento do gasto calórico promovido pela exercício física associado à redução do consumo alimentar resulta em alterações na composição corporal (19,12,15,25). Entretanto, outros autores observaram aumento do sedentarismo e sobrepeso em crianças e adolescentes (12, 8, 3).

    O diagnóstico de sobrepeso obesidade corresponde a uma patologia de caráter sistêmico, que afeta diretamente a composição corporal e aparece como fator condicional para outras patologias de ordem sistêmica. As principais alterações promovidas pela obesidade são os aumentos das taxas de colesterol e gordura corporal, podendo desencadear outros malefícios à saúde. Segundo Matsudo et al. (20), os aumentos nas taxas de gordura corporal e alterações no perfil lipídico, estão diretamente associadas à redução do gasto energético diário. Essas mudanças são diretamente influenciadas pelo sedentarismo que produz diminuição do HDL, aumento do LDL acompanhado da massa gorda, proteína C-reativa, leptina, apoliproteina B, e triglicérides. Contudo, a prática de exercício físico leva à diminuição dos parâmetros fisiológicos citados anteriormente, e colabora para produzir maior reposta das proteínas e hormônios reguladores da atividade oxidativa de substratos como a lípase protéica (LPS) e o HDL, podendo produzir maiores alterações na composição corporal. Corroborando com esses dados, Parente et al. (22) encontrou efeitos benéficos dos exercícios físicos associados à dieta hipocalóricas sobre a composição corporal de crianças obesas, tendo como principais mudanças o perfil lipídico e parâmetros antropométricos como IMC e percentual de gordura relativa. No presente estudo não foram encontradas diferenças significantes na composição corporal dos grupos estudados, porém todos apresentam valores de composição corporal dentro do que se espera quando é considerada a saúde como determinante. Isso se deve possivelmente pelo fato da faixa etária apresentar diferentes estágios de maturação que interferem diretamente na composição corporal, onde diversos hormônios associados à síntese e crescimento tecidual pode afetar a composição corporal de crianças nessa idade. Segundo Gallahue & Ozmun (11) indivíduos no segundo pico de estirão do crescimento apresentam maior variabilidade independente do sexo, pois os hormônios associados à ação reguladora do crescimento como o GH, testosterona e progesterona possuem picos de atuação em períodos diferentes. Outra hipótese que poderia explicar este fato seria o nível de exercício físico encontrado. As meninas terem sido classificadas como moderadamente ativas e os meninos como ativos pode mostrar que as atividades físicas praticadas por ambos os grupos produz dispêndio calórico e energético relativamente igual para promover mudanças na composição corporal com o mesmo grau de significância.

    Todos os dados encontrados em nosso estudo apontam possíveis benefícios que a pratica de exercícios físicos e atividades físicas podem proporcionar para população em idade escolar. Conforme citado anteriormente, a pratica de atividade física e exercício físico promove maior gasto calórico, podendo ser fator de regulação para mudanças na composição corporal. Segundo Bandini et al. (2) o aumento do gasto energético em pré-adolescentes e adolescentes favorece os mecanismos genéticos associados às mudanças na composição corporal, principalmente na gordura corporal. Isso se deve à potencialização dos mecanismos regulatórios do crescimento, mais notadamente nos hormônios lipolíticos e sexuais. Em outro trabalho Loucaides et al. (17), demonstraram que crianças possuem diferentes níveis de atividade física dependendo da estação temporal no ano. No inverno, crianças da zona urbana são mais ativas do que crianças da zona rural, em decorrência de possuírem maiores recursos para praticar atividades físicas, e currículo das aulas de educação física mais favorável para tal. Entretanto, no verão, as crianças na zona rural apresentam maiores índices de atividade do que crianças da zona urbana. Fato decorrente do estivo de vida mais ativa nas zonas rurais principalmente pelo período de maiores cargas de trabalho em favorecimento do ambiente. Outro ponto importante que pode ajudar a explicar as mudanças na composição corporal são as repostas metabólicas geradas pela prática de exercícios físicos. Segundo Curi et al. (7) o exercício físico demanda altas taxas de energia consumida em forma de ATP sendo regulada por diversas vias metabólicas do músculo esquelético, como o ciclo de Krebs, que leva ao aumento na oxidação de lipídeos, favorecendo assim mudanças na composição corporal.

    O aumento de sedentarismo e sobrepeso em crianças e adolescentes, segundo Guedes (13), ocorre devido à educação física escolar priorizar somente a solicitação de componentes motores deixando de lado os conhecimentos e implicações sobre a prática de exercícios físicos. O sedentarismo tem se tornado um fenômeno crescente dentro da população mundial devido também à ausência de programas de educação física que promovam conhecimentos sobre o corpo humano, possibilitando autonomia à população para praticar diferentes tipos de atividades, sabendo quais suas interferências nos mecanismos fisiológicos, psicológicos e sociais, contribuindo para a melhora da saúde.

    A elaboração de programas de educação física escolar que adotem essa perspectiva pode combater de forma eficaz problemas de saúde publica que estejam devidamente associados com mudanças na composição corporal, como a obesidade. Desta forma, se torna possível controlar, de forma efetiva, o gasto calórico semanal, objetivando alterações positivas na composição corporal, o que visa à melhora da saúde populacional, promovendo a prática regular de exercícios físicos devidamente estruturados.

Conclusão

    Evidências sugerem que o aumento do gasto calórico promovido pela exercício físico associado à redução do consumo alimentar resulta em alterações na composição corporal. Entretanto, vários estudos observaram aumento do sedentarismo e sobrepeso em crianças e adolescentes.

    Isso transmite a necessidade de novas discussões em relação à elaboração de programas de educação física escolar que atuem com mais eficácia sobre as variáveis de controle e prática de exercícios físicos, possibilitando ao professor melhores ferramentas para a elaboração de programas de intervenção pedagógica, em que a promoção da prática regular de exercícios, e o combate aos males de saúde populacional sejam mais eficientes, contribuindo para mudanças significativas na composição corporal dos alunos participantes das aulas. Sendo assim, a partir dos resultados encontrados ao longo deste trabalho, podemos concluir que independentemente da freqüência e da duração da pratica de exercícios físicos, as crianças avaliadas apresentam níveis de adiposidade dentro do adequado sem apresentar diferenças significantes entre os sexos, e nível de atividade física moderado segundo as diretrizes de IPAQ (2005).

Referências bibliográficas

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