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A influência do exercício físico na atividade cerebral do idoso

 

*Mestranda Programa de Pós-Graduação em Educação Física
da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

**Professor Doutor Programa de Pós-Graduação em Educação Física
da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

(Brasil)

Letícia Miranda de Miranda*

lemmiranda@globo.com

Sidney Ferreira Farias**

sidney@cds.ufsc.br

 

 

 

Resumo

          O processo de envelhecimento atuando sobre o organismo humano, afeta várias funções orgânicas e as degenera. A atividade cerebral é uma dessas funções. Em geral, o indivíduo idoso apresenta alterações sensoriais, dificuldades de cognição, déficit de memória, diminuição dos reflexos e nível de concentração e reage mais lentamente a estímulos, devido ao aumento no seu tempo de reação. O fator que desencadeia este processo de envelhecimento ainda não é conhecido, mas estudos comprovam a possibilidade de minimização deste mecanismo de deterioração orgânica, prevenindo certas conseqüências esperadas. A pesquisa realizada é do tipo bibliográfica e concluiu que a prática de exercícios físicos regulares é um fator determinante da saúde mental de idosos.

          Unitermos: Envelhecimento. Atividade cerebral. Atividade física

 

Abstract

          The aging process acting in the human body affects various systemic functions and degenerates its. The brain activity is one of these affected functions. In general, the elderly has sensorial alterations, cognitions difficulty, memory deficit, reflex reduction, decrease of the concentration level and has an increase of his reaction time. The reason for the onset of this aging process is still unknown but studies testify that it can be minimized and prevented. The habit of daily physical exercises is an important determining factor of an elderly’s mental health.

          Keywords: Aging. Cerebral activity. Physical activity.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 125 - Octubre de 2008

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Introdução

    O envelhecimento causa diversas alterações orgânicas, fisiológicas, neurológicas e psicológicas. O fator desencadeador deste processo em determinada idade ainda não é conhecido. Por outro lado, são muitas as pesquisas que estudam as suas conseqüências sobre o organismo e sobre a forma de vida das pessoas. Um dos principais objetivos da maioria desses estudos é pela descoberta de uma fórmula para prevenir, minimizar ou até mesmo evitar essas alterações causadas pelo processo de envelhecimento.

    Um grande desafio enfrentado na velhice é a redução das capacidades cognitivas e sensoriais, devido ao envelhecimento também do sistema nervoso que, assim como diversas outras estruturas do corpo humano, começa a reduzir a sua capacidade. Muitos estudos citam a prática de atividade física e a alimentação como determinantes de um envelhecimento saudável. Este artigo de revisão bibliográfica aborda o processo de envelhecimento cerebral, o envolvimento dos órgãos sensoriais como contribuintes para este processo, os conseqüentes sintomas das perdas cerebrais e o papel da atividade física como meio de diminuição e prevenção das conhecidas alterações cerebrais decorrentes da idade. O termo idoso que será bastante utilizado no artigo refere-se aos indivíduos com idade de 60 anos ou mais.

1.     Atividade cerebral e o envelhecimento

    O cérebro faz parte do chamado sistema nervoso central, juntamente com o tronco cerebral e o cerebelo. Ele é composto por dois hemisférios, esquerdo e direito. A sua camada mais externa é denominada córtex cerebral e é composta por neurônios intimamente arranjados. Essa área do cérebro controla a atividade motora e com o auxílio de estímulos das áreas subcorticais, garante que o movimento coordenado ocorra. [12] O bom funcionamento cerebral é condicionado ao bom estado dos neurotransmissores e das células nervosas (neurônios), a uma ótima irrigação sanguínea a estas células e a uma boa utilização da glicose e do oxigênio trazidas pelo sangue. [1]

    Compõem o sistema nervoso, células denominadas neurônios. Estes estão organizados em cadeias e são responsáveis pela transmissão de estímulos que serão decifrados em zonas específicas do cérebro. A conexão entre cada neurônio é chamada de sinapse e é ativada, ou seja, transmite os estímulos elétricos, apenas na presença de neurotransmissores ou mensageiros químicos [1,2].

    O organismo humano interage com o ambiente a sua volta através da percepção de eventos (pelos órgãos do sentido) e respostas internas e externas a essas percepções. O responsável por garantir que este mecanismo de feedback funcione em sincronia, é o sistema nervoso. Essas percepções podem ser, por exemplo, sensações de dores, detecção da temperatura ambiente ou ainda um toque, e as respostas do organismo ocorrem tanto por meio de movimentos voluntários como por liberação de algum hormônio específico pelo sistema endócrino, de acordo com a situação percebida. [2]

    Para determinar as funções e atividades do sistema nervoso, é necessário que algum comprometimento resultante principalmente no controle motor ocorra. Mesmo com estudos avançados nesta área, sabe-se que ainda existe um vasto campo de conhecimento a ser explorado. Na área geriátrica, a grande dúvida é saber se as alterações mentais e motoras observadas nas doenças degenerativas são devido ao processo de envelhecimento de regiões cerebrais que por alguma razão encontra-se em ritmo acelerado ou se caracterizam por processos mórbidos distinto do envelhecimento normal [3].

    A chamada involução do cérebro, que ocorre em indivíduos com idades mais avançadas, desenvolve progressiva e simultaneamente as seguintes alterações: diminuição de irrigação sanguínea cerebral, diminuição do consumo de glicose e oxigênio pelos neurônios, diminuição do número de neurônios no córtex cerebral, modificações nas conexões entre neurônios e diminuição dos neurotransmissores [1].

    Alguns estudos sugerem que esta involução cerebral está relacionada com mudanças químicas no cérebro: uma diminuição de dopamina (componente químico do cérebro associado com prazer) reduziria consequentemente o metabolismo em regiões do cérebro relacionadas com a cognição [18].

    Através do exame neurológico do idoso, podem ser detectadas algumas alterações como diminuição dos reflexos, diminuição dos sentidos (audição, visão, paladar e olfação) e distúrbios de memória que refletem a ação da idade sobre o sistema nervoso. Ainda, através do encefalograma, alterações da atividade elétrica cerebral podem ser detectadas, mesmo não evidenciando deterioração mental [3].

    Existe uma grande perda de neurônios durante a vida humana, mas descobertas recentes da neurociência comprovam que mesmo na faixa etária de 70 anos o cérebro ainda continua produzindo novos neurônios e o cérebro idoso é ainda mais elástico do que se acreditava anteriormente [17]. Uma outra hipótese pesquisada atualmente relaciona danos no DNA (átomos que contém os genes hereditários) com a redução de genes associados ao aprendizado e memória que inicia cedo na vida adulta [19].

2.     Alterações sensoriais decorrentes da idade

    Em função da idade, são detectadas diversas mudanças nas funções perceptivas dos idosos [4]. Podemos destacar como conseqüência dessas alterações, uma deterioração progressiva no desempenho motor especializado.

    A visão, considerada por muitos como o órgão do sentido mais essencial, é prioritariamente afetada. Foram constatadas as seguintes alterações em grande parte da população idosa, descritas e justificadas a seguir:

  1. redução do campo visual: explicada por fatores mecânicos como abaixamento da pálpebra superior e pupila diminuída;

  2. dificuldade de focalização de objetos próximos: é mais lenta a velocidade de acomodação dos olhos em uma alteração do comprimento focal para uma pessoa idosa. Para uma pessoa jovem, um objeto próximo pode ser focalizado acerca de 0,1 m e 1 m para uma pessoa na faixa de 70 anos [5].

  3. diminuição da acuidade visual: o déficit visual ocorre por alterações estruturais e funcionais dos olhos [7].

Ainda devido a problemas como diabetes e hipertensão, manifestam-se o glaucoma1 e problemas na retina que podem levar à cegueira [6]. A catarata, doença comum entre indivíduos idosos, é a opacidade do cristalino, e reduz drasticamente a visão [7].

    A diminuição da capacidade auditiva é considerada por muitos estudiosos da área como um importante motivo da exclusão social do idoso. A maior dificuldade auditiva da pessoa idosa é na detecção de sons de alta freqüência e no aumento do tempo de reação aos sons. Ocorre uma perda progressiva de neurônios receptores, dano ao nervo auditivo e uma deterioração da função no córtex auditivo [5].

    O olfato também é afetado, ocorrendo uma queda gradual na capacidade de identificar corretamente os odores [6].

    O tato, responsável pela informação ao sistema nervoso da temperatura do ambiente externo, sensações de dor e de toque, é sensivelmente diminuído. A diminuição do número de receptores de tato e a degeneração das fibras nervosas associadas são as principais razões para este efeito [5].

    Os órgãos do sentido são responsáveis em grande parte pelas percepções. Quanto menor forem as informações recebidas pelo sistema nervoso, menor será a sua resposta ao ambiente, interno ou externo, e conseqüentemente, menos interações com o meio ao seu redor o indivíduo terá. O idoso exclui-se facilmente caso não seja constantemente estimulado e motivado a participar de atividades na sociedade onde vive.

3.     Cognição, memória, atenção e tempo de reação em idosos

    A psicologia define cognição como sendo o processo através do qual o mundo de significados tem origem, ou seja, através de experiências no meio, o ser humano atribui significados à realidade em que se encontra. Cada nova informação adquirida vai sendo organizada e integrada à estrutura cognitiva já existente [9].

    Pesquisas relacionam o nível de escolaridade dos idosos com a deterioração ou não dos seus aspectos cognitivos. Quanto menor o tempo investido em estudos, maiores são os prejuízos cognitivos, principalmente entre as mulheres [8]. É necessário manter a mente ativa, como por exemplo, através de leituras, para manter as atividades cognitivas em bom funcionamento.

    Estudos demonstram um baixo desempenho de indivíduos idosos em tarefas que requisitem iniciativa, planejamento e avaliação. Estes resultados são interpretados por alguns como deficiência na resolução de problemas, e para outra corrente de pesquisadores, como comprometimento na capacidade de planejar e organizar comportamento. Também se observa a diminuição da capacidade de discernimento entre o relevante e o irrelevante. Para a neuropsicologia, esses déficits são decorrentes de comprometimentos no córtex frontal [3].

    A memória refere-se à retenção de habilidades adquiridas ou de informação [1].Em situações cotidianas os adultos, e especialmente os idosos, podem ter algumas dificuldades de recuperação de memória [10]. Mesmo sendo conseqüência do envelhecimento, a diminuição da eficiência da memória é também influenciada por questões como genética, fatores ambientais, vivências, hábitos lingüísticos, caráter e personalidade [1].

    A memória de curta duração, aquela que guarda as informações de eventos recentes, é mais prejudicada do que a memória de longa duração. Eventos passados são facilmente recordados enquanto que os recentes são de difícil memorização [5].

    A atenção sofre uma alteração bem específica. Com o aumento da idade surge declínio em relação à atenção dividida, que se caracteriza pelo processamento de duas ou mais informações ao mesmo tempo. Por exemplo: prestar atenção em uma leitura e numa conversa ao mesmo tempo [11].

    O tempo que um indivíduo leva para iniciar um movimento é denominado tempo de reação [13]. O tempo de reação dos idosos, principalmente das pessoas com mais de 70 anos, torna-se bastante aumentado. Este fato é causado por uma queda na capacidade de detecção e relato de pequenas mudanças e também pela lentidão a responder a estímulos, sendo que estas respostas têm grande probabilidade de serem imprecisas. Estes efeitos crescem à medida que as tarefas se tornam mais complexas [4]. Ocorre também uma diminuição na vigilância, ou seja, diminui a prontidão que uma pessoa responde a estímulos não freqüentes e imprevisíveis. O tempo de reação ao barulho aumenta consideravelmente [6].

4.     Exercício físico para a saúde mental

    Cada vez mais pesquisas vêm comprovando a premissa de que a prática de algum exercício físico regular tem efeitos benéficos sobre a atividade cerebral do idoso. A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia orienta a prescrição de práticas de atividade física para doenças neurológicas, como esclerose múltipla e doença de Alzheimer [14]. Esta orientação está baseada nos inúmeros benefícios relatados por alguns estudos da área:

  • A atividade física beneficia a concentração. Octogenários fisicamente ativos parecem mais concentrados e se distraem com menos facilidade do que os sedentários da mesma idade. Estas foram algumas conclusões apresentadas em conferência da Sociedade Norte-Americana para Psicologia do Esporte e Atividade Física, em Hunt Valley, Maryland. Um estilo de vida ativo, mesmo sem prática de atividades intensas ajuda a manter a capacidade de pensar e reagir a situações na velhice. Um dos motivos associados a este benefício, é a melhoria da condição cardiovascular causando um aumento do fluxo de sangue e a oxigenação do cérebro [15]. Outro estudo concluiu que o exercício aeróbio, além de contribuir para a concentração, auxilia na tomada de decisão [20].

  • A qualidade do sono é determinante da saúde mental de todos os indivíduos. Um grande percentual de idosos apresentam distúrbios do sono, principalmente insônia. É comprovado o efeito do exercício físico sobre as horas de sono, a qualidade do sono melhora, contribuindo para a saúde mental do idoso [16].

  • A prevenção da perda de uma importante função controlada pelo sistema nervoso é conseqüência também do hábito do exercício físico, o equilíbrio. Porém pesquisas ainda se mostram controversas na comprovação deste efeito [5].

    Os tipos de exercícios que mais beneficiam a manutenção das atividades cerebrais e a prevenção de uma grande deterioração dessas funções ainda estão estudo, mas os efeitos da prática de exercícios físicos regulares estão amplamente difundidos e aplicam-se também para a população idosa, levando em conta suas limitações e sua diferenciada resposta a esta prática. Alcançando-se uma idade avançada com o hábito diário da prática de exercícios, garante-se, entre outras funções, um bom funcionamento do sistema nervoso, a baixa probabilidade da manifestação de patologias neurológicas e uma relativa qualidade de vida.

Conclusões

    Mesmo com todos os avanços das últimas décadas na área de neurociência, o cérebro em envelhecimento ainda é um mistério para o cientista. O estudo exploratório desta área contribui muito para o cotidiano das pessoas que passam a se conhecer e entender melhor todas as alterações sentidas durante esta fase. Isto resulta em uma maior aceitação de todo o processo e influencia na qualidade de vida dessas pessoas, diminuindo a dificuldade que a maioria dos idosos encontra de se adaptar a este processo.

    Mesmo sendo um aspecto inevitável, o envelhecimento cerebral pode não causar grandes mudanças na vida do idoso caso haja uma preparação prévia para viver esta fase. Leituras, jogos de lógica, exercício da fala e estimulação dos órgãos dos sentidos são alguns exercícios que podem ser feitos, não apenas na idade idosa, para manter o cérebro ativo.

    O profissional que trabalha com esta faixa etária precisa estar ciente dos problemas enfrentados por seus alunos e saber distinguir o envelhecimento natural, do envelhecimento patológico, ou seja, poder reconhecer se o processo pelo qual o indivíduo está passando vem sendo causado de forma natural ou se existe alguma patologia instalada.

    É de extrema importância que os exercícios praticados pelos idosos tenham o objetivo também de manter as capacidades intelectuais além das capacidades físicas. É preciso que seja desenvolvido um trabalho sem que o executante apenas imite ou repita mecanicamente um movimento. Os exercícios devem envolver decisão, deslocamentos, resolução de problemas, memorizações que envolvam espaço e tempo e atividades de percepção do corpo, estimulando e desafiando as capacidades intelectuais.

    Garantindo um envelhecimento saudável do cérebro, através da diminuição da velocidade das perdas neurológicas, assegura-se uma vida com mais interações com o meio a sua volta, evitando a exclusão social, o isolamento, e prevenindo-se assim algumas doenças neurológicas que comprometem a qualidade de vida nesta fase onde toda a experiência adquirida precisa ser então desfrutada e compartilhada com todos.

Nota

  1. O conceito genérico de glaucoma seria aquela condição em que a pressão intra-ocular desregulada ocasionaria lesões progressivas dos nervos ópticos. Pode surgir cegueira irreversível após muitos meses ou anos de doença [3].

Referências bibliográficas

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  4. SALES, M. B. Desenvolvimento de um Checklist para a Avaliação de Acessibilidade da Web para Usuários Idosos. Florianópolis, 2002. 121f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina.

  5. SHEPARD, R. Envelhecimento, Atividade Física e Saúde. São Paulo: Phorte, 2003. 485 p.

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  7. MAZO, G., LOPES, M. A., BENEDETTI, T. B. Atividade Física e o Idoso. Porto Alegre: Sulina, 2001, 240 p.

  8. PIVETTA, M. Retratos do Entardecer. Revista Pesquisa FAPESP, n. 87, maio 2003.

  9. BOCK, A. M. et al. Psicologias. Saraiva: São Paulo: 1999. 368p.

  10. TAVARES FILHO, J. P. A Interação do Idoso com Caixas de Auto-Atendimento Bancário. Florianópolis, 2003. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina.

  11. NUNES, R. N. Metodologia para o Ensino de Informática para a Terceira-Idade Aplicada no CEFET/SC. Dissertação submetida ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1999.

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  18. USC Health Magazine. The Aging Brain. Disponível em: www.usc.edu/hsc/info/pr/hmm/spr01/brain.html. Acesso em: junho, 2004.

  19. YANKNER, B. A. et al. Gene regulation and DNA damage in the ageing human brain. Nature, 09 jun 2004.

  20. News Bureau. University of Illinous at Urbana-Champaign. Exercise Sharpen Focus, Decision-Making Among Aging Adults. Publicado em fev 2004. Disponível em: http://www.news.uiuc.edu/news/04/0216exercise.html. Acesso em: jun, 2004.

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