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O exercício físico como ferramenta não medicamentosa na
reabilitação de pacientes com disfunção cardiovascular.
Uma breve revisão

 

* Grupo de Pesquisa em Saúde e Reabilitação

**PPG de Mestrado em Reabilitação e Inclusão

*** Faculdade de Educação Física

Centro Universitário Metodista IPA, Porto Alegre, RS.

(Brasil)

Maristela Padilha de Souza-Rabbo* | Rafaela Siqueira***

Helena Garcia dos Santos** | Sergio Gaspary**

Jerri Luis Ribeiro* | Alexandre Simões Dias*

maristela.padilha@metodistadosul.edu.br

 

 

 

Resumo

          Segundo a Organização Mundial da Saúde (2008) as doenças cardiovasculares (DC) acometem aproximadamente treze milhões de indivíduos no mundo. A morbidade gerada pelas doenças cardiovasculares é responsável por um alto custo, tanto socioeconômico como humano. Atualmente, a inatividade física em portadores de DC não é só desnecessária como também indesejável, sendo que no ambiente clínico, o exercício físico se tornou uma ferramenta extremamente útil tanto para diagnóstico como uma das principais prescrições não farmacológicas na rotina terapêutica. Os objetivos de um programa de reabilitação cardiovascular (RC) são atenuar os efeitos deletérios decorrentes de um evento cardíaco e prevenir um subseqüente, evitar a re-hospitalização, a redução de custos com a saúde, atuar sobre os fatores de risco modificáveis, melhorar a qualidade de vida destes pacientes e conseqüentemente reduzir as taxas de mortalidade. A reabilitação cardíaca através do exercício propõe diversas mudanças fisiológicas, as quais melhoram a qualidade de vida dos cardiopatas. Os benefícios gerados a esta população irão depender das características da sessão de exercício executado (freqüência, intensidade e tempo de duração). A melhora na qualidade de vida descrita por indivíduos submetidos a protocolos de treinamento físico orientado, está relacionada, ao aumento da capacidade aeróbia e da função muscular esquelética, melhorando a capacidade funcional, diminuindo os sintomas da doença e conseqüentemente diminuindo a intolerância ao exercício. Estes alterações promovem uma diminuição na percepção de sintomas relacionados à doença, aprimoramento da capacidade de execução das atividades da vida diária, melhora na qualidade de vida, diminuindo, deste modo, a morbidade e mortalidade destes indivíduos. O conhecimento dos fatores de risco de uma determinada população é fundamental para a elaboração de estratégias adequadas de intervenção que visem uma real diminuição na incidência e na prevalência das DC, onde o exercício físico é uma importante ferramenta utilizada tanto na prevenção quanto na reabilitação destes indivíduos.

          Unitermos: Exercício físico. Reabilitação. Disfunção cardiovascular.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 124 - Setiembre de 2008

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Introdução

    Com o avanço da medicina e o desenvolvimento de novos fármacos a população tem experimentado mudanças no padrão de desenvolvimento relacionado à saúde, onde a partir do final do século passado, houve um aumento das doenças crônico-degenerativas e uma diminuição das infecto-parasitórias. Atualmente, eventos como o infarto agudo do miocárdio, as doenças pulmonares crônicas e a insuficiência cardíaca (IC) são os principais responsáveis pelo aumento significativo no número de óbitos na população mundial(1).

    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares (DC) acometem aproximadamente treze milhões de indivíduos no mundo, na sua maioria em países em desenvolvimento. Estima-se que no ano de 2040 cerca de 50% do total de óbitos mundiais estarão relacionados a estas doenças. A morbidade gerada pelas doenças cardiovasculares é responsável por um alto custo, tanto socioeconômico como humano. Deste modo, os programas de prevenção de DC devem priorizar o controle dos fatores de risco para o desenvolvimento de disfunções cardiovasculares como o tabagismo, a obesidade, a dislipidemia, a hipertensão arterial sistêmica e o diabetes e o sedentarismo dentre outros(2).

    O principal desfecho das DC é a insuficiência cardíaca. A síndrome da IC se caracteriza por modificações do miócito cardíaco que alteram o padrão de contratilidade do mesmo, além de uma série de alterações neurohumorais. Portadores de IC apresentam capacidade de bombeamento cardíaco reduzida (fração de ejeção é em geral < 35%), freqüência cardíaca máxima reduzida e sistema nervoso simpático hiperativo(3). Além disso, estes pacientes apresentam sinais de fadiga precoce durante o esforço até mesmo de ligeiro a moderado, possuindo um consumo máximo de oxigênio (VO2 máx.) bastante limitado. Estes indivíduos possuem uma estimativa de vida de cinco anos após o diagnóstico desta doença, apresentando como primeiro sintoma fadiga precoce e, conseqüentemente, intolerância ao exercício, tornando limitada à execução de atividades da vida diária e, deste modo, diminuição da qualidade de vida dos mesmos(4). Dados mundiais apontam que mais de 15 milhões de pessoas sofrem com doenças relacionadas à IC, e segundo o ministério da saúde, no ano de 2005, 3% da população foram á óbito em decorrência da doença. A prevalência da IC é em indivíduos com mais de 65 anos estando a incidência na faixa de 30 a 35%, e nesta população, esta doença é o principal motivo de internações e readmissões hospitalares(5-7).

    Com o avanço dos estudos epidemiológicos foi possível determinar os fatores de risco que interferem no desenvolvimento da IC, onde se destacam, a idade avançada(8-11), a hipertensão arterial sistêmica (HAS), o diabetes mellitus (DM), o tabagismo, a dislipidemia, a obesidade, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) a hereditariedade e principalmente o sedentarismo(12,13). Sistematicamente estudos demonstram que a prática de exercícios físicos regulares é capaz de modular positivamente os principais fatores de risco acima citados(14-18). O conhecimento dos fatores de risco de uma determinada população é fundamental para a elaboração de estratégias adequadas de intervenção que visem uma real diminuição na incidência e na prevalência da IC, onde o exercício físico é uma importante ferramenta utilizada tanto na prevenção quanto na reabilitação destes indivíduos. Deste modo esta breve revisão tem como objetivo abordar a importância do exercício físico como parte integrante nos programas de reabilitação para portadores de DC.

Exercício físico e disfunção cardiovascular

    Há duas décadas atrás, os indivíduos cardiopatas eram aconselhados a evitarem o esforço físico em função de que esta prática poderia acelerar o processo de evolução da doença. Com o passar do tempo, estudos começaram a demonstrar que a incapacidade de execução do exercício não estava somente relacionada ao grau de disfunção ventricular sistólica e que, adicionalmente, alterações estruturais e metabólicas do miocárdio contribuíam para o desenvolvimento dos sintomas da limitação funcional e do aparecimento de demais eventos clínicos adversos(19). Deste modo, atualmente, a inatividade física em portadores de doenças cardiovasculares não é só desnecessária como também indesejável, sendo que no ambiente clínico, o exercício físico se tornou uma ferramenta extremamente útil tanto para diagnóstico como também sendo uma das principais prescrições não farmacológicas na rotina terapêutica(20,21).

    A capacidade limitada de execução de exercícios, caracterizada pela fadiga precoce, apresentada por indivíduos cardiopatas é também explicada pelas alterações metabólicas musculares desenvolvidas por estes pacientes. A atividade de enzimas da rota de fornecimento de energia aeróbia na musculatura esquelética é inversamente relacionada à acumulação do lactato sangüíneo durante exercícios sub-máximos(22). A atividade reduzida destas enzimas na musculatura esquelética desempenha um papel importante na fadiga precoce apresentada por pacientes com insuficiência cardíaca crônica submetidos ao exercício físico. Além disso, uma prejudicada dilatação endotélio-dependente dos vasos de resistência, é observada em quadros de insuficiência cardíaca, o que também contribui para intolerância ao exercício apresentada nesta doença. Esta ineficiente vasodilatação pode ser simplesmente decorrente da diminuição do óxido nítrico (NO), como também da interação de outros fatores como das espécies reativa de oxigênio (ERO) ou liberação de prostanóides(23,24).

Exercício físico na reabilitação cardiovascular

    A reabilitação cardíaca é o somatório das atividades necessárias para garantir aos pacientes portadores de cardiopatia as melhores condições física, mental e social, de forma que eles consigam, pelo seu próprio esforço, reconquistar uma posição normal na comunidade e levar uma vida ativa e produtiva(25).

    Os objetivos da RC (reabilitação cardíaca) são atenuar os efeitos deletérios decorrentes de um evento cardíaco e prevenir um subseqüente(26,27) e a rehospitalização(28), redução de custos com a saúde(29,30), atuar sobre os fatores de risco modificáveis associados às doenças cardiovasculares(31,32), melhorar a qualidade de vida destes pacientes(33-35) e reduzir as taxas de mortalidade(26,36). Os programas de reabilitação cardíaca foram desenvolvidos com o propósito de restabelecer a rotina de atividades diárias habituais dos pacientes.

    Usualmente os programas de reabilitação cardíaca envolvem a atuação de uma equipe multidisciplinar, deste modo, além de dar ênfase à prática da atividade física, também envolvem outras ações desenvolvidas por profissionais das áreas de enfermagem, nutrição, assistência social e psicologia visando modificar outros aspectos que contribuem com a diminuição do risco cardíaco de forma global(37-39). A reabilitação cardíaca através do exercício propõe diversas mudanças fisiológicas, as quais melhoram a qualidade de vida dos cardiopatas. Logo na primeira fase da reabilitação, o exercício já pode ser prescrito, desde que o paciente tenha sido estabilizado e estes devem ser de baixa intensidade(40,41).

    Os benefícios gerados a esta população irão depender das características da sessão de exercício executado (freqüência, intensidade e tempo de duração). O volume de ejeção ou volume sistólico (VS) é aumentado com o treinamento. Diversos fatores influenciam: o aumento do volume plasmático, conseqüentemente o mecanismo de Frank-Starling proporciona uma contratilidade ventricular maior aumentando o VS. O miocárdio, no treinamento aeróbico, parece ter uma leve hipertrofia e o tamanho da câmara ventricular é aumentada, contribuindo para o aumento do VS(42). Nesta mesma rota metabólica, percebe-se uma melhora na ventilação pulmonar aumentando a possibilidade de oferta de oxigênio aos tecidos. Deste modo, o treinamento aeróbio promove um aumento do consumo máximo de oxigênio (VO2 máx.) Isto se deve, dentre outras adaptações, a uma maior capilarização muscular e aumento de mitocôndrias, otimizando os processos que envolvem a respiração celular seja muito eficaz. No repouso, com o treinamento aeróbico evidencia-se uma menor FC basal, podendo haver uma diminuição do débito cardíaco(43). Dados na literatura demonstram que na IC congestiva, a idade parece não ser o fator limitante da potência aeróbica, mas as condições intrínsecas da própria doença cardíaca, demonstrando que as valências físicas devem ser potencializadas ao máximo nesta população(44). No treinamento de força ou de contra-resistência evidencia-se o aumento da massa magra e da força(43,45-47), resultando um sistema locomotor mais forte, diminuindo a sobrecarga do sistema. No treinamento de força, o miocárdio sofre uma significativa hipertrofia, mas a câmara cardíaca não se modifica muito. O volume de ejeção aumenta por uma maior força do miocárdio, mas percebe-se pouca ou nenhuma mudança da cardíaca (FC) basal(45,48). Tanto o treinamento aeróbico (mais acentuadamente) e o treinamento de força podem contribuir para diminuição do estresse cardiovascular (49,50). A pressão sanguínea tende a diminuir, possivelmente por uma redução da resistência periférica total (RPT) e por uma diminuição do tônus simpático cardiovascular(51). Rondon e colaboradores relatam a importância do treinamento aeróbico de baixa e moderada intensidade como ferramenta não-farmacológica para o tratamento de hipertensão, visto que 75% dos indivíduos respondam a este tipo de terapia(52). O Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACMS) recomenda o exercício físico a pessoas hipertensas com finalidade de amenizar a pressão sistólica no repouso. Com a diminuição a pressão sistólica e do débito cardíaco, obtemos um duplo produto menor, diminuindo as complicações cardíacas(53).

    Mediano e colaboradores demonstraram a diminuição de níveis pressóricos pós-exercício, com apenas uma sessão de treinamento de contra-resistência em forma de circuito, possivelmente por uma diminuição da RPT por uma maior secreção de substâncias vasos dilatadoras como o óxido nítrico(54). A hipotensão pós-exercício é uma resposta aguda deste e é resultado da diminuição do tônus da musculatura lisa arterial e de uma maior liberação de óxido nítrico(55).

    Segundo SIMÃO, cardiopatas treinados aerobiamente não demonstraram complicações cardiovasculares no teste ou durante o treinamento de força, isto se for devidamente prescrito, para evitar possíveis complicações(46). Costa e colaboradores demonstraram a influência da massa magra para indivíduos com insuficiência cardíaca congestiva (ICC) poderem suportar mais esforços submáximos(56). Sendo assim, se deduz que o trabalho de contra-resistência deve ser combinado com o aeróbio para melhores resultados em um programa de reabilitação cardiovascular(57,58).

Reabilitação cardíaca, exercício e qualidade de vida

    Os pacientes que aderem a programas de reabilitação cardíaca apresentam além dos benefícios cardiovasculares e metabólicos já descritos, alterações em outros componentes de hábitos de vida como a alimentação e o sono além de uma melhor administração do estresse psicológico. Estas alterações estão conseqüentemente associadas à melhora da qualidade de vida(59,60). Nos pacientes portadores de cardiopatia isquêmica e de insuficiência cardíaca, a reabilitação cardíaca reduz as mortalidades cardiovascular e total. Somado a esses benefícios, os programas de reabilitação cardíaca, quando adequadamente conduzidos, são seguros e muito custo/efetivos, devendo ser oferecidos a todos os pacientes. Em pacientes portadores de insuficiência cardíaca, o surgimento de fadiga muscular e dispnéia durante o esforço limita a execução das atividades diárias, reduzindo a qualidade de vida. Após um período de treinamento físico regular, ocorre melhora na relação ventilação/perfusão pulmonar, na atenuação da hiperativação de receptores musculares quimiossensíveis e melhora da função respiratória por fortalecimento da musculatura respiratória(18).

    A melhora na qualidade de vida descrita por indivíduos submetidos a protocolos de treinamento físico orientado, está relacionada, dentro outros, ao fato de que estes programas aumentam a capacidade aeróbia e a função muscular esquelética, melhorando a capacidade funcional, diminuindo os sintomas da doença e conseqüentemente diminuindo a intolerância ao exercício(61). Estas alterações em conjunto promovem uma diminuição na percepção de sintomas relacionados à IC, aprimoramento da capacidade de execução das atividades da vida diária, melhora na qualidade de vida, diminuindo, deste modo, a morbidade e mortalidade destes indivíduos. A melhora na qualidade de vida proporcionada por alguma intervenção terápica é comumente avaliada através de questionários. O Medical Outcomes Stydy/RAND (SF-36), o WHOQOL – 100 da Organização Mundial da Saúde e o The Self-Assessment of General Wee Being (SAGWB), são questionários validados cientificamente e freqüentemente utilizados como ferramenta para avaliação da qualidade de vida para pacientes submetidos a programas de exercício físico(62,63).

Conclusão

    O conhecimento dos fatores de risco de uma determinada população é fundamental para a elaboração de estratégias adequadas de intervenção que visem uma real diminuição na incidência e na prevalência das DC, onde o exercício físico é uma importante ferramenta utilizada tanto na prevenção quanto na reabilitação destes indivíduos. Sistematicamente dados na literatura indicam que o exercício físico aplicado de forma regular em programas de reabilitação cardiovascular é seguro e eficaz na melhora clínica do paciente. Os benefícios fisiológicos do treinamento físico para esta população se refletem na melhora da qualidade de vida, diminuindo significativamente a morbimortalidade implicando deste modo, em diminuição dos gastos relacionados à saúde pública. Importante salientar, que o sucesso do programa de reabilitação do paciente cardíaco dependerá de uma perfeita integração da equipe multidisciplinar que deverá ser formada por médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais e educadores físicos, alem é claro, do apoio dos familiares.

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