efdeportes.com
Ciência da Motricidade Humana: um novo espaço para o debate das relações de gênero

 

*Doutorando em Ciência do Movimento Humano - UAA/PY

** Escola de Educação Física e Desportos – UFRJ

(Brasil)

Erik Giuseppe Barbosa Pereira*

egiuseppe@ig.com.br

Prof. Dr. José Fernandes Filho**

jff@cobrase.org.br

 

 

 

Resumo

          Situado na esfera da Ciência da Motricidade Humana, este artigo se propõe analisar a categoria gênero em sua essência. Nossa intenção é contextualizar a categoria gênero e suas peculiaridades, descortinando suas origens, desdobramentos e fundamentalmente apresentando uma visão preliminar da construção cultural do corpo masculino e feminino, que é fruto de uma cultura sexista, patriarcal e machista dominante em nossa sociedade. Há fortes indícios de que este assunto ainda é pouco explorado pela CMH, o que nos leva a inferir na importância de sua propagação no universo acadêmico. Não se trata, no entanto de resolver o problema da corporeidade, do gênero ou da CMH, trata-se da construção de um referencial teórico pouco abordado nesta área do saber. Levando isso em consideração, nosso estudo pode permitir uma visão inicial, na tentativa de agregar conceitos científicos como tópicos da cultura do corpo feminino e masculino, os quais a CMH carece investigar.

          Unitermos: Ciência da Motricidade Humana. Gênero.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 124 - Setiembre de 2008

1 / 1

As primeiras palavras

    A construção de novas referências contemporâneas sobre as relações de gênero, encontra-se na Ciência da Motricidade Humana (CMH) um espaço privilegiado de investigação, quer como suporte teórico vinculado a cultura corporal, quer como espaço de inquietações e reflexões relativas ao ser masculino e ao ser feminino na construção social e histórica da cidadania. Diante dessas questões, nosso trabalho após leitura reflexiva direta, apresenta visões incipientes acerca das relações de gênero e suas implicações na CMH.

    A criação do conceito da Motricidade Humana, originou-se em 1986 com a defesa da dissertação do poeta e filósofo lusitano Manuel Sérgio, cujo tema era “Para uma epistemologia da Motricidade Humana”. O autor definia a motricidade Humana como

    Ciência da compreensão e da explicação das condutas motoras, visando o estudo e constantes tendências da motricidade humana, em ordem ao desenvolvimento global do indivíduo e da sociedade e tendo como fundamento simultâneo o físico, o biológico e o antropológico (SÉRGIO, 1987, p.153).

    Recentemente, alguns especialistas têm investigado esta ciência como seu objeto de estudo, mas encontramos em Heron BERESFORD (2000, p.55), um auxílio primordial na tarefa de contextualizar gênero e CMH. O autor, com respaldo em Manuel Sérgio define a CMH como

    área do saber que, - (de forma interdisciplinar, transdisciplinar e através dos mecanismos cognoscitivos da pré-compreensão fenomenológica e axiológica, e da explicação fenomênica)- estuda as múltiplas possibilidades intencionais das condutas motoras do SER DO HOMEM, em sua vida, corporeidade e motricidade numa perspectiva ontológica, êntica, ôntica e antropologicamente concebido a partir de suas complexas necessidades ou carências de natureza física/biológica; emocional/psicológica; moral/ sócio-cultural; transcendental/ cósmica e humana ou como pessoa humana.

    Esta ótica foi de grande valia e contribuição para o entendimento das relações de gênero. A CMH tem passado por uma série de questionamentos quanto a metodologias, conteúdos e diretrizes filosóficas, em relação à sua especificidade, o Ser do Homem. Nesse entendimento, CMH por ter o Homem como objeto de estudos, transcende várias áreas de saber. Este fato não coloca esta ciência como a pior ou a melhor, mas demostra as diferentes interrelações e visões de assistir as relações sociais e humanas.

Gênero: Uma discussão emergente na CMH

    O conceito de gênero aqui estudado diz respeito ao conjunto das representações sociais e culturais construídas a partir da diferença biológica dos sexos. Enquanto o sexo diz respeito ao atributo anatômico, no conceito de gênero toma-se o desenvolvimento das noções de “masculino” e “feminino” como construção social ehistórica. Ou, como conceitua SCOTT (1990, p.7)

    O gênero torna-se, antes, uma maneira de indicar “construções sociais” – a criação inteiramente social de idéias sobre os papéis adequados aos homens e mulheres. É uma maneira de se referir às origens exclusivamente sociais das identidades subjetivas dos homens e das mulheres. O gênero é, segundo esta definição uma categoria social imposta sobre um corpo sexuado.

    O uso desse conceito permite abandonar a explicação da natureza como a responsável pela grande diferença existente entre os comportamentos e posições ocupados por homens e mulheres na sociedade. Essa diferença historicamente tem privilegiado os homens, na medida em que a sociedade não tem oferecido as mesmas oportunidades de inserção social e o exercício de cidadania a homens e mulheres. Mesmo com a grande transformação das compreensões axiológicas que vêm ocorrendo nas últimas décadas, ainda persistem muitas discriminações, por vezes encobertas relacionadas ao gênero. Neste sentido encontramos respaldo em Pierre BOURDIEU (1995, p.145), quando o sociólogo, em seu clássico artigo A dominação masculina alega

    Ao se aplicar a todas as coisas do mundo, a começar pela natureza biológica do corpo, [...], este programa social naturalizado constrói- ou institui- a diferença entre os sexos biológicos de acordo com os princípios de divisão de uma visão mítica do mundo, princípios que são eles próprios o produto da relação arbitrária de dominação dos homens sobre as mulheres, a qual está inscrita na realidade do mundo, enquanto estrutura fundamental da ordem social.

    Atualmente, reivindica-se a inclusão da categoria de gênero, assim como etnia/raça, religião ou de classe, na análise dos fenômenos sociais, com o objetivo de retirar da invisibilidade as diferenças existentes entre os sexos humanos que, por vezes, encobrem discriminações, tabus, mitos e estereótipos (SAFFIOTI, 1987). Neste ínterim, BOURDIEU (op. cit.), afirma que

    O sexismo é um essencialismo. Como o racismo, de etnia ou de classe, ele visa imputar diferenças sociais historicamente instituídas a uma natureza biológica funcionando como uma essência de onde deduzem implacavelmente todos os aos da existência. E dentre todas as formas de essencialismo, ele é sem dúvida o mais difícil de se desenraizar.

    Na CMH existe uma preocupação em estudar o Ser enquanto entidade una. Este Ser único deve ser capaz de tomar consciência de sua existência e possuir consciência intencional, possibilitando a superação de suas carências através da apreensão de novos saberes e mudanças de comportamento. Este Ser é pesquisado independentemente de suas manifestações e inquietações.

    Desta forma, faz-se necessário a interação de diversas áreas de conhecimento com a CMH na preocupação de interpretar e explicar o movimento humano - as condutas de ações motoras do Homem, através de fundamentos epistemológicos e ontológicos, ou seja, baseado na ciência e no conhecimento científico, considerando as relações do Homem consigo mesmo e dele com demais seres da natureza. Neste contexto, nos sentimos a vontade em relacionar outras áreas do saber com CMH.

    Fenomenologicamente, a questão gênero emerge, através da CMH, orientando para o estudo das essências. Assim como o gênero estuda as relações de gênero, vemos na CMH o estudo do Ser do Homem. Isso nos parece ser um indicador para que a nossa intenção de contextualizar esses dois temas nos clareasse. Para tanto, a noção de fenomenologia fundamentaliza a nossa intencionalidade operante. Esta intencionalidade encontra-se na CMH na formação das condutas motoras. SÉRGIO (1987, p.154) expõe que a conduta motora

    é o comportamento motor enquanto portador de significação de intencionalidade, de consciência clara e expressa e onde há vida, vivência e convivência. A conduta motora realiza-se através de uma concreta dialética entre o interpessoal e o intrapessoal e manifesta um integrador e totalizante.

    A compreensão fenomenológica requer uma abstração do conceito do objeto. Ou seja, após termos aceso a um conceito concreto é preciso avançar na sua compreensão, considerando isoladamente e transpor para outra etapa da teoria do conhecimento. Seus objetos de estudo são manifestados social e culturalmente e as causas (antecedentes) e conseqüências (conseqüentes) do problema a ser estudado são mediatas, sendo necessário descortiná-lo para chegar à sua essência e para identificar as suas causas. A compreensão fenomenológica é, atualmente, mais explorada pelas Ciências Sociais (BERESFORD, 2000).

    Realizando uma incursão no universo da CMH, percebemos a possibilidade de interagir outras áreas do saber com o objeto de estudo em comum. Ou seja, a CMH tem como objeto teórico formal, o HOMEM. Já a questão de gênero tem as relações socioculturais deste mesmo HOMEM. Interdisciplinarmente, percebemos nas Ciências Sociais que o termo gênero é utilizado em substituição à palavra sexo, em especial, ao tratar a opressão feminina que será maior ou menor de acordo com a raça e a classe social a que a mulher pertença. Se na década de 90, a palavra “gênero” serviu para legitimar o discurso feminista, a análise de gênero passou a tratar das “relações objetivas e subjetivas” entre homens e mulheres. A análise de gênero não se situa apenas na questão da dominação masculina, mas nas formas que a sociedade constrói e legitima as diferenças dos papéis sociais vividos por homens e mulheres no determinado contexto histórico.

    Essa nova categoria analítica representa um avanço no conhecimento. Essa foi, talvez, a maior ruptura com as análises anteriores até então vigentes. Muda a forma de perceber o masculino e o feminino muda também a distribuição nas relações de poder. CARDOSO (1997, p.70), com respaldo em SCOTT (1990), nos resguarda desta afirmativa expondo que

    [...] essas discussões tomaram grande impulso a partir da década de 70, e tinham como objetivo conhecer as influências dos papéis sexuais e do simbolismo sexual nas distintas sociedades e épocas , numa tentativa de desvelar a significado destes na organização social como um todo.[...] Logo, adotou-se o conceito referencial “gênero” – que se tornou uma forma de construções sociais, diferenciando, assim, a prática social dos papéis sociais.

    Conforme SCOTT (1990), a substituição do termo “mulheres” pelo termo “gênero” é a procura de uma legitimidade acadêmica pelos estudos feministas nessa época que insistem na análise de esferas separadas da realidade procurando descrever a história dos oprimidos, no caso, as mulheres. Os cientistas sociais sugeriam uma paridade entre classe, raça, etnia e gênero que na realidade não existia. Para a autora, a análise de gênero tendo por base esferas separadas da realidade (a sexualidade ou a política, a família ou a nação, as mulheres ou os homens), e privilegiando a história das mulheres como informadora da própria História é irrelevante para uma reflexão profunda, porque ela decai no funcionalismo.

    Mesmo se, nesta utilização, o termo gênero afirme que as relações entre os sexos são sociais, ele nada diz sobre as razões pelas quais estas relações são construídas como são, não diz como elas funcionam ou como elas como elas mudam (SCOTT, op. cit, p. 8).

    Além disso, o contexto, o momento histórico, demonstra a relevância para os estudos feministas somente em macros análises, não explicando as especificidades dos grupos, assim como são secundarizadas as possíveis transformações no ethos masculino no interior da dinâmica das relações de gênero.

    O conceito de gênero refere-se apenas às pessoas e às relações entre os seres humanos. Procura explicar os comportamentos de homens e de mulheres de nossa sociedade e permite a compreensão das dificuldades que mulheres e homens enfrentam na vida política, no trabalho, na vida sexual, na escola, na igreja, na família ou seja em todos os espaços de sociabilidade.

    Ao conhecer as diferenças sexuais, a sociedade percebe o que é um homem e o que é uma mulher. O que é masculino e o que é feminino, ou seja, as representações de gênero e estabelece “verdades” de como devem ser as relações sociais entre homem e mulher, entre as mulheres e entre os homens. São as relações de gênero. Com referência em LOURO (1995, p.103) que é igualmente calcada em SCOTT, a autora nos oferece uma idéia melhor a respeito deste ponto de vista.

    Uma compreensão mais ampla de gênero exige que pensemos não somente que os sujeitos se fazem homem ou mulher num processo continuado, dinâmico [...]; como também nos leva a pensar que gênero é mais do que uma identidade aprendida, é uma categoria imersa nas instituições sociais (o que implica admitir que a justiça, a escola, a igreja, etc. são “generificadas”, ou seja, expressam as relações de gênero).

    As relações de gênero são, portanto, criações das sociedades, construídas a partir das percepções sexuais e dependem do momento histórico, das leis, das religiões, da organização da vida familiar e política. Variam de acordo com a raça, a idade e a classe social. No interior das famílias, os papéis do homem e da mulher são vivenciados explicitando as desigualdades resultantes das relações de domínio e opressão. Uma aprendizagem que é construída socialmente, produzindo e reproduzindo as diferenças e desigualdades nas relações de gênero. Essa idéia clarifica quando MARTÍNEZ (1997, p. 48/49) reforça a idéia de que

    O conceito de gênero obedece a uma construção simbólica [...] e uma construção social, onde se localiza a divisão sexual do trabalho. A conceituação inclui: identidade, valores, prestígio, regras, normas, representações, comportamentos, relações de poder, sentimentos. [...]. Para falar de gênero é preciso falar de homens e mulheres, falar de classe, de raça, sob pena da discussão ficar truncada e ser desfavorável à própria mulher.

    Esse novo conceito tem como referência a compreensão de que o gênero é o resultado das aprendizagens acumuladas ao longo da vida, dentro de um determinado contexto histórico, político e social, invalidando a categoria sexo (biológico) para justificar as diferenças entre homens e mulheres.

    Conceitos sobre a CMH e o gênero sempre emergirão, pois é inesgotável a tentativa de compreender os fenômenos/fatos1, o Homem nas suas relações consigo mesmo e com os outros. Sendo assim, ainda que não possa ser compreendido sem os outros eixos anteriormente mencionados, o gênero constitui uma dimensão privilegiada neste presente ensaio, sendo entendido como uma relação entre sujeitos historicamente situados; é um conceito relacional, uma vez que em se tratando de gênero se está referindo a um processo de socialização que visa a construção social das identidades de homens e mulheres e o estabelecimento de padrões de relações que remetem às múltiplas formas de integração de sujeitos numa dada sociedade LOURO (1995) e SCOTT (1990).

    Em suma, ao discutir acerca das relações de gênero, deve-se ir além das diferenças biológicas, não considerar os papéis desempenhados por homens e mulheres como fixados em determinadas esferas da realidade, não tentar reduzir todas as práticas sociais e culturais à diferença entre os gêneros (SCOTT, 1990). E também não considerar a relação entre os gêneros como uma relação democrática de complementaridade das naturezas.

    Deve-se incluir os aspectos organizacionais e institucionais onde homens e mulheres estão dinamicamente inseridos e onde diferentes poderes são colocados em jogo de acordo com potencial cultural de cada Homem.

    No caso do universo aqui analisado, a CMH, os espaços socioculturais como o político (escola), a família, a religião (as igrejas), entremeiam-se formando parte de um todo, isto é, da construção do corpo enquanto essência. Ao referirmos-nos ao processo de corporeidade, encontramos em BERESFORD (2000, p. 52) calcado em Merleau-Ponty, um suporte para afirmar que é através da corporeidade que surge a necessidade de presenciar o corpo como essência2, estando presente no mundo inserido nas formas a priori (no tempo e no espaço). Neste sentido, o autor manifesta que

    A visão que Merleau-Ponty tem do corpo, marca um verdadeiro resgate deste pela filosofia contemporânea, uma vez que, segundo ele, o corpo representa o apanágio da consciência reflexiva, mas também aquele que sempre foi apanágio do objeto, o seja, a visibilidade. [...] A tônica desta visão de corpo é a necessidade de reunir os dois termos, sujeito-objeto, tomando coextensivos. Meu corpo é simultaneamente vidente e visível.

    Ao abordarmos a questão da cultura corporal, nos deparamos com a perspectiva que o Ser do Homem sempre fez cultura, porque é essencialmente um Ser cultural. Desta forma, Ele exerce um fundamental papel na CMH. O corpo formado culturalmente é o que podemos chamar de nosso objeto de estudo, ou seja, as relações de gênero. Se este corpo sofre um processo cultural, podemos inferir que o meio é um agente muito relevante neste percurso. Neste sentido, a família, a igreja e a escola adquirem extrema importância, pois se configuram como instância socializadoras privilegiadas, produtoras e reprodutoras de ideologias.

    Essas, mais do que um sistema de idéias, compreende também uma série de práticas materiais cotidianas extensivas aos hábitos, costumes e aos modos de vida de homens e mulheres, penetrando nas diversas esferas de atividades individuais e coletivas ABREU (1995), DAOLIO (1995) e ROMERO (1995). Tal mecanismo permite aos indivíduos se inserirem de maneira “natural” nas suas atividades práticas, participando da reprodução do sistema de dominação e exploração, também nas suas dimensões de gênero, raça/etnia, reafirmando um projeto político de organização da sociedade.

Considerações finais

    Buscamos refletir no decorrer deste texto, as origens e os desdobramentos das relações de gênero, referendados pelos discursos da ciência, principalmente a CMH, veiculados pela fenomenologia. Levando em consideração tudo o que foi discutido anteriormente, podemos constatar uma possibilidade de contextualizar dois assuntos emergentes que fundamentalizam as relações humano-sociais, CMH e gênero.

    Percebemos um movimento atual que vai ao encontro de uma busca de legitimação da CMH a parti dessa onda da corporeidade que dificilmente será passageira e, portanto, é necessário refleti-la nos seus vários aspectos para que no futuro não estejamos lutando, não mais para pensar propostas alternativas em relação ao gênero.

    A necessidade de questionar estes temas, e muitos outros, para um debate amplo e público, levou-nos congregar autores especialistas nas questões abordadas, numa tentativa de entender e compreender fenomenologicamente o Ser do Homem, ou em outras palavras, eu, você e o outro, numa relação equilibrada, serena e harmoniosa. Para tanto, é preciso a busca incessante do entendimento do ser masculino e do ser feminino em sua essência.

Notas

  1. Na teoria do conhecimento, não existe distinções conceituais entre os termos mencionados. O que observamos é a intencionalidade consciente tornando-se um objeto de estudo

  2. Para este assunto recomendamos o capítulo de “O corpo”, de Merleau-Ponty.

Referências bibliográficas

  • ABREU, Neíse Gaudêncio. Análise das percepções de docentes e discentes sobre turmas mistas e separadas por sexo nas aulas de Educação Física escolar. In: ROMERO, Elaine (org.) Corpo, mulher e sociedade. Campinas: Papirus, 1995.p.157-176.

  • BERESFORD, Heron. Conceito de Ciência da Motricidade Humana. Anotações e apostila da disciplina Estatuto Epistemológico da Ciência da Motricidade Humana. Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro, 1º sem., 2000, (mimeo).

  • BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Educação e Realidade. Porto Alegre: 20 (2): 133-184, jul/dez,1995.

  • CARDOSO, Fernando Luiz. Diferença sexual: o diacronismo das teorias sobre o gênero. In: ROMERO, Elaine (org.) Mulheres em movimento. Vitória: EDUFES, 1997. p. 65-79.

  • DAOLIO, Jocimar. A construção do corpo feminino ou o risco de se transformar meninas em “antas”. In: ROMERO, Elaine (org.) Corpo, mulher e sociedade. Campinas: Papirus, 1995. p. 99-108.

  • LOURO, Guacira Lopes. Produzindo sujeitos masculinos e cristãos. In: VEIGA-NETO, Alfredo (org.):Crítica pós-estruturalista a educação. Porto Alegre: Sulina, 1995.

  • MARTINEZ, Vivien Rayneri. A concepção de gênero e a discriminação da mulher. In: Mulheres construindo novas relações sociais de gênero. Caderno de Educação: Ano II, nº4, 5ª ed., jan., 1997.

  • MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. Tradução de Carlos Alberto Ribeiro de Moura. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

  • ROMERO, Elaine. Corpo, mulher e sociedade. Campinas, São Paulo: Papirus, 1995.

  • SAFFIOTI, Heleieth. O poder do macho. São Paulo: Ed. Moderna, 1987.

  • SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, Porto Alegre, 16 (2):5-22, jul/dez, 1990.

  • SÉRGIO, Manuel. Para uma epistemologia da motricidade humana. Lisboa, Portugal: Compendium, 1987.

Outro artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/

revista digital · Año 13 · N° 124 | Buenos Aires, Setiembre de 2008  
© 1997-2008 Derechos reservados