Aptidão física de mulheres submetidas a um programa de exercícios físicos durante o tratamento de hemodiálise |
|||
*Mestre em Ciência do Movimento Humano (UFSM) Professora da UNICRUZ **Especializando em Ciências do Movimento Humano (UNICRUZ) Especializando em Educação Física Escolar (UFSM) ***Especialista em Saúde Coletiva (UNICRUZ) Mestranda em Educação Física (UFPEL) ****Acadêmica do Curso de Educação Física (UNICRUZ) *****Doutor em Medicina – Nefrologia (UFRGS) Professor da UNICRUZ |
Marilia de Rosso Krug* Rodrigo de Rosso Krug** Moane Marchesan*** Mônica Soares de Oliveira**** Paulo Ricardo Moreira***** (Brasil) |
|
|
Resumo
Este estudo, de caráter experimental, objetivou analisar os
efeitos de um programa de exercícios físicos aeróbicos na aptidão
física de mulheres com Insuficiência Renal Crônica, submetidas à
hemodiálise na Clínica Renal do Hospital Santa Lúcia de Cruz Alta-RS.
Participaram do mesmo 7 mulheres. Destas 3 realizaram 40 sessões de
exercícios físicos aeróbicos em bicicleta ergométrica, com
freqüência de três vezes semanais, com intensidade moderada, durante a
sessão de hemodiálise e 4 fizeram parte do grupo controle. As
variáveis investigadas foram: a resistência muscular localizada de
membros inferiores e de abdômen, resistência aeróbia e flexibilidade
que foram obtidas, respectivamente, através dos testes de: levantar e
sentar da cadeira; abdominal modificado; caminhada de seis minutos (T6) e
sentar e alcançar. Os dados foram tratados através da estatística
descritiva. As diferenças entre médias foram estimadas através do
Teste t de Student (p≤0,05). Quatro meses de treinamento
aeróbico promoveu melhoras significativas (p≤0,05) somente
para a variável resistência aeróbica RA. Entretanto houve uma
tendência a menores resultados do pré para o pós-teste para o grupo
controle em todas as variáveis estudadas enquanto que para o grupo
exercitado ocorreu uma tendência a maiores resultados. Desta forma foi
possível concluir que um programa de exercícios físicos aeróbicos é
muito importante para pacientes com IRC, já que estas têm uma grande
diminuição na sua capacidade funcional e precisam minimizar este
processo para que realizem melhor suas atividades da vida diária o que
poderá incidir positivamente na qualidade de vida.
Unitermos: Mulheres.
Insuficiência Renal crônica. Capacidade funcional. Exercício físico. |
|||
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - Nº 123 - Agosto de 2008 |
1 / 1
Introdução
O número de pessoas com Insuficiência Renal Crônica (IRC) está aumentando em todo o mundo estando entre as principais causas de morte e incapacidade em muitos países.
Segundo Kimachi (1981) e Riella (2003) a principal característica da IRC é a deterioração progressiva e irreversível da função renal que trás como conseqüências diversas alterações clinicas e laboratoriais que afetam todos os outros sistemas do organismo levando-os a funcionarem de maneira irregular.
Geralmente a IRC não pode ter seu curso modificado, sendo diagnosticada quando o portador já alcançou estado avançado da doença, é um processo silencioso. Segundo Lopes e Santos (1988) os primeiros sintomas são geralmente tardios, inespecíficos, inconstantes e despercebidos pelo portador, instalando-se lentamente e tomando assento aos poucos.
O tratamento para pessoas com IRC começa com medicamentos e uma dieta hipoprotética e quando estes já não são suficientes torna-se necessário o emprego da hemodiálise (HD) (remoção dos produtos tóxicos de degradação do metabolismo e a restauração do volume e da composição dos líquidos corporais aos seus valores normais, através de um rim artificial), como método de substituição da função renal ou o transplante do rim (MEDEIROS et al., 2002).
Segundo Bear (1985) pacientes submetidos à HD apresentam normalmente a síndrome urêmica que se caracteriza por várias manifestações sistêmicas que fazem com que todos os outros organismos passem a funcionar de maneira anormal. De acordo com Moreira et al. (1997), está síndrome trás como principal característica a atrofia do músculo, conseqüentemente a redução na força muscular e a fraqueza generalizada o que leva a uma diminuição da tolerância a exercícios físicos.
Outra característica do paciente submetido à HD é a anemia que, segundo Riella (2003), diminui a capacidade de realizar exercícios físicos, pois baixa os níveis de produção do hormônio eritropoetina, que é um estimulador da produção de glóbulos vermelhos (eritrócitos). Como o principal local de produção destes glóbulos é o rim, seu número vem a diminuir com este tratamento, ocasionando assim uma baixa capacidade ao exercício, pois há um claro risco de falta de oxigenação do tecido muscular, o que acaba gerando um déficit muscular, consequentemente uma redução da capacidade física.
Além destas complicações, Painter (1994), acrescenta a insuficiência cardíaca congestiva e as pneumonias urêmicas. Estas complicações fisiológicas são os principais fatores determinantes da inatividade física que é unanimidade entre os pacientes com IRC o que gera um descondicionamento limitando-o cada vez mais, e dificultando ainda mais a sua recuperação.
Devido a todas estas conseqüências o paciente com IRC terá uma diminuição da aptidão física, além da que teria somente por ser sedentário, comprometendo mais ainda a sua saúde.
A reduzida aptidão física dos pacientes com IRC, segundo Daul, Fuhrmann e Krause (2004), é caracterizada por flexibilidade reduzida, distúrbios de coordenação inter e intramuscular, diminuição da força e da resistência muscular e diminuição da aptidão cardiovascular, a soma destes fatores acarretam em redução na capacidade de realizar atividades do dia a dia e menor qualidade de vida.
Com base no exposto acima e considerando que o número de mulheres com IRC em situação de HD vêm crescendo substancialmente nos últimos anos justificou-se este estudo que teve como objetivo analisar os efeitos de um programa de exercícios físicos aeróbicos na aptidão física de mulheres com IRC, submetidas à HD, na Clínica Renal do Hospital Santa Lúcia de Cruz Alta-RS.
Metodologia
Participaram deste estudo, de caráter experimental, 7 mulheres com IRC que realizavam HD na Clínica Renal do Hospital Santa Lúcia da cidade de Cruz Alta-RS. Destas 3 eram do grupo experimental (GE), com uma média de idade de 50,33 ± 6,02 anos e 4 do controle (GC) com idade média de 40,25 ± 9,74, que foram selecionadas em função do horário e dias em que realizavam a HD e as que, no momento da realização do pré-teste, apresentavam condições de saúde que as permitissem a realização das avaliações físicos e que demonstraram interesse na participação do referido estudo. O tempo de HD dos grupos foi de 53,33 ± 68,85 e 24,25 ± 10,59 meses, respectivamente para o GE e GC.
A pesquisa foi conduzida segundo a resolução específica do Conselho Nacional de Saúde (196/96). Todas as mulheres foram informadas detalhadamente sobre os procedimentos utilizados e concordaram em participar de maneira voluntária do estudo, assinando um termo de consentimento informado e proteção da privacidade.
O programa de exercícios físicos constou de um treinamento de resistência aeróbica em bicicleta ergométrica, que foi realizado três vezes por semana, durante quatro meses, começando com 20 minutos de exercícios aumentando progressivamente até 1 hora de duração, com a intensidade moderada (6 a 7 da escala de Borg).
O treinamento foi realizado, no máximo, até as primeiras duas horas de HD, pois, segundo Moore et al. (1998) após este período, o débito cardíaco e a pressão arterial desta população têm seus valores reduzidos o que inibe a capacidade para realização de exercícios físicos.
Sempre, antes e após, as sessões de treinamento as pacientes realizaram exercícios de alongamento por 2 minutos.
A aptidão física foi determinada através dos valores nas variáveis resistência muscular de membros inferiores (RMLMI) e abdominal (RMLABD), resistência aeróbia (RA) e flexibilidade (FLEX) e que foram obtidas, respectivamente, através dos testes de:
“sentar e levantar”, sugerido pelo American College of Sports Medicine (1994), abdominal Eurofit (1995), caminhada de seis minutos (OLIVEIRA JR et al., 1996) e sentar e alcançar, proposto Wells e Dillon (apud CARNAVAL, 2002).
Os dados foram analisados com a utilização da estatística descritiva através do uso do programa Microsoft Excel, sendo descrito em função de sua média e desvio padrão. As diferenças entre pré e pós-teste foram estimadas através do teste “t” de Student (p ≤ 0,05).
Resultados e discussões
As mulheres de ambos os grupos são adultas maduras e apresentaram um tempo de hemodiálise de mais de 2 anos o que é considerado um longo tempo onde já pode ter ocorrido a adaptação ao mesmo. Não houve diferenças estatisticamente significativas (p≤ 0,05) entre os grupos nem na idade nem no tempo de HD.
A aptidão física foi analisada através das variáveis de: resistência muscular de membros inferiores (RMLMI), resistência muscular localizada de abdômen (RMLABD) expressos em repetições por minuto, resistência aeróbica (RA) (distancia em metros) e flexibilidade (FLEX) em centímetros, que foram verificadas antes e 4 meses após a aplicação do experimento (Tab. 1).
Tabela. 1. Aptidão física de pré e pós-teste dos GC e GE.
Variáveis |
Grupo Controle |
Grupo Experimental |
||
Pré-teste |
Pós-teste |
Pré-teste |
Pós-teste |
|
RMLMI RMLABD RA FLEX |
20,75 ± 3,50a 7,75 ± 4,85a 448,00 ± 96,61a 13,75 ± 14,56a |
17,75 ± 2,06a 5,00 ± 0,00a 430,50 ± 85,25a 11,00 ± 15,20a |
22,33 ± 11,03a 3,33 ± 2,88a 392,00 ± 19.00a 21,83 ± 7,85a |
25,33 ± 9,86a 6,66 ± 2,88a 562,33 ± 70,92b 23,83 ± 14,18a |
a, b = Médias seguidas de letras diferentes diferem entre só (p≤0,05)
Analisando os resultados apresentados na tabela 1 pode-se perceber diferenças estatisticamente significativas (p≤0,05) somente para a variável RA. Entretanto nota-se uma tendência a menores resultados do pré para o pós-teste para o GC em todas as variáveis estudadas enquanto que para o GE ocorreu uma tendência a maiores (melhores) resultados, confirmando a contribuição do exercício físico para a aptidão física de pacientes com IRC.
A tendência a menores valores nas variáveis da aptidão física do GC podem estar associados ao sedentarismo e as suas condições patológicas, pois, segundo Casaburi (2004), a inatividade física leva a um descondicionamento físico, provocando alterações fisiológicas como a redução da massa muscular e da capacidade aeróbica.
Os dados de ambos os grupos foram comparados com os valores de referência, e desta forma encontrou-se as seguintes classificações:
A RMLMI do GC, de uma classificação moderada no pré-teste, baixou para pobre no pós-teste enquanto que a do GE aumentou de média para boa (ACSM, 1994). A RMLABD do GC manteve-se em uma classificação regular enquanto que a do GE melhorou, passando de fraco para regular (EUROFIT, 1995). A RA do GC manteve-se no nível 3 enquanto que para o GE aumentou, passando do nível 3 no pré-teste para o nível 4 no pós-teste de acordo com a tabela proposta por Oliveira Jr et al. (1996). A FLEX manteve-se numa faixa considerada muito fraca, para o GC e boa para o GE, segundo Wells e Dillon (apud CARNAVAL, 2002).
Das quatro variáveis analisadas o GC teve diminuição, na classificação, em uma e manteve as demais enquanto que o GE aumentou três e manteve uma.
Os baixos resultados observados no GC concordam com os obtidos por Daul, Fuhrmann e Krause (2004) que também encontraram uma reduzida flexibilidade, resistência muscular localizada e aptidão cardiovascular em pacientes com IRC.
Embora os ganhos tenham sido estatisticamente significativos somente para a RMLABD o GE aumentou a classificação de todas as variáveis com exceção da flexibilidade que se manteve ficando, desta forma, evidente os benefícios do exercício físico aeróbico para mulheres com IRC em tratamento hemodialítico.
A resistência aeróbica foi classificada através da distância percorrida no T6 e foi dividido em quatro níveis, de acordo com o indicado por Oliveira Jr et al. (1996), sendo que as pacientes do GC diminuíram do nível 4 (> 450) para o nível 3 (375 – 450) e as do GE passaram do nível 3 para o nível 4 (Tab. 3).
Em estudo realizado por Coelho et al. (2006), onde os pacientes com IRC realizavam treinamento de força muscular e treinamento aeróbico, os participantes também tiveram ganhos na variável de resistência aeróbica. Cardoso (2006) em sua pesquisa também observou aumento desta variável, tanto no grupo que fazia os exercícios aeróbicos durante a HD como no grupo que fazia os exercícios nos dias contrários ao tratamento.
Tabela 2. Classificação da resistência aeróbia das pacientes do GC e GE.
Níveis (distância no T6) |
Grupo controle |
Grupo experimental |
||
Pré-Teste |
Pós-Teste |
Pré-Teste |
Pós-Teste |
|
Nível 1 (< 300 m) |
0% |
0% |
0% |
0% |
Nível 2 (300 a 375 m) |
25% |
25% |
33,34% |
0% |
Nível 3 (375 a 450 m) |
25% |
25% |
66,66% |
0% |
Nível 4 (> 450 m) |
50% |
50% |
0% |
100% |
Os resultados do presente estudo concordam com os obtidos por Headley et al. (2002) que observou melhora significativa na distância coberta em 6 minutos de caminhada após doze semanas de treinamento resistido.
O treinamento aeróbico, em bicicleta ergométrica, pode ser utilizado de forma segura em pacientes com IRC, visto que durante os 4 meses de experimento nenhuma paciente foi forçada a abandonar o estudo devido a qualquer tipo de lesão durante o treinamento, não houve complicações hemodinâmicas, vasculares ou músculo esqueléticas em decorrência dos exercícios.
A recomendação quanto à adoção de um estilo de vida fisicamente ativo é estimulada nos dias de hoje como uma forma de combater os males decorrentes do sedentarismo a que estamos sendo progressivamente acostumados devido a crescente modernização de nossa sociedade. O sedentarismo aparece sempre como um dos principais fatores ao lado da predisposição genética como causa das doenças que mais acometem a população mundial. Assim o engajamento em programas regulares de exercício físico tem sido muito estimulado por todos os profissionais das diversas áreas da saúde pública.
A pratica regular de exercícios físicos é aconselhável também para pacientes com IRC, sendo este um esforço na tentativa de romper um ciclo que fatalmente irá acelerar o progresso da doença. De fato os trabalhos mostram uma significativa melhora na aptidão física dos pacientes com IRC que participaram do estudo.
Então, o objetivo é somar forças para reverter o ciclo patologia – sedentarismo – piora da patologia, neste sentido a contribuição a ser dada por programas de exercícios físicos é romper o ciclo de complicações da IRC, agravado pela inatividade física, aumentando a força muscular, melhorando a capacidade de realizar atividades em que é necessário a resistência aeróbia ou resistência muscular e assim diminuir a dependência para realizar atividades do cotidiano.
Conclusão
O programa de treinamento aeróbico em mulheres portadoras de IRC submetidas à HD, que teve duração de 4 meses proporcionou melhoras significativas (p≤0,05) na variável RA e uma tendência a melhores resultados nas variáveis RMLMI, RMLA e FLEX para o GE em relação ao GC.
O dado que mais chamou a atenção foi o da variável RA, que ao término do treinamento teve a sua totalidade (100%) da pacientes classificadas no nível 4, sendo que antes do experimento a maioria (66%) se encontravam no nível 3 o que representa um aumento muito grande e satisfatório nesta variável.
Desta forma foi possível concluir que um programa de exercícios físicos aeróbicos é muito importante para pacientes com IRC, já que estas pacientes têm uma grande diminuição na sua capacidade funcional e precisam minimizar este processo para que realizem melhor suas atividades da vida diária o que poderá incidir positivamente na qualidade de vida das mesmas.
Fica evidente, também, que para um eficaz atendimento ao paciente com IRC faz-se necessário a ação de uma equipe multidisciplinar, a equipe médica composta por clínicos, nefrologistas e endocrinologistas terá melhores resultados se o paciente com IRC estiver também sob os cuidados de uma equipe de enfermagem treinada, fisioterapeutas e educadores físicos, sendo estes últimos os responsáveis por tentar romper o ciclo patologia – sedentarismo – piora da patologia, sendo este ciclo comum a todos os pacientes com IRC e fator de comprometimento da qualidade de vida destas pessoas.
Referências
American College Of Sports Medicine (ACSM). Prova de esforço & prescrição de exercicio. Rio de Janeiro: Revinter; 1994.
BEAR et al. Exercise tolerance im patients on chronic hemodialysis. Journal Medicine. V. 16.p. 17-21. 1985.
BORG, G. Escala de Borg para dor e esforço percebido. São Paulo, 2000. Cap.1, p.3-10; Cap 11p 85-90.
CARDOSO, K. N. Efeito do treinamento físico durante a sessão de hemodiálise comparado com o treinamento realizado inter-dialise em pacientes portadores de insuficiência renal crônica. Monografia de conclusão do curso de fisioterapia da UNIJUI. 2006.
CARNAVAL, P. E. Medidas e avaliação em ciência do esporte. 5. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.
CASABURI, R. Treinamento de Exercício Reabilitativo em Pacientes submetidos à diálise. In: KOPPLE, P.; MASSRY, P. Cuidados nutricionais das doenças renais. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Capítulo 34, p. 547-562.
COELHO, D. M. et al. Efeitos de um programa de exercícios físicos no condicionamento de pacientes em hemodiálise; Hospital João XXIII, Belo Horizonte, MG. J. Bras. Nefrol, v.XXVIII, n.3. set. 2006.
KIMACHI, T. Insuficiência Renal Crônica. In: FERRAZ, A.S.; KIMACHI, T.; MARQUES, M.M.A.; MARTINS, A.C.P. Manual de tratamento da insuficiência renal aguda e crônica terminal. Rio de Janeiro: Interamericana, 1981.
LOPES, G.S.; SANTOS, O.R. Insuficiência Renal Crônica, Uremia. In: JÚNIOR, A.N.; SANTOS, O.R. Doença dos Rins. São Paulo: Byk, 1988. p. 304-346.
MEDEIROS, R. H. et al. Aptidão física de indivíduo com doença renal crônica. Jornal Brasileiro de Nefrologia. v. 24, n. 2, p. 81-7, 2002.
MINISTÉRIO DE EDUCACIÓN Y CULTURA. Eurofit para adultos- evaluación de la aptitud física en relación con la salud. Tampere, Finlandia. 1995.
MOORE,G. E. et al. Cardiovascular response to submaximal stationary cycling during hemodialysis. Journal Kidney Dis., 1998.
MOREIRA, P. R. et al. Avaliação da capacidade aeróbica de pacientes em hemodiálise. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. v. 3, p. 1-5, 1997.
OLIVEIRA JR, M. T. et al., A.C.M. Teste de 6 minutos em insuficiência cardíaca. São Paulo: Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 1996.
PAINTER, P. L. The importance of exercise training in rahabilitation of patientes witc end-stage rena disease. Am. Journal. Kidney Dis., v. 24, n. 1, p. 2-9, 1994.
POLLOCK, M. L.; WILMORE, J.H.; Exercise in health and disease, 2nd ed. Philadelphia: WB Saunders, 1990.
RIELLA, M.C. Princípios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolíticos. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
WELLS, K. F.; DILLON, E. K. The sit and reach a test os back leg flexibility. Research quarterly. V 23 n. 1, 1952.
Outros artigos em Portugués
revista
digital · Año 13 · N° 123 | Buenos Aires,
Agosto de 2008 |