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Vale a pena ser professor... de Educação Física escolar?

 

Doutor em Educação (UNICAMP/UFSM)

Doutor em Ciência do Movimento Humano (UFSM)

Professor Adjunto do Departamento de Metodologia do Ensino (CE/UFSM)

Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação (CE/UFSM)

Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Física (PPGE/UFSM)

Hugo Norberto Krug

hnkrug@bol.com.br

(Brasil)

 

 

 

Resumo

          O objetivo desta investigação foi analisar se vale a pena ser professor ... de Educação Física da rede pública de ensino de Santa Maria (RS) a partir das categorias, condições de trabalho, salário percebido, relações interpessoais e valorização profissional. A metodologia utilizada fundamentou-se na fenomenologia e caracterizou-se como um estudo de caso com abordagem qualitativa. Participaram da investigação 35 professores de Educação Física do Ensino Fundamental da rede pública de ensino de Santa Maria (RS). O instrumento de coleta de informações foi uma entrevista semi-estruturada. A interpretação das informações seguiu a metodologia da análise de conteúdo. Concluímos que o quadro de mal-estar docente revelado pela investigação, torna-se constrangedor interpretar que, talvez, ou de forma fria e calculista, possamos considerar que NÃO VALE A PENA SER PROFESSOR... DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR. Entretanto, somos de opinião de que podemos superar este quadro negativo de mal-estar docente e, sim, interpretar que vale a pena ser professor... de Educação Física Escolar. Para isto devemos seguir as recomendações de Jesus (1998) e Esteve (1999) para a superação e/ou redução do mal-estar docente.

          Unitermos: Educação Física. Educação Física escolar. Ser professor. Mal-estar docente.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 122 - Julio de 2008

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Introdução

    A escola é um microorganismo que reflete o mundo exterior e seus problemas, mas que, por seus objetivos e por sua especificidade, também gera problemas peculiares que, por vezes, se projetam para além de seus muros (WITTER, 2002).

    O professor, como um dos personagens da escola, dos processos que nela acontecem, “está sujeito a inúmeras questões que podem interferir na sua atuação profissional e, portanto, na construção de sua prática educativa” (CONCEIÇÃO et al., 2007, p.15), e estudar estes detalhes é gerar conhecimentos úteis para a melhoria da qualidade do ensino, bem como da vida destes profissionais.

    Segundo Meleiro (2002) ser professor é uma profissão louvável, que merece respeito e consideração pela nobre missão, de quem a exerce, de transmitir seus conhecimentos aos alunos, mas, infelizmente, ocorreu uma deterioração das condições de formação e da prática profissional do professorado no Brasil, atualmente tão desvalorizado no próprio universo acadêmico, na mídia e na sociedade em geral.

    Conseqüentemente, de acordo com Gatti (2002) ser professor do ensino básico tem se mostrado cada vez menos atraente, tanto pelas condições de formação oferecidas, pelos cursos em si, quanto pelas condições em que seu exercício se dá e pelas condições salariais.

    Assim, partindo destas colocações, deslocamos o nosso interesse do professorado em geral, para os professores de Educação Física Escolar, no intuito de estudar particularmente estes profissionais da educação, e, principalmente, aqueles que atuam na rede pública de ensino, pois estes segundo Macedo; Antunes (1998/1999) há muito tempo os professores de Educação Física se colocam ou são colocados à margem da instituição escolar e principalmente na instituição escolar pública.

    Portanto, a partir dessas premissas originou-se a seguinte questão problemática, norteadora desta investigação: Será que vale a pena ser professor... de Educação Física na rede pública de ensino de Santa Maria?

    Desta forma, esta investigação teve como objetivo geral analisar se vale a pena ser professor... de Educação Física da rede pública de ensino de Santa Maria (RS) a partir das categorias, condições de trabalho, salário percebido, relações interpessoais e valorização profissional.

    Os objetivos específicos foram os seguintes: 1)Analisar a satisfação ou insatisfação dos professores com as condições de trabalho; 2) Analisar a satisfação ou insatisfação dos professores com o salário percebido; 3) Analisar a satisfação ou insatisfação dos professores com suas relações interpessoais (alunos, colegas e dirigentes); 4) Analisar a satisfação ou insatisfação dos professores com a sua valorização profissional.

    Justificou-se esta investigação, acreditando-se que a mesma possa servir de embasamento para oferecer subsídios para modificações no contexto escolar, particularmente na compreensão das situações que envolvem o ser professor... de Educação Física na rede pública de ensino e auxiliar na melhoria da qualidade do ensino.

Metodologia

    A investigação caracterizou-se pelo enfoque fenomenológico sob a forma de estudo de caso com abordagem qualitativa. Os participantes foram 35 professores de Educação Física do Ensino Fundamental da rede pública de ensino de Santa Maria (RS). O instrumento utilizado para a coleta de informações foi uma entrevista semi-estruturada. A interpretação das informações seguiu a metodologia da análise de conteúdo (BARDIN, 1977).

Resultados

    A análise das informações obtidas por esta investigação foi apresentada em duas categorias: 1) O professor de Educação Física e o meio escolar; e 2) A valorização profissional do professor de Educação Física.

1.     O professor de Educação Física e o meio escolar

    Esta categoria foi abordada em três sub-categorias: a) As condições de trabalho; b) O salário; e c) As relações interpessoais.

a.     As condições de trabalho

    A maioria dos “professores de Educação Física da rede pública de ensino de Santa Maria” manifestaram uma “insatisfação com as condições de trabalho”. Estes professores destacaram como principais fatores deste sentimento, “a falta de espaço físico adequado à prática da Educação Física”, bem como “a falta de materiais de Educação Física para trabalhar”. Segundo Farias et al. (2001) vários estudos realizados em escolas indicam que existe uma falta de locais e materiais, principalmente nas públicas, para o desenvolvimento das aulas.

    Essas duas deficiências de infra-estrutura das escolas (falta de local e material) fazem com que os professores de Educação Física enfrentem enormes dificuldades para o desenvolvimento de uma prática pedagógica de maior qualidade. Realmente, Krug (2004) enfatiza que a falta de materiais e espaço físico disponíveis para a realização das atividades são fatores que interferem negativamente na prática pedagógica dos professores de Educação Física.

    Este quadro de falta de local e material destacado pela maioria dos professores de Educação Física das escolas públicas de Santa Maria vão configurando um outro quadro mais aterrador que vai minando os docentes, “o do mal-estar”. Para Blasé (apud ESTEVE, 1999) as condições difíceis de trabalho é um fator primário que configura a presença do mal-estar docente.

b.     O salário

    Os “professores de Educação Física da rede pública de ensino de Santa Maria” declararam, em sua quase totalidade, uma “insatisfação com o salário percebido”. Este fato é confirmado pelos estudos de Alves (1997) e Farias et al. (2001) que apontam que o salário é um dos aspectos causadores da insatisfação docente. Também Castilho; Charão; Ligabue (2004) destacam que quem mais sofre com a questão dos baixos salários são os profissionais da rede pública de ensino.Este quadro de insatisfação salarial dos professores de Educação Física da rede pública de ensino de Santa Maria nos leva a inferir que haverá interferência na qualidade das aulas dos mesmos. Neste sentido, Ramos; Spgolon (2005) fazem o seguinte questionamento: como o professor com um salário baixo irá proporcionar ao seu aluno um ensino atualizado, diversificado e de qualidade, se com o salário que ganha, mal consegue sobreviver? Salienta ainda que alguns tem vontade de fazer cursos de especialização, de pós-graduação, enfim progredir profissionalmente, mas não possuem condições financeiras. Isto de certa forma faz com que o professor se sinta minimizado em relação às demais profissões.Esta situação de insatisfação salarial dos professores de Educação Física da rede pública de ensino de Santa Maria também é um aspecto propulsor da geração de “mal-estar docente”. Segundo Feil (1995) a manifestação de descontentamento salarial do professor provoca um sentimento de mal-estar profissional determinando um fechamento à mudança e às possibilidades de inovações, gerando a alienação e frustração, o que logicamente interfere na qualidade do ensino.

c.     As relações inter-pessoais

I.     Relação professor-alunos

    Para Cunha (1996) a aula é um lugar de interação entre as pessoas e, portanto, um momento único de troca de influências. Assim, a relação professor-aluno no sistema formal é parte da educação e insubstituível na sua natureza. Destaca ainda que o aluno espera ser reconhecido como pessoa e valoriza no professor as qualidades que os ligam afetivamente.

    A maioria dos “professores da rede pública de ensino de Santa Maria” manifestaram um “bom nível de relação com os alunos” nas aulas de Educação Física e isto gera um sentimento de satisfação. Segundo Silva; Krug (2004) a principal manifestação do sentimento de satisfação dos professores é a boa afetividade com os alunos. Pinto (1998) destaca que o bom relacionamento entre professor e alunos é a condição de toda a aprendizagem significativa.

    Entretanto, a quase totalidade dos “professores da rede pública de ensino de Santa Maria” declararam que os problemas de “indisciplina dos alunos” é uma constante nas aulas de Educação Física que os leva a desenvolverem um sentimento de “insatisfação com a docência”. Segundo Aquino (1996) há muito tempo os distúrbios disciplinares deixaram de ser um evento esporádico e particular no cotidiano das escolas brasileiras para se tornarem, talvez, um dos maiores obstáculos pedagógicos dos dias atuais. Também, está claro que, a maioria dos educadores não sabe como interpretar e administrar o ato indisciplinado.

    Esta situação de insatisfação com a docência pelos professores de Educação Física da rede pública de ensino de Santa Maria originada pela indisciplina dos alunos também é um aspecto propulsor da geração do “mal-estar docente”.

II.     Relação com os colegas de trabalho

    Os “professores de Educação Física da rede pública de ensino de Santa Maria” declararam, em sua quase totalidade, uma “insatisfação com o relacionamento com seus pares”, devido aos atritos de opiniões, ao surgimento de inimizades, e a formação de grupos isolados de professores que rejeitam outros colegas. Para Mosquera (1978) a hostilidade na educação é manifestada através de inimizades que surgem entre os docentes prejudicando sua vida profissional. A hostilidade é comum na vida humana, mas não podemos deixar que chegue a afetar a saúde psicológica do professor. O ambiente hostil é prejudicial ao ambiente escolar. São problemas que se acumulam. Mas, como resolvê-los? Sem discuti-los?

    Este quadro de hostilidade entre colegas de trabalho destacado pela quase totalidade dos professores de Educação Física das escolas públicas de Santa Maria vão fomentando mais uma vez, o “mal-estar docente”. Segundo Noal (2003) o mal-estar docente pode atingir a todos os docentes, variando principalmente quanto ao grau de sua intencionalidade, independente da faixa etária. Assim, tanto professores jovens ou não, podem sentir a presença do mal-estar na sua vida.

2.     A valorização profissional do professor de Educação Física.

    Gatti (2000) destaca que a valorização social real de uma área profissional trás reflexos nas estruturas da carreira e nos salários a ela relativos. Destaca que os professores são profissionais que tem dificuldades de consolidar estruturas de carreira para a categoria bem como de perceber bons níveis salariais. Assim, nestas condições, a autora salienta que, aliada a uma outra dificuldade, a da clareza do papel do professor na sociedade atual, tem-se configurado uma situação de condições precárias de profissionalização dos professores e conseqüentemente uma desvalorização social crescente.

    Já segundo Ramos; Spgolon (2005, p.202) “a valorização profissional é de certo modo um incentivo, para qualquer profissional trabalhar com satisfação. Pesquisas mostram que profissionais satisfeitos apresentam resultados significativos e de qualidade, ao contrário, profissionais insatisfeitos não evoluem”.Neste sentido, podemos constatar que a maioria dos professores de Educação Física da rede pública de ensino de Santa Maria declararam que existe uma “desvalorização da Educação Física Escolar” o que lhes acarreta um sentimento de insatisfação com a docência na escola. Silva (1995) já destacava o crescente desprestígio da Educação Física perante a sociedade. Já segundo Gatti (2000) o peso da desvalorização social faz-se presente e, com certeza, afeta o clima de trabalho dos professores.

    De acordo com Castilho; Charão; Ligabue (2004) a desvalorização do professor é um processo antigo, pois com o passar do tempo esta categoria foi tendo uma mutação, ou seja, aconteceu uma defasagem salarial, uma desvalorização profissional, e quem mais sofre são os profissionais da rede pública de ensino.

    Neste contexto, então novamente surge o “mal-estar docente”.

Conclusão

    Pela análise das informações obtidas nas entrevistas dos professores de Educação Física do Ensino Fundamental da rede pública de ensino de Santa Maria (RS) confirmou-se o que destaca Gatti (2000) de que as péssimas condições de trabalho, os salários aviltantes, as relações interpessoais ruins e a desvalorização profissional, são fatores, entre outros, de perturbação dos docentes, bem como de comprometimento da qualidade do ensino, sem dúvida nenhuma.

    Assim, constatamos que:

  1. As limitações nas condições de trabalho é uma causa de insatisfação dos professores que passam a depreciar o seu trabalho, bem como a investir em outras atividades fora da escola, empenhando-se o mínimo na profissão docente, trazendo conseqüências sérias para a qualidade do ensino;

  2. As precárias condições de remuneração é uma causa de insatisfação dos professores, que acarreta a necessidade de completar os seus salários com mais aulas, ou pelo exercício de outras atividades, o que lhes retira o tempo em que poderiam preparar as aulas, analisar e adequar questões curriculares às características dos alunos, corrigir e comentar trabalhos, e se auto-formarem permanentemente, trazendo conseqüências sérias para a qualidade do ensino;

  3. As dificuldades de trocas de informações, de relacionamentos amistosos, que ocasionam muitos conflitos e contradições entre as pessoas inseridas no meio escolar é mais uma causa de insatisfação dos professores; e

  4. A desvalorização social é também outra uma causa de insatisfação dos professores, isto gerado pela combinação de diversos fatores, entre eles, as condições de Desta forma, considerando todas as constatações descritas e interpretadas anteriormente, esta investigação revelou um professor de Educação Física, propenso ou sob os efeitos do mal-estar docente, pois todas as categorias (variáveis) estudadas foram fontes geradoras desta situação.

    Justificou-se este quadro citando Esteve (1999) e Mattos (1994) que dizem que a docência é uma das profissões que mais causa desgastes psicológicos, emocionais e físicos. Assim, este trabalho que poderia ser uma fonte de realização pessoal e profissional torna-se penoso, frustrante e todas as situações novas que poderiam servir como uma motivação, passam a ser uma ameaça temida e, portanto, evitadas. Destacam ainda que o professor cada vez mais tem se ressentido em seu cotidiano profissional, pois os sentimentos de desilusão, de desencantamento com a profissão são freqüentemente relatados evidenciando o quanto esta profissão está vulnerável ao mal-estar docente.

    Neste sentido, as constatações desta investigação são preocupantes porque segundo Nóvoa (1992) as conseqüências da situação de mal-estar docente são as seguintes: (a) desmotivação pessoal e elevados índices de absenteísmo e de abandono; (b) insatisfação profissional traduzida numa atividade de desenvestimento e indisposição constante; (c) recurso sistemático a disensor-álibi de desestabilização; (d) ausência de uma reflexão crítica sob a ação profissional; e (e) outras.

    Realmente, em nossa investigação, constatamos a existência de várias destas conseqüências do mal-estar dos professores de Educação Física da rede pública de ensino de Santa Maria (RS), pois a maioria deles manifestaram que: 1) “Já pensaram em abandonar a profissão”; 2) “Utilizaram do absenteísmo” como forma de reação para acabar com a tensão derivada do exercício docente; 3) “Se sentem insatisfeitos e desmotivados para o trabalho docente”; e 4) “Não refletem sobre as suas ações”.

    Assim, neste quadro de mal-estar docente revelado por esta investigação, torna-se CONSTRANGEDOR interpretar que, talvez, ou de forma fria e calculista, possamos concluir que, nestas condições da maioria dos professores de Educação Física do Ensino Fundamental da rede pública de ensino de Santa Maria (RS), NÃO VALE A PENA SER PROFESSOR... DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.

    Entretanto, apesar destes indicadores cruéis revelados por esta investigação somos de opinião de que podemos superar este quadro de mal-estar docente e sim considerarmos que VALE A PENA SER PROFESSOR... DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.

    Para superar ou reduzir o mal-estar docente, Esteve (1999) recomenda que é preciso em primeiro lugar, um trabalho preventivo que retifique enfoques e incorpore novos modelos no período de formação inicial. Em segundo lugar, articular estruturas de ajuda para o professor em exercício.

    Também Dunham (1992 apud JESUS, 1998) destaca que para aprender a reduzir o mal-estar docente o professor deve aceitar a possibilidade da existência dessa situação nos seus colegas e nele próprio, compreender o significado dos sintomas, identificar os potenciais fatores que podem estar a contribuir para essa situação, identificar as estratégias de coping que utiliza no trabalho e fora dele e desenvolver programas personalizados para redução desses sintomas.

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