Testes específicos para avaliação no futebol | |||
Mestrando em Educação Física Universidade Federal de Santa Catarina (Brasil) |
Diego Augusto Santos Silva |
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Resumo
Para levar o atleta à sua plenitude física,
técnica e psicológica são necessários trabalhos específicos para
cada variável influenciadora do treinamento. Para a plenitude física,
realizam-se os trabalhos físicos necessários àquela determinada
prática esportiva, de acordo com as características de cada desporto.
Para a plenitude psicológica, existem trabalhos realizados pelo
profissional específico da área (psicólogo) para contornar todos os
entraves e tornar este aspecto sem muitas complicações. Para a
plenitude técnica, realizam-se trabalhos específicos da modalidade com
muitas repetições para o aprendizado e execução correta. Existem em
todos os esportes situações e fundamentos que exigem muita técnica e
que por isso despertam interesse e a atenção de muitos. Para avaliar
isto, é interessante a utilização de testes específicos para cada
modalidade esportiva e determinada habilidade motora. É com este
intuito, que o presente trabalho teve como objetivo especificar alguns
testes para a avaliação no futebol, de acordo com o seu fundamento e/ou
habilidade motora mais utilizada na prática deste esporte.
Unitermos:
Futebol. Testes específicos. Avaliação. |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 122 - Julio de 2008 |
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1. Introdução
O futebol é uma das modalidades esportivas coletivas mais praticadas em grande parte do mundo, sendo jogado por homens, mulheres, adultos e crianças. No Brasil, especificamente, parece que a maioria das crianças ´´nascem com uma bola no pé``, pois este esporte tem uma grande popularidade no país. Segundo Cortez (2006), o futebol é o esporte coletivo mais apaixonante dentre aqueles que são praticados com bola, sendo também o que exige combinações mais complexas do sistema neuromuscular.
É fato que para se praticar o futebol de alto nível, faz-se necessário o domínio dos principais fundamentos e técnicas do futebol com os membros inferiores. Sendo tais fundamentos executados em alta velocidade, com objetividade e sem perder o equilíbrio e a atenção. E atualmente, é quase impossível de se trabalhar no futebol profissional sem a ajuda da ciência e dos seus conhecimentos, visto que o esporte de rendimento perpasse pela metodologia do treinamento desportivo que, segundo Dantas (2003) é o conjunto de procedimentos e meios utilizados para se conduzir um atleta à sua plenitude física, técnica e psicológica dentro de um planejamento racional, visando executar uma performance máxima num período determinado.
Para levar o atleta à sua plenitude física, técnica e psicológica, segundo o conceito citado são necessários trabalhos específicos para cada uma destas variáveis influenciadoras do treinamento. Para a plenitude física, realizam-se os trabalhos físicos necessários àquela determinada prática esportiva, de acordo com as características de cada desporto. Para a plenitude psicológica, existem trabalhos realizados pelo profissional específico da área (psicólogo) para contornar todos os entraves e tornar este aspecto sem muitas complicações. Para a plenitude técnica, realizam-se trabalhos específicos da modalidade com muitas repetições para o aprendizado e execução correta. Para uma boa e satisfatória aprendizagem técnica, é importante que o atleta possua o acervo motor bem desenvolvido, visto que a técnica de cada desporto é uma habilidade motora especializada. Habilidade motora especializada são padrões motores fundamentais maduros que foram refinados e combinados para formar habilidades esportivas específicas e habilidades motoras complexas (GALLAHUE & OZMUN, 2001).
Existem em todos os esportes situações e fundamentos que exigem muita técnica e que por isso despertam interesse e a atenção de muitos. No voleibol têm-se as cortadas e o bloqueio, já no basquetebol têm-se as bandejas, e no futebol são os dribles e a bicicleta que encantam e provocam a tentativa de imitação (CORTEZ, 2006). Todas estas ações necessitam de um apurado acervo motor e muito treinamento. Sendo que, antes de todo e qualquer treinamento e para um bom acompanhamento de todo o processo de treinamento faz-se necessário avaliar em que nível encontram-se os atletas que se dispõem a praticar determinado desporto (DANTAS, 2003). Para avaliar isto, é interessante a utilização de testes específicos para cada modalidade esportiva e determinada habilidade motora. É com este intuito, que o presente trabalho teve como objetivo especificar alguns testes para a avaliação no futebol, de acordo com o seu fundamento e/ou habilidade motora mais utilizada na prática deste esporte.
2. Avaliando as habilidades esportivas
Antes de nos deter aos testes específicos para avaliar o futebol, é interessante o entendimento de que os movimentos do futebol são formas psicomotoras, habilidosas de organização complexa, segundo a taxionomia psicomotora de Goldberger e Moyer. Ou seja, faz-se necessário uma organização complexa do sistema cognitivo e motor, sendo que para se chegar a esta organização complexa é necessário o aprimoramento de formas básicas de movimento e de formas de baixa organização, assim entende-se que o futebol tem movimentos complexos, também conhecidos como habilidades abertas, que são aquelas realizadas em um ambiente instável e mutável, onde a meta é adaptar-se com sucesso às condições (TRITSCHLER, 2003).
Tritschler (2003) comenta que há pelo menos três formas de avaliar a proficiência no desempenho de um esporte: por meio da observação do desempenho, do uso da escala de avaliação e de um teste de habilidades esportivas. Sendo a forma mais óbvia de avaliação a observação de um jogo ou competição no tempo real, como fazem os olheiros das grandes equipes. No entanto, estatísticas de jogo são utilizadas isoladamente ou em combinação com outras informações para avaliar a proficiência em habilidade.
A escala de avaliação pode ser utilizada em ambientes controlados ou enquanto se observa um jogo, onde tais critérios de avaliação enfocam o processo. A escala de avaliação pode ser uma lista de verificação, uma escala numérica, descritiva ou gráfica. Já o teste de habilidades esportivas, que é o foco principal do presente estudo, tem sido desenvolvido para quase todas as habilidades imagináveis. Geralmente, para a realização de um teste, se modifica o ambiente usual de jogo, adicionando alvos, obstáculos, linhas, cordas, enfocando na maioria das vezes uma habilidade única e também o produto do desempenho que costuma ser obtido por tempo medido, distância e etc (ibid., p. 359).
3. Testes específicos para avaliar o futebol
Mostrar-se-á, primeiramente três testes para a avaliação de habilidades e destrezas gerais no futebol. Estes testes iniciais fazem parte da Bateria de Teste de Mor-Christian, sendo que tal bateria tem o objetivo de avaliar as destrezas globais do jogo de futebol. Foi desenvolvido para universitários com vários níveis de habilidade, visto que utilizou-se 45 estudantes universitários do sexo masculino com vários níveis de habilidade, incluindo jogadores do time titular, campeões de jogos escolares e jogadores de futebol de turmas de educação física. O critério para se estimar a validade foi uma avaliação feita por três especialistas em futebol, os quais observaram os jogadores em partidas reais. Utilizando uma análise de correlação múltipla para selecionar os itens do teste obteve-se que os coeficientes para os componentes do teste foram: passe, 0,776; drible 0,731; chute, 0,912. (MOR & CHRISTIAN, 1979).
1º – Teste 1 – Drible
Marcações no Campo:
É marcado um percurso circular com um diâmetro de 18,5 m no campo de futebol. A linha de início é uma linha de 91,5 cm traçada de forma perpendicular ao círculo. São colocados cones de 46 cm de altura com intervalos de 4,5 m ao redor do círculo. (Figura 1)
Instalações Necessárias:
Este teste requer um campo gramado.
Procedimentos:
Uma bola de futebol é colocada na linha de início. No sinal ´´Pronto, vá``, o examinado dribla a bola ao redor do percurso, correndo sinuosamente pelos cones até voltar para a linha de início, tentando completar o percurso o mais rápido possível. São dadas três tentativas, registradas para o 0,1 s mais próximo. A tentativa final é realizada no sentido horário, a segunda no sentido anti-horário e a terceira, na direção da escolha do examinado.
Resultados:
O resultado do teste é a combinação das duas melhores tentativas das três cronometradas.
Figura 1. Esquema do campo para o teste de Drible de Mor-Christian.
2º - Teste 2 – Passe
Marcações no Campo:
É marcado um gol de 91 cm de largura e 46 cm de altura com dois cones e uma corda. Três outros cones são colocados a 14 m do centro do gol, a 90° e a 45 °. (Figura 2)
Instalações Necessárias:
Este teste requer um campo gramado.
Equipamentos:
Várias bolas de futebol, cinco cones com 46 cm, 1,22 m de corda, planilha para os resultados e lápis.
Procedimentos:
Os examinados passam uma bola parada com seu pé preferido dentro de um pequeno gol, a partir dos três ângulos marcados pelos cones. São dadas quatro tentativas consecutivas para cada ângulo, totalizando 12. São permitidas duas tentativas de prática para cada ângulo.
Resultados:
É concedido um ponto para os passes que vão entre os cones ou que rebatem em um deles. O resultado do teste é o total de 12 tentativas.
Figura 2. Esquema do campo e alvos para o Teste de Passe de Mor-Christian.
3º Teste – Chute
Marcações no Campo:
Um gol regulamentar de futebol, é dividido em áreas de resultados por duas cordas suspensas na trave, a 1,22 m de cada poste do gol. Além disso, cada área de resultado é dividida em áreas de alvo superior e inferior, perdurando-se arcos de bambolê. É marcada uma linha de chute a 14,5 m do gol. (Figura 3).
Instalações Necessárias:
Este teste requer um campo gramado com um gol regulamentar de futebol.
Equipamentos:
Este teste requer várias bolas de futebol, quatro arcos de bambolê, planilhas para os resultados e lápis.
Procedimentos:
O examinado chuta uma bola estacionária com o pé preferido, em qualquer ponto ao longo da linha de chute de 14,5 m. São dadas quatro tentativas para a prática, e então são tentados quatro chutes consecutivos em cada um dos arcos de bambolê. Isso dá um total de 16 tentativas.
Resultados:
Se a bola é chutada para dentro ou rebate de algum alvo pretendido, são concedidos dez pontos; são marcados quatro pontos se a bola é chutada para dentro ou rebate de algum alvo adjacente àquele pretendido. Não são dados pontos para chutes que vão entre as áreas de alvo ou para bolas que rolem ou saltem pelas áreas de alvo. O resultado máximo é 160 pontos.
Figura 3. Esquema do campo e alvos para o Teste de Chute de Mor-Christian.
4º - Teste – Voleio
Após a apresentação da Bateria de Teste de Mor-Christian, que abarca o passe, o chute e o drible, apresentar-se-á agora o teste de McDonald de Voleio em Futebol (MCDONALD, 1951). O objetivo deste teste é avaliar a destreza geral em futebol, mais especificamente o voleio em futebol. Este teste foi desenvolvido para Universitários, jogadores profissionais com vários níveis de habilidades. O critério para as estimativas de validade concorrente foi estabelecido pelas avaliações que os técnicos fizeram das destrezas de jogo. Os coeficientes foram 0,94 para profissionais titulares, 0,63 para juniores titulares e 0,76 para calouros titulares. O coeficiente de validade concorrente para todos os grupos combinados foi 0,85. não se reportam estimativas de fidedignidade.
Instalações Necessárias:
Um ginásio coberto com uma grande superfície de parede lisa.
Equipamentos:
Três bolas de futebol, cronômetro, planilhas para os resultados e lápis.
Marcações na Quadra:
A área alvo na parede tem 9 m de largura e 3,5 m de altura; é marcada uma linha-limite a 2,75 m da parede.
Procedimentos:
Coloca-se uma bola na linha limite; duas bolas sobressalentes são colocadas a 2,75 m da linha limite. O examinado começa ao sinal do avaliador e, então chuta repetidamente a bola contra a parede, a partir da linha limite ou de trás dela, tantas vezes quantas forem possíveis durante uma tentativa de trinta segundos. Pode ser utilizado qualquer tipo de chute. Qualquer parte do corpo inclusive as mãos podem ser utilizadas para recuperar uma bola fora de controle. Se necessário um jogador pode pôr uma das bolas sobressalentes em jogo atrás da linha limite. São dadas quatro tentativas.
Resultados:
O resultado para cada tentativa é o número de chutes legais em um período de trinta segundos. O resultado total do teste é o melhor das quatro tentativas.
O teste de McDonald pode ser aplicado em quadras cobertas e é rápido e fácil de administrar. Apresenta, entretanto, as preocupações de outros testes de voleios repetidos na parede, já que em um jogo real o jogador de futebol não responde repedidamente aos seus próprios chutes. O teste pode ser usado por muitas razões, mas talvez a melhor delas seja para classificação visando futuras instruções ou competições (TRITSCHLER, 2003, p.420).
5º - Teste – Destreza no jogo de futebol em uma situação regular
Outro teste que serve para medir a destreza no futebol em uma situação natural de jogo é realizado através do Instrumento Pioneiro para Medir a Destreza no Jogo de Futebol em uma Situação Regular (PIMSPARS), elaborado por Ocansey e Kutame (1991). O objetivo deste instrumento é avaliar a destreza no futebol em uma situação regular de jogo. Utilizando avaliações de especialistas em uma escala de cinco pontos de Likert, as avaliações médias da importância dos dez atributos de destreza inclusivas no PIMSPARS variaram de 4,5 a 5,0. As avaliações da concordância entre os observadores variaram de 0,80 a 1,00, com uma avaliação média de 0,83. Os autores concluíram: ´´O PIMSPARS parece ser cientificamente significativo para a avaliação precisa da destreza de jogos em situações naturais.``
:Instalações Necessárias
Um campo oficial demarcado com gols.
Equipamentos:
Planilhas de observação, lápis e pranchetas, porém nenhum equipamento especial além dos equipamentos padrões do jogo.
Pessoal:
O anotador dos resultados deve conhecer sobre futebol e ser um observador habilidoso.
Procedimentos:
Enquanto o examinado está jogando, o anotador observa dez comportamentos-chave e registra as observações no formulário de observação do PIMSPARS. Os comportamentos-chave são definidos no quadro 1; o formulário de observação do PIMSPARS é mostrado no quadro 2. Para cada condição que se apresenta são aplicados os cinco passos a seguir. As condições são numeradas cronologicamente.
Passo 1.
Passo 2.
Passo 3.
Passo 4.
Passo 5.
Por exemplo, se surgiu a oportunidade de um movimento defensivo e o examinado respondeu apropriadamente, mas foi mal-sucedido na tentativa, o anotador marca um MD na coluna SC, um X na coluna A e um X na coluna IS.
Resultados:
Após completar os dados observados, o anotador completa o registro resumido de todas as oportunidades para se responder coletivamente e/ou com comportamentos-chave individuais. Os dados são analisados para rever os padrões de comportamento.
Quadro 1. Definições operacionais dos comportamentos-chave para o PIMSPARS.
Comportamento-chave |
Definição |
Posicionar-se para um passe |
Movimento deliberado para um espaço aberto a fim de receber um passe de um colega de equipe. A troca de passes incluída nessa categoria. |
Posicionamento Defensivo |
Movimento deliberado rumo à área de gol do próprio jogador, a fim de ajudar na defesa; não incluí empurrões para ganhar a pose de bola. |
Manobras e finta |
Cria uma ilusão com os movimentos do corpo, que fazem com que o oponente hesite, ter os olhos da bola e perca o equilíbrio, ficando em desvantagem |
Indução |
Movimento no espaço ou longe da bola na tentativa de criar oportunidade para uma resposta por parte de um colega que tenha a posse da bola ou para aumentar o potencial de ataque do time; não incluí o posicionamento para o passe ou o defensivo. Os movimentos de indução ocorrem na direção oposta do colega de equipe com a bola, para tirar um defensor longe da bola, a fim de dar mais espaço para o companheiro com a bola. |
Empurrão |
Tentativa de ganhar ou recuperar a posse de bola de um oponente, contendo este (segurando), parando um movimento de ataque. |
Passe |
Tentativa de passar a bola para um companheiro de equipe por meio de um chute com qualquer parte do corpo, exceto as mãos. Não incluí os passes que resultem em chutes mal sucedidos ao gol por outro companheiro de equipe. |
Assistência |
Passe que precede um chute bem sucedido de um companheiro de equipe para o gol. A bola pode ser passada por meio de um chute com qualquer parte do corpo, exceto as mãos. |
Chute |
Tentativa de enviar a bola para o gol por meio de um chute com qualquer parte do corpo, exceto as mãos, com a finalidade de marcar um gol. |
Perseguição |
Tentativa de receber uma bola por meio de um lançamento ou chute com qualquer parte do corpo exceto as mãos, de forma que a bola se mantenha sob o controle do jogador ao alcance dele. A perseguição é mal sucedida se o jogador dá mais de um passo para recuperar a bola |
Salvamento defensivo |
Qualquer tentativa feita por um jogador de parar um chute a gol com qualquer parte do corpo, exceto as mãos. Todas as ações do goleiro realizadas para evitar que a bola seja convertida em gol incluem-se nesta categoria. Estão incluídas aqui as obstruções ao redor da área de gol que são realizadas com a intenção de quebrar as ações ofensivas. |
ADAPTADO de Tritschler (2003).
Quadro 2. Formulário de registro de observação para Medir a Destreza no Jogo de Futebol em uma Situação Regular – PIMSPARS (Ocansey e Kutame, 1991).
Estudante ______________ |
Registrador ____________ |
Data _________ |
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Tempo _________ |
até__________ |
Tipo de jogo ___________ |
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Comportamentos-Chave |
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PP: Posicionamento para um passe PD: Posicionamento defensivo M:Manobras e finta I: Indução |
E: Empurrão P:Passe A: Assistência |
C: Chute T: Perseguição SD: Salvamento Defensivo |
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Símbolos-Chave para a avaliação |
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ODR:Oportunidade de Responder SC: Símbolo do comportamento A: Apropriado IA: Inadequado S: Sucesso I: Ignore IS: Insucesso |
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ODR I SC A IA S IS |
ODR I SC A IA S IS |
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1 ___________________ 2 ___________________ 3 ___________________ 4 ___________________ 5 ___________________ 6 ___________________ 7 ___________________ 8 ___________________ 9 ___________________ 10 ___________________ 11 ___________________ 12 ___________________ 13 ___________________ 14 ___________________ 15 ___________________ |
1 ___________________ 2 ___________________ 3 ___________________ 4 ___________________ 5 ___________________ 6 ___________________ 7 ___________________ 8 ___________________ 9 ___________________ 10 ___________________ 11 ___________________ 12 ___________________ 13 ___________________ 14 ___________________ 15 ___________________ |
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Registro Reduzido ODRs:_________________ Respostas Reais ___________ I= ______________ |
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Razão ODR/respostas reais _________/___________ |
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A:___________ IA:___________ Razão A/IA_____________ |
%A: ____________ |
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S:____________IS:___________ Razão S/IS _____________ |
%S: ____________ |
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Comportamentos-Chave |
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PP:_______ PD: _______ M: ________ E: _________ C: ________ P: _______ A:_________ SD: ________ P:________ I: _________ |
4. Conclusão
De acordo com o que foi desenvolvido neste trabalho, pode-se entender que os testes para avaliar as diversas habilidades motoras esportivas são inúmeros e realizados nas mais diversas situações possíveis. Porém, deve-se atentar antes da escolha de qualquer teste específico de avaliação para o seu coeficiente de correlação, ou seja, se determinado teste é cientificamente validado e também para a população (sexo, idade, categoria desportiva) a qual o teste é designado.
Referências
CORTEZ, J.A.A. (2006) “Modalidades esportivas coletivas: o futebol”, In: Dante De Rose Junior (org.), Modalidades Esportivas Coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 128-137.
DANTAS, E.H.M. A prática da preparação física. 5ª edição. Rio de Janeiro: Shape, 2003.
GALLAHUE, D.L., OZMUN, J.C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Manole, 2001.
MCDONALD, L.G.: The construction of a Kicking skill test as an index of general soccer ability. Master´s thesis, Springfield College, 1951.
MOR, D., CHRISTIAN, V.: The development of a skill test battery to measure general soccer ability. North Carolina Journal of Health and Physical Education, 15 (1): 30, Spring, 1979.
OCANSEY, R.T.A., KUTAME, M.A.: Measuring soccer playing ability in natural settings, Journal of Physical Education, Recreation, and Dance, 62 (7): 54, 1991.
TRITSCHLER, K.A. Medida e Avaliação em Educação Física e Esportes de Barrow & McGee. Barueri, São Paulo: Manole, 2003.
Outros artigos em Portugués
revista
digital · Año 13
· N° 122 | Buenos Aires,
Julio 2008 |