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O futebol no extremo sul do Brasil e sua
chegada na região alemã de Novo Hamburgo

   
Doutor em História Social pela USP. Professor de Pós-Graduação do
Centro Universitário Feevale (Novo Hamburgo/RS). Pesquisador do
Grupo de Pesquisa Cultura e Memória da Comunidade da mesma instituição.
 
 
Cleber Cristiano Prodanov
prodanov@feevale.br
(Brasil)
 

 

 

 

 
Resumo
     Este artigo procura analisar a formação das equipes de futebol no estado brasileiro do Rio Grande do Sul, um dos pioneiros nessa prática esportiva e líder na criação de clubes exclusivamente de futebol. Pretende, ainda, analisar o movimento ocorrido da fronteira dos países platinos e das regiões portuárias para as regiões coloniais na formação de clubes de futebol, estudando, também, as origens desses clubes e suas ligações com as sociedades e clubes tradicionais, suas ligações étnicas e de formação frente a um operariado crescente.
    Unitermos: Futebol. Identidade. Comunidade. Clubes.
 
Abstract
     This paper aims to analyze the construction of football teams in Rio Grande do Sul State, Brazil, one of the first on this sport practice and leader on the creation of clubs exclusively for football. Also, the paper aims to analyze the movement that happened on the borders of the countries located alongside to the Plata river and from the port regions to the colonial regions on the creation of football clubs, and the paper intent to study the origins of these clubs and their connections to the societies and traditional clubs, their ethnic and formation links within a growing industrial work force.
    Keywords: Football. Identity. Community. Club.
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 122 - Julio de 2008

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Introdução

Origens do futebol Rio-Grandense

    O início do XX foi prodigioso para a formação de clubes de futebol em todo o Brasil. Esse movimento não foi diferente em vários estados da federação, muito menos no extremo sul do Brasil, no Rio Grande do Sul.

    Nesses anos efervescentes para o esporte, vários clubes haviam se formado em cidades gaúchas, especialmente em Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre, ensejando uma multiplicação de equipes esportivas. Entretanto, as origens do esporte no Estado remontam ao final do século XIX. As primeiras bolas de futebol e demais equipamentos para a prática do esporte apareceram na cidade portuária de Rio Grande e cidades próximas da fronteira com o Uruguai. Existem relatos do final do XX dessas práticas esportiva nas cidades de Uruguaiana e Santana do Livramento antes de 1900.

"É sobretudo nos primeiros anos do século XX que o futebol se disseminará pelas pequenas cidades do interior do Uruguai, até atingir a fronteira com o Rio Grande do Sul. Se na Argentina o futebol percorreu os trilhos das ferrovias que "civilizaram os pampas", no Uruguai este processo de difusão espacial se utiliza também das ferrovias e se estende à Campanha Gaúcha, para além do território nacional uruguaio, área de plena influência urbana de Montevidéu. Tais conexões propiciaram as vias "platinas" de penetração do futebol em terras rio-grandenses[...]" (JESUS, 2000).

    Entretanto, o primeiro clube dedicado exclusivamente à prática do futebol foi o Sport Club Rio Grande, da cidade de Rio Grande, fundado oficialmente em 19 de julho de 1900. Assim, conforme esse registro de fundação, o Rio Grande foi o primeiro clube de futebol do Brasil, tendo sido fundado em 17 de julho de 1900. (www.sportclubriogrande.com.br/historia.htm. Acesso em 16/06/2008)

    Ainda por influência do Uruguai e da Argentina, surgiram outros clubes, alguns anos depois, ao longo de nossas fronteiras setentrionais, como o 14 de Julho de Santana do Livramento(1902), o Sport Club Bagé(1906) e o Guarany Futebol Clube(1907), ambos da cidade de Bagé.

    Diante do pioneirismo do Sport Club Rio Grande no ano de 1900, ao longo dos anos seguintes, a região de Rio Grande viu surgirem diversas outras agremiações esportivas, como o Rio Grandense Futebol Clube(1912). Já na vizinha Pelotas, em 1908, surgia o Esporte Clube Pelotas e alguns anos depois o Grêmio Esportivo Brasil (1911).


Sport Club Rio Grande (1940)

    Esse movimento futebolístico na zona sul do Estado, então um dos principais pólos econômicos do Rio Grande do Sul, influenciou a constituição dos clubes na capital. Em 7 de setembro de 1903, o Sport Club Rio Grande fez um jogo exibição em Porto Alegre e essa partida inspirou os porto-alegrenses, que se motivaram na fundação de clubes de futebol.

    Assim, em 15 de setembro de 1903, surgia o Grêmio Foot-ball Porto Alegrense e o Fussball Club Porto Alegre, equipe essa que resistiu até a década de 1940, quando veio a fechar suas portas.


Grêmio Foot-ball Porto Alegrense, provavelmente no ano de 1906, após conquistar o tri campeonato da copa Wanderpreis em Porto Alegre.

    Em 1909, surgiu o Sport Club Intenacional e, em 1913, mais duas equipes: o Esporte Clube Cruzeiro e o Esporte Clube São José. O Sport Club Internacional e o Grêmio Porto Alegrense, ao longo do século XX, transformaram-se nos mais importantes clubes de futebol do Rio Grande do Sul. Nas primeiras décadas, no entanto, a força do futebol da fronteira sul e de Pelotas e Rio Grande contrapôs-se à força da capital.


Sport Club Internacional (1909)


Das ligas à federação

    O primeiro campeonato de futebol disputado no Rio Grande do Sul aconteceu no ano de 1906, em Santana do Livramento. A primeira liga, entretanto, seria formada somente no ano seguinte, sendo estruturada na cidade de Pelotas.

    A formação de uma liga eminentemente regional aconteceria no encerrar da Primeira Guerra Mundial, mais precisamente no dia 18 de maio de 1918, quando um encontro dos representantes de várias ligas espalhadas pelo Estado procurou realizar a sua unificação. Desse encontro, foi fundada a Federação Rio-Grandense de Desporto.

    Uma das primeiras ações da Federação foi organizar a primeira competição estadual de futebol, no ano de 1918. Esse primeiro torneio, porém, não se realizou, pois, nesse mesmo ano, o Rio Grande do Sul foi assolado por uma epidemia de gripe espanhola que impedia reuniões e concentrações de pessoas.

"[...] na segunda metade dos anos 10 o futebol já estava disseminado por todo o Brasil. De Norte a Sul, praticamente em todas as grandes cidades, médias e inclusive pequenas, encontramos registros de sua presença já significativa. A partir dos anos 20, essa tendência se aprofunda de maneira avassaladora e irresistível". (MURAD, 1996, p. 129-130)

    Dessa forma, somente no ano de 1919 é que seria disputado, oficialmente, o primeiro Campeonato Gaúcho de Futebol, tendo como participantes apenas quatro clubes gaúchos, sendo um da capital, um de Pelotas e dois da fronteira. Os clubes participantes desse primeiro campeonato foram o 14 de Julho, de Livramento, o Brasil, de Pelotas, o Grêmio, de Porto Alegre, e o Esporte Clube Uruguaiana, dessa mesma cidade. Sagrou-se campeão desse primeiro campeonato o Brasil, sendo reconhecido como o primeiro campeão gaúcho de futebol.


Os clubes de futebol em Novo Hamburgo

    Levando-se em conta algumas equipes no cenário esportivo do Estado, percebemos que ele acabou influenciando várias outras regiões gaúchas fora desse eixo inicial. Nesse sentido, esse movimento não passou desapercebido em comunidades fundadas por alemães nos vales próximos à capital.

    Nessas comunidades de origem germânica, os clubes sociais, de tiro, de canto e música e de esportes eram muito fortes e foram instituídos já na origem e formação dessas vilas e cidades, juntamente com as igrejas e as escolas.

    Especialmente na região de Novo Hamburgo, vários clubes foram formados nesse período, denotando uma verdadeira paixão dos imigrantes e seus descendentes pela prática esportiva e o culto ao corpo. Entretanto, não foi dos clubes tradicionais que emergiu a paixão pelo futebol e a formação de clubes que levaram adiante essa força esportiva na região.

"[...] a organização dos clubes de futebol, neste momento refere-se aos primeiros anos do século XX ou a simples inserção deste esporte em clubes preexistentes, expressa as divisões da estrutura social [...] e a transformação de limites sociais em fronteiras simbólicas" (Guedes 1998, p.106)

    Como já havia ocorrido em outras regiões, como na pioneira cidade de Rio Grande, os tradicionais clubes da cidade eram fechados a determinadas etnias e a algumas práticas específicas, que nem sempre acolhiam os praticantes do incipiente futebol.

    Esse movimento acabou ligando-se ao processo de transformação econômica que se desenvolvia na região e ao crescimento das atividades manufatureiras e industriais, criadas a partir das empresas de couro e calçado que se estabeleciam.

"Desde su introducción en Brasil a fines del siglo pasado, y a pesar de su carácter elitista, el football no paró de expandirse. En los clubs, en los colegios y en los primeros estadios los hijos de una envidiada aristocracia se ataviaban todos con uniformes, calzados especiales y manuales ingleses que enseñaban a practicar el nuevo deporte; aquellos que estaban del otro lado de los muros luego pasarían a improvisar sus propios partidos en terrenos baldíos o mismo en la propia calle, descalzos y sin camiseta a patear una pelota, generalmente tan improvisada como la propia contienda. Pero no pasó mucho tiempo para que los de afuera pasaran a participar del lado de adentro del césped, en los equipos vinculados con la industria -en los cuales el jugador por la tarde era el operario por la mañana- y en los primeros equipos de carácter popular, organizados bien lejos de los tradicionales clubes, por personas de origen humilde, que si poseían algún rasgo aristrocrático, tal rasgo era justamente jugar al fútbol, el deporte de la élite". (Franzini,1998, p. 1)

    Assim sendo, a formação dos clubes de futebol na região de Novo Hamburgo está eminentemente ligada ao desenvolvimento das empresas e à formação de um operariado local, muitas vezes marginal e excluído dos tradicionais clubes sociais e esportivos da região.

"Em Novo Hamburgo, as agremiações germânicas estão presentes há muito tempo e tinham um papel relevante na promoção e no fomento dos laços de identidade respaldados em uma apropriação simbólica da história da colonização". (Seyferth, 1994, p. 234)

    Um dos pioneiros e mais tradicionais clubes de futebol da região de colonização alemã no Rio Grande do Sul é o Esporte Clube Novo Hamburgo - ECNH, fundado na esteira dos clubes da capital, em 1911. Seu surgimento ocorreu no então Primeiro Distrito de São Leopoldo, que somente em 1927 iria adquirir sua emancipação política e administrativa e tornar-se o município de Novo Hamburgo.

    O ECNH foi fundado no dia primeiro de maio, ou seja, no Dia do Trabalho. Nesse dia, um grupo de funcionários de uma das pioneiras fábricas da localidade, a Fábrica de Calçados Sul-Riograndense, de propriedade de Pedro Adams Filho, realizou um churrasco festivo comemorando a data; a integração sempre se encerrava na disputa de uma partida de futebol. Nesse ano, além da tradicional partida, realizou-se a fundação do Sport Club Novo Hamburgo, que adotou as cores branca e azul anil. Seus fundadores foram Manoel Lopes Mattos, José Scherer, Aloys Hauschild, Manoel Outeiro, João Tamujo e Adam Steigleder. (www.ecnh.com.br/historia.asp. Acesso em 16/06/2008)


Equipe do ECNH na partida contra o Juventude de Caxias do Sul.

    O jogo aconteceu na cidade de Caxias do sul em 16 de abril de 1936 tendo a vitória do ECNH por 4x1.

    No momento da fundação, houve uma controvérsia sobre o nome do clube, que, por pouco, não se tornou Adams Futebol Clube, como defendia uma corrente, em função da ligação com a fábrica. Entretanto, saiu vencedora a idéia de desvincular o clube da empresa e adotar o nome da localidade, que mais tarde se tornaria um município.


Estádio dos Taquarais, segunda sede do clube, que não contava com alambrados, apenas uma mureta para contenção da torcida.

    Com o nome da cidade em sua camiseta, o ECNH foi o pioneiro, mas não o único clube local. Várias outras agremiações foram surgindo ao longo dos anos seguintes: em 1914, surgiu o seu maior rival, o Football-Club Esperança; em 1919, seria a vez da fundação do Sport-Club Olympio; em 1921, surge o Sport-Club Progresso; em 1923, o Sport-Club Victoria; em 1924, o Sport-Club Palmeira; em 1925, o Sport-Club Guarany e Sport-Club Canudense; e, em 1927, o Grêmio Sport Hamburguez de Football e Atletismo e o Sport-Club Municipal e Sport-Club Ypiranga.

"Hoje, se o número de sociedades não aumentou muito, também não diminuiu; o que tem aumentado muito é o número de sócios das diversas entidades, notadamente dos esportes atléticos, principalmente o futebol. Este é praticado pela nossa mocidade, com desusado entusiasmo e a torcida dos veteranos e torcedores é formidável. Isso é tradicional, pois o Esporte Clube Novo Hamburgo que já conquistou fama de um dos primeiros de sua classe, no Estado, foi fundado em 1911; o "Esperança" de Hamburgo Velho em 1914". (PETRY, 1944, p. 90)

    Essencialmente, o anilado, desde a sua fundação, caracterizava-se como um time de homens brancos, mas não necessariamente de descendentes de alemães. Essa posição hegemônica e excludente dos afro-descendentes em Novo Hamburgo seria rompida somente onze anos após a fundação do ECNH, quando, em 1922, surgiu o primeiro clube de futebol que oportunizava a presença de negros, o Sport Club Cruzeiro do Sul.

"[...] no ano de 1922 em Novo Hamburgo, (antigo distrito de São Leopoldo), nascia o Sport Club Cruzeiro do Sul. A fundação de um clube, em um cenário familiarizado com a presença de associações desde o século XIX, não era novidade, entretanto, o Cruzeiro do Sul não era mais uma agremiação de lazer e de sociabilidade germânica, mas uma associação para negros. A fundação de um clube de futebol para negros em um espaço reconhecido como de cultura germânica, nos remete a pensar acerca das necessidades de tal agremiação, bem como sobre as relações entre diferentes atores sociais no local de estudo". (KERBER et alli, 2008).


Considerações finais

    A história do Esporte Clube Novo Hamburgo, ao longo do século XX, confundiu-se com a trajetória da sua cidade e foi um importante elemento de popularização do futebol no Rio Grande do Sul. Assim como em outras regiões do estado, a introdução desse esporte sofreu a influência de países como a Argentina e o Uruguai, para, aos poucos, transformar-se numa paixão local. Além disso, aproveitou essa onda de popularização do futebol, que varreu as fronteiras e portos do Rio Grande do Sul e atingiu a capital na primeira década do século XX.

    A fundação desse pioneiro clube, em 1911, embora muito antes da concretização da emancipação política local, sem dúvida foi decisiva e um dos elementos identitários e fundacionais criados na nova municipalidade que surgiria anos mais tarde. Ao longo de sua história inicial, vários dos jogos de futebol do clube serviram para arrecadar fundos para a comissão responsável pelo plebiscito de emancipação de Novo Hamburgo.

    Corria já o ano de 1926, às vésperas da emancipação e a comissão distribuiu panfletos pela cidade, conclamando os habitantes para o jogo de futebol do Novo Hamburgo.

"Grande Meeting no Campo do Sport-Club Novo Hamburgo
Pede-se o comparecimento de todos os eleitores deste distrito munidos de seus títulos federais para assinarem um memorial que será dirigido ao Exmo. Sr. Presidente do Estado.
Deverão comparecer também os cidadãos que não são eleitores ou que tenham extraviados seus títulos, para a comissão requerer segundas vias e dar andamento aos documentos para a qualificação.
No mesmo local realizar-se-á um MATCH AMISTOSO em benefício da Caixa Pró-Emacipação do 2º. Distrito, entre os seguintes quadros:
1º times - Bloco Nicolas D'Ajello versus Bloco Albano Adams
2º times - Bloco José J, Martins versus Bloco Guilherme Ludwig
Entrada Geral 1$000 Senhoras Grátis"
(SCHEMES, 2006, p.286).

    Nesse sentido, a tradição germânica local de associativismo, vida clubística e o nascente proletariado que se formava nas indústrias coureiro-calçadistas criaram as condições para o futebol se desenvolver e criar um clube como o ECNH, que até os dias de hoje representa as cores e a paixão local pelo futebol. Como bem observou o primeiro historiador de Novo Hamburgo:

"Se as sociedades de futebol tem tido, nos últimos anos, um desenvolvimento mais acentuado que outras sociedades, devido a preferência do povo em geral e da mocidade em particular, por esse gênero de desporto, não se pode negar no entanto, que a ginástica, em épocas passada, teve grande número de adeptos e a prática do atletismo, muito contribuiu para a cultura física de nosso povo". (PETRY, 1944, p.90)

    Com o passar dos anos, novos desafios impuseram-se ao anilado, especialmente sobreviver em um ambiente de profissionalização do futebol, de globalização e de massificação do esporte. Aquele movimento que surgiu da organização operária e amadora, no início dos anos 1910, ao longo do século XX transformou-se radicalmente em uma paixão de jovens e operários, em um negócio internacionalmente diversificado, que vai do comércio de profissionais, material esportivo, imagens, mídia e outras formas de transformar a paixão pelas cores de um clube de futebol em um dos mais importantes negócios da atualidade.

    Muitas histórias ocorreram nesses quase cem anos de existência do Esporte Clube Novo Hamburgo, mas a página mais gloriosa foi escrita pelos seus fundadores e idealizadores, que plantaram nas regiões coloniais de descendência alemã a prática do esporte bretão, o futebol.


Referências bibliográficas

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  • GUEDES, Simone. O Brasil no campo do futebol. Estudos antropológicos sobre os significados do futebol. Rio de Janeiro: EDUFF,1998.

  • HISTÓRIA DO ESPORTE CLUBE INTERNACIONAL. Disponível em http://www.futepedia.com/index.php?title=INTERNACIONAL Acesso em 16/06/2008

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  • HISTÓRIA DO GRÊMIO FUTEBOL PORTOALEGRENSE. Disponível em www.gremioimortal1903.wordpress.com/historia-resumida/.Acesso em 16/06/2008

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  • JESUS, Gilmar Mascarenhas de. A via platina de introdução do futebol no Rio Grande do Sul. Lecturas: Educación Física y Deportes. Revista Digital. Buenos Aires, Ano 5, n. 26, out. 2000.

  • KERBER, Alessander et alii. Futebol e a identidade negra em um espaço germânico. Lecturas: Educacion Física y Deportes. Revista Digital. Buenos Aires, Ano 13, n.121, jun. 2008.

  • MURAD, Mauricio. Dos Pés à Cabeça. Elementos Básicos de Sociologia do Futebol. Rio de Janeiro: Irradiação Cultural, 1996.

  • PETRY, Leopoldo. O município de Novo Hamburgo. Porto Alegre: A Nação, 1944.

  • PIRES, Edison. História do Gremio Foot-Ball Portoalegrense - Passado e Presente de um Grande Clube. Porto Alegre, 1967.

  • RAMOS, Miguel Glaser. S.C. Rio Grande, Centenário do Futebol Brasileiro. Rio Grande: Editora da FURG, 2000.

  • SCHEMES, Claudia. Pedro Adams Filho: Empreendedorismo, Indústria Calçadista e Emancipação de Novo Hamburgo (1901-1935). Porto Alegre: 2006 (tese de Doutoramento) PUCRS, 2006.

  • SEYFERTH, Giralda. A representação do trabalho alemão na ideologia étnica teuto-brasileira. In: CARVALHO, Maria do Rosário G.de (org.). Identidade étnica, mobilização política e cidadania. Salvador: UFBA 1989.

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