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O futebol e a identidade negra em um espaço germânico

 

*Doutor em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS/RS/Brasil),
mestre em História pela Universidade do Vale do Rio do Sinos (UNISINOS/RS/Brasil),
professor e pesquisador do Centro Universitário FEEVALE (Novo Hamburgo/RS/Brasil).
Autor de diversas publicações acerta dos temas: história do Brasil e da América Latina,
identidade nacional, identidade étnica e meios de comunicação de massas.

**Doutora em História pela Pontifícia Universidade Católica do RS (PUR/RS/Brasil),
professora do curso de História do Centro Universitário Feevale (Novo Hamburgo/RS/Brasil),
mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP/SP/Brasil), e pesquisadora
do grupo de pesquisa Cultura e Memória da Comunidade da mesma instituição.
Autora de várias publicações, dentre elas Festas Cívicas e Esportivas: um estudo
comparativo dos governos Vargas (1937-1945) e Perón (1946-1955).

Novo Hamburgo: Editora Feevale, 2005.

***Doutoranda e mestre em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS/RS/Brasil),
professora do Curso de História do Centro Universitário Feevale e pesquisadora do
grupo de pesquisa Cultura e Memória da Comunidade da mesma instituição.
Autora do capítulo intitulado Negras Memórias: a Trajetória da Sociedade Cruzeiro do Sul,
publicado no livro Diversidade e Políticas Afirmativas: diálogos e intercursos
(Editora Feevale) e do capítulo Sport Club Cruzeiro do Sul e Sport Club gaúcho:
associativismo e visibilidade negras em terras de imigração européia no RS, publicado no livro
RS Negro: Cartografias sobre a produção do conheciment o (EDIPUCRS).

Alessander Kerber

alekerber@feevale.br

Claudia Schemes

claudias@feevale.br

Magna Lima Magalhães

magna@feevale.br

(Brasil)

 

 

 

Resumo

          Neste trabalho, analisamos o associativismo negro a partir da fundação de um clube de futebol, o Cruzeiro do Sul em Novo Hamburgo (RS), no ano de 1922. Pretende-se pensar acerca da agregação de “iguais” e a prática do futebol, bem como sua relação com diferentes sociabilidades. Para tanto, o estudo faz uso da História Oral, além de fontes como periódicos locais e atas, no intuito de elaborar uma análise sobre os caminhos possíveis de visibilidade negra através do futebol como (re) significação frente à exclusão em uma localidade, onde notadamente a figura do imigrante europeu e seus descendentes é enaltecida no cotidiano.

          Unitermos: Futebol. Identidade étnica negra. Visibilidade. Sociabilidade

 

Abstract

          In this work, we analyze the black association from establishment of soccer club called “Cruzeiro do Sul” in Novo Hamburgo/RS in 1922. Be driving at about to get together of “equality” and practice soccer, as its relation with different sociabilities. Although, this search does use of Oral History, also as periodics and newspapers, regarding with office to analyze about new possible ways to view of black ethnic identity through soccer as a meaning come to exclusion in a place where European immigration and thers descendents are hard in number everyday.

          Keywords: Soccer. Black ethnic identity. Visibility. Sociability.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 121 - Junio de 2008

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Introdução

    No ano de 1922 em Novo Hamburgo, nascia o Sport Club Cruzeiro do Sul. A fundação de um clube, em um cenário familiarizado com a presença de associações desde o século XIX, não era novidade, entretanto, o Cruzeiro do Sul não era mais uma agremiação de lazer e de sociabilidade germânica, mas uma associação para negros. A fundação de um clube de futebol para negros em um espaço reconhecido como de cultura germânica, nos remete a pensar acerca das necessidades de tal agremiação, bem como sobre as relações entre diferentes atores sociais no local de estudo.

    Neste trabalho, pretende-se mostrar que a partir do futebol, os negros de Novo Hamburgo buscam no associativismo formas de visibilidade e (re)significação como forma de combater a exclusão social.

Visibilidade e sociabilidade na Novo Hamburgo germânica

    Em Novo Hamburgo, as agremiações germânicas estão presentes há muito tempo e tinham um papel relevante na promoção e no fomento dos laços de identidade respaldados em uma apropriação simbólica da história da colonização (Seyferth, 1994: 234).

    Como o próprio nome do município já produz indício, Novo Hamburgo construiu sua identidade ligada a uma origem étnica alemã (processo que, inclusive, ocasionou um problema histórico de exclusão em relação a outras etnias nesta cidade). Essa perspectiva de construção da identidade da cidade ligada a uma identidade étnica ia ao encontro da política estabelecida pelo governo alemão, entre o final do século XIX e o início do XX, que tinha como objetivo construir e fortalecer uma identidade entre as comunidades de emigrados deste país.

    Ao se construir representações da cidade de Novo Hamburgo ligadas à determinada identidade étnica, ocorre a exclusão de outras. Dentre as outras etnias presentes na cidade, a que mais se destaca por construir representações diferenciadas e, conseqüentemente, exclusas é a dos negros. Presentes na localidade desde o período do Império, os negros de Novo Hamburgo acabaram sendo excluídos ou “invisibilizados”, nos primeiros anos da construção da identidade da cidade

    Um espaço da cidade de Novo Hamburgo onde havia, na época da emancipação, um predomínio de população negra era a região chamada comumente de “África”, ocupada após a Abolição. A utilização desse nome remete a uma idéia de alteridade em relação à identidade étnica afirmada dentro da cidade, ao mesmo tempo em que remete a uma idéia de exclusão.

    Conforme Oliveira, por muito tempo sustentou-se a afirmação de que não haviam escravos nas regiões de colonização alemã no Rio Grande do Sul. Entretanto, conclui que a posse de escravos pelos colonos e descendentes de alemães foi uma realidade que, apesar de não configurar a relação de trabalho predominante, teve uma difusão bastante considerável (Oliveira, 2006: 56-57). Especificamente enfocando o caso de Novo Hamburgo, Magalhães analisa clubes e sociedades essencialmente negras nesta cidade, existentes nas décadas de 1920 e 1930 (Magalhães, 2006).

    Entre as atividades desenvolvidas por estes clubes, destacaram-se as relacionadas à esportes, em especial, ao futebol. Baseando-se em Durkheim, Giulianotti afirma que a formação dos clubes de futebol e a associação constante e voluntária de torcedores e de jogadores ajudam a contrabalançar os sentimentos de atomização e de alienação que corrompem indivíduos nas impessoais cidades. Assim, os clubes ajudam a promover identidades tanto em níveis locais quanto nacionais. (Giulianotti, 2002: 31)

    Ao enfocar a questão do racismo no Brasil, Giulianotti afirma que este país parece ser um “caldeirão” étnico e a palavra “raça” tel significado diferenciado, designando vigor e energia ao invés de uma hierarquia “racial darwiniana”. Todavia, o processo da escravidão deixou marcas profundas na cultura brasileira que se manifestam, também, no futebol (Giulianotti, 2002: 203).

    Diferentemente de uma posição mais antiga, que afirmava que as etnias se definiam através do isolamento geográfico, nesta pesquisa entendo as identidades étnicas como uma construção constante que se relaciona com as necessidades contemporâneas de cada grupo, e não como algo dado naturalmente, adotando, dessa forma, a idéia de Barth, que afirma que

    “[...] as distinções étnicas não dependem de uma ausência de interação social e aceitação, mas são, muito ao contrário, freqüentemente as próprias fundações sobre as quais são levantados os sistemas sociais englobantes. A interação em um sistema social como este não leva a seu desaparecimento por mudança e aculturação; as diferenças culturais podem permanecer apesar do contato interétnico e da interdependência dos grupos.” (Barth, 1998: 188)

    No que tange as associações negras, em especial no Vale do Rio dos Sinos, ainda persiste uma lacuna a ser preenchida por estudos que tragam à luz informações, acerca dessas agremiações anteriores ao século XX. No entanto, para outras regiões, há pesquisas que nos reportam ao período escravocrata, posto que as irmandades exerciam um papel preponderante com a formação de pecúlio para a compra de cartas de alforrias, assistências a recém libertos, entre outros.

    No período pós-abolição as associações de negros continuaram sendo fundamentais e diversificaram-se em gênero, propiciando desta forma organizações dançantes, beneficentes, cívicas, entre outras. Para Domingues (2004: 14), o espírito associativo pode ser entendido como uma estratégia alternativa empregada pelo grupo negro para compensar a situação de marginalização no pós abolição.

    Segundo Loner (2001: 266), no Rio Grande do Sul, mais especificamente em Pelotas a exclusão/segregação do negro é um indicado da necessidade de associar-se, já que, “a rede associativa criada [em Pelotas], visava tecer apoios aos indivíduos associados e congregá-los entre iguais [...].

    Conforme os estudos apontados, pode-se perceber que o associativismo dos negros está envolto por diferentes motivações permeadas pela oposição à exclusão social, a busca por espaços recreativos e/ou culturais, bem como a construção de uma identidade negra.

    Desta forma, a fundação de um clube negro em “terras germânicas”, na década de vinte é um fato significativo, já que, a associação propicia a interação social (Simmel, 2006) e pode ser compreendida como espaço de pluralidade de funções, possibilitador de sociabilidades (Agulhon, 1977)

    O nascimento do clube de futebol Cruzeiro do Sul deu-se a partir de um momento de sociabilidade de um grupo de amigos, assim como a união entre o mesmo e o bloco carnavalesco denominado “Os Leões”, e ambos contavam em sua composição majoritariamente com os moradores do local conhecido como África, onde habitavam os negros de Novo Hamburgo. O nome desse bairro é um indício do preconceito a que estavam submetidos os negros numa cidade considerada um dos “berços da colonização alemã” no Brasil. Atualmente o bairro tem outro nome, mas muitos ainda se referem a ele de forma pejorativa lembrando a antiga nomenclatura.

    A agregação entre o bloco carnavalesco e o clube de futebol forjou o nascimento da Associação Esportiva, Cultural, Beneficente Cruzeiro do Sul que a partir de então, seria a responsável por momentos de integração significativos para os moradores negros de Novo Hamburgo. A associação tornou-se, o “pedaço” dos negros da localidade (e de áreas adjacentes), posto que pertencer a ele significava estar situado numa rede particular de relações que combinava laços de parentesco, vizinhança e procedência (Magnani, 1998: 116-117). É provável que as delimitações enfrentadas no cotidiano de uma “cidade germânica”, implicassem em estratégias e ações por parte dos negros.

    Por esta perspectiva, o Cruzeiro do Sul, está sendo analisado como um marco importante, pois se tornou o espaço de interação de negros, especialmente a partir do futebol, já que conforme Da Matta (1982: 32) “se o futebol é bom de ser visto, ele também serve para dramatizar e para colocar em foco os dilemas de uma sociedade”. Dessa forma, o Sport Club Cruzeiro do Sul tornou-se um espaço social em que interesses comuns, sedimentados na identidade étnica, nos laços de parentesco, no sentimento de pertencimento, se opunham às adversidades sociais existentes em uma localidade, onde notoriamente a cultura dos imigrantes alemães e seus descendentes se sobrepunha de diferentes formas. Festas familiares, bailes, encontros, almoços, chás, campeonatos de futebol, entre outros, eram incentivados pelos integrantes da associação.

    Para Guedes (1998: 106) “a organização dos clubes de futebol, neste momento [refere-se aos primeiros anos do século XX] ou a simples inserção deste esporte em clubes preexistentes, expressa as divisões da estrutura social [...] e a transformação de limites sociais em fronteiras simbólicas, que utilizam o futebol como veículo, agrupando seus adeptos por similitudes.”

    Baseando-se em Durkheim, Giulianotti afirma que a formação dos clubes de futebol e a associação constante e voluntária de torcedores e de jogadores, ajudam a contrabalançar os sentimentos de atomização e de alienação que corrompem indivíduos nas impessoais cidades. Assim, os clubes ajudam a promover identidades tanto em níveis locais, quantos nacionais. (Giulianotti, 20002: 31)

    Uma identidade se expressa justamente através de representações que definem a idéia e o sentimento de pertencer a um grupo. Assim, ela é ao mesmo tempo, sentimento e idéia, é sentida e pensada enquanto formulação de uma imagem de si mesmo, ou seja, como auto-representação. Essa consciência de si através de representações, impõe limites às práticas sociais dos indivíduos. Esses limites se dão em torno das fronteiras entre um grupo e outro. Uma identidade se forma, assim, além da percepção das representações comuns entre o grupo, mas através da percepção da diferença em relação ao outro, ou seja, em uma relação de alteridade. Dessa forma, a construção identitária da cidade de Novo Hamburgo, a partir de um ethos alemão, excluiu as representações negras.

    A exclusão em Novo Hamburgo perpassava as áreas de moradia. Outras demarcações eram estabelecidas, como bem ilustra a nota publicada no jornal local “O 5 de Abril”, no ano de 1936, que dizia:

    “[...] vieram protestar contra os cinemas desta cidade, pois não lhes permittem estes a entrada na platéia. Pleiteiam, por isso, que estas casas de diversões estipulem, pelo menos, um preço especial para os lugares que indicam para a classe negra.”

    A nota publicada sob o título “Uma aspiração dos negros”, nos apresenta as “fronteiras” existentes na localidade, ao mesmo tempo aponta a negociação por parte dos negros que reivindicavam preços mais justos e negociavam o limite imposto, contrapondo com a solicitação de preços diferenciados para os negros.

    Pode-se inferir que a prática do futebol através do Cruzeiro do Sul, foi um dos caminhos encontrados para instituir um espaço para os negros que viabilizasse as redes de solidariedade e sociabilidade e promovesse a integração. Percebe-se a partir de notas esportivas publicadas no jornal O 5 de Abril a promoção de atividades pelo clube, as quais possibilitavam a visibilidade:

    “temos o prazer de convidar os nosso distintos co-irmãos, desta cidade, para participar do piquenique, que levaremos a efeito a 29 do fluente, no Bairro Rio Branco, ao lado da estrada federal. Haverá churrasco, mocotó, chopp, música e diversões (Jornal O 5 de abril, 27/10/1944, n.30: 3).

    Em outra nota, é divulgada a organização de uma excursão promovida pelo clube Cruzeiro do Sul para disputar uma partida amistosa de futebol com seus co-irmãos do Sport Club Oriente da localidade de Bom Jardim (21/06/1940, n.12: 4)

    Sem sede e terrenos próprios, o Sport Club Cruzeiro do Sul organizava seus campeonatos nas terras do Sr. Malaquias Oliveira (morador negro de Novo Hamburgo), já as atividades como bailes, casamentos, chás, almoços, entre outros eram realizados em locais alugados pelos responsáveis pela associação, já que a construção da sede do clube se tornaria realidade somente muitos anos mais tarde, após uma soma de contínuos esforços por parte dos integrantes do clube desde a sua fundação.

    O Sport Club Cruzeiro do Sul através de seus integrantes,organizava as comemorações do dia 13 de maio, data da abolição da escravatura no Brasil, especialmente durante os anos 20 e 30. Conforme depoimentos, o 13 de maio envolvia os jogos de futebol, piqueniques, churrascos e bailes; além disso, as festividades em geral contavam com a presença de negros de outras localidades, como da cidade de Pelotas.

Considerações finais

    A partir do futebol, os negros de Novo Hamburgo, encontraram um caminho de visibilidade, onde a força e a união sedimentaram os laços de solidariedade e promoveram a sociabilidade entre iguais, demarcando um espaço para os seus a partir de uma identidade comum, o ser negro. O futebol também possibilitou a ressignificação em uma localidade onde a vivência cotidiana era envolta por muitas adversidades sociais. A prática associativa nascida a partir da fundação de um clube de futebol, sedimentava-se em uma identidade étnica, em que notadamente o associativismo ultrapassava os prazeres da diversão e, sobretudo, possibilitava uma legitimação de um novo espaço de sociabilidade.

    A partir da mobilização, da participação, bem como da solidariedade e dos interesses comuns destes sujeitos, pode-se perceber que Novo Hamburgo comportava em sua história o papel significativo dos negros que mostravam a capacidade de organização sedimentada a partir do futebol, mostrando que em “terras germânicas”, negros atuavam como atores sociais capazes de reinventar, de elaborar táticas, de demarcar espaços e de concretizar sonhos, como a fundação do Sport Club Cruzeiro do Sul.

Referências bibliográficas

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  • OLIVEIRA, Vinicius P. De Manoel Congo a Manoel de Paula: um africano ladino em terras meridionais. Porto Alegre: Edições EST, 2006.

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  • SIMMEL, Georg. Questões fundamentais da sociologia. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 2006.

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