Tradução, adaptação e
validação da escala de satisfação Translation, adaptation, and validation of the Muscle Appearance Satisfaction Scale (MASS) |
|||
*Mestrando em Epidemiologia em Saúde
Púlica Sub-Área: **Professor Adjunto do Departamento
de Psicologia – DEPSI da Universidade ***Especialista em Educação Física Escolar pela Universidade Federal Fluminense – UFF. |
Sérgio Henrique Almeida da Silva Junior* Dr. Marcos Aguiar de Souza** Esp. Jonas Henrique Almeida da Silva*** (Brasil) |
|
|
Resumo
O objetivo deste estudo é adaptar
culturalmente e validar o questionário Muscle Appearance Satisfaction
Scale (MASS), de Mayville et al (2002), na língua portuguesa, denominado
de Escala de Satisfação com a Aparência Muscular. O MASS trata-se de
19 questões distribuídas em cinco dimensões: checagem, dependência,
uso de substância, satisfação e lesão.
Participaram do presente estudo 200
indivíduos, todos do sexo masculino, que praticam musculação. A
validação semântica utilizou um comitê de juizes especialista
apresentando bons resultados na equivalência semântica. A analise
fatorial indicou 4 fatores diferenciando-se do estudo original que possui
5, a correlação entre as questões foi satisfatória (≥ 0,30). O
Kaiser–Meyer–Olkin (KMO) e o índice de esfericidade de Bartlett`s
apresentaram valores altamente significativos 0,820 e p < 0,001
indicando a adequação da amostra para a análise fatorial. Esses
resultados foram indicativos para a validação do MASS para amostra
brasileira que no final ficou com 19 questões e 4 fatores.
Unitermos: Dismorfia
muscular. Imagem corporal. Insatisfação corporal. Abstract
The purpose of the study was to adapt and
validate the version of the questionnaire Muscle Appearance Satisfaction
Scale – MAAS (Mayville et al, 2002) into portuguese language called
Escala de Satisfação com a Aparência Muscular. The MASS was composed
by 19 questions distributed into five dimensions: checking, dependence,
substance use, satisfaction, injury.
In the study participate 200 guys who work
with weights. The semantic validation was confirmed after evaluation and
suggestion by an expert review panel. The factor analysis showed 4
dimensions difference of the original study that has 5. The correlation
between the questions was satisfactory (≥ 0,30). The Kaiser–Meyer–Olkin
and the test of Bartlett’s present the respective values 0,820 e p <
0,001 who show the right pf the sample for factorial analysis. These
results showed evidences to validate the MASS for Brazilian sample, which
final version was composed 19 questions and 4 dimensions.
Keywords: Muscle dysmorphia. Body image. Body dissatisfaction.
|
|||
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 120 - Mayo de 2008 |
1 / 1
Introdução
O Muscle Appearance Satisfaction Scale (MAAS) é um instrumento que se destina a avaliar a satisfação com que os indivíduos têm da sua aparência muscular (Dismorfia Muscular). A dismorfia muscular foi descrita como uma condição caracterizada por uma preocupação com o tamanho e com a definição muscular.1, 2, 3, 4
Nos Estados Unidos nos últimos anos têm-se tido um grande interesse na concepção alguns instrumentos de aparência muscular e há um grande esforço para mensuração de aspectos desse constructo.
A dismorfia muscular é comumente associada a características como: (a) o individuo fica se olhando no espelho, (b) a sua auto-estima é associada ao tamanho do seu músculo, (c) busca de certezas, (d) Pensamentos relacionados ao tamanho do músculo, (e) Overtraining com o trabalho de peso, (f) camuflagem através de roupas volumosas e (g) Uso de substâncias.5
A imagem corporal é uma construção multidimensional que descreve amplamente as representações internas da estrutura corporal e da aparência física, em relação a nós mesmos e aos outros 6.O processo de formação da imagem corporal pode ser influenciado pelo sexo, idade, meios de comunicação, bem como pela relação do corpo com os processos cognitivos como crença, valores e atitudes inseridos em uma cultura. 7, 8, 9
Cohane & Pope realizaram uma revisão sobre aspectos relacionados à imagem corporal em indivíduos do sexo masculino. Em termos gerais, a revisão aponta que alterações de imagem corporal no sexo masculino, ao contrário do que se pensava, são quadros relativamente comuns e diferem do padrão de distorção tipicamente feminino. As mulheres apresentam níveis bem maiores de insatisfação que os homens e descrevem sempre corpos mais magros como objetivo. No caso dos homens, há aqueles que seguem o padrão feminino, mas a maioria considera um corpo mais musculoso como representação da imagem corporal masculina ideal. Em 1993, Pope e colaboradores, analisando uma amostra de 108 fisiculturistas (com e sem uso de esteróides anabolizantes), descreveram o que foi denominado na época de anorexia nervosa reversa. Pope e colaboradores 10, revisando seus conceitos, publicaram artigo posterior sobre o assunto no qual renomearam o quadro, que passou a ser chamado de dismorfia muscular, enquadrando-o entre os transtornos dismórficos corporais (TDC). Ao contrário dos TDCs típicos, nos quais a preocupação principal é com áreas específicas, a dismorfia muscular envolve uma preocupação de não ser suficientemente forte e musculoso em todas as partes do corpo. Além disto, os indivíduos acometidos passam a ter uma importante limitação de atividades diárias, dedicando muitas horas a levantamento de peso e dietas para hipertrofia. 11
De acordo com Freitas 12, preocupamos-nos em “perder a barriga”, “aumentar o bíceps”, diminuir o nariz, como se as partes do nosso corpo estivessem fora de nós mesmos e como se as modificações sofridas por uma delas não fossem, na verdade, modificações do todo e, portanto, com implicações de tal abrangência.
O Muscle Appearance Satisfaction Scale (MAAS) foi construído em 2002 por Mayville, Williamsom, White, Netemeyer, & Drab. São 19 itens que investigam características de indivíduos do sexo masculino que fazem musculação, são 149 homens estudantes universitários dos Estados Unidos.
Portanto, este estudo teve como finalidade adaptar culturalmente e validar o Muscle Appearance Satisfaction Scale (MAAS), denominada Escala de Satisfação com a Aparência Muscular, versão em português, com base no manual de construção de instrumento de análise psicológica 31.
O presente artigo tem como objetivo apresentar o processo de validação transcultural e uma avaliação psicométrica da escala MASS, valendo-se de uma amostra de freqüentadores de academias do Rio de Janeiro, Brasil. Por meio do processo de comparação entre o instrumento original e sua versão para o português.
Revisão de literatura
Material e método
O presente estudo visou adaptar culturalmente e validar a versão brasileira da Muscle Appearence Satisfaction Scale (MAAS), denominada Escala de Satisfação com a Aparência Muscular, adotando os procedimentos estipulados por Pasquali (1999) para a validação de testes psicométricos. Os procedimentos são divididos em validação semântica fundamentada na tradução da escala para a língua portuguesa através do processo conhecido como Back-translation. A validação empírico-analítica define as etapas técnicas da aplicação do instrumento e da coleta válida da informação para proceder à avaliação dos requisitos da qualidade psicométrica do instrumento. Além disso, estabelece os procedimentos de análise estatística a screm efetuadas sobre os dados para levar a um instrumento valido e preciso.
Ressalva-se que o instrumento tem respaldo internacional e consiste numa adaptação intercultural da escala já existente, sendo o presente estudo autorizado pelo autor americano.
Essa pesquisa envolveu duas etapas. A primeira etapa consistiu em traduzir e adaptar os itens da escala. A segunda etapa envolveu a análise estatística das propriedades psicométricas e fatorial da versão brasileira da escala de Satisfação com a Aparência Muscular (MASS).
Participantes
Participaram do presente estudo 200 indivíduos, sendo todos do sexo masculino, que praticam musculação pelo menos 3 vezes na semana. A idade média dos participantes foi de 24,66 anos variando de 14 a 63 anos.
A coleta dos dados foi realizada através de uma amostra aleatória de academias de ginástica de municípios de Estado do Rio de Janeiro. Os dados das mesmas, bem como dos atletas foram dispostos no programa estatístico Bioestat 4.0 realizando-se um sorteio das academias e dos atletas que iriam participar do estudo.
Para participarem do estudo os atletas deveriam ter no mínimo um mês de prática e freqüentasse pelo menos 3 vezes na semana. O instrumento foi aplicado individualmente nas academias, sendo explicado o objetivo do estudo e a pesquisa só era aplicada após o consentimento e assinatura de um termo de responsabilidade. A participação dos indivíduos não era obrigatória.
Procedimentos estatísticos
Para validação do MASS utilizou-se o pacote estatístico R, versão 2.7.0, sendo utilizado os seguintes testes: Análise da freqüência e média dos dados característicos da amostra, análise fatorial das dimensões do questionário (considerando-se cargas fatoriais ≥ 0,30), análise da consistência interna de cada dimensão (Alpha de Cronbach) e a correlação item total para cada dimensão (adotando como válidas correlações ≥ 0,30).
Para adequação da amostra foi utilizado o KMO e o índice de esfericidade de Bartlett´s todos os valores dos testes foram baseados segundo Pasquali (1999) e sendo padrões internacionalmente empregados. Foi realizado uma análise fatorial exploratória (extração dos componentes principais) com rotação obliqua (Varimax) repetindo a estrutura do estudo original.
Resultado e discussão
Perfil sóciodemográfico
Da amostra de 200 sujeitos, 73,1% são solteiros, 24.6% são casados e 2.2% são separados. Do grau de escolaridade 9.8% possuem o ensino fundamental, 51.5% possuem o Ensino Médio e 38.6% Ensino Superior. O tempo médio de atividade física em anos foi de 3,40, o de aulas por semana foi de 4.43 e o número de horas por dia foi de 1.72. Dos objetivos da atividade física o que mais se destacou foi o de Estética com 51.5% seguido por melhoria da saúde com 24.2%.
Validação semântica
O instrumento foi traduzido da língua inglesa para a portuguesa por uma profissional graduada em letras, habilitada em língua inglesa e conhecedora do objetivo do estudo. O MASS foi aplicado a 15 estudantes universitários, com o perfil da amostra pesquisada e todos responderam o questionário satisfatoriamente.
Após a primeira tradução o instrumento foi retraduzido para o idioma de origem por outro profissional com habilitação em letras, sem que houvesse contato com o instrumento original. Finalmente o instrumento foi traduzido para a língua portuguesa por outro profissional com habilitação em inglês e formação em psicologia.
Com a analise estatística descritiva pode-se encontrar uma concordância entre 12 juizes de 85% entre os 70% dos itens examinados na primeira tradução do MASS, para a decisão da pertinência do item foi utilizado o referencial de Pasquali.14
Também foi utilizado como um indicador o índice de Kappa que apresentou resultado significativo (Kappa = 0,54653; p < 0,001), quanto a concordância com os juizes.
Análise fatorial
Antes de realizar a análise fatorial foi estimado o Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) e o teste de esfericidade de Bartlett´s, medindo o nível de adequação dos dados para a análise fatorial. O KMO indicou um índice de 0.820, e o teste de esfericidade de Bartlett`s foi amplamente significante (p< 0.001), esses resultados indicam a adequação dos dados para a realização da análise fatorial.
Tabela I. Análise Fatorial da versão adaptada para o português da escala de Satisfação com a Aparência Muscular (MAAS).
Item |
Fator 1 |
Fator 2 |
Fator 3 |
Fator 4 |
Fator 1 |
||||
2. Eu malho mesmo quando meus músculos ou articulações estão doloridos. |
0,461 |
|||
3. Para ser grande o individuo tem que ignorar a dor. |
0,531 |
|||
6. Minha valorização está focalizada em meus músculos. |
0,338 |
|||
7. Eu sinto freqüentemente que estou viciado em trabalhar com pesos. |
0,681 |
|||
9. Eu faria qualquer coisa para o meu músculo crescer. |
0,685 |
|||
10. Se meu horário me força perder um dia de trabalho com pesos, eu fico muito transtornado. |
0,697 |
|||
12. Eu ignoro a dor física enquanto estou trabalhando para ficar maior. |
0,600 |
|||
15. Eu tenho que adquirir músculos maiores de qualquer forma. |
0,344 |
|||
16. Eu gasto a maior parte do tempo na academia do que os que malham lá. |
0,350 |
|||
18. Se eu “malho” mal, provavelmente isso causará um efeito negativo no resto do meu dia. |
0,396 |
|||
Fator 2 |
||||
1.Eu freqüentemente pergunto a amigos e/ou parentes se estou musculoso. |
0,730 |
|||
8. Eu pergunto freqüentemente aos outros se os meus músculos estão grandes o bastante. |
0,778 |
|||
11. Eu freqüentemente gasto o maior tempo do meu dia me olhando no espelho. |
0,694 |
|||
13. Eu freqüentemente acho difícil resistir de não medir o tamanho dos meus músculos. |
0,414 |
|||
Fator 3 |
||||
5. Quando eu vejo meus músculos no espelho, sinto freqüentemente satisfação com o seu tamanho atual. |
0,690 |
|||
14. Eu estou satisfeito com o tamanho dos meus músculos. |
0,672 |
|||
17. Estou satisfeito com a definição do meu músculo. |
0,790 |
|||
Fator 4 |
||||
4. Eu acho correto utilizar anabolizantes para aumentar a massa muscular. |
0,596 |
|||
19. Eu freqüentemente gasto meu dinheiro com suplementos musculares. |
-0,310 |
Consistência interna
A consistência interna da escala foi calculada usando o coeficiente alpha de Cronbach`s (Cronbach15). Todas as dimensões apresentaram coeficientes de alpha de Cronbach ≥ 0,70. Esse resultado indicou uma fidedignidade satisfatória das 4 dimensões da escala composta por 19 itens.
Tabela II. Coeficiente alfa de cronbrach entre a adaptação brasileira e a escala original.
Coeficiente de fidedignidade Cronbrach da escala (n= 200) |
||
Fatores |
MAAS (adaptação brasileira) |
MAAS (versão americana) |
Fator 1 (Dependência em Malhar) |
0.77 |
0.76 |
Fator 2 (Checagem) |
0.71 |
0.89 |
Fator 3 (Satisfação) |
0.70 |
0.86 |
Fator 4 (Uso de Substância) |
0.72 |
0.88 |
Analisou-se também a correlação entre as questões de cada uma das dimensões, sendo que todas elas apresentaram correlação ≥ 0,30 com as demais dimensões.
Tabela III. Correlação Linear de Pearson entre os fatores da escala
Dependência em malhar |
Checagem |
Satisfação |
Uso de substância |
|
Dependência em Malhar |
- |
|||
Checagem |
0,619(**) 0,000 |
- |
||
Satisfação |
-0,258(**) 0,003 |
-0,164 0,058 |
- |
|
Uso de substância |
0,427(**) 0,000 |
0,283(**) 0,001 |
-0,217(*) 0,012 |
- |
* p < 0,05; ** p < 0,001
Versão final do instrumento
O MASS adaptação brasileira constitui-se numa escala de 19 itens, distribuídos em 4 fatores: (1) Dependência em Malhar (2) Checagem (3) Satisfação (4) Uso de Substância. O percentual da variância explicada foi de 54,199% nos 4 fatores, o fator 1 explicou 14,226%, o fator 2 explicou 14,129%, o fator 3 explicou 13,953% e o fator 4 explicou 11,892% do total da variância.
Discussão
O MASS representa um primeiro instrumento que mensura sintomas específicos do constructo de dismorfia muscular. Segundo Cash16, sua relevância estar no aumento do número de descontentamento dos homens com os seus músculos.
Em relação à equivalência funcional da escala MASS, constata-se um satisfatório grau de equivalência conceitual, de itens, semântica, operacional e de mensuração entre a versão original e a brasileira.
Na versão brasileira foi repetido os procedimentos dos autores na versão americana, os escores encontrados na versão brasileira pouco se assemelham com a versão americana, mas no Fator 4 houve um alfa muito baixo (
a = 0.46), o que pode ser explicado por razões da cultura dos praticantes de musculação omitirem o uso de substância, observando a relevância dos itens para um posterior estudo optou-se por manter os itens.Outro ponto delicado foi referente à análise fatorial, onde, foi encontrado 4 fatores e não 5 como na escala original, o que pode ser explicado pelas diferenças culturais existente entre Brasil e Estados Unidos, ocasionando assim, outras possibilidades psicométricas.
O caráter relevante desse artigo decorre do fato de ter poucos estudos no Brasil referente à temática da presente pesquisa, sendo um assunto onde não existem muitos estudos epidemiológicos de Dismofia Muscular (Satisfação com a Aparência Muscular), o que pode ser um problema, pois na sociedade de hoje há uma grande procura de atividades que visem um melhoramento corporal (Musculação, Ginástica, entre outras).
Estudos mais aprofundados sobre o tema têm que ser feito, não só apenas em homens com também em mulheres, pois também vemos um grande público feminino freqüentando academias de ginásticas buscando um melhor delineamento corporal, o que pode ocorrer um efeito inverso da bulimia ou da anorexia.
No entanto, salienta-se que está pesquisa abre um campo de investigação acerca do resultado do estudo não só na área de Psicologia e de Educação Física, mas em toda área de saúde coletiva, fica a expectativa de emergir diversos estudos no meio científico, com o intuito de discutir melhor a questão corporal não só como um fator psicológico, mas também como um fator cultural.
Bibliografia
OLIVARDIA, R., POPE, H. G.,& HUDSON, J. I. Muscle dysmorphia in male weightlifters: A case-control study. American Journal of Psychiatry, 2000, 157, 1291-1296.
PHILLIPS, K. A., O’SULLIVAN, R. L., & POPE, H. G. Muscle dysmorphia. Journal of Clinical Psychiatry, 1997; 58, 361.
POPE, H. G., GRUBER, A. J., CHOI, P., OLIVARDIA, R., & PHILLIPS, K. A. Muscle dysmorphia: An underrecognized form of body dysmorphic disorder. Psychosomatics, 1997, 38, 548-557.
POPE HG-Jr, KATZ DL, HUDSON JI. Anorexia nervosa and "reverse anorexia" among 108 male bodybuilders. Comprehensive Psychiatry 1993; 34(6):406-9.
MAYVILLE, S. B, WILLIAMSON, D. A, WHITE, M. A, NETEMEYER, R. G, & DRAB, D. L. Development of the Muscle Appearance Satisfaction Scale. Assessment, V 9, No. 4, December 2002; 351-360.
CASH T, PRUZINSKY T. Body Images. New York: Guilford Press, 1990.
BLOWERS LC, Loxton NJ, Grady-Flesser MG, Occhipinti S, Dawe S. The relationship between sociocultural pressure to be thin and body dissatisfaction in preadolescent girls. Eating Behaviors 2003; 4:229-44.
FISHER S. The evolution of psychological concepts about the body. In: Cash T, Pruzinsky T, editors. Body images. New York: Guilford Press, 1990; 3-20.
VOLKWEIN K, MCCONATHA JT. Cultural contours of the body – The impact of age and fitness. In: Lidor R, Bar-Eli M, editors. Innovations in sport psychology: Linking theory and practice. Tel-Aviv: ISSP, 1997; 744-6.
POPE HG-JR, GRUBER AJ, CHOI P, OLIVARDIA R, PHILLIPS KA. Muscle dysmorphia. An underrrecognized form of body dysmorphic disorder. Psychosomatics 1997; 38:547-8.
ASSUNÇÃO, Sheila Seleri Marques. Dismorfia muscular. Rev. Bras. Psiquiatr. São Paulo. 2002.
FREITAS, G. G. O esquema corporal, a imagem corporal, a consciência corporal e a corporeidade. 2º ed, editora UNIJUI, UNIJUI, 2004.
SANTOS, M. A. A; SANTOS, R. P. Uso de suplementos alimentares como forma de melhorar a performance nos programas de atividade física em academias de ginástica. Revista paulista de Educação Física. São Paulo, jul/dez. 2002; 16(2):174-85.
PASQUALI L. Técnicas de exame psicológico – TEP manual: fundamentos das técnicas psicológicas. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2001.
CRONBACH, L. J. Coefficient alpha and the internal structure of tests. Psychometrika. 1951; 6, 297-334.
CASH, T. F. The body image workbook: An 8 step program for learning to like your looks. Oakland, CA: New Harbinger.1997.
COHANE GH, Pope HG-Jr. Body image in boys: a review of the literature. Int J Eat Disord 2001; 29(4):373-9.
PASQUALI L. Princípios de elaboração de escalas psicológicas. Rev Psiquiatr Clin (São Paulo) 1998; 25:206-13.
POPE, H. G., KATZ, D. L., & HUDSON, J. I. Anorexia nervosa and “reverse anorexia” among 108 male bodybuilders. Comprehensive Psychiatry, 1993; 34, 406-409.
FISHER S. The evolution of psychological concepts about the body. In: CASH T, PRUZINSKY T, editors. Body images. New York: Guilford Press, 1990; 3-20.
WILLIAMS, T. L, GLEAVES, D. H, CEPEDA-BENEDITO, A, ERATH, S. A, & CORORVE, M. B. The Reliability and Validation of a Group-Administered Version of the Bode Image Assessment. Assessment, V 8, No. 1, 2001; 37-46.
OLIVEIRA, A, J; ARAUJO, C, G, S. Proposição de um critério antropométrico para suspeita diagnóstica de dismorfia muscular. Rev Bras Med Esporte., Niterói, v. 10, n. 3, 2004.
BRANCO, L. M; HILARIO, M. O. E.; CINTRA, I. P. Percepção e satisfação corporal em adolescentes e a relação com seu estado nutricional. Rev. psiquiatr. clín., São Paulo, v. 33, n. 6, 2006.
CONTI, M. A; FRUTUOSO, M. F. P; GAMBARDELLA, A. M. D. Excesso de peso e insatisfação corporal em adolescentes. Rev. Nutr., Campinas, v. 18, n. 4, 2005.
DAMASCENO, V. O et al. Tipo físico ideal e satisfação com a imagem corporal de praticantes de caminhada. Rev Bras Med Esporte., Niterói, v. 11, n. 3, 2005.
26. ALMEIDA, G. A. N. et al. Percepção de tamanho e forma corporal de mulheres: estudo exploratório. Psicol. estud., Maringá, v. 10, n. 1, 2005.
27. GIORDANI, R. C. F. A auto-imagem corporal na anorexia nervosa: uma abordagem sociológica. Psicol. Soc., Porto Alegre, v. 18, n. 2, 2006.
BARROS, D. D. Imagem corporal: a descoberta de si mesmo. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Ago 2005, vol.12, no.2, p.547-554.
KAKESHITA, I. S and ALMEIDA, S. S. Relação entre índice de massa corporal e a percepção da auto-imagem em universitários. Rev. Saúde Pública, Jun 2006, vol.40, no.3, p.497-504.
PINHEIRO, A. P and GIUGLIANi, E. Body dissatisfaction in Brazilian schoolchildren: prevalence and associated factors. Rev. Saúde Pública, June 2006, vol.40, no.3, p.489-496.
PASQUALI, L. Instrumentos psicológicos: manual prático de elaboração, Brasília: IBAPP, 1999.
Outros artigos em Portugués
revista
digital · Año 13
· N° 120 | Buenos Aires,
Mayo 2008 |