Ensaio sobre a motivação do profissional de Educação Física escolar e sua atualização profissional e acadêmica: reflexões, discussões e estratégias de formação continuada Ensayo sobre la motivación del profesor de la educación física y sus actualizaciones profesionales y académicas: las reflexiones, discusiones y estrategias de la formación continuada Assay about Physical Education teacher motivation and his professional and academic actualizations: reflections, discussions and continued formation strategies |
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*Bacharel e Licenciado em Educação Física pela Unicamp. Mestre e Doutorando em Educação Física (Unicamp); Bolsista CNPQ - 2004/2005 (Programa de Mestrado - UNICAMP); Docente das Faculdades Integradas Metropolitanas de Campinas (Metrocamp) e Universidade Adventista de São Paulo (UNASP). **Especialistas em Pedagogia do Esporte Escolar, pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Faculdade de Educação Física (FEF), no ano de 2006. (Brasil) |
Rubens Venditti Júnior* rubensjrv@yahoo.com Anderson Cândido Marçal** | Jailton Nunes de Almeida** macand@ig.com.br | professorjailton@ig.com.br Renato Antônio Schiavolin** | Selma Aparecida Angelelle** renatinho.bombom@ig.com.br | selma.angelelle@ig.com.br |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 120 - Mayo de 2008 |
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Introdução
Este ensaio relata o processo de elaboração de um texto didático por revisão bibliográfica, que foi distribuído entre professores atuantes em educação física (EF) escolar, do sistema público de ensino da região de Campinas-SP. Para sua elaboração, recorreu-se a autores que pesquisam a motivação e a motivação para a realização na EF. Ao se depararem com as dificuldades de escrever um artigo científico nos moldes acadêmicos vigentes, como trabalho final do curso de especialização em Pedagogia do Esporte Escolar, na Faculdade de Educação Física da Unicamp, o grupo de autores acima aponta para a importância da motivação na formação continuada e capacitação do profissional de EF escolar.
A metodologia é baseada nas prerrogativas do curso "Teia do Saber", da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, curso no qual o professor realiza diversos estudos dirigidos, através de textos (in)formativos, discutidos e trabalhados com especialistas de diversas áreas e temáticas (os professores retomam o hábito da leitura e o interesse na busca de novos conhecimentos: ler para aprender e ensinar).
Esta metodologia tem dado imensos resultados no processo de capacitação do profissional de EF escolar e foi associada ao processo de revisão bibliográfica da temática "motivação e atuação em EF escolar". A partir de dificuldades encontradas pelo próprio grupo, com relação à elaboração normatizada de um texto acadêmico para conclusão de um curso de especialização em Pedagogia do Esporte Escolar1, a respeito da motivação do professor, decidiu-se desenvolver um texto didático e explicativo voltado a atender o professor de EF atuante (que necessita atualizar-se profissionalmente e muitas vezes não pode participar de um curso de especialização, pós-graduação, capacitação ou formação continuada de longa duração).
O resultado da pesquisa e das discussões do grupo culminou em um texto sintético, que discorre sobre a motivação do professor e oferece subsídios de discussão e aplicação prática em EF escolar. Na revisão bibliográfica, foram encontrados aspectos relevantes que interferem na motivação do profissional e também no seu interesse em estudos e pesquisas na pós-graduação, tais como: dificuldades relacionadas à defasagem de conteúdos aprendidos na graduação, atualização dos conhecimentos e reciclagem metodológica; falta de tempo e dedicação aos estudos continuados em virtude da carga horária semanal e outros encargos docentes; questões relacionadas à familiarização e acesso aos recursos de busca e informações virtuais (internet, banco de dados, sistemas de normatização), dentre outras facilidades (ou seriam dificuldades?) tecnológicas; conflitos com a linguagem científica e o formato dos textos desenvolvidos em ambientes acadêmicos; além da pouca valorização da profissão e descrédito a respeito do sistema de ensino brasileiro, da carreira docente e da configuração histórica da Educação Física no país.
O texto trata da motivação docente em EF e pode ser proposto como possibilidade de estudo dirigido e voltado ao professor de EF, de maneira explicativa e com linguagem acessível àqueles profissionais que não se encontram mais familiarizados com contextos acadêmicos e de formação continuada. Os profissionais de EF precisam buscar a atualização profissional e a continuidade na formação docente, uma vez que atuam como agentes educacionais.
Devem, portanto, atualizar seus conhecimentos, metodologias e encontrar maneiras ou espaços de discussão a respeito da atuação profissional. O resultado do trabalho transcende a discussão superficial a respeito da motivação, sem estar totalmente "engessado" nos moldes acadêmicos que dificultam o acesso, a leitura e a utilização destes conhecimentos por parte de profissionais "distantes" do ambiente acadêmico: um texto de fácil compreensão e leitura, voltado aos professores de EF, com o intuito de despertar a motivação (e facilitar sua compreensão) para atuação profissional em EF escolar.
ObjetivosO presente trabalho busca 02 objetivos básicos e se destina a professores de Educação Física (EF), atuantes na rede estadual de ensino. São eles:
Apontar para a importância da motivação na formação continuada e capacitação do profissional EF escolar por estudos e pesquisas, atualizações do conhecimento e reciclagem metodológica;
Elaboração de um texto de divulgação e aplicação a professores atuantes em EF Escolar.
JustificativaApós nos depararmos com dificuldades em escrever um artigo científico nos moldes acadêmicos vigentes, como trabalho final do curso de especialização em Pedagogia do Esporte Escolar na FEF-Unicamp, sentimos que nós, profissionais de Educação Física Escolar, temos enormes dificuldades relacionadas à defasagem de conteúdos aprendidos na graduação e a retomada dos estudos ou conhecimentos atualizados na pós-graduação. A dedicação aos estudos, a familiarização com o acesso a internet, conflito com a linguagem científica e o formato dos textos desenvolvidos em ambiente acadêmicos, são também empecilhos e fatores que prejudicam a formação continuada de nossa classe profissional. A partir de dificuldades encontradas pelo próprio grupo, decidiu-se desenvolver um texto didático e explicativo voltado a atender o professor de Educação Física (EF) Escolar atuante, que necessita atualizar-se profissionalmente e muitas vezes não pode participar de um curso de especialização, pós-graduação, capacitação ou formação continuada. A motivação está presente no dia-a-dia do professor, se fazendo necessária para desenvolvimento, tanto do professor, quanto do aluno. O texto resulta de síntese bibliográfica do grupo a respeito da motivação docente em EF, podendo ser proposto como possibilidade de estudos dirigido ao professor de EF; de maneira explicativa e com linguagem acessível àqueles profissionais que não se encontram mais familiarizados com o contexto acadêmico e com formação continuada.
Introdução. Como compreender a motivação do professor de EF?Tratar de assuntos, como a motivação do profissional de Educação Física (EF) e sua atualização acadêmica não é tão simples, pelo fato de ser um assunto muito complexo e difícil de ser estudado, em virtude de suas diferentes abordagens e teorias que tratam do tema em questão.
Embora seja complexo, é sem dúvida um aspecto muito importante, que interfere no ensino da Educação Física (EF) e da aprendizagem motora. Interessados no ensino-aprendizagem dos conteúdos, resolvemos estudar a parte que se refere à motivação do professor, que é por sua vez um dos principais agentes motivadores na aula de EF. Através de referências bibliográficas e revisão da literatura específica existente, definiu-se como objetivo desta pesquisa a elaboração de um texto que conceitue e familiarize o professor de EF com o tema da motivação em aula (em anexo, ao final do texto).
Criar estratégias motivacionais para a aprendizagem escolar não é tarefa fácil, principalmente porque o ser humano é um ser que se move por diversos motivos e emprega uma energia diferencial nas tarefas que realiza. Por esse motivo, nós, professores de EF, não devemos deixar de examinar em qual medida, ritmo e forma, apresentamos nossas informações aos educandos, alunos e atletas.
A motivação para uma atividade depende do significado que cada pessoa atribui a ela. É importante que se leve em consideração a existência das diferenças individuais e culturais entre as pessoas, quando se fala sobre o assunto (VERNON, 1973; MURRAY, 1978; DAVIDOFF, 1983). Dessa maneira, vamos tratá-lo de forma mais abrangente, não apenas voltando o olhar sobre um aspecto e sim buscando a perspectiva de um ser com um potencial de realização. Dessa forma, motivar as pessoas a desenvolverem atividades é um dos problemas básicos em qualquer processo de ensino e aprendizagem motora, nos contextos da EF escolar (WEINBERG e GOULD, 2001).
O esporte, a atividade física, o exercício e outras práticas corporais valorizam socialmente o homem e proporcionam melhorias ao indivíduo. Sendo assim, temos em nossas mãos uma das maiores e melhores ferramentas para motivar os nossos alunos, que é a motivação. Cabe a nós, professores de EF, estarmos motivados também para que possamos dar a devida motivação a outrém. Para Galvão (1995), a motivação na verdade, possui suas próprias características, as quais podem permear caminhos diferentes. Dependendo da linha de pensamento, podemos analisar os aspectos internos do indivíduo (motivação intrínseca), ou partir a um estudo dos aspectos que interagem com o indivíduo como o meio físico ou o ambiente social e cultural (motivação extrínseca). Samulski (2002) caracteriza a motivação como um processo ativo, intencional e dirigido a uma meta, que depende de fatores pessoais e ambientais. Ou seja, há a inter-relação entre fatores intrínsecos e extrínsecos, além de uma determinante energética - o nível de ativação, que pode ser observado na intensidade, engajamento e persistência na tarefa. As intenções, necessidades e interesses podem ser observadas quando um indivíduo se volta a uma meta estabelecida. Para entender o processo desta realização, surge o motivo de realização.
Motivo de realizaçãoDe acordo com Winterstein (1992; 2002), a Teoria da Motivação parte do pressuposto de que existe um ou vários motivos, que levam a pessoa a executar e a manter uma ação em direção a um objetivo, uma meta. Ou seja, o indivíduo precisa ter um objetivo de vida e traçar planos de ação para buscar a meta desejada. E quando tem essa motivação, ele realiza essa tarefa com prazer e satisfação: esse motivo recebe o nome de "motivo de realização".
Segundo Winterstein (1992), o motivo de realização é responsável pela motivação em situações de rendimento e de competição. Ou seja, o motivo de realização é o processo que explica como o indivíduo busca conseguir sucesso nas tarefas difíceis. É a motivação que orienta as pessoas a realizarem suas aspirações, principalmente quando erram, muitos persistem para que mais tarde consigam se orgulhar quando atingirem seus objetivos. Existem três determinantes do motivo de realização, que são eles: nível de aspiração, atribuição causal e normas de referência (WINTERSTEIN, 2002).
O Nível de aspiração é o nível de rendimento que a pessoa busca atingir em certa tarefa, tendo conhecimento do seu rendimento anterior. Seria a expectativa de QUANTO o praticante atinge como desempenho na tarefa, estando indiretamente relacionado ao esforço, envolvimento e desempenhos futuros.
As pessoas traçam determinadas metas de vida, a curto, médio e/ou longo prazo e através deles buscam a excelência que pode ser alcançada. Mas por outro lado, essa busca pode ser frustrante, pois a pessoa poderá fracassar e isso pode mudar o rumo dos objetivos. Para Winterstein (2002), a elevação ou a manutenção persistente de um objetivo aos sucessivos fracassos é considerada uma inadequação do nível de aspiração. As pessoas que têm medo de fracassar geralmente escolhem objetivos fáceis, de baixo rendimento, para que possam evitar o fracasso ou a frustração de não alcançarem êxitos nestas tarefas; ou ainda escolhem outros objetivos inadequados, de alto rendimento, gerando assim, um fracasso inevitável e rápido, que mine toda e qualquer expectativa que possa ser guiada a partir de alguns sucessos na tarefa observada.
Já a Atribuição Causal corresponde ao conjunto de explicações (ou atribuições factuais) dadas pelos indivíduos após o sucesso ou o fracasso de uma determinada ação. Explicaria as causas, ou seja, O QUÊ foi responsável pelos resultados do plano de ação.
Após a obtenção de êxito ou fracasso, a pessoa busca os motivos que a levaram a obter esse resultado. O significado que as pessoas atribuem aos objetos do mundo são grandes responsáveis pela percepção da situação e pelas respostas obtidas.
Alguns estudos mostram que as pessoas que têm expectativa de êxito geralmente atribuem a causa de seus resultados à própria capacidade e esforço, enquanto os que apresentam medo do fracasso atribuem-na à dificuldade da tarefa ou ao acaso (WINTERSTEIN, 1992; 2002).
Segundo Galvão (1995, p.104), a EF deve estar relacionada com a motivação intrínseca, ou seja, "[...] os motivos que levam o indivíduo a realizar as atividades devem ser liberados de dentro para fora. Não existe uma prática consciente imposta por motivos extrínsecos. A conscientização surge da necessidade pessoal, interna de interferência da realidade".
Finalmente, a Norma de Referência seria todo o conjunto de padrões criados para comparar individual ou coletivamente o rendimento atual aos rendimentos anteriores. As normas de referência podem ser de dois tipos: individual e social. Poderia ser considerada a norma de cunho avaliativo, a ser utilizada para analisar e comparar os desempenhos após uma tarefa.
A individual seria aquela na qual é feita uma comparação do rendimento individual com outros rendimentos ou resultados anteriores do próprio indivíduo. A norma de referência social ocorre quando a comparação é realizada dentro de um determinado grupo de referência, entre seus integrantes. Os resultados referem-se a uma única norma exigida para todo grupo, considerada como um padrão avaliativo e de qualidade para classificar os membros deste ou daquele grupo em análise.
Para Heckhausen apud Winterstein (2002, p.79), é possível haver uma melhoria na motivação quando a norma de referência individual é utilizada, pois dessa forma o indivíduo vivencia adequadamente os êxitos e fracassos, determinando de forma realista seu nível de aspiração. Para ilustrar estes fatores, desenvolvemos um esquema gráfico abaixo (figura 01), enfatizando os aspectos dentro do motivo de realização: nível de aspiração; atribuição causal e normas de referência.
Não podemos esquecer que os professores são indivíduos que possuem motivos que também os levam a realizar determinadas ações, inclusive na escolha profissional e ambientes de atuação. Dentre os motivos, podemos destacar a realização do professor e seus conceitos na EF Escolar; que, por sua vez, fazem parte de todo processo de motivação do professor, principalmente do professor de EF.
Alguns fatores internos interferem e interagem na resposta motivacional do professor e são fatores importantes para o entendimento do comportamento profissional, pois modificam o interesse do mesmo em realizar determinadas ações, uma vez que estão inseridos no processo educacional. Esses fatores são: o ambiente de trabalho, o sistema de ensino e o próprio aluno (figura 02, a seguir).
Compreendendo a apropriação do Motivo de Realização para a atividade docenteO indivíduo, quando busca atingir um determinado rendimento, deve iniciar de certo nível inferior para o nível superior, aumentando gradativamente estes níveis e respeitando seus limites, habilidades e componentes situacionais. Exemplo: Numa simples brincadeira pode-se avaliar a motivação do aluno. Analisemos o salto em altura: se você simplesmente for aumentando a dificuldade em saltar de nível mais baixo para um mais alto, sem dar opções para o aluno, certamente quando atingir uma determinada altura em que ele não consiga mais saltar, sua motivação para a brincadeira diminui. Se ao invés disto, o professor aumentar gradativamente a altura da corda e aumentar somente um lado da mesma, dando a possibilidade de escolha ao aluno, o professor irá motivá-lo a escolher seus níveis de dificuldades buscando provavelmente cada vez saltar mais alto e superar os seus limites; sem, contudo, haver muita frustração ou imposição de certos graus de dificuldade ou alturas em que o aluno não consiga ou evite saltar.
Também é importante orientar os alunos desmotivados em busca da recuperação dos mesmos e dar-lhes atenção especial com relação a superarem seus limites. Identificar as necessidades dos alunos para melhor planejar as aulas e adequar os níveis de aspiração com as metas de curto, médio e longo prazo também se tornam fundamentos importantes para considerarmos a teoria do motivo de realização. Finalizando, devemos conversar sempre com os alunos sobre as construções por eles realizadas durante as aulas, facilitando canais de comunicação e feedback avaliativo, tanto para o professor quanto ao aluno.
Motivação do ProfessorSe, antigamente, o desafio era descobrir o que se devia fazer para motivar as pessoas, hoje a preocupação é outra. Passe-se a perceber que cada indivíduo traz consigo, de alguma forma, dentro de si, suas próprias motivações. Aquilo que mais interessa então é encontrar e adotar recursos capazes de não sufocar as forças motivacionais inerente às próprias pessoas: é o que chamam de estratégias e/ou ferramenta motivacional que estimule as potencialidades e a satisfação das necessidades individuais. O importante, então, é agir de tal forma que as pessoas não percam a sua motivação. O ser humano não se submete passivamente ao desempenho de atividades que lhe sejam impostas e que não tenham para ele nenhum significado.
O motivo de realização está muito presente na vida das pessoas, onde o esforço e a persistência do indivíduo de superar e ultrapassar os obstáculos são cada vez mais presentes. Mas apesar de todos esses esforços, não devemos esquecer que a motivação deverá permanecer em um nível moderado, para que a atividade desejada possa ser cumprida de forma eficaz e seja significante.
Segundo Boruchovitch e Bzuneck (2001), os níveis de motivação (muito baixos ou muito elevados) levam a um aumento da ansiedade e conseqüentemente de apropriação dos conteúdos da tarefa. Nesse sentido, não devemos esquecer que como professores de EF, devemos compreender o nosso papel em relação à motivação dos nossos alunos. Sem contar da importância e necessidade de se compreender as fontes intrínsecas e extrínsecas de motivação do aluno nas atividades físicas e esportivas (KOBAL, 1996). Esta motivação do aluno, tanto do ponto de vista das questões extrínsecas e reforços, quanto das questões inerentes à subjetividade, à tarefa em si e aos fatores intrínsecos também poderia ser estendida ao professor, que deve procurar meios e procedimentos de auto-motivação e de busca pela motivação intrínseca na atuação como educadores.
Ainda de acordo com Boruchovitch e Bzuneck (2001), deve-se canalizar o esforço para o processo de aprendizagem. A partir de diversas situações ou estratégias, precisa-se selecionar e utilizar a mais adequada, mesmo que seja a mais trabalhosa. Essas são as atividades que exigem maior dinâmica de um profissional motivado: persistir e esforçar-se nas tarefas adequadas. Contudo, apontamos com este trabalho algumas dificuldades encontradas pelo professor de EF, tais como:
Dificuldades relacionadas à defasagem de conteúdos aprendidos na graduação e atualização dos conhecimentos;
Reciclagem metodológica;
Falta de tempo e dedicação aos estudos continuados em virtude da carga horária semanal e outros encargos docentes;
Busca e informações virtuais (internet, banco de dados, sistemas de normatização), dentre outras facilidades (ou dificuldades?) tecnológicas;
Conflitos com a linguagem científica e o formato dos textos desenvolvidos em ambientes acadêmicos;e
Valorização da profissão e descrédito a respeito do sistema de ensino brasileiro, da carreira docente e da configuração histórica da Educação Física no país.
MétodoPara a realização deste texto, o grupo inicialmente realizou o processo de revisão bibliográfica (THOMAS e NELSON, 2002), para em seguida desenvolver um texto didático de divulgação a professores atuantes na rede de ensino de EF. O presente trabalho teve as seguintes etapas:
Exploração de fontes bibliográficas e referências teóricas disponíveis na Unicamp e na Unimep, Universidades do estado de São Paulo, na região de Campinas, SP, Brasil;
Pesquisa em bancos de dados de livre acesso pela internet (bases de dados Medline, SportDiscus e UniBiblu-Unicamp/ US/ Unesp).
A primeira etapa, revisão de literatura bibliográfica em fontes dados através da biblioteca da Unicamp, abrangendo grande parte da nossa pesquisa em relação ao tema de estudo sobre a motivação para nossa área EF Escolar, foi através da biblioteca da faculdade de EF da Unicamp e da Unimep, que buscamos as informações e encontramos a literatura sobre motivação de uma forma geral. Já a etapa seguinte, com pesquisa via internet, foi efetuada com buscas em bancos de dados relacionados à área de educação física e atividade docente, em sites de livre-acesso, através de rede integrada servidora do sistema de Bibliotecas da Unicamp e busca via internet on-line (bases de dados Medline, SportDiscus e UniBiblu-Unicamp/ US/ Unesp).
Após o levantamento bibliográfico e revisão de literatura, que orientou nosso texto final, recorremos a autores que pesquisam a motivação docente e a motivação para a realização na Educação Física, dentre eles: Pedro Winterstein, Dietmar Samulski, Evely Boruchovitch, José Aloyseo Bzuneck, Robert Weinberg e Daniel Gould2.
ProcedimentosPara a realização deste texto, após os encontros do grupo e busca de informações através de pesquisas bibliográficas com autores que falam sobre motivação geral, direcionamos a leitura aos autores que tratam a motivação do ambiente escolar e na EF.
A partir desta etapa começamos a elaboração do texto, com reuniões semanais e trocas de informações via internet. Inicialmente, buscamos através da problemática motivacional do profissional de Educação Física realizar um texto de fácil compreensão, voltado a professores que atuam na área, mas que não encontram tempo para leitura acadêmica, ou que tenham dificuldade com o formato desta leitura. Elaboramos um resumo que foi enviado (e aceito3) para o I Congresso de Ciência do Desporto (FEF - Unicamp).
Assim elaboramos um texto de divulgação para aplicação a professores atuantes em EF escolar, que foi distribuído no Congresso de Ciência do Desporto e aos professores/alunos do curso de Especialização em Pedagogia do Esporte Escolar. Surge a hipótese de desenvolvimento e ampliação deste trabalho, através da divulgação do mesmo texto, agora a professores da rede pública da região de Campinas-SP, a ser desenvolvido pelo grupo no corrente ano.
Elaborou-se também um pôster para apresentação no Congresso de Ciência do Desporto (FEF UNICAMP) e em seguida, partiu-se para o desenvolvimento da versão final e integral do trabalho, visando a elaboração do texto final para conclusão do curso. A partir deste texto final, tivemos a idéia de elaboração deste ensaio para reflexões sobre a motivação do profissional de EF escolar. Além deste texto, o folheto de divulgação se encontra em anexo ao final do trabalho. O mesmo versa sobre a temática deste ensaio e foi proposto como forma de divulgação e aplicação a colegas professores de EF escolar, para que a partir dele, os mesmos procurem refletir e repensar maneiras de se atualizarem e complementarem suas formações universitárias.
Considerações finaisForam destacados no ensaio aspectos relevantes que interferem na motivação profissional e no interesse em estudos de pós-graduação: dificuldades relacionadas à defasagem de conteúdos aprendidos na graduação e atualização dos conhecimentos e reciclagem metodológica; falta de tempo e dedicação aos estudos continuados em virtude da carga horária semanal e outros encargos docentes; questões relacionadas à familiarização e acesso aos recursos de busca e informações virtuais (internet, banco de dados, sistemas de normatização), dentre outras facilidades (ou dificuldades?) tecnológicas; conflitos com a linguagem científica e o formato dos textos desenvolvidos em ambientes acadêmicos; além da pouca valorização da profissão e descrédito a respeito do sistema de ensino brasileiro, da carreira docente e da configuração histórica da EF no país.
Vive-se hoje um período de muitas transformações do ser humano, a ponto de às vezes ter-se dificuldades de adaptação ao avanço da tecnologia e da informação. As mudanças são tão rápidas, que muitos de nós começamos a sentir ansiedade ao não conseguirmos acompanhar tudo o que vem ocorrendo. É preciso vencer essa ansiedade com auto-motivação e reencontrar os motivos para dar continuidade à carreira profissional e ao processo de ensino-aprendizagem, para desafiar as mudanças, para querer manter-se atualizado e ser um profissional diferenciado no mercado.
Para tanto, é preciso buscar na leitura o saber necessário, o sentido prático para vencer desafios e o interesse na busca pelo conhecimento e informações. Através da vontade e envolvimento na tarefa docente, pode-se superar a rotina, os "altos e baixos" da profissão, a preguiça e o cansaço, o comodismo; sendo que o incentivo e a busca pela continuidade nos estudos de pós-graduação devem priorizar o estímulo à leitura, bem como atualização do professor por novos conhecimentos, metodologias e interesse pelas novidades sociais, culturais e intelectuais.
É preciso voltar a acreditar, voltar a enxergar o lado positivo das coisas, acreditar nas suas próprias capacidades de fazer as coisas acontecerem e se transformar o sistema educacional brasileiro. O professor de EF não deve se deixar abater pelos baixos salários, pelas condições precárias das escolas, pela falta de materiais, pelos professores que "rolam a bola".
Mas é necessário encontrar um tempo livre para realizar uma leitura diária... Quem ensina também precisa aprender a ensinar (e também a reaprender!)... Vamos em frente!
Notas
Este texto é fruto exatamente deste Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Pedagogia do Esporte Escolar, apresentada como requisito para a obtenção do título de especialista em Pedagogia do Esporte Escolar, da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas, sob orientação do Prof.º Ms. Rubens Venditti Junior (co-autor deste texto), no ano de 2005/ 2006.
Vide referenciais bibliográficos ao final do texto.
Vide Anais do I Congresso de Ciência do Desporto da Faculdade de Educação Física (FEF) da Unicamp, realizado em Dezembro de 2005.
Anexo I.Texto para divulgação aos docentes em EF escolar, desenvolvido a partir das discussões do grupo e das pesquisas a respeito do tema.
Como anda a motivação do professor de EF escolar?
Anderson Cândido Marçal.
Jailton Nunes de Almeida.
Renato Antônio Schiavolin.
Selma Aparecida Angelelle.
Rubens Venditti Junior.Este texto busca ajudar você, PROFESSOR (A) DE EDUCAÇÃO FÍSICA, com relação à compreensão dos aspectos motivacionais na EF e na sua atuação docente.
Tratar de um assunto como a motivação do profissional de Educação Física (EF) e sua atualização acadêmica não é tão simples, pelo fato de ser um assunto muito complexo e muito difícil de ser estudado, em virtude de suas diferentes abordagens e teorias que tratam do tema em questão.
Embora seja complexo, é sem dúvida um aspecto muito importante, que interfere no ensino da Educação Física e da aprendizagem motora. Interessados no ensino-aprendizagem dos conteúdos, resolvemos estudar a parte que se refere à motivação do professor, que é por sua vez um dos principais agente motivadores na aula de EF. Através de referências bibliográficas e revisão da literatura específica existente, definem-se os objetivos desta pesquisa a elaboração de um texto que conceitue e familiarize o professor de EF com o tema da motivação em aula.
Criar estratégias motivacionais para a aprendizagem escolar não é tarefa fácil, principalmente porque o ser humano é um ser que se move por diversos motivos e emprega uma energia diferencial nas tarefas que realiza. Por esse motivo, nós, professores de EF, não devemos deixar de examinar em que medida, ritmo e forma, apresentamos nossas informações.
A motivação para uma atividade depende do significado que cada pessoa atribui a ela. É importante que se leve em consideração a existência das diferenças individuais e culturais entre as pessoas, quando se fala sobre o assunto. Dessa maneira, vamos tratá-lo de forma mais abrangente, não apenas voltando o olhar sobre um aspecto e sim buscando a perspectiva de um ser com um potencial de realização. Dessa forma, motivar as pessoas a desenvolverem atividades é um dos problemas básicos em qualquer processo de ensino e aprendizagem motora, nos contextos da EF escolar.
O esporte valoriza socialmente o homem e proporciona uma melhoria ao indivíduo. Sendo assim, temos em nossas mãos uma das maiores e melhores ferramentas para motivar os nossos alunos, que é a ludicidade presente nos jogos práticas corporais. Cabe a nós, professor de EF, estarmos motivados também para que possamos dar a devida motivação a outrém.
Para Galvão (1995), a motivação na verdade, possui suas próprias características, as quais podem permear caminhos diferentes. Dependendo da linha de pensamento, podemos analisar os aspectos internos do indivíduo (motivação intrínseca), ou partir a um estudo dos aspectos que interagem com o indivíduo como o meio físico ou o ambiente social e cultural (motivação extrínseca).
Segundo Winterstein (1992, 2002) a Teoria da Motivação parte do pressuposto de que existe um ou vários motivos, que levam a pessoa a executar e a manter uma ação em direção a um objetivo. Ou seja, o indivíduo precisa ter um objetivo de vida e traçar planos de ação para buscar a meta desejada. E quando tem essa motivação, ele realiza essa tarefa com prazer e satisfação: esse motivo recebe o nome de "motivo de realização".
Motivo de RealizaçãoSegundo Winterstein (1992) o motivo de realização é responsável pela motivação em situações de rendimento e de competição. Ou seja, o motivo de realização é o processo que explica como o indivíduo busca conseguir sucesso nas tarefas difíceis. É a motivação que orienta as pessoas a realizarem suas aspirações, principalmente quando erram, muitos persistem no erro para que mais tarde consigam se orgulhar quando atingirem seus objetivos.
Existem três determinantes do motivo de realização, que são eles: nível de aspiração, atribuição causal e normas de referência (WINTERSTEIN, 2002).
O Nível de aspiração é o nível de rendimento que a pessoa busca atingir em certa tarefa, tendo conhecimento do seu rendimento anterior. As pessoas traçam determinadas metas de vida, a curto, médio e/ou longo prazo e através deles buscam a excelência que pode ser alcançada. Mas, por outro lado, essa busca pode ser frustrante, pois a pessoa poderá fracassar e isso pode mudar o rumo dos objetivos. Para Winterstein (2002), a elevação ou a manutenção persistente de um objetivo aos sucessivos fracassos é considerada uma inadequação do nível de aspiração. As pessoas que têm medo de fracassar geralmente escolhem objetivos fáceis, de baixo rendimento, para que possam evitar o fracasso; ou ainda escolhem outros objetivos inadequados, de alto rendimento, gerando assim, um fracasso inevitável e rápido, que mine toda e qualquer expectativa que possa ser guiada a partir de alguns sucessos na tarefa observada.
Já a Atribuição Causal corresponde ao conjunto de explicações (ou atribuições factuais) dadas pelos indivíduos após o sucesso ou o fracasso de uma determinada ação. Após a obtenção de êxito ou fracasso, a pessoa busca os motivos que a levaram a obter esse resultado. O significado que as pessoas atribuem aos objetos do mundo são grandes responsáveis pela percepção da situação e pelas respostas obtidas.
Alguns estudos mostram que as pessoas que têm expectativa de êxito geralmente atribuem a causa de seus resultados à própria capacidade e esforço, enquanto os que apresentam medo do fracasso atribuem-na à dificuldade da tarefa ou ao acaso (Winterstein, 1992).
Segundo Galvão (1995, p.104), "a EF deve estar relacionada com a motivação intrínseca, ou seja, os motivos que levam o indivíduo a realizar as atividades devem ser liberados de dentro para fora. Não existe uma prática consciente imposta por motivos extrínsecos. A conscientização surge da necessidade pessoal, interna de interferência da realidade".
Finalmente, a Norma de Referência seria todo o conjunto de padrões criados para comparar individualmente ou socialmente o rendimento atual aos rendimentos anteriores. As normas de referência podem ser de dois tipos: individual e social. A individual seria aquela na qual é feita uma comparação do rendimento individual com outros rendimentos ou resultados anteriores do próprio indivíduo.
A norma de referência social ocorre quando a comparação é realizada dentro de um determinado grupo de referência. Os resultados referem-se a uma única norma exigida para todo grupo, considerada como um padrão avaliativo e de qualidade para classificar os membros deste ou daquele grupo em análise.
Para (Heckhausen apud Winterstein 2002, p.79), é possível haver uma melhoria na motivação quando a norma de referência individual é utilizada, pois dessa forma o indivíduo vivencia adequadamente os êxitos e fracassos, determinando de forma realista seu nível de aspiração.
Não podemos esquecer que os professores são indivíduos que possuem motivos que também os levam a realizar determinadas ações, inclusive na escolha profissional. Dentre os motivos podemos destacar a realização do professor e seus conceitos na EF Escolar que por sua vez faz parte de todo processo de motivação do professor, principalmente do professor de EF.
Alguns fatores internos interferem e interagem na resposta motivacional do professor e são fatores importantes para o entendimento do comportamento profissional pois, modificam o interesse do mesmo em realizar determinadas ações uma vez que estão inseridas no processo educacional. Esses fatores são: o ambiente de trabalho, o sistema de ensino e o próprio aluno.
Exemplo de Motivo de RealizaçãoO indivíduo quando busca atingir um determinado rendimento, deve iniciar do nível inferior para o nível superior aumentando gradativamente, respeitando seus limites. Ex. Numa simples brincadeira, pode-se avaliar a motivação do aluno. Por exemplo, o salto em altura, se você simplesmente for aumentando a dificuldade em saltar de nível mais baixo para um mais alto, sem dar opções para o aluno, certamente quando atingir uma determinada altura em que ele não consiga mais saltar, sua motivação para a brincadeira diminui. Se ao invés do professor aumentar gradativamente a altura da corda, ele aumentar somente um lado da mesma, dando a possibilidade de escolha ao aluno, o professor irá motivá-lo a cada vez saltar mais alto e superar os seus limites. Orientar os alunos desmotivados em busca da recuperação dos mesmos. Identificar as necessidades dos alunos para melhor planejar as aulas. Conversar sempre com os alunos sobre as construções por elas realizadas durante as aulas.
Motivação do ProfessorSe, antigamente, o desafio era descobrir o que se devia fazer para motivar as pessoas, hoje à preocupação é outra. Passe-se a perceber que cada um já trás, de alguma forma dentro de si suas próprias motivações. Aquilo que mais interessa então é encontrar e adotar recursos capazes de não sufocar as forças motivacionais inerente às próprias pessoas: é o que chamam de estratégias e/ou ferramenta motivacional. O importante, então, é agir de tal forma que as pessoas não percam a sua motivação. O ser humano não se submete passivamente ao desempenho de atividades que lhe sejam impostas e que não tenham para ele nenhum significado.
O motivo de realização está muito presente na vida das pessoas, onde o esforço e a persistência do indivíduo de superar e ultrapassar os obstáculos são cada vez mais presentes. Mas apesar de todos esses esforços, não devemos esquecer que a motivação deverá permanecer em um nível moderado, para que a atividade desejada possa ser cumprida de forma eficaz e seja significante.
Segundo Boruchovitch e Bzuneck (2001), os níveis de motivação (muito baixo ou muito elevado) levam a um aumento da ansiedade e conseqüentemente de apropriação dos conteúdos da tarefa. Nesse sentido, não devemos esquecer que enquanto professores EF, devemos compreender o nosso papel em relação à motivação dos nossos alunos e controlar nossos estados emocionais e afetivos.
Ainda de acordo com Boruchovitch e Bzuneck (2001), deve-se canalizar o esforço para o processo de aprendizagem. A partir de diversas situações ou estratégias, selecionar e utilizar a mais adequada, mesmo que seja a mais trabalhosa. Essas são as atividades que exigem maior dinâmica de um profissional motivado: persistir e esforçar-se nas tarefas adequadas. Contudo, queremos sanar, com este trabalho, algumas dificuldades encontradas pelo professor de EF, tais como:
Dificuldades relacionadas à defasagem de conteúdos aprendidos na graduação e atualização dos conhecimentos;
Reciclagem metodológica;
Falta de tempo e dedicação aos estudos continuados em virtude da carga horária semanal e outros encargos docentes;
Busca de informações virtuais (internet, banco de dados, sistemas de normatização), dentre outras facilidades (ou dificuldades?) tecnológicas;
Conflitos com a linguagem científica e o formato dos textos desenvolvidos em ambientes acadêmicos;
Valorização da profissão e descrédito a respeito do sistema de ensino brasileiro, da carreira docente e da configuração histórica da Educação Física no país.
Considerações finaisConforme observado são destacados no trabalho aspectos relevantes que interferem na motivação profissional e no interesse em estudos de pós-graduação. Vive-se hoje um período de muitas transformações do ser humano, a ponto de às vezes ter-se dificuldades de adaptação ao avanço da tecnologia e da informação. As mudanças são tão rápidas, que muitos de nós começamos a sentir ansiedade ao não conseguirmos acompanhar as transformações. É preciso vencer essa ansiedade com automotivação e reencontrar os motivos que promovam o interesse à continuidade na carreira profissional e ao processo de ensino-aprendizagem da EF, para desafiar as mudanças, manter-se atualizado e ser um profissional diferenciado no mercado. Para tanto, é preciso buscar na leitura o saber necessário, o sentido prático para vencer desafios e o interesse na busca pelo conhecimento e informações, pois sabemos que o professor vive correndo de um lado para outro, em vários estabelecimentos de ensino durante o dia e muitas vezes à noite em academias ou clubes, sem contar o descrédito e a situação da EF na realidade brasileira, que necessita de grandes transformações. Mas é necessário encontrar um tempo livre para realizar uma leitura diária... Quem ensina também precisa aprender a ensinar...
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digital · Año 13
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