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Efeito do tipo de exercício sobre a hipotensão
pós-exercício em indivíduos normotensos

   
*Universidade Católica de Brasília (UCB-DF).
**Academia Guggiana - DF.
(Brasil)
 
 
Márcio Rabelo Mota* | Emerson Pardono*  
Robson Fernando Borges** | Aparecido Pimentel Ferreira*  
Herbert Gustavo Simões* | Francisco Martins da Silva*
fmsilva@ucb.br
 

 

 

 

 
Resumo
     Atualmente sabe-se que sessões agudas de exercícios físicos promovem hipotensão pós-exercício (HPE), sendo um fenômeno importante no tratamento e/ou prevenção não farmacológica da hipertensão arterial. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar e comparar os valores da pressão arterial sistólica e diastólica após exercícios aeróbio e resistido. A amostra foi composta por 8 voluntários fisicamente ativos (6 homens e 2 mulheres) e normotensos (28,0±7,5 anos; 79,0±19,7kg; 175,8±14,0cm; 25,2±3,7kg*(m2)-1), que realizaram, em dias distintos e em ordem randomizada, quatro sessões experimentais após assinarem um termo de consentimento, sendo: 1) teste com uma repetição máxima (1RM); 2) teste com 20 min de exercício contínuo em esteira (20Est) a 80% da freqüência cardíaca máxima teórica; 3) teste com 20 min de exercício resistido em forma de circuito (20Res), alternando-se 10 exercícios entre membros superiores e inferiores com 12 repetições a 40% de 1RM; e 4) dia controle (Con). A aferição da pressão arterial, tanto sistólica (PAS) como diastólica (PAD), foi realizada durante 20 min em repouso pré-sessões experimentais (Rep) e Con, bem como a cada 15 min durante uma hora de recuperação (Rec) (Microlife, BP 3AC1-1). O delta de variação entre o 15°, 30°, 45° e 60° min da Rec em relação ao Rep foi utilizado para comparação. Foi encontrada hipotensão pós-exercício (HPE) para a PAS pela realização de ambas as sessões de 20Est e 20Res (p<0,05). Entretanto, observou-se HPE para a PAD apenas a partir da sessão 20Res (p<0,05), sendo verificado, ainda, diferença entre o delta de variação da PAD no 15° min da Rec entre as sessões de 20Res e 20Est (p<0,05). A partir dos resultados obtidos conclui-se que sessões de exercício com 20 minutos de duração proporcionaram HPE, sendo que o exercício resistido em forma de circuito apresentou um maior efeito hipotensor para a PAD quando comparado ao exercício em esteira, que evidenciou queda nos valores pressóricos pós-exercício para a PAS.
    Unitermos: Exercício resistido. Exercício aeróbio. Pressão arterial. Microlife.
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 120 - Mayo de 2008

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Introdução

    No Brasil cerca de 32,6% das causas de mortalidade são atribuídas aos comprometimentos cardiovasculares, sendo a elevação crônica da pressão arterial (PA) um dos principais fatores de risco para a doença cardíaca, no qual a redução dos valores pressóricos, mesmo em sujeitos normotensos, é um importante fator para minimizar esses riscos (FORJAZ et al, 1998). A prática regular de exercícios físicos tem sido amplamente empregada no tratamento não-farmacológico da hipertensão arterial (HALLIWILL et al, 2001).

    A partir da década de 50, estudos observaram que após a realização de uma sessão de exercício físico ocorria uma diminuição nos níveis pressóricos dos individuos, os quais permaneciam abaixo daqueles observados no período de repouso pré-exercício (KROEKER et al, 1955; WILCOX et al, 1982 e BENNETT et al, 1984), sendo esse fenômeno, então, denominado hipotensão pós-exercício (HPE) (FORJAZ et al, 2000).

    Em estudo realizado por HALLIWILL et al (2001) ficou demonstrado que mesmo depois de uma única sessão de exercício ocorreu mudanças nos mecanismos de controle da PA, o que resultou em HPE, que pode durar duas horas em indivíduos saudáveis ou até mesmo se prolongar por 12 horas em indivíduos hipertensos.

    A HPE é observada a partir da realização de variados tipos de exercícios aeróbios (caminhada, corrida e cicloergômetro) conforme estudos desenvolvidos por pesquisadores como HAGBERG et al (1987), KAUFMAN et al (1987), FORJAZ et al, (1998), MacDONALD et al (1999) e FISHER (2001). Além disso, este fenômeno também pode ser observado através da realização de exercícios resistidos. MacDONALD et al (1999) observaram que exercícios resistido (65% de 1 repetição máxima - 1RM) e aeróbios contínuo (65% do VO2 máx) resultaram numa HPE de mesma magnitude.

    SIMÕES e LIZARDO (2004) também verificaram efeito hipotensor de exercícios resistidos realizados em sessões para membros inferiores e superiores, realizados separadamente e em diferentes intensidades, e ainda, MOTA et al (2005) também verificaram um quadro de HPE em sessões de exercícios resistidos em forma de circuito com duração de 20 minutos.

    Nesse sentido, nota-se que tanto sessões intermitentes quanto sessões contínuas de exercício de menor duração (20 a 30 minutos) resultam em HPE (FOCHT e KOLTYN, 2000; HALLIWILL et al, 2001; MacDONALD et al 2001; SIMÖES e LIZARDO 2004 e MOTA et al, 2005). Desta maneira, o objetivo do presente estudo foi analisar o delta de variação da PAS e PAD pós-exercício resistido e aeróbio com duração de 20 minutos, bem como comparar a magnitude da HPE entre as sessões.


Métodos

    A amostra foi composta por 8 voluntários funcionários da Academia Guggiana (6 homens e 2 mulheres) normotensos e fisicamente ativos, após assinarem um termo de consentimento informando sobre os riscos e benefícios dos testes. As características biométricas dos participantes estão apresentadas na tabela 1.

    Os participantes foram submetidos, em ordem randomizada (menos para o teste de 1RM), a quatro sessões experimentais em dias distintos e em um mesmo período do dia, e com intervalos mínimos 48 horas entre as sessões. Sessão 1: teste de uma repetição máxima (1RM); Sessão 2: exercício resistido em forma de circuito; Sessão 3: exercício aeróbio em esteira ergométrica; Sessão 4: dia controle sem realização de exercício.


Teste de 1RM

    O teste de 1RM (randomizado entre os aparelhos utilizados) foi aplicado para obter carga máxima com a qual o participante consegue realizar ao menos uma repetição correta (movimento completo em cada um dos exercícios resistidos utilizados no estudo), segundo o protocolo com acréscimo progressivo da carga, e respeitando uma pausa de 1 a 3 minutos entre as tentativas (NIEMAN, 2003).


Sessão de exercício resistido circuitado

    As sessões de exercício resistido foram realizadas em forma de circuito, alternando-se 10 exercícios entre membros superiores (puxada frente, supino sentado, remada sentada, tríceps no pulley e puxada frente) e membros inferiores (leg press 45°, extensora, panturrilha no leg press, panturrilha sentado e leg press 45°), sendo executadas 12 repetições a 40% de 1RM durante 20 minutos (20Res), e totalizando três passagens completas com 30 segundos para a alternância dos exercícios.


Sessão de exercício aeróbio contínuo em esteira ergométrica

    As sessões de exercício em esteira ergométrica (Moviment - RT 300) consistiram em 20 minutos (20Est) em uma intensidade de 80% da freqüência cardíaca máxima teórica (220 - idade).


Sessão controle

    A sessão controle foi realizada na ausência de exercício durante um período de 100 minutos (Con), ou seja, 20 minutos simulando o pré-exercício (repouso - Rep), 20 minutos simulando o exercício e mais 60 minutos simulando a situação pós-exercício.


Monitoramento da Pressão Arterial e Freqüência Cardíaca (FC)

    A pressão arterial sistólica (PAS) e a pressão arterial diastólica (PAD) foram mensuradas no 5º, 10º, 15º e 20º minutos do repouso pré-exercício, bem como por uma hora no 15º, 30º, 45º e 60º da recuperação pós-exercício (Rec) a partir de um medidor automático da PA (Microlife BP 3AC1-1). A FC também foi monitorada e registrada no 5º, 10º, 15º e 20º minutos do repouso pré-exercício e por uma hora no 15º, 30º, 45º e 60º da recuperação pós-exercício pelo monitor de FC T71 (Polar Sport Tester).


Análise Estatística

    Análise de variância para medidas repetidas foi empregada entre os deltas de variação (valor pós-exercício menus valor de repouso) de cada sessão, bem como entre os momentos pós-exercício das sessões. As comparações múltiplas entre pares foram posteriormente testadas e ajustadas por Bonferroni, sendo o nível de significância adotado de p<0,05. O programa SPSS versão 10.0 foi utilizado para a realização dos métodos estatísticos.


Resultados

    As sessões de exercício foram realizadas dentro das intensidades esperadas, ou seja, a 40% de 1RM em toda a sessão de exercício resistido (20Res) e a 79,8% da FC máxima (aproximadamente 153,3 bpm) para o exercício aeróbio contínuo (20Est). Desta maneira, foi possível observar hipotensão pós-exercício (HPE) em todas as sessões estudadas.

    Os comportamentos de queda, em delta de variação, da PAS e da PAD durante as sessões 20Res, 20Est e controle (Con) estão apresentados na figura 1A e B, respectivamente. Foi encontrada significativa HPE para a PAS no momento Rec30 da sessão 20Res, nos momentos Rec45 e Rec60 da sessão 20Est, bem como no momento Rec15 da sessão Con (p<0,05; figura 1A). Também se observou HPE para a PAD nos momentos Rec15, Rec 30, Rec 45 e Rec 60 após sessão 20Res (p<0,05; figura 1B). Os resultados evidenciaram ainda diferença entre as sessões de 20Res e 20Est para o delta de variação da PAD no 150 min de recuperação (p<0,05; figura 1B).


Discussão

    Os resultados obtidos no presente estudo demonstraram que a HPE foi verificada a partir da realização de ambas as sessões de exercício com 20 minutos de duração, sendo que o exercício resistido em forma de circuito apresentou um maior efeito hipotensor (e mais duradouro) para a PAD (figura 2B) em relação ao exercício em esteira. Isso demonstrou que com apenas 20 minutos de exercício, praticados sob orientação nas duas modalidades, serviram como mecanismos hipotensores. Além disso, a pequena variação relacionada aos valores de PA durante toda a sessão controle, no qual os indivíduos permaneceram sentados em repouso, confirma que a diminuição observada após as sessões experimentais ocorreu realmente devido ao exercício físico e não às variações pressóricas diurnas normais (FORJAZ et al, 1998).

    As reduções nos níveis pressóricos após o exercício resistido agudo confirmaram as evidências de outros recentes autores que realizaram estudos em normotensos e hipertensos de diferentes faixas etárias (BROWN et al, 1994; FOCHT e KOLTYN, 2000; MacDONALD et al, 1999; LIZARDO e SIMÕES, 2005; MOTA, 2006). Contudo, FISHER (1999) não observou HPE para a PAD a partir de exercício resistido realizado a 50% 1RM em normotensos e hipertensos, fato este contrário aos resultados encontrado para a PAD após exercício resistido em forma de circuito a 40% de 1RM (figura 1B).

    A HPE da PAD pode estar relacionada à redução da resistência vascular periférica (RVP) a partir da vasodilatação mantida pós-exercício que ocorre, entre outros, pela acentuada produção de metabólitos (HARA et al, 1994). Segundo MOTA (2006), sessões de exercício resistido ofereceram um maior estresse metabólico pós-exercício devido ao maior pico de lactato sanguíneo em relação ao exercício.

    Tal redução de RVP pode, ainda, estar relacionada a diversos fatores neurais como uma redução da atividade simpática (modificação do barorreflexo), alterações humorais (opióides), hormonais (epinefrina) e locais (óxido nítrico, adenosina, potássio, redução da responsividade alfa-adrenérgica entre outros) que podem ser responsáveis por essa vasodilatação (GUYTON e HALL, 2002). Tais fatores causais talvez possam ser influenciados pelo tipo, duração e intensidade do exercício. Contudo, estes aspectos tem sido pouco estudados, especialmente com relação aos exercícios resistidos.

    De maneira geral, observa-se que os estudos envolvendo HPE em exercício resistido são, ainda, pouco numerosos, além do fato de possuírem inúmeras variações metodológicas, como diferentes métodos (poucos estudos circuitados), intensidades e durações de exercício, o que dificulta possíveis comparações e um melhor entendimento do fenômeno.

    Os efeitos dos exercícios aeróbios tem sido melhor documentados e aceitos. No presente estudo apenas 20 minutos de exercício, realizado em intensidade aproximada de 80% de FC máxima teórica, foi suficiente para induzir HPE duradoura nos participantes. Em comparação com os valores obtidos nas sessões de exercício resistido e Con, a sessão de exercício aeróbio em esteira resultou em uma diminuição mais duradoura da PAS (figura 1A). Assim, a HPE aeróbio confirma as evidências de outros autores em estudos com hipertensos e normotensos em cicloergômetro (MacDONALD et al, 1999) e em esteira ergométrica (KAUFMAN et al, 1987), e em normotensos em cicloergômetro (FORJAZ et al, 1998; FISHER, 2001). No entanto, apesar da HPE para a PAS, a sessão aeróbia não resultou em HPE para a PAD (figura 1B) como fora observado após realização de exercícios resistidos. Tais resultados de HPE sugerem que a sessão de exercício aeróbio pode causar um maior estresse cardiovascular em relação ao exercício resistido, sugerindo, ainda, que os mecanismos pelos quais a HPE foi desencadeada nos dois tipos de exercício possam ser diferentes (MOTA, 2006).

    HAGBERG et al (1987) observaram em idosos hipertensos que HPE está associada à queda do débito cardíaco (DC), fato que foi atribuído à redução do volume sistólico, visto que, neste estudo, a FC se elevou durante a recuperação pós-exercício, e tendo, assim, uma relação com a contratilidade miocárdica.

    Vários são os possíveis mecanismos causais da HPE, a maioria deles relacionados à vasodilatação persistente após realização de exercícios, sendo que tanto a duração quanto a intensidade do exercício podem influenciar a resposta hipotensora pós-exercício. BENNETT et al (1984), observaram HPE em hipertensos após apenas 10 minutos de exercício aeróbio; no entanto, a magnitude dessa queda se ampliava a medida em que novas séries de 10 minutos de exercícios eram executadas. FORJAZ et al (1998) observaram maior magnitude da HPE em exercícios de maior duração (entre 25 e 45 minutos). MacDONALD et al (2000) observaram, em normotensos e em hipertensos, que após a realização de exercícios aeróbios (70% do VO2 max) com duração de 10, 15, 30 e 45 minutos, a magnitude da HPE era similar. O presente estudo utilizou intensidade aproximada ao estudo anterior (80% FC máxima - correspondente a 75% do VO2 máx) e o resultado observado foi uma HPE (figura 1) com magnitude semelhante.

    Por fim, segundo WERNECK et al (2004), os efeitos hipotensores de diferentes intensidades, tanto de exercícios resistidos (50% e 100% de 8RM) quanto de exercícios aeróbios (30 minutos de corrida entre 60 a 65% e 85 a 90%), foram semelhante. Ainda, MOTA (2006) comparou exercícios resistidos (40% de 1RM) com exercícios aeróbios (70% do VO2 máx) de 20 minutos e observou variações da PAS e PAD semelhantes ao presente estudo, ou seja, exercício resistido proporcionando significativa HPE para a PAD e o exercício aeróbio evidenciando significativa HPE para a PAS. Esses valores pressóricos reduzidos encontrados por MOTA (2006) puderam ser observados em um período de 7h de recuperação pós-exercício durante o dia de trabalho de voluntários hipertensos.

    De maneira geral, os resultados do presente estudo têm uma grande importância clínica, pois demonstraram a influência positiva de apenas 20 minutos de exercício para visualização da HPE, podendo ser empregada na prescrição de exercícios para sujeitos hipertensos como tratamento não farmacológico da PA.


Conclusão

    A HPE foi evidenciada após ambas as sessões de exercícios com 20 minutos de duração, sendo que o exercício resistido em forma de circuito apresentou um maior efeito hipotensor para a PAD do que o exercício em esteira, que proporcionou maior HPE para a PAS. Estudos adicionais devem ser realizados confirmando os resultados do presente estudo, e verificando os efeitos da HPE em diferentes volumes e intensidades, bem como utilizando outras populações a fim de verificar se este fenômeno ocorre similarmente entre normotensos e hipertensos.


Agradecimento

À professora Vera pela oportunidade em desenvolver a pesquisa na Academia Guggiana (Taguatinga - DF).


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