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Hábitos de hidratação de atletas master do atletismo

 

* Educadora Física e Mestre em Ciência da Nutrição. Universidade Vale do Rio Doce. Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Física - NEPEF. Laboratório de Cineantropometria e Esforço. Governador Valadares / MG

**Bacharel e Licenciada em Ciências Sociais

Prefeitura Municipal de Governador Valadares / MG

(Brasil)

Fabrícia Geralda Ferreira*

fafege@yahoo.com.br

Maria Aparecida dos Reis**

cidoca_reis@yahoo.com.br

 

 

 

Resumo

          O objetivo deste estudo foi identificar o nível de conhecimento e prática de hidratação dos atletas veteranos, participantes do III Torneio UFV de Atletismo Veterano. A amostra foi composta de 65 atletas (19 do sexo feminino e 46 do masculino), com média de idade 53,89 ± 12,23 anos e experiência média na prática desportiva de 15,94 ± 13,11 anos. A metodologia empregada foi do tipo exploratória, por meio de uma pesquisa descritiva, utilizando um questionário composto de perguntas objetivas auto-administrado, já aplicado anteriormente em outros estudos. Os principais resultados apontaram que apenas 58,46% do grupo de atletas sempre hidratavam nos treinamentos e 53,85% nas competições. O momento de maior hidratação, tanto nos treinamentos quanto nas competições foi após o término da atividade com 73,77% e 78,69% respectivamente. As soluções hidratantes mais consumidas foram água e sucos naturais. Um total de 56,92% dos atletas afirmaram que deve-se preocupar com a hidratação independente da estação climática. Quanto à vestimenta utilizada na atividade, observou-se que apenas 15,09% se preocupam com a cor. Apesar de 70,77% dos atletas já terem obtido informações sobre a temática hidratação, o conhecimento não foi traduzido em ações efetivas, necessitando assim de um trabalho de conscientização da importância da adoção de estratégias de hidratação adequadas para a saúde e desempenho. Sugere-se campanhas de orientação para todos os atletas master do atletismo.

          Unitermos: Conhecimento de hidratação. Corredores. Desidratação.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 120 - Mayo de 2008

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1. Introdução

    Nos últimos anos o número de pessoas com mais de 40 anos que dedicam-se aos esportes competitivos aumentou consideravelmente como pode ser observado nas corridas de rua como a Maratona de São Paulo ou a corrida de São Silvestre que na última edição dos 16.327 participantes que completaram oficialmente a prova, 58,1% tinham entre 40 e 84 anos.

    Este aumento ocorrido pode trazer benefícios para o indivíduo, por ser uma forma de combater o sedentarismo, mas também, caso não sejam tomadas medidas preventivas pode ocasionar prejuízos à saúde. Isto pode ocorrer principalmente, devido a um controle fisiológico menos eficiente à medida que se envelhece o que favorece a uma menor perda de suor, possibilitando uma elevação da temperatura interna do corpo1.

    Medidas preventivas envolvendo uma correta ação de hidratação, poderiam minimizar esta problemática auxiliando também na manutenção por maior tempo da performance.

    Nessa perspectiva, uma atenção especial deve ser dada aos hábitos de hidratação de indivíduos que treinam e competem regularmente, uma vez que a perda de líquidos sem reposição pode gerar uma série de comprometimentos fisiológicos, causando prejuízo ao rendimento físico e à saúde 2.

    Desta forma, avaliar o nível de conhecimento e as práticas de hidratação empregada por atletas master é imprescindível para se estabelecer um adequado planejamento da reposição hídrica durante treinamentos e competições.

    Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi verificar o nível de conhecimento e prática de hidratação dos atletas master, participantes do III Torneio UFV de atletismo para veteranos, realizado na Universidade Federal de Viçosa / MG - Brasil em 2002.

2. Metodologia

2.1. Amostra

    Os dados foram coletados durante o III Torneio UFV de atletismo para veteranos realizado na Universidade Federal de Viçosa / MG - Brasil em 2002. Participaram do evento 173 atletas de 05 estados brasileiros, das categorias fundo, meio fundo, velocidade, saltos e lançamentos.

    Do total de participantes foram entrevistados 65 que competiam em provas de meio - fundo e fundo (19 do sexo feminino e 46 do masculino), com média de idade 53,89 ± 12,23 anos e experiência média na prática desportiva de 15,94 ± 13,11 anos.

2.2. Coleta de dados

    Para o desenvolvimento deste trabalho, empregou-se uma metodologia exploratória, por meio de uma investigação descritiva, sendo utilizado um questionário padronizado, já empregado com atletas de outras modalidades3, 4, 5, 6, 7, 8 visando identificar o nível de conhecimento e prática de hidratação dos atletas participantes da competição.

2.3. Análise dos dados

    Utilizou-se distribuição percentual obtida em cada resposta, descartando as questões não respondidas.

3. Resultados e discussões

    É consenso na literatura científica a necessidade do consumo sistemático de líquidos durante o exercício, visando evitar ou minimizar um quadro de desidratação.9,10

    Diante disso, a primeira pergunta do questionário visava identificar o hábito de hidratação dos atletas em treinamento e competições, assim como a freqüência do consumo de líquidos, que variava desde ausência (nunca) até o consumo sistemático (sempre). A Figura 1 apresenta o índice de resposta a essa pergunta.

Figura1. Consumo de líquido dos corredores em treinamento e competição

    Pode-se observar que embora a maioria dos atletas tenham relatado que sempre se hidratam nos treinamentos e competições, apresentando um hábito adequado para seu rendimento, um percentual considerável de 41,53% em treinamento e 45,29% em competição, apresentam estratégia de consumo de líquidos inapropriada. Este hábito pode ocasionar problemas à saúde e queda de rendimento2, uma vez que o envelhecimento ocasiona diminuição na sensação de sede, acarretando desidratação1, 11,12.

    Hábitos inadequados de hidratação também foram descritos nos trabalhos de Duarte et al.13 com ultramaratonistas brasileiros e Marins et al.3, com maratonistas europeus, demonstrando que os corredores são um público suscetível a ocorrência dos efeitos deletérios da desidratação.

    No que se relaciona ao momento em que é realizada a hidratação nos treinamentos e competições (Figura 2), verifica-se que o comportamento apresentado no treinamento é reproduzido nas competições. No entanto, observa-se que a hidratação antes e durante a atividade não é priorizada pelo grupo. A prática está inadequada, uma vez que, ao deixarem de se hidratar antes dos treinamentos e competições, impossibilitam a realização de uma ação preventiva, podendo assim, iniciar a atividade já desidratados, estando mais suscetíveis à queda de rendimento14. Os atletas que afirmaram não se hidratarem durante o exercício podem agravar ainda mais a hipohidratação inicial e serem vítimas de quadros de desidratação e hipertermia, principalmente quando as condições ambientais forem extremas.

    A ocorrência de um maior índice de atletas hidratando somente após a atividade (período compreendido entre o final do exercício e até uma hora após) pode estar relacionada ao mecanismo de sede desencadeado pelos baixos níveis hídricos, uma vez que a diferença entre a taxa de esvaziamento gástrico e a taxa de sudorese pode ser acentuada 15.

    Outros estudos que também avaliaram o momento em que os atletas ingeriam líquido demonstraram que mesmo em diferentes modalidades não há equilíbrio entre os três momentos3, 4, 5, 6, 7, 8 comportamento que precisa ser revisto.

Figura 2. Momento de hidratação dos corredores em treinamento e competição

    Os atletas foram também questionados sobre a preocupação com o tipo de líquido que ingerem (água ou isotônico), sendo registrado um percentual de 72,31% afirmando que se preocupam com o que ingerem. No entanto, quando informaram entre as duas soluções que mais ingeriam, a água era a mais consumida nos três momentos, independente se a situação envolvida era treinamento ou competição.

    A baixa ingestão de bebidas que contém carboidratos nos três momentos do exercício deve ser reavaliada, principalmente pelos atletas de fundo, que normalmente treinam por longos períodos, pois ao não ingerirem bebidas contendo carboidratos podem ser vítimas de hipoglicemia16.

    A baixa ingestão de bebidas carboidratadas foi também descrita em outros estudos, como o de Brito e Marins4, estudando judocas, e de Marins e Ferreira5, com atletas universitários, o que pode revelar que a menor ingestão destas soluções não é comum apenas entre corredores.

    Uma outra bebida relatada com alto consumo pelos atletas foi os sucos naturais com 33,85%. Um alto consumo desta solução também foram encontradas entre atletas universitários5, judocas4 e corredores de rua7. Este hábito permite supor que os atletas brasileiros diferentes dos espanhóis já investigados3, são adeptos da ingestão de sucos.

    Constatou-se também por parte do grupo a ingestão de Coca-Cola® com 6,15%, hábito este inadequado, uma vez que o consumo de refrigerante pode estar relacionado com o aparecimento de desconforto gastrintestinal. Um percentual expressivo de atletas que consomem Coca-Cola® foi também observado no estudo de Brito e Marins4, com 14,5% dos judocas afirmando consumí - la como hidratante; Marins e Ferreira5, com 13% entre os universitários; e os maratonistas entrevistados por Marins et al.3 com 12%. A cerveja foi outro produto inadequado relatada como solução consumida por 3,08% dos atletas, hábito este que pode acentuar ainda mais a desidratação.

    Segundo Greenleaf 17, o que pode dificultar ainda mais uma adequada hidratação é os indivíduos iniciarem a ingestão de líquidos após a sensação de sede. Isso é particularmente relevante quando se trata de atletas master, pois à medida que se envelhece o estímulo da sede retarda-se12, acentuando ainda mais a desidratação.

    Uma prática adequada é ingerir líquidos antes da manifestação da sede, prática realizada por 84,61% destes atletas. No entanto, há ainda neste grupo 24 atletas que necessitam ser conscientizados a modificarem seus hábitos, para que assim possam minimizar a ocorrência de desidratação e consequentemente a queda de rendimento18, 19.

    Neste estudo, o percentual de atletas que acreditam que a sede não é um bom indicador para iniciar o processo e hidratação é inferior ao encontrado nos estudos de Marins e Ferreira5, nos quais 21,5% dos atletas universitários apresentavam hábito inadequado e Ferreira et al.7 estudando os corredores, encontraram 24,26% dos atletas guiando-se pela manifestação da sede.

    Na literatura é possível encontrar proposições diferentes das de Greenleaf17 indicando que a melhor forma de se hidratar é esperar a manifestação da sede, pois o sistema nervoso central seria capaz de indicar corretamente o volume de fluido a ser ingerido, a partir de informações por ele integradas sobre todas as demandas do organismo, manifestando ou não a sede de acordo com a necessidade20. Tem-se que ao incentivar os atletas a ingerir líquido antes da sensação de sede corre-se o risco de levá-los a uma hiper-hidratação, e consequentemente reduzir os eletrólitos plasmáticos o que seria muito mais grave do que a própria desidratação 21, 22.

    Embora não haja consenso na literatura quanto à ingestão de líquido ser realizada antes ou após a sensação de sede, é importante destacar que a maioria dos estudos que investigaram desidratação e sensação de sede tiveram como amostra indivíduos mais jovens. No entanto, já sabemos que o envelhecimento retarda o reflexo da sede, requerendo assim um número maior de pesquisas envolvendo este público para que seja possível sanar esta e outras dúvidas.

    Quanto ao hábito de hidratar-se nas diferentes estações do ano, verificou-se que 56,92% dos atletas relataram preocupar-se independente da estação. Porém, 40% se preocupam mais no verão e 3,08% não se preocupam. Recomenda-se que não haja diferença entre as estações do ano, pois mesmo em estações mais amenas no que se relaciona as médias térmicas, há possibilidade de desidratação, decorrente de uma baixa ingestão de líquido associada à sua perda através dos mecanismos de convecção e condução.

    Um importante fator para uma adequada hidratação é a quantidade de líquido que se ingere, assim como o tempo entre as ingestões. Com a finalidade de investigar o conhecimento dos atletas sobre como deve ser realizada as estratégias de hidratação em termos de quantidade e freqüência foi colocada no questionário esta questão. A Figura 3 apresenta que embora a maioria dos atletas saibam que deve-se ingerir quantidades pequenas de líquidos em intervalos regulares, um percentual considerável de 46,15% dos atletas não devem realizar a hidratação de forma adequada por não terem conhecimento ou por acreditarem que esta deva ser feita em quantidades maiores e com um tempo maior entre elas.

Figura 3. Como os atletas creditam que deve ser feita a hidratação.

    Constata-se que a perda hídrica pode ser agravada em função da vestimenta que se utiliza durante a prática desportiva, sendo que fatores como cor, tipo e quantidade de tecido influenciam diretamente o desempenho. Um total de 81,54% dos atletas afirmaram preocupar-se com o tipo de vestimenta que utilizam, com a maior preocupação para o tipo de tecido (79,24%), seguido da quantidade (28,30%) e da cor (15,09%).

    O fato de um índice menor de atletas preocupar-se com a cor do tecido pode ocasionar acidentes térmicos aos atletas, pois ao competirem com roupas de cores escuras promovem elevação da temperatura, pela maior absorção do calor em conseqüência da radiação solar23.

    Uma forma prática e rápida de se estipular a quantidade de líquido que se deve ingerir após o exercício é por meio do controle do peso corporal antes e após a atividade desportiva.

    Entre os atletas, somente 21,54% registram o peso corporal frequentemente. Desta forma, 78,46% dos atletas não se beneficiam desta prática, pois não se pesam regularmente, ficando impossibilitados de calcular, ainda que de forma indireta, sua perda hídrica e, conseqüentemente, estabelecer sua reposição.

    Corroborando com estes resultados, os estudos de Marins e Ferreira5, apresentaram um percentual de 41% dos atletas universitários não utilizando a técnica de pesagem. Contrariamente, Corley et al.,24 relataram que 60% dos treinadores utilizavam tal técnica a fim de controlar a ingestão de líquido do atletas.

    De acordo com a variação na perda de peso ocorrida com os atletas pode-se estabelecer a seguinte estratégia de reposição: até 4 kg de diferença no peso corporal, deve-se seguir a indicação de Maughan e Shirrefs25 e ACSM 10 que é ingerir 1,5 litro de líquido para cada quilo de peso perdido, devendo ser consumida até 6 horas após o término do evento. Por outro lado quando a perda de peso ultrapassar os 4 kg, a ingestão de 1 litro de líquido para cada quilo de peso perdido deve ser efetuada, uma vez que se for adotado 1,5 litro, a quantidade a ser reposta é tão grande que tornasse inviável.

    Quando foi questionado se os atletas já haviam recebido alguma orientação quanto às melhores formas de se hidratar, um total de 70,77% afirmaram que já haviam recebido informações, sendo que os profissionais que mais contribuíram foram os treinadores com 28,26%, seguido dos médicos com 21,74%. Os livros e revistas contribuíram respectivamente com 21,73% e 23,91% das informações obtidas.

    A participação das revistas como veículo de informação requer atenção especial, pois, caso estas não sejam especializados na área, podem não ser fontes seguras, levando à criação de mitos.

    Estudos realizados fora do Brasil, que investigaram a fonte de informação nutricional dos atletas, mostraram que técnicos, pais, médicos e família são os principais orientadores26, enquanto Cupisti et al., 27 afirmam que os principais informantes foram os pais, a mídia e companheiros de equipe.

    A orientação nutricional exerce um papel preponderante nas escolhas das estratégias e práticas de hidratação, o que, conseqüentemente, poderá influenciar o rendimento. Assim, informações de qualidades são necessárias e devem ser prestadas por profissionais qualificados.

    Um exemplo de informações prestadas por profissionais que trabalham diretamente com os atletas, mas que são equivocadas foram descritas por Soper et al., 28 onde 55% dos instrutores de dança pesquisados afirmaram que a sede é um bom sinal para iniciar a reposição hídrica, dado este incorreto, uma vez que ao sentir sede o atleta apresenta um quadro de desidratação de 2%17, sendo que este percentual pode ocasionar aumento na temperatura corporal e na freqüência cardíaca que afetaram diretamente o desempenho.

4. Conclusões

    Os corredores apresentam um nível razoável de conhecimentos sobre hidratação, mas isso não se reflete em seus hábitos diários de reposição hídrica, como pode verificar pelo indice de 70,77 % deles já terem obtido orientação quanto à temática.

    Desta forma, eles ainda necessitam modificar suas condutas durante os treinamentos e competições aumentando a ingestão de líquidos antes, durante e após o exercício, assim como verificar constantemente seu peso corporal, a fim de estabelecerem um planejamento adequado de reposição.

    A preocupação com mesma ênfase nos três aspectos da vestimenta (cor, tipo e quantidade de tecido) é necessária, a fim de minimizar a possibilidade de ocorrência de hipertermia em função de uma maior absorção de calor e / ou dificuldade de dissipação deste.

    Faz-se necessário um trabalho de conscientização sobre os riscos e conseqüências da desidratação, assim como a elaboração de campanhas de orientação para todos os envolvidos com esta modalidade.

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revista digital · Año 13 · N° 120 | Buenos Aires, Mayo 2008  
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