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Comparação dos níveis de flexibilidade entre estudantes
praticantes e não-praticantes de taekwondo

 

* Licenciado em Educação Física pela ULBRA – Canoas/RS.

** Prof da ULBRA – Canoas/RS

(Brasil)

Prof. Darci de Oliveira*

darcyterapias@bol.com.br

Profa Dra. Doralice Pol**

dorapol@terra.com.br

 

 

 

Resumo

          A presente investigação teve como objetivos identificar, avaliar e comparar os níveis de flexibilidade em estudantes, praticantes e não-praticantes de Taekwondo. No estudo caracterizado como uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa, utilizou-se o Teste de Sentar-e-Alcançar com o Banco de Wells (Nelson & Johnson 1979). A amostra foi composta por um grupo de alunos da rede Municipal de Ensino, não-praticantes de Taekwondo, e outro grupo de praticantes do Taekwondo, da Academia Carvalho, ambos da cidade de Sapucaia do Sul – RS, cada grupo foi composto por 44 meninos com idade entre 10 e 12 anos. A análise das informações obtidas foi feita pela tabulação de resultados e aplicação de análise estatística, utilizando o programa de geração de gráficos Microsoft Excel, versão 2002. Evidenciou-se através dos resultados da pesquisa, que 77, 27% dos alunos praticantes de Taekwondo têm um nível de flexibilidade acima da faixa recomendável de boa saúde, que segundo Gaya (PROESP – BR2001), fica entre 20 e 25 cm para a faixa etária pesquisada. No grupo dos não-praticantes de Taekwondo, 56, 82% ficaram dentro e 18, 18% ficaram acima daquela faixa. Concluiu-se portanto, que praticantes de Taekwondo têm um nível de flexibilidade bem acima dos não-praticantes de Taekwondo. Concluiu-se também que alunos da rede Municipal de Ensino de Sapucaia do Sul – RS, têm um bom nível de flexibilidade.

          Unitermos: Taekwondo. Alunos. Flexibilidade.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 119 - Abril de 2008

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Introdução

    O Taekwondo é uma arte marcial de origem Coreana, que chegou ao Brasil no início da década de 1970, portanto, relativamente nova entre nós.Mesmo assim, atletas brasileiros já conquistaram importantes títulos nesta modalidade, dos quais destaca-se o campeonato mundial de 2005, realizado em Madri – Espanha, onde a atleta Natália Falavigna conquistou para o nosso país o primeiro título mundial.

    Traduzindo-se literalmente, do coreano “TAE” significa saltar, voar, esmagar com os pés, “KWON” significa bater ou destruir com as mãos e “DO” significa caminho, via ou método.Bang citado por Goulart (2001) sugere um outro significado baseado na essência desta arte marcial: “Taekwondo é a arte marcial que treina a mente através do corpo”.Oliveira (1997) diz que o “DO” do taekwondo, tem o mesmo significado que no judô, no karatê-do, no aikido, no hapkido, ou seja, é a parte mental e filosófica da arte marcial, que muitas pessoas não compreendem.

    O Taekwondo auxilia a coordenação motora, flexibilidade, equilíbrio, concentração, disciplina, autoconfiança, auto-estima e ainda melhora a capacidade de autodefesa, e segundo Goulart (2001), para as crianças, permite um desenvolvimento moral, onde elas aprendem a respeitar a elas mesmas assim como aos outros. A autodisciplina, conseqüência de aprender e praticar as técnicas, reflete-se geralmente em outras áreas de suas vidas. Na escola, por exemplo, melhoram freqüentemente, aprendendo a focar objetivos e trabalhar em busca de suas realizações.

    A prática das artes marciais, por constituir um trabalho bastante completo em termos de consciência corporal, em qualquer de suas modalidades, segundo Listo (1999) beneficia amplamente o desenvolvimento do esquema corporal nas crianças ainda em fase de formação (até 11 ou 12 anos de idade), ou mesmo em adolescentes e adultos que possam apresentar deficiência nessa área. É indiscutível a importância de uma boa flexibilidade para a execução das nossas tarefas diárias.Não se pode negar sua importância para uma boa performance atlética. Com o aumento da flexibilidade, os exercícios podem ser executados com maior amplitude de movimentos e conforme Weineck (1991), maior força e mais rapidamente, com maior fluência, de modo mais eficaz, levando à otimização dos movimentos e a harmonia em expressá-los.

    A criança tem muito mais facilidade e capacidade de adquirir e manter elevados níveis de flexibilidade, se comparado com a capacidade do adulto.Além disso, conforme Dantas (1989), a aquisição da flexibilidade pela exploração de arcos extremos de mobilidade, proporciona uma maior noção dos limites do corpo, facilitando alcançar a consciência corporal, o que mais benéfico se torna quando mais precocemente for obtida.

    Não há dúvidas que a maioria dos problemas posturais têm sua origem na infância e que exercícios de alongamentos exercem grande influência na consciência corporal, conseqüentemente melhorando a postura, além de outros fatores tão necessários para a formação da criança. A esse respeito Tribastone (2001), diz que a educação postural na infância é, sobretudo um problema pedagógico. Achour jr (1995) menciona que há fortes evidências de que muitos dos problemas posturais, insuficiências de flexibilidade e dor muscular têm origem na infância. Dessa forma, hábitos para incorporar um estilo de vida ativo, devem ser encorajados no ambiente escolar.

    A prática de artes marciais nas escolas de ensino básico tornou-se tradicional em países orientais como China, Japão e Coréia. No Brasil, algumas instituições particulares de ensino adotam artes marciais como atividade extracurricular, no entanto tem-se conhecimento de várias escolas municipais que também adotam em sua grade curricular, o ensino de artes marciais. Segundo Callaeja (2004), o objetivo principal é levar aos alunos a oportunidade de desenvolver uma modalidade olímpica, sem preocupação com resultados. Os alunos podem até disputar campeonatos escolares e interclubes, mas nunca deve haver cobranças por títulos. Mais do que ganhar campeonatos, a grande importância do treinamento é contribuir para o desenvolvimento do caráter do estudante. Lopes (2004) enfatiza que escolas que oferecem aulas de artes marciais em suas dependências ampliam as possibilidades dos pais incentivarem seus filhos a praticar esse tipo de exercício em um ambiente conhecido e confiável. Nas grandes cidades, questões como segurança, trânsito e tempo, representam um obstáculo para que pais se sintam estimulados a procurar por academias e acompanhar os filhos nos treinamentos.

    Diante disto e por acreditar na real importância de flexibilidade, até para as atividades rotineiras, estabeleceu-se o seguinte problema: o taekwondo melhora o nível de flexibilidade em meninos estudantes da faixa etária de 10 a 12 anos?

Metodologia

    A amostra foi composta por dois grupos, cada um com quarenta e quatro sujeitos do sexo masculino, com idade entre 10 e 12 anos: grupo 1; alunos da rede municipal de ensino, não praticantes de taekwondo, e grupo 2; alunos da academia Carvalho, praticantes de taekwondo, ambos da cidade de Sapucaia do Sul- RS.

    O instrumento utilizado para medir a flexibilidade dos alunos investigados foi o teste de Sentar-e-Alcançar com o Banco de Wells (Johnson e Nelson 1979), que tem como objetivo, medir a flexibilidade do quadril, dorso e músculos posteriores dos membros inferiores.

    Os resultados obtidos foram baseados na aplicação de teste indicado por Gaya (PROESP-BR 2001), o projeto indica como faixa recomendável para uma boa saúde, a medida de 20 a 25 cm para meninos da faixa etária pesquisada.

    A análise das informações obtidas no estudo foi feita pela tabulação dos resultados e aplicação de análise estatística, utilizando o programa de geração de gráficos Microsoft Excel, versão 2002.

Resultados e discussão

    No estudo observou-se que o nível de flexibilidade dos alunos não praticantes de Taekwondo, do total de 44 alunos avaliados, 25 alunos, o equivalente a 56,82 % do total, ficaram dentro da faixa recomendável de boa saúde, segundo o estudo de Gaya (PROESP-BR 2001). Somente 11 alunos ficaram abaixo da média e 8 alunos ficaram acima da média. Considera-se bom o nível de flexibilidade dos alunos da rede municipal de Sapucaia do Sul, levando-se em conta as condições precárias de práticas esportivas. Segundo Achour Jr. (1995), o ambiente escolar pode ser muito apropriado para se estruturar um programa de exercício físico que enfatize o alongamento. Apesar disto não acontecer nas escolas, ainda assim o nível de flexibilidade dos alunos investigados é considerado bom.

    Observou-se que dos alunos praticantes de Taekwondo, a grande maioria, 34 alunos, ou seja, 77,27 %, ficou acima da faixa recomendada, somente 4 ficaram abaixo e 6 ficaram dentro da faixa , um nível considerado alto. Deve-se levar em consideração, porém, que o Taekwondo é um desporto que exige um alto grau de flexibilidade, pois, como afirma Lima (1993), isto permite que o lutador execute um chute com grande alcance com menor esforço, conseqüentemente com menor dispêndio de energia e maior eficácia técnica.

Gráfico 01. Distribuição de flexibilidade dos grupos.

    No Gráfico 01, observa-se a distribuição de flexibilidade por aluno de cada grupo. Nota-se, em amarelo, que o Grupo 1, de não praticantes de Taekwondo, têm os mais baixos níveis de flexibilidade encontrados na pesquisa, onde se encontra um indivíduo com 7 cm e o maior número de alunos, 7, estão na marca dos 24 cm. Enquanto que, em azul, no Grupo 2, de praticantes de Taekwondo, 2 alunos alcançaram a medida máxima da pesquisa, ou seja, 35 cm e o maior número de alunos praticantes, 7, ficaram em 31 cm.

Gráfico 02. Comparativo das médias de flexibilidade dos grupos.

    O Gráfico 02 mostra que a média de flexibilidade do Grupo 1 (grupo de não praticantes de Taekwondo) é de 21,89 cm e do Grupo 2 (grupo de praticantes de Taekwondo), 28,84 cm, portanto uma diferença de 6,95 cm.

Gráfico 03. Comparativo das flexibilidades do grupo 1, dentro e fora da faixa recomendável de boa saúde.

    No Gráfico 03, observa-se o universo do Grupo 1. Em amarelo, o percentual de alunos que estão dentro do padrão aceitável, ou seja, 56,82 %, em vermelho, os 25,00 % de alunos que estão abaixo da faixa e, em verde, os 18,18 % que estão acima da faixa recomendável. Considera-se, portanto, ótimo o nível dos estudantes investigados. Talvez isto se deva, como afirma Dantas (1998), citando Settiniere, que a idade para o aperfeiçoamento da flexibilidade situa-se entre 11 e 14 anos para meninos.

Gráfico 04. Comparativo das flexibilidades do grupo 2, dentro e fora da faixa recomendável de boa saúde.

    No Gráfico 04, do universo do Grupo 2, observa-se, em vermelho, que 9,09 % dos praticantes de Taekwondo encontra-se abaixo da faixa recomendável de boa saúde, em amarelo, que 13,64 % estão dentro da faixa e, em verde, que 77,27 % estão acima do padrão. Alter (1996) afirma que a flexibilidade é um requisito elementar para um bom desempenho desportivo, tanto nos aspectos qualitativos quanto nos quantitativos. Blanke (1997) diz que a falta de flexibilidade gera um mau desempenho esportivo e aumenta as chances de lesões. Já Achour Jr. (1995) acha que a flexibilidade tem grande importância na prática esportiva e que uma amplitude de movimento reduzida é prejudicial, mas o excesso não implica em melhor desempenho. Não se encontrou, no entanto, estudos que determinassem o que pode ser considerado excesso.

Conclusão

    Concluiu-se, a partir de evidências encontradas na pesquisa, que alunos praticantes de Taekwondo têm um nível flexibilidade bem maior que os alunos não praticantes. Deve-se levar em consideração, no entanto, que o Taekwondo é um esporte que por si só já exige um elevado grau de flexibilidade.

    Evidenciou-se, também, que os alunos da rede municipal de ensino de Sapucaia do Sul, apesar das precárias condições para práticas esportivas, têm um ótimo nível de flexibilidade, pois 25 alunos, ou seja, 56,82 %, ficaram na faixa recomendável de boa saúde.

    Recomenda-se, entretanto, que novos experimentos sejam realizados, aprofundando o assunto, inclusive investigando outras variáveis e com grupos mais homogêneos.

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