Prevalência de fatores de riscos cardiovasculares em atletas de futebol amador da cidade de Uberlândia/MG |
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*Acadêmico do Curso de Educação Física do Centro Universitário do Triângulo/UNITRI **Mestre. Professor do Centro Universitário do Triângulo/UNITRI (Brasil) |
Roberto Furlanetto Júnior* Alexandre Gonçalves** |
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Resumo
As projeções referentes às doenças cardiovasculares (DCV) indicam sua
permanência como primeira causa de morte no mundo ainda por décadas.
Contudo, existe uma escassez de literatura no que tange a prevalência de
fatores de riscos cardiovasculares em atletas amadores. O objetivo do
presente estudo foi analisar a prevalência de fatores de risco
cardiovasculares em atletas amadores da Liga Uberlandense de Futebol
(LUF). Para desenvolvimento deste trabalho, cada atleta respondeu a um
questionário sobre histórico familiar de doença cardiovascular,
hábitos de fumo, etilismo e prática de atividade física.
Posteriormente, foram submetidos à avaliação física para aferição
de peso, estatura, idade, pressão arterial sistólica (PS) e pressão
arterial diastólica (PD) de repouso e circunferência abdominal (CA).
Dos resultados obtidos observou-se que os fatores de risco com maior
prevalência entre os atletas foram o etilismo (55%), a hipertensão
(32,5%) e o sedentarismo (25%), sendo que grande parte dos atletas
(22,5%) apresentou uma associação de três ou mais fatores de risco.
Assim, concluiu-se que medidas preventivas devem ser tomadas para se
evitar acometimentos cardiovasculares agudos durante a prática
desportiva destes atletas.
Unitermos: Fatores de risco. Doenças
cardiovasculares. Atletas amadores.
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 119 - Abril de 2008 |
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1.
Introdução
As projeções referentes às doenças cardiovasculares (DCV) indicam sua permanência como primeira causa de morte no mundo ainda por décadas, estimando-se que, em 2025, entre 80 e 90% dos casos ocorrerão nos países de baixa e média renda (LESSA et al, 2004).
As estatísticas de mortalidade apontam que, a cada ano, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 45% das mortes na Argentina, 35% no Brasil, 29% no Chile e 20% no México, além de outros países da América Latina e Central. No Brasil, entre pessoas com mais de 45 anos esse número sobe para 40%, sendo que em 90% dos casos, a dislipidemia é um dos fatores de risco. (STAMLER, 1993).
Os principais fatores de risco (FR) para a doença arterial coronariana (DAC) são: sexo, idade, antecedentes familiares, hipertensão arterial sistêmica (HAS), hipercolesterolemia, hiperglicemia, tabagismo, obesidade, sedentarismo e nível sócio-econômico (FISCHMANN et al, 2000).
Alguns desses fatores tendem a pequeno declínio, enquanto outros tendem à estabilidade ou ascensão, como no caso do tabagismo entre jovens e da obesidade em crianças e adultos. A obesidade, inclusive, passou a se comportar como epidemia com tendência a pandemia, como resultado de mudanças sociais e culturais nos padrões de alimentação e atividade física (LESSA et al, 2004).
Devido às mudanças nos padrões de vida atuais, as doenças cardiovasculares estão ficando cada vez mais comuns em pessoas mais jovens e a presença de fatores de risco para o desenvolvimento destas doenças são mais freqüentes em crianças e adolescentes (ROLLAND, 1986).
Simões; Gama; Contente, (2000) desenvolveram um trabalho, baseado no estudo da prevalência de fatores de risco cardiovascular numa população rural com idade entre os 25 e os 44 anos. Os autores selecionaram 340 indivíduos, por amostra aleatória estratificada por sexo e grupo etário de utentes inscritos no Centro de Saúde de Góis, obtendo como resultados uma associação de fatores de risco de 22,3% e prevalências globais de hipertensão arterial, hipercolesterolemia, obesidade, tabagismo e história familiar de doença coronária de 20,3%, 32,1%, 11,8%, 21,5% e 26,8%, respectivamente.
Martins et al (1996), por sua vez, caracterizaram a prevalência de dislipidemias e outros fatores de risco em grupos populacionais, do Município de Cotia. Os autores abordaram fatores de risco como hábitos alimentares aterogênicos (consumo de proteínas de origem animal, gorduras saturadas e de colesterol), tabagismo, etilismo, sedentarismo, dislipidemias, obesidade, hipertensão e diabetes melito em grupos populacionais definidos a partir de características socioeconômicas e de localização geográfica no município. Obtiveram como resultados um número médio de fatores de risco significantemente maior nos homens comparado às mulheres, para as faixas etárias menores de 50 anos. Encontraram as prevalências de hipercolesterolemia de "alto risco" mais hipertrigliceridemia consideravelmente maiores nas classes de maior nível socioeconômico, presentes em 39,2% dos homens e 32,8% das mulheres.
Vários outros estudos (ASHLEY, KANNEL, KANNEL, 1974; DAWBER, 1980; ASSMAN, VON ECKARDSTEIN, FUNKE, 1993; GOTTO JR; 1993; VARTIOINEN, PUSKA, PEKKARUAM, 1994) também têm demonstrado o impacto de tais fatores de risco sobre os índices de morbidade e mortalidade por doença cardiovascular. Contudo, pode-se observar que os principais fatores de risco são modificáveis por medidas simples de mudanças no estilo de vida, como abandono do sedentarismo através da incorporação de hábitos de atividade física diária e utilização de uma alimentação mais saudável.
Em se tratando da incorporação de hábitos de atividade física diária tem que se considerar que todo e qualquer tipo de programa de exercícios físicos impõem sobre os diversos sistemas orgânicos um determinado nível de estresse agudo, pois, durante a prática de exercícios físicos ocorre uma ruptura da homeostase do organismo. Tal desequilíbrio das funções orgânicas, em geral, ocorrido durante a prática de exercícios físicos se deve à necessidade do organismo se organizar a fim de suprir a nova demanda metabólica imposta sobre ele. (MCKARDLE, KATCH, KATCH, 2003)
Dentre os diversos sistemas orgânicos um dos que mais sofrem o impacto dos exercícios físicos é o sistema cardiovascular, uma vez que se apresenta como o responsável pelo fornecimento de maior suprimento sangüíneo à musculatura ativa. (POWERS; HOWLEY, 2000).
Assim, o exercício físico provoca ajustes benéficos ao sistema cardiovascular os quais funcionam como fator de proteção das estruturas que o compõem. Entretanto, para que tais ajustes ocorram de forma eficiente é necessário programas de treinamento planejados e planificados. (MCKARDLE, KATCH, KATCH, 2003)
Em se tratando de atletas, a incidência de acometimentos cardiovasculares é duas vezes menor do que em indivíduos sedentários. Contudo, ao deixar de ter hábitos de atividade física regular e passar ao quadro de sedentário os efeitos benéficos do exercício desaparecem. Deste modo, chama a atenção o fato de alguns atletas amadores que participam de eventos esportivos competitivos não se preocuparem com uma preparação física prévia a fim de deixar seus sistemas orgânicos e, em especial, o cardiovascular em condições ótimas para suportar a intensidade de esforço durante estas competições (POLLOCK e WILMORE, 1993).
Campos e Gonçalves (2005), em um estudo sobre prevalência de fatores de risco em atletas amadores de handebol do sexo masculino e feminino, observaram que tanto a PA sistólica e diastólica de repouso, quanto o IMC se encontram dentro das normalidades em ambos os sexos. Já a circunferência abdominal apresentou-se maior nas mulheres, e bem abaixo do nível limite de risco cardiovascular nos homens. Contudo, neste estudo observou-se uma alta prevalência do etilismo em ambos os sexos, seguido pelo sedentarismo, histórico familiar e tabagismo.
De acordo com dados da Liga Uberlandense de Futebol (LUF), dentre os eventos esportivos envolvendo atletas amadores na cidade de Uberlândia/MG destaca-se o Campeonato de Futebol Amador. Este evento se caracteriza por ser a maior competição do esporte especializado na cidade, com aproximadamente 14.000 atletas inscritos na LUF.
Assim sendo, o presente estudo teve como objetivo analisar a prevalência de fatores de risco cardiovasculares em atletas amadores de futebol de campo da cidade de Uberlândia/MG.
Ao final do estudo esperamos contribuir tanto com os dirigentes como com os técnicos e atletas, fornecendo mais subsídios para garantia da segurança e saúde daqueles que disputam o campeonato amador da cidade de Uberlândia/MG.
2. Casuística
2.1. População e amostra
A população do presente estudo foi composta por 160 atletas que disputaram a fase de quartas de final do campeonato de futebol amador de Uberlândia. A amostra foi composta de forma aleatória por 40 jogadores, com idade entre 18 e 37 anos correspondendo a 25% da população.
2.2. Método
Primeiramente, após a aprovação do projeto pelo Comitê de Ética e Pesquisa/CEP-UNITRI, foi obtida uma autorização por escrito dos técnicos para a realização dos procedimentos de coleta de dados com os atletas de suas respectivas equipes. Os atletas antes assinaram um termo de consentimento livre esclarecido, através do qual foram informados de todos os procedimentos realizados, assim como os objetivos de tal estudo.
Feito isto, os atletas das equipes selecionadas foram submetidos aos procedimentos de coleta de dados.
2.2.1 Aplicação de Questionário
Cada atleta respondeu um questionário a fim de detectar seus perfis quanto a histórico familiar de doença cardiovascular, hábitos de fumo, etilismo e prática de atividade física. Tal questionário foi composto pelas seguintes perguntas: 1) Possui alguém na família com doença cardiovascular? 2) Você fuma? 3) Ingere bebida alcoólica? 4) Realiza preparação física prévia ao campeonato que disputa?
As respostas foram obtidas de maneira direta. O atleta marcou SIM ou NÃO como únicas alternativas.
2.2.2. Avaliação física
Em seguida, os atletas foram submetidos à avaliação física para aferição de peso, estatura, idade, pressão arterial sistólica (PS) e pressão arterial diastólica (PD) de repouso e circunferência abdominal (CA). Todos os procedimentos foram realizados antes dos atletas participarem do primeiro jogo do dia.
A aferição da PA de repouso foi realizada através do método auscultatório, utilizando para tanto, um aparelho esfigmomanômetro da marca SOLIDOR. Para tal procedimento o atleta foi posicionado sentado em uma cadeira e o manguito acoplado ao seu braço direito. Para amenizar possíveis erros foram realizadas duas aferições por atleta. Para os valores que apresentaram discrepância uma terceira aferição foi realizada.
Para a aferição da estatura foi utilizado um estadiômetro portátil. Este aparelho foi fixado a uma parede, onde o atleta se posicionava com as costas voltadas para a régua de medida. Assim que a régua se encontrava na altura do atleta ela era travada e a leitura feita pelo pesquisador.
Já para a medida do peso foi utilizada uma balança digital da marca FILIZOLA, sendo que o atleta foi pesado usando somente short. Após a coleta destes dois dados, foi calculado o índice de massa corporal (IMC) através da fórmula: peso dividido pelo quadrado da altura.
Por fim, foi realizada a aferição da circunferência abdominal, utilizando-se uma fita métrica para a coleta desta variável, passando ao redor da região abdominal do atleta, ao nível da cicatriz umbilical.
Terminado a coleta os dados foram tabulados e encaminhados para análise estatística apropriada. Foi utilizado o seguinte procedimento estatístico para cálculo da prevalência de determinado fator de risco: número de casos com fator risco presente dividido pelo número de voluntários avaliados multiplicado por cem.
3. Resultados
Tabela 1. Médias dos valores de IMC, PAS, PAD e CA dos atletas.
IMC |
PAS |
PAD |
CA |
24,03 + 1,77 |
124,5 + 9,53 |
84,13 + 6,88 |
82,84 + 6,15 |
De acordo com a tabela 1 as médias dos IMC, PAS, PAD e CA apresentaram-se dentro dos parâmetros de normalidade.
Contudo se observarmos o gráfico da prevalência dos fatores de risco cardiovasculares (figura 1), nota-se que entre os fatores de risco levantados o etilismo é o mais prevalente, seguido pela pressão arterial, sedentarismo, histórico familiar, tabagismo, índice de massa corporal e circunferência abdominal. Um dado relevante é que apesar da média da PA se encontrar dentro dos parâmetros de normalidade, 32,5% dos atletas apresentam alterações significativas na pressão arterial, caracterizando-os como hipertensos. Outro fator que chama a atenção é que 25% dos atletas são sedentários. Aqui se caracteriza como atleta sedentário aquele que não pratica nenhuma preparação física prévia à competição. Assim, sua prática de exercícios físicos se restringe aos dias de competição somente.
Na figura 2 apresenta a prevalência de quantidade de fator de risco presente por atleta. Nela observa-se que em apenas 25% dos atletas não apresentaram presença dos fatores de risco levantados. Observa-se também que 22,5% dos atletas apresentaram três ou mais fatores de risco para doença cardiovascular.
4. Discussão
O presente estudo teve como objetivo levantar a prevalência de possíveis fatores de risco cardiovascular em atletas amadores de futebol de campo do gênero masculino.
Foi observada durante a revisão de literatura uma escassez de dados específicos sobre incidência de fatores de risco em atletas de uma maneira geral. Existe uma tendência nos diversos estudos levantados em enfocar os fatores de risco na população em geral. Talvez tal fato se apóie em dados que indicam que no atleta a incidência de acometimentos cardiovasculares é duas vezes menor que em sedentário (POLLOCK; WILMORE, 1993).
Entretanto, acreditamos que tal dado se refere aos atletas profissionais e não aos chamados atletas amadores que muitas das vezes praticam esportes de alta intensidade sem uma estrutura de preparação física previa que possa levá-los a usufruir dos benefícios do exercício físico.
Este estudo teve limitação em não coletar dados importantes na análise de fatores de risco, como perfil lipídico e glicemia. A não coleta de tais dados se respaldou, basicamente, em três motivos. O primeiro foi a não autorização dos atletas, uma vez que a aquisição deste dado trata-se de um método invasivo (coleta de sangue). O segundo foi a indisponibilidade de material de coleta e seu posterior armazenamento. Terceiro foi a indisponibilidade de tempo, visto que as coletas dos dados foram feitas no campo, minutos antes do jogo.
Dentre os principais fatores de risco para doença cardiovascular encontram as dislipidemias, o histórico familiar, a hipertensão, o sedentarismo, a obesidade, o tabagismo e o etilismo. (NIEMAN, 1999).
No presente estudo houve baixa prevalência do fator obesidade conforme demonstrado na figura 1, através da análise do IMC (7,5%) e da circunferência abdominal (2,5%). Tal fato era esperado uma vez que se trata de uma população, teoricamente, de atletas.
Contudo, nos chama a atenção a alta prevalência de etilismo (55%), hipertensão (32,5%) e sedentarismo (25%) presentes numa população de atletas de futebol de campo amador, os quais são semelhantes aos encontrados por Gonçalves e Campos (2005) em atletas de handebol amador. Vale ressaltar a relevância de tais achados, uma vez que o etilismo e a falta de uma preparação física prévia para se executar uma atividade física de alta intensidade como futebol de campo, coloca estes atletas em risco permanente de manifestar algum problema cardiovascular durante uma partida.
Reforçando os perigos aos quais os atletas analisados estão expostos, observa-se na figura 2 que 22,5% deles apresentam três ou mais fatores de risco para doença cardiovascular. Estes dados são semelhantes aos encontrados por Simões; Gama; Contente (2000) os quais encontraram uma prevalência de 22,3% de associação entre fatores de risco numa população rural.
Portanto, estratégias de intervenção devem ser tomadas a fim de se evitar possíveis agravos à saúde destes atletas, uma vez que já é comprovado por diversos estudos anteriores, que quanto maior o número de fatores de risco presentes no indivíduo maior suas chances de sofrer um ataque cardíaco agudo. (ASHLEY, KANNEL, KANNEL, 1974; DAWBER, 1980; ASSMAN, VON ECKARDSTEIN, FUNKE, 1993; GOTTO JR; 1993; VARTIOINEN, PUSKA, PEKKARUAM, 1994)
Assim, vemos a necessidade de um melhor acompanhamento dos atletas por parte das equipes para que se possam evitar problemas futuros relacionados à sua saúde e integridade física durante as competições. Entre as possíveis estratégias seria interessante que fosse oferecido aos atletas uma estrutura a qual pudessem realizar avaliações clínicas e físicas periódicas, além de conscientizá-los da importância de mudança de seus hábitos, uma vez que, com exceção da hereditariedade os demais fatores de riscos levantados são classificados como modificáveis. Dentre as principais mudanças de hábitos sugere-se evitar ingestão de bebida alcoólica e preparação física prévia à competição.
5. Conclusão
De acordo com a metodologia adotada e os resultados encontrados pudemos concluir que:
Os fatores de risco com maior prevalência entre os atletas foram etilismo (55%), hipertensão (32,5%) e sedentarismo (25%);
Grande parte dos atletas (22,5%) apresentou uma associação de três ou mais fatores de risco.
Referências bibliográfica
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NIEMAN, D.C. Exercício e saúde. São Paulo: Editora Manole, 1999.
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digital · Año 13
· N° 119 | Buenos Aires,
Abril 2008 |