Satisfação com a vida de idosos praticantes de atividade física em projetos sociais de Uberlândia |
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Lucélia Justino Borges1,2 | Andreia Pelegrini1 João Marcos Ferreira de Lima Silva1,2 Geni de Araújo Costa3 luceliajb@yahoo.com.br |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 118 - Marzo de 2008 |
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IntroduçãoO envelhecimento da população é um fenômeno de amplitude mundial. A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que em 2025 existirão 1,2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos, sendo que, os indivíduos muito idosos (com 80 anos ou mais) constituem o grupo etário de maior crescimento (OMS, 2001). Este processo, antes restrito aos países desenvolvidos, está ocorrendo nos países em desenvolvimento e de forma mais rápida. Desse modo, destaca-se que, atualmente, no Brasil 8,9% da população é constituída por idosos (IBGE, 2004), sendo que, as projeções indicam que em 2025, 15% da população (34 milhões) estará acima de 60 anos (GONÇALVES, 2001). Em Uberlândia, cidade do interior do Estado de Minas Gerais, local proposto para a presente pesquisa, os dados relacionados à demografia não são diferentes. Atualmente sua população é de, aproximadamente, 615 mil habitantes e destes, 40 mil são idosos (IBGE, 2007).
Nesse contexto, o processo de envelhecimento do ser humano tem sido foco de atenção crescente em todo o mundo, uma vez que, tanto os problemas de saúde característicos desse período da vida, quanto os vários aspectos relativos à qualidade de vida dessa população, passam a ser objetos de preocupação e de investigação de diversos pesquisadores (REBELATTO et al. 2006).
Perante esses fatos faz-se necessário desenvolver meios para melhor atender às dificuldades do crescente grupo de idosos. De acordo com Sousa, Galante e Figueiredo (2003), a obtenção de dados de caracterização da qualidade de vida e bem-estar dos idosos, do ponto de vista dos próprios, é um dado que pode ser fundamental para dinamizar medidas adequadas a essa população que permitam alcançar um envelhecimento bem sucedido.
Sendo assim, um envelhecimento bem sucedido é acompanhado de qualidade de vida e bem-estar e deve ser fomentado ao longo dos estados anteriores de desenvolvimento. De acordo com Victor et al (2000), os modelos de qualidade de vida vão desde a satisfação com a vida ou bem-estar social a modelos baseados em conceitos de independência, controle, competências sociais e cognitivas. Nesta perspectiva, Neri (1993) afirma que para se ter qualidade de vida é preciso levar em conta o bem-estar, o qual pode-se elencar indicadores como longevidade, saúde biológica, saúde mental, satisfação, controle cognitivo, competência social, atividade, eficácia cognitiva e renda.
Dentre as condições subjetivas, Diener e Suh (1997, a) destacam que estas relacionam-se ao bem-estar psicológico, ou seja, às experiências pessoais, estados internos que podem ser manifestados por meio de sentimentos, reações afetivas e construtos psicológicos como felicidade, satisfação, saúde mental, senso de controle, competência social, estresse e saúde percebida. Quanto às condições objetivas, Diogo (2003) afirma que nem sempre estes indicadores apontam como os indivíduos percebem e experienciam suas vidas. Portanto, os indicadores subjetivos que incluem, por exemplo, a satisfação com a vida e a felicidade, define com maior precisão a experiência de vida em relação às várias condições de vida do indivíduo.
Assim sendo, visualiza-se a importância de avaliar os aspectos subjetivos de idosos, uma vez que, a satisfação com a vida mantém-se elevada na velhice, especialmente, quando os indivíduos estão empenhados no alcance de metas significativas de vida e na manutenção ou no restabelecimento do bem-estar psicológico (Néri, 2000). Além disso, a literatura (Shephard, 2003; Okuma, 1998; De Vitta, 2000) evidencia que o bem-estar psicológico tem forte relação com a atividade física. Conforme destaca Okuma (1998), esta relação está indicada por sentimentos de satisfação, felicidade e envolvimento.
Nesse sentido, avaliar os aspectos subjetivos do idoso reveste-se de grande importância científica e social por permitir a implementação de alternativas válidas de intervenção, tanto em programas de atividade física, centros de convivência e demais programas gerontogeriátricos, quanto em políticas sociais gerais, no intuito de promover o bem-estar das pessoas idosas. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi avaliar o nível de satisfação com a vida de idosos praticantes de atividade física em projetos sociais de Uberlândia-MG.
MétodosA pesquisa adotou e seguiu os princípios éticos dispostos na Resolução do Conselho Nacional de Saúde (nº 196/96), a qual obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Uberlândia (Parecer CEP/UFU Nº 117/04). Todos os locais foram comunicados, formalmente, sobre a pesquisa e uma carta de autorização para a mesma foi assinada pelos responsáveis legais das Instituições participantes da pesquisa. Os sujeitos foram informados sobre a garantia da privacidade e sigilo das informações e que os resultados obtidos seriam divulgados em reuniões e trabalhos científicos. Todos os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido.
Quanto à caracterização da pesquisa, esta foi classificada como descritiva, de caráter transversal (Thomas & Nelson, 2002). A população do estudo foi representada pelos idosos cadastrados em seis projetos sociais do município de Uberlândia, MG, que foram escolhidos intencionalmente pelo número de idosos que atendiam e por oferecerem programas de atividade física para esta população.
A amostra foi do tipo não-probalilística e os critérios adotados foram: 1) ter 60 anos ou mais; 2) ambos os sexos; 3) ser praticante de atividade física há mais de dois anos; 4) ter disponibilidade para participar; 5) querer participar da pesquisa. Dessa forma, a amostra foi composta por 419 idosos (54 do sexo masculino e 365 do sexo feminino), com idade de 60 a 95 anos.
Para a coleta de dados utilizou-se um questionário sócio-demográfico, contendo 15 questões relacionadas as seguintes informações: identificação, escolaridade, ocupação, moradia, principais doenças e prática de atividade física. A Escala de Satisfação de Vida (NERI, 1998) também foi utilizada. O questionário contém 12 questões relacionadas a quatro aspectos: saúde física, saúde mental, capacidade física e envolvimento social. O instrumento é avaliado por meio de uma escala likert (1 a 5), que corresponde aos níveis de satisfação de "muito pouco" à "muitíssimo satisfeito". Os dados foram coletados no período compreendido entre outubro de 2004 e abril de 2005.
Os questionários foram respondidos pelos próprios sujeitos nas dependências físicas dos projetos sociais, nos horários próximos às suas aulas. Quanto aos indivíduos de baixa escolaridade (com dificuldades de leitura e compreensão), os questionários oram respondidos em forma de entrevista. Para a aplicação dos questionários, evitou-se o agrupamento dos participantes para não haver interferências nas respostas. Ressalta-se que em algumas questões, o número de respostas difere do número total, devido algumas situações como: marcação de uma ou mais opção para a mesma questão, ou ainda a não marcação de nenhuma opção.
Os dados foram analisados inicialmente por meio de estatística descritiva (média, desvio padrão, moda e percentual). Para verificar a associação entre as variáveis sócio-demográficas e os aspectos de satisfação com a vida utilizou-se a estatística inferencial, por meio do teste Qui-quadrado. Para todas as análises foi fixado um p-valor de 5%. Todas as análises foram realizadas por meio do programa estatístico SPSS 11.5.
ResultadosA idade média obtida foi de 69,66 ± 6,4 anos. Quanto aos dados sócio-demográficos, verificou-se maior percentual de mulheres, maiores freqüências de indivíduos classificados na faixa etária de 65 a 69 anos, seguida do grupo de 60 a 64 anos. Em relação ao estado civil, o percentual de casados e viúvos assemelhou-se, 92% tinha baixa escolaridade, 73,7% eram aposentados e/ou pensionistas, 29,8% residiam com os filhos e 66,8% eram portadores de doenças crônicas (tabela 1).
Destacando-se os domínios da satisfação com a vida atual, na tabela 2, observa-se que os sujeitos mostraram-se "muito satisfeitos" para os aspectos saúde mental, capacidade física e envolvimento social.
Na tabela 3 visualiza-se o nível de satisfação com a vida dos sujeitos de acordo com cada aspecto estudado. Observou-se que na maioria dos aspectos há um maior percentual de sujeitos "muito satisfeitos", exceto para o aspecto capacidade física que apresenta valores semelhantes tanto para a opção "mais ou menos" quanto para "muito satisfeito".
Quanto à associação entre os aspectos da satisfação com a vida e variáveis sócio-demográficas, ressalta-se que foi observada associação estatisticamente significante somente entre ocupação e saúde física (p=0,030). Para as demais variáveis sócio-demográficas (sexo, idade, estado civil) não foram observadas associações significativas.
DiscussãoOs resultados obtidos sobre o perfil sócio-demográfico confirmam a tendência dos estudos relacionados com os idosos, que verificaram que nos grupos de convivência ou projetos sociais destinados a esta população, a participação masculina raramente ultrapassa 20%, de forma que a velhice, no Brasil, passa a ser uma experiência essencialmente feminina (GONÇALVES, DIAS E LIZ, 1999; SANTOS, 2002). Santos (2002) ressalta ainda que o número absoluto de mulheres idosas têm sido superior, no Brasil, quando confrontado com o de homens de 65 anos ou mais. Para Berquó (1996) essa situação decorre da existência de mortalidade diferencial por sexo que prevalece há muito tempo na população brasileira. Segundo a mesma autora, desde 1950, as mulheres possuem maior esperança de vida. Em 1980, enquanto a expectativa de vida para os homens era de 59 anos, para as mulheres era de 65 anos. Em 1991, essa diferença cresceu para sete anos.
Dentro dessa perspectiva, Berquó (1996) já apontava algumas previsões para o século XXI, dentre elas: baixa escolaridade e analfabetismo elevado entre os idosos; feminilização do envelhecimento e que a maioria das idosas seriam viúvas, chefes de família e morariam sozinhas ou na casa dos filhos. Portanto, os dados do perfil sócio-demográfico dos idosos uberlandenses confirmam a previsão da autora e corroboram as demais pesquisas encontradas na literatura (SANTOS, 2002; PAPALIA e OLDS, 2000).
Destacando a satisfação com a vida atual, somente o aspecto saúde apresentou maior freqüência para a opção "mais ou menos" satisfeito. Ao verificar a satisfação com a vida atual comparada com a do passado, observou-se que os sujeitos permaneceram "muito satisfeitos" nos aspectos saúde mental e envolvimento social. Em relação à satisfação com a vida comparada à de outras pessoas, em todos os aspectos detectou-se que os sujeitos apresentaram-se "muito satisfeitos".
Diogo (2003) avaliando a satisfação global com a vida em idosos com amputação de membros inferiores verificou que os mesmos ao expressarem seu grau de satisfação individual e aquele comparado com outras pessoas de mesma idade, mostraram ser flexíveis e tenderam a ajustar sua atenção cognitiva e expectativas às circunstâncias externas, de modo a adquirir vantagens. Complementando essa perspectiva, Diener e Suh (1997) afirmam que o modo pelas quais, as pessoas percebem seus próprios potenciais em comparação com outras pode determinar como elas sentem suas próprias vidas e condições.
Destacando a satisfação com a vida atual, evidenciou-se um maior percentual de sujeitos "muito satisfeitos" para os aspectos estudados. Corroborando esse achado, Shephard (2003) afirma que o praticante de atividade física regular pode contar com um aumento de contatos sociais, melhoria da saúde física e emocional, redução dos riscos de doenças crônicas e manutenção de suas funções. No estudo de McAULEY et al. (2002), a participação e a freqüência em exercícios foram identificadas como preditores significantes do aumento na satisfação com a vida. Os autores verificaram, também, que as relações sociais se associaram com aumento na satisfação com a vida e com redução na solidão.
No estudo envolvendo mulheres de 52 a 79 anos, iniciantes em programa de hidroginástica, Leão Júnior (2003) constatou melhora das auto-crenças sobre saúde e auto-eficácia físicas, além da melhora da satisfação com a vida nos domínios saúde e capacidade física. Para o autor, estas mudanças nos níveis de satisfação com a vida podem estar relacionadas às melhoras dos aspectos físicos e fisiológicos provenientes da atividade física. O mesmo autor aponta que os sentimentos de menos cansaço, menos fadiga, maior agilidade, maior destreza, mais segurança nas atividades de vida diária, dentre outros, podem ser importantes para o bem-estar subjetivo em pessoas idosas.
Desta forma, os dados obtidos corroboram os estudos já realizados, uma vez que, a atividade física tem forte influência sobre os sentimentos de melhora da saúde física e mental, bem como o aumento dos contatos sociais.
Quanto à associação entre os aspectos da satisfação com a vida e variáveis sócio-demográficas, evidenciou-se que apenas a saúde e ocupação apresentaram associação estatisticamente significante. Para as demais variáveis sócio-demográficas (sexo, idade, estado civil) não foram observadas associações significativas.
Em concordância com estes achados, em relação à idade, Diener e Suh (1997, b) ao analisarem estudos sobre o bem-estar subjetivo e a velhice, concluem que a satisfação com a vida não declina com o avanço da idade, mesmo sob influência do decréscimo de recursos pessoais. Outrossim, Diogo (2003) aponta que o declínio de recursos objetivos nos períodos mais tardios da vida pode ser "mascarado" por fatores subjetivos nos julgamentos dos idosos sobre a satisfação com a vida. Nesse sentido, infere-se que o nível de satisfação com a vida dos sujeitos não foi influenciado por condições de saúde/vida ou sócio-demográficos, como sexo, idade, morar sozinho ou com filhos, possuir doenças crônicas, dentre outros.
ConclusãoDe acordo com as evidências, conclui-se que os sujeitos praticantes de atividade física têm percepção positiva em relação aos aspectos de satisfação com a vida. Evidenciou-se ainda que somente a ocupação atual (aposentado) possui associação significativa com o aspecto saúde física.
Os resultados obtidos no presente estudo apontam para a importância de programas de atividade física desenvolvidos em projetos sociais, grupos de convivência, grupos religiosos, associações ou clubes. O oferecimento dessa prática está relacionado ao aumento da satisfação com a vida pelos idosos. Além dos benefícios físicos e psicológicos, a atividade física mostra-se importante, pois oportuniza aos idosos a socialização, possibilidade de novas amizades e exposição da sua criatividade e potencialidades.
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