Jovens: corpo, expressão e movimento como gestos pedagógicos na educação não escolar |
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*Professora Pesquisadora da Feevale. Doutora em Educação pela UFRGS. Membro do Grupo de Pesquisa Educação, Cultura e Trabalho - Feevale e do Grupo de Estudos Gestão do Cuidado em Educação - UFRGS. **Professora Pesquisadora da Feevale. Doutora em Educação pela PUCRS. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Educação, Cultura e Trabalho - Feevale. ***Professor dos Cursos de Educação Física da Feevale. Doutor em Ciências da Comunicação pela Unisinos. (Brasil) |
Dinora Tereza Zucchetti* dinora@feevale.br Eliana Perez Gonçalves de Moura** elianapgm@feevale.br Gustavo Roese Sanfelice*** sanfeliceg@feevale.br |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 117 - Febrero de 2008 |
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Introdução
Da Grécia antiga ao jovem globalizado
O presente artigo pretende, ao resgatar os pontos de convergência e divergência que definem as juventudes e os jovens nos diferentes momentos históricos, analisar uma das atuais intervenções educativas voltadas aos mais vulnerabilizados socialmente, no caso a juventude das classes populares.
Os projetos de caráter sócio-educativos realizados por organizações governamentais e não governamentais acolhem (através de atividades pedagógicas, de lazer, recreação, entre outros) grupos de jovens que têm seu acesso à escola dificultado por sucessivas repetências/desistências e/ou pela acentuada defasagem na relação idade e escolaridade. Além disso, estes jovens, também, têm seu acesso ao emprego dificultado, sendo que quando este se dá, geralmente, é pela via do trabalho precarizado.
Assim, os chamados projetos sócio educativos têm se constituído em um elo aglutinador para os nomeados jovens "socialmente excluídos" e, dado o formato destes projetos podemos, segundo Carvalho e Azeredo (s.d., p. 1), afirmar que estas ações complementares a escola conjugam educação e proteção social, constituindo-se, portanto, em "ações que fazem da educação para o convívio em sociedade e para o exercício da cidadania uma estratégia de proteção à infância e à juventude".
Neste ponto podemos nos aproximar da visão grega da paidéia, que nasce entre os cretenses e os espartanos e que, embora, as associam ao modelo de sociedade militar, priorizam os exercícios e formas refinadas de competição. Nesta forma de educação os mais velhos são os educadores dos mais jovens. A figura do adulto é sempre de comando e de preparação para a guerra em defesa da cidade ideal, o que bem define a sua função social.
Entre os gregos, são os jovens que fazem o conhecimento do território e a proteção da cidade, conhecimento este adquirido através de atividades como as de caça e da inserção no serviço militar. Os jovens são reconhecidos como um grupo claramente identificado com a caça, as corridas, os exercícios físicos e o serviço militar, bem como a ginástica, a música e a escrita. Todas estas atividades marcam a fronteira entre a infância e a juventude, uma fronteira que é ritualizada e estetizada, onde a pintura mostra, com imagens, a valorização da juventude. São poucas as referências a situações de trabalho no tempo da juventude, entre os gregos, afirmam Levi e Schmitt (1996), as referências à "educação profissional" são feitas mais como algo a ser evitado, em nome de uma educação voltada para a arte de viver na cidade.
Embora houvesse o acúmulo de situações remetendo á representações negativas da juventude como o excesso e a licenciosidade, a bravura dos jovens era depositária - por parte da mesma comunidade que se sentia ameaçada por eles - de sentimentos de proteção em casos de ameaças às cidades, quando estes buscavam proteger as crianças para abrigá-las no campo. Nesses casos, a bravura dos jovens ressaltava o vigor guerreiro da cidade. Estas virtudes guerreiras eram postas a serviço do cotidiano da vida política e social para a defesa da honra e dos interesses da família.
Com a Modernidade, demarcam-se mais os processos disciplinares do comportamento dos jovens: o bom, o justo, o errado, são controles que auxiliaram a fundar o projeto burguês de bom comportamento. Já as formas de organização da juventude feminina delinearam com maior força que o lugar de mulher era em casa.
É, no entanto, no século XIX que se delineiam mais claramente os contornos de uma infância e de uma juventude operária (há casos de operários de 6 a 8 anos, conforme LAFARGUE, 1999). É, também, quando se começa a discutir a existência de uma juventude operária e seu ingresso precoce no trabalho que os termos adolescência e juventude passam a ter conotações dissonantes: a adolescência passa a ser mais marcada por suas características biológicas e psicológicas, especialmente dadas pela puberdade, enquanto a juventude passa a ser definida mais pelo ingresso nas universidades e seu envolvimento nos movimentos culturais.
Sem dúvida, nos diferentes tempos históricos a juventude é vista como um tempo de aprendizagens e, o seu êxito, depende da realização desta aprendizagem. A ênfase em aprender é também a possibilidade de conter uma juventude ruidosa, afinal, ela causa receios à sociedade, teme-se a vagabundagem, a libertinagem, o espírito transgressor, e mais recentemente os atos de violência às pessoas e ao patrimônio.
Paradoxalmente, em algumas sociedades, o jovem foi e tem sido um modelo privilegiado de capacidade e de força, de forma que, principalmente nas modernas, representa e promove as idéias do desenvolvimento e do progresso da sociedade. Um exemplo disto foi à relação do nazismo com a juventude. Amplamente utilizada, a juventude tornou-se um grande mito por possuir características naturais, como: entusiasmo, impulsividade, presteza, fervor, intuição, audácia e orgulho. O fascismo explorou o mito vitalista do jovem, e a sociedade americana, por sua vez, também apropriou-se da vitalidade de seus jovens como sinônimo da corrida rumo ao progresso.
Atualmente, uma cultura jovem é construída e se inscreve nos diferentes locais por onde adolescentes e jovens circulam. A rua, o bairro, a casa, a escola, os lugares de lazer são elementos que se combinam, são experiências que se vive em conjunto, e que, por serem heterogêneas, vão produzindo modos de ser singulares e distintos entre vários universos juvenis.
A busca pela auto-estima e o medo de parecer um ser diferente, desajeitado, ou grotesco perante os outros define a necessidade de identificação com algum grupo social ou mesmo com um determinado estilo de vida. No caso dos jovens estas são variantes que os motivam a modificarem, continuamente, suas formas de ser e estar no mundo. Por isso, são os jovens que têm feito da estética uma forma de representação. Eles inscrevem-se como sujeitos circunscritos em padronizações estéticas /culturais que permeiam uma identidade, múltipla, móvel e desviante e influenciam, de forma efetiva, outros grupos geracionais.
As socialidades da juventude contemporâneaSegundo Couto (2001), a promoção publicitária é inseparável da personalização. Para que o indivíduo seja absolutamente livre e feliz, deve deixar fluir ao máximo as emoções, viver por si mesmo, sem se preocupar com as tradições e a posteridade. O corpo deve ser cuidado com amor, exibido, pavoneado. Cada vez mais, este corpo é desvinculado dos mistérios da natureza, para ser glorificado pela medicina, pela estética e pela informática. Esta cultura jovem está diretamente relaciona ao que Michel Mafessoli chama de tribalismo.
Michel Maffesoli (1998, p. 64) destaca no conceito de tribalismo o "estar-junto" como característica essencial da constituição da socialidade, em que a "partilha do sentimento é o verdadeiro cimento societal".
É para dar conta desse conjunto complexo que proponho usar,como metáfora, os termos de "tribo" ou de "tribalismo". Sem adorná-los, [...] pretendo insistir no aspecto "coesivo" da partilha sentimental de valores, de lugares ou de ideais que estão, ao mesmo tempo, absolutamente circunscritos (localismo) e que são encontrados, sob diversas modulações, em numerosas experiências sociais (p. 28).
Para o autor, a socialidade remete à "multiplicidade de situações, de experiências, de ações lógicas e não-lógicas" (1998, p. 10) que seriam pontuadas pela informalidade, identificadas por ele como, essencialmente, pós-modernas.
Nesse sentido, entendemos que as necessidades formativas dos jovens, que têm bases bastante distintas entre si: de ordem moral, de natureza da formação profissional, de demandas por escolarização, também passam pelas incertezas relativas às expressões de seu corpo.
Segundo Daolio (1999, p.40),
[...] mais do que um aprendizado intelectual, o indivíduo adquire um conteúdo cultural, que se instala em seu corpo, no conjunto de suas expressões. Em outros termos, o homem aprende a cultura por meio de seu corpo.
Isso porque segundo o autor há uma inscrição de regras, normas e valores de uma sociedade específica. Ao se identificar esse conjunto de elementos em um indivíduo, é possível compreender uma sociedade particular, uma vez que no corpo estão impressos os códigos culturais de tal sociedade.
Desta forma, a incursão dos jovens nos diversos contextos sócio/culturais se dá através de diferentes formas de expressão. Os grafiteiros, os skatistas, os punks, os skinheads, rappers, enfim, representam uma incursão do jovem na cidade através de seus corpos. Essas representações são inscritas com códigos culturais, conforme explicita Daolio (1999), dando visibilidade pública a esses grupos. Não saber "ler" essas representações contemporâneas, representa um distanciamento com a formação sócio-cultural desses jovens, bem como do seu mundo simbólico, constituindo-se em um problema para as instituições que se ocupam de jovens: as escolas, por exemplo, por que desconhecem tais referências representativas.
Essas expressões estéticas do corpo, a arte visual, as tatuagens, o próprio corpo como produção de marcas expressivas, faz dos jovens produtores de significados evanescentes. Atualmente, ser jovem não se expressa apenas pela questão cronológica, mas principalmente pelas atitudes, pelos grupos e tribos que habita, bem como pelas muitas formas expressivas que indicam o modo de ser jovem dos sujeitos.
Sobre projetos sócio educativos e jovens na cidadeProjetos sócio educativos são, como visto anteriormente, segundo Carvalho e Azeredo (s.d), ações complementares a escola e que conjugam educação e proteção social e que priorizam ações voltadas à crianças e jovens. Suas atividades geralmente acontecem no período alternado à escola e têm por objetivo o desenvolvimento integral destes sujeitos. Compõe o rol de atividades que se inserem nas práticas de educação não escolar.
No Brasil, nas últimas décadas temos presenciado o incremento de projetos de natureza sócio educativos ofertados às crianças e aos jovens adolescentes, especialmente os de baixo poder aquisitivo. Entretanto, é com o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, em 1990, que estas ações passam a ter destaque como prática de educação não escolar. Estes projetos são reconhecidos como intervenções de proteção à infância e à adolescência e não somente como estratégias de ocupação de tempo livre de "grupos marginalizados" ou em "vias de marginalização"1.
No entanto, de forma geral, mesmo com o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente e da Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS de 1993, os projetos sócios educativos pouco têm inovado com relação à oferta de ações e suas fortes marcas assistenciais e caritativas, anteriores a estas legislações. É comum observar que mesmo atualmente, passadas algumas décadas, as práticas sócio educativas reproduzem a centralidade da formação para o trabalho na formação de sujeitos jovens.
Dito de outra forma, as práticas de educação não escolar voltadas a jovens adolescentes pobres, do ponto de vista sócio econômico, têm no trabalho uma marca central de formação. "Atende-se" os jovens visando prepará-los para serem trabalhadores, desconsiderando-se a crise na sociedade salarial (CASTEL, 1998)2, os dilemas e as expectativas que os jovens demonstram ter quanto a sua vida presente e futura e, muito especialmente, as novíssimas formas expressivas da socialidade dos jovens, descritas na seção anterior.
Nesse sentido, a investigação "A questão da juventude no município de Novo Hamburgo/RS", realizada nos anos de 2003 a 2005 que entrevistou 94 jovens do total de 221 participantes de cinco projetos sócio educativos da cidade de Novo Hamburgo/RS identificou alguns destes dilemas e as diferentes formas de expressão destes sujeitos. Dos dados gerais da pesquisa merece destaque a identificação sócio demográfica dos informantes: a paridade do sexo feminino e masculino entre os/as jovens entrevistados, a idade compreendida entre 16 e 18 anos (idade definida como critério de ingresso nos projetos dos quais participavam), a predominância de brancos entre os sujeitos atendidos (realidade que referenda a etnia de descentes de alemães na cidade e seu crescente empobrecimento) e como lugar de residência, uma concentração de moradores nos dois bairros de maior população e problemas sociais3, do município.
Os principais resultados da pesquisa podem ser resumidos da seguinte forma: ser jovem é poder aproveitar a vida; o tempo livre é aproveitado entre o grupo de iguais, isto é, no contato com outros jovens, é pouco expressiva a participação dos jovens informantes em grupos organizados e/ou em movimentos sociais, os que participam de algum movimento organizado estão vinculados a grupos religiosos. A grande maioria dos jovens ressalta a importância da convivência familiar e preocupam-se com a violência na cidade.
Quanto ao trabalho, mais de 50% dos jovens afirmam que embora tenham procurado emprego não tem conseguido encontrar formas de inserção. Este mesmo percentual representa os jovens que estão fora do mercado de trabalho e encontram-se fazendo algum curso de formação profissional na expectativa da uma futura inserção no mercado.
Outros dados apontam que a maioria quase absoluta dos jovens afirma que estar nos projetos sócios educativos e em cursos de formação profissional em organizações governamentais e não governamentais os mantém na escola. Esta questão é relevante, pois considera o critério que para ingressar e permanecer nestes projetos é necessário freqüentar a escola. Segue a afirmação de que a escola não é o lugar mais importante para eles estarem. Entretanto, se a escola apresenta-se como uma possibilidade de freqüentar um projeto sócio educativo e é também requisito para se conseguir um emprego, cada vez mais prioriza-se o aumento de escolaridade como critério de seleção no mercado de trabalho. Os jovens dizem que, mesmo que de forma transitória, é preciso manter algum vínculo com o espaço escolar.
A escola assume então um valor de impermanência, de transitoriedade, de oportunidade de encontrar os pares, mas os objetivos propostos pela instituição escolar, qual seja, o de oferecer o acesso a cultura pouco produz sentido entre os jovens pesquisados.
Outra questão que merece destaque é que a quase totalidade dos jovens pesquisados responderam que, nos últimos dois anos, não haviam tido nenhum problemas com a Delegacia de Polícia, com o Conselho Tutelar e com o Juizado da Infância e da Juventude o que nos permite inferir, também, sobre a importância dos projetos sócio educativos na formação geral destes jovens. No entanto, esta é uma situação peculiar visto que na região metropolitana dados que referem a juventude, de forma geral, considera o diagnóstico da violência, a partir da incidência de homicídios, na Região Metropolitana de Porto Alegre, Brasil, destacam a relação entre a alta incidência de jovens com a violência urbana. Dados do diagnóstico, embora apresente uma certa estabilidade no período de 1991 e 2002, demonstram que há evolução do índice de homicídios entre os jovens, especialmente entre os do sexo masculino, embora numa idade maior do que a dos jovens investigados por nós. A idade de maior incidência é de 19 a 24 anos.
À guiza de encerramentoDesde a Antigüidade a juventude constitui uma questão relevante às diferentes formações societais, sendo que as formas de intervenção sobre os jovens variou, de acordo com o padrão e/ou modelo que se colocava como ideal, em cada época. Nesse sentido, entendemos que os projetos sócio educativos, apesar de reproduzirem o espaço escolar e de implementarem práticas assistenciais - e, em alguns casos, assistencialistas que pouco inovam do ponto de vista pedagógico - parecem estar cumprindo uma importante função social, na medida em que visam experiências de formação e ocupação de jovens.
Contudo, há que se considerar que tais práticas de educação social apenas priorizam alcançar os chamados jovens em situação de "vulnerabilidade social" - oriundos das camadas mais pobres da população. Isto nos conduz a pensar que existem formas diferenciadas de conceber e cuidar da juventude, de acordo com sua origem sócio-econômica, sendo que dos "menos favorecidos" não se espera outra coisa senão prepará-los para o trabalho. Para este grupo parece que a preocupação está em ocupá-los e/ou conter seus ímpetos supostamente "agressivos" com o intuito de colocá-los a serviço da ordem política e social que se sustenta na lógica da produção capitalista.
Talvez, por este motivo, estas intervenções educativas não se preocupem em desenvolver ações pedagógicas que levem em conta as necessidades formativas características dos jovens em geral, que têm demandas próprias e que se expressam na forma de "tribos" e/ou na visibilização de marcas identitárias através do corpo e do movimento.
Entendemos que resgatar o potencial educativo de projetos sociais nos possibilita ressaltar a importância de levar em conta o corpo, o movimento e a expressão como gestos pedagógicos. Tal posição tem por objetivo tensionar as assertivas de que a melhor forma de prover a educação dos setores populares passa necessariamente pela formação para e pelo trabalho, mesmo em tempos de desemprego estrutural.
Tal posição permite, também, retomar o conceito de educação dos gregos e suas estratégias de aprendizagem que visavam o princípio da integralidade e a intervenção formativa sobre o corpo. Reafirmamos a importância do corpo, da expressão e do movimento na formação das juventudes contemporânea. Socialidades estas já presentes nas tribos de jovens pertencentes às camadas mais privilegiadas das sociedades.
Para tanto, reitera-se que dentre as diferentes formas de expressão da juventude no contemporâneo os jovens que participam de projetos sócio educativos, em geral oriundos das classes populares, parecem estar a margem dos modelos juvenis mais "radicais". Entendemos que existe uma formação cultural específica destes jovens que se produz e reproduz na própria experiência de estar nos projetos. Neste lócus é importante que as práticas sociais estejam voltadas para o desenvolvimento de uma formação significativa centrada no universo simbólico destes jovens.
Nesta perspectiva pretende-se, finalmente, destacar a importância da formação dos educadores de práticas de educação não escolar, nas mais diferentes áreas do conhecimento, entre elas, a educação física, a pedagogia, e as artes. Uma formação profissional que seja capaz de introduzir mudanças substantivas nas tradicionais ações desenvolvidas.
Notas
Forma de nomeação amplamente utilizada até ser substituída por expressões como em "risco social e pessoal", em "vulnerabilidade social", entre outras. Todas, notadamente, formas de rotular sujeitos oriundos das classes populares.
O problema da inserção dos jovens no mercado de trabalho, (dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE apontam que em regiões metropolitanas de algumas capitais brasileiras o índice de desemprego entre jovens aproxima-se dos 50%).
Dados recentes de uma pesquisa realizada no ano de 2006 pela Feevale e Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo reforçam os indicadores de que os bairros Canudos e Santo Afonso são os mais numerosos do ponto de vista populacional e onde se registra maior criminalidade considerando-se o registro de ocorrência policial.
Referências bibliográficas
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______. Lei nº 8.742 de 7 de dezembro de 1993. Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. Brasília: [s.n.], 1995. [s.p.].
CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. 2. ED. Petrópolis: Vozes, 1998.
COUTO, Edvaldo Souza. et al. Gilles Lipovetsky: Estética corporal e protecionismo técnico higienista e desportista. In: GRANDO, José Carlos. A (des)construção do corpo. Blumenau. Ed. edifurb, 2001.
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MAFFESOLI, Michel. O tempo das tribos: o declínio do individualismo nas sociedades de massa. Rio de Janeiro. Forense Universitária, 1998.
revista
digital · Año 12
· N° 117 | Buenos Aires,
Febrero 2008 |