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Estado nutricional de escolares
segundo dois critérios de classificação

Nutritional status of schoolchildren according to two diagnostic criteria

 

*Professor.

**Professor Mestre. Departamento de Educação Física. Universidade Federal de Alagoas

***Professor Doutor. Departamento de Educação Física. Universidade Federal de Sergipe

Núcleo de Pesquisa em Aptidão Física de Sergipe - NUPAFISE

(Brasil)

Diego Augusto Santos Silva*

diego-edf@hotmail.com

José Jean de Oliveira Toscano**

Antônio César Cabral de Oliveira***

 

 

 

 

Resumo

          O excesso de peso vem aumentando entre crianças e adolescentes de idade escolar. Contudo, não há uma unanimidade em relação aos critérios de classificação do estado nutricional entre esta população. Assim, este estudo teve como objetivo comparar o estado nutricional de escolares de acordo com os critérios de classificação elaborados por Cole e Must. A pesquisa teve um delineamento transversal, com a amostra sendo composta por 114 escolares de 10 a 14 anos (11,89 ±0,83 anos), sendo 50 meninas e 64 meninos. Foram coletados dados de peso e estatura para determinar o IMC. Utilizou-se estatística descritiva, teste t para amostras independentes, teste de Mann-Whitney e o teste dos Sinais, com um nível de significância de 5%. Os critérios de classificação divergiram proporcionalmente quando considerado todo o grupo e o sexo masculino, sendo que o critério de Must apresentou uma maior quantidade de obesos.

          Unitermos: Estado nutricional. Sobrepeso. Obesidade. Escolares.

 

 

Abstract

          Child and adolescent obesity is increasing worldwide Most previous studies have used different definitions of child and adolescent obesity, and no standard or reference has been agreed upon internationally. As a result, it is difficult to make meaningful comparisons across studies. The aim of this cross-sectional study was to compare the Cole (C) and Must (M) references for assessing nutritional status in schoolchildren. The sample was of 11 the 14 years old. The casuistry was composed for a sample of 114 schoolchildren of 11 the 14 (11,89 ± 0,83) years old, being 50 girls and 64 boys. We calculated BMI for all subjects using their measured weight (kg) and height (m). Statistical analysis: descriptive statistic, ´´t`` test for independent groups, Mann-Whitney U test and Signs test. All the tests p ≤ 0,05. The C and M references were different statistically, so the Must reference presented a high amount of obese.

         Keywords: Nutritional status. Overweight. Obesity. Schoolchildren.

 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 117 - Febrero de 2008

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Introdução

    A Organização Mundial de Saúde definiu a obesidade como sendo uma enfermidade onde o excesso de gordura corporal se acumulou a tal ponto que a saúde pode ser afetada (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1998). Pode conceituá-la ainda como sendo um distúrbio nutricional e metabólico caracterizado como um aumento do tecido adiposo do organismo, refletindo no aumento da massa corporal (RAMOS & BARROS FILHO, 2003).

    Nos últimas décadas, muito são os esforços empregados para o combate à obesidade, visto que esta pode provocar diversas complicações ao organismo, como as deslipidemias, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, problemas articulares, gastrintestinais, respiratórios, psicológicos, dentre outros (WORLD HEALTH ORGANIZATION,1998; COMMTTEE ON NUTRITION, 2003). A obesidade pode se instalar em qualquer faixa-etária, devido a fatores como o desmame precoce, hábitos alimentares errados, inatividade física, fatores ambientais, problemas de relação familiar e de ordem genética. (ESCRIVÃO et al. 2000; BALL & MACCARGAR, 2003; NAHAS, 2003; SOARES & PETROSKI, 2003; GIUGLIANO & CARNEIRO, 2004; MELLO; LUFT & MEYER, 2004; RONQUE et al. 2005.)

    Observa-se uma alta prevalência de sobrepeso e obesidade em diversos países, onde não são somente os adultos acometidos por esta enfermidade, mas também crianças e adolescentes. Isto é preocupante à medida que há um risco maior desses indivíduos tornarem-se adultos obesos (SILVA, BALABAN & MOTTA, 2005). Portanto, o excesso de gordura corporal é um problema de saúde pública e precisa ser visto como tal (NAHAS, 2003).

    É fato que a maioria das pesquisas em relação ao sobrepeso e obesidade é realizada em escolas, como as de Souza Leão et al. (2003); Costa, Cintra & Fisberg (2006); Silva et al. (2005); Triches & Giugliani (2005), Campos, Leite & Almeida (2006), evidenciando que o professor de Educação Física por está mais ligado a aspectos da cultura corporal do aluno tem um papel fundamental também na detecção precoce das alterações a níveis morfológicos que venham a ocorrer nesta população.

    Uma ferramenta bastante útil que pode auxiliar na detecção precoce do excesso de peso é a antropometria. Como coloca Sotelo, Colugnati & Taddei (2004) mesmo quando a antropometria seja restrita a avaliação da massa corporal e da estatura, fornece um diagnóstico de grande importância em relação ao estado nutricional.

    As informações sobre a prevalência da obesidade infantil no Brasil ainda não estão bem definidas, devido à escassez de estudos epidemiológicos e da ausência de uniformidade nos critérios da definição de obesidade nessa faixa etária (MONTEIRO & CONDE, 2000). Dois critérios bastante utilizados em pesquisas recentes de classificação do estado nutricional de crianças e adolescentes são os propostos por Must, Dallal & Dietz (1991) e o de Cole et al. (2000).

    Must, Dallal & Dietz (1991) trata da distribuição percentilar, que foi elaborada para classificação do estado nutricional em pessoas de 6 a 19 anos com base no cálculo do IMC, utilizando-se os pontos de corte que definem como sobrepeso crianças com IMC entre os percentis 85 e 95, e obesas, crianças com IMC acima do percentil 95. Esta classificação também foi recomendada pela Organização Mundial de Saúde para indivíduos de 9 a 24 anos, porém apresenta dados a partir de 6 anos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1995). Vale-se ressaltar que estes valores foram determinados tendo como base a população Norte Americana.

    Já Cole et al. (2000), desenvolveram pontos de corte para sobrepeso e obesidade em meninas e meninos de 2 a 18 anos, baseando-se em estudos transversais representativos de seis países, dentre eles o Brasil, cada um com mais de 10 mil participantes. Os pontos de corte foram ajustados de forma que os percentis 85 e 95 de IMC aos 18 anos fossem obrigatoriamente os pontos de corte para sobrepeso e obesidade utilizados respectivamente para adultos (25 e 30 kg/m²).

    Tendo em vista a falta de unanimidade em relação aos meios de classificação e a diversidade de estudos que utilizem um dos dois critérios diagnósticos aqui apresentados, uma pesquisa que compare o estado nutricional de escolares de acordo com estes dois critérios parece ser relevante.

Materiais e métodos

    Este estudo teve um delineamento transversal e foi desenvolvido pelo Núcleo de Pesquisa em Aptidão Física de Sergipe (NUPAFISE) da Universidade Federal de Sergipe (UFS) a partir do Projeto de pesquisa “Características do Crescimento, Composição Corporal e Desenvolvimento Físico de Escolares Sergipanos - Um Estudo Longitudinal”, aprovado pelo comitê de ética da referida universidade.

    A população foi composta por escolares de ambos os sexos matriculados regularmente nas 5ª e 6ª séries do Colégio de Aplicação da UFS, sendo que a amostra foi composta por 114 escolares de 10 a 14 anos (11,89 ±0,83), sendo 50 meninas e 64 meninos, cujos responsáveis assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido a respeito dos objetivos e procedimentos da pesquisa.

    As medidas antropométricas utilizadas neste estudo foram massa corporal e estatura, com base nas padronizações de Petroski (2003). De pose destes dados calculou-se o índice de massa corporal (IMC).

    Os dados foram coletados por estagiários e pesquisadores vinculados ao NUPAFISE, com base nos protocolos padronizados previamente, objetivando minimizar os possíveis erros intra e interavaliadores.

    A análise dos dados utilizou a estatística descritiva e o teste t para amostras independentes, com o intuito de verificar diferenças entre os sexos para o IMC. Realizou-se também o teste de Mann-Whitney para a comparação do estado nutricional entre os sexos determinado pelos critérios de classificação. Fez-se uso também do teste dos Sinais, aplicado para verificar as diferenças entre proporções em relação aos dois métodos de classificação do estado nutricional. As análises foram realizadas levando-se em consideração o nível de significância de 5%.

Resultados

    A Tabela 1 apresenta os valores médios e o desvio padrão do índice de massa corporal (IMC) nos dois sexos. Observa-se que o IMC não apresentou diferenças estatísticas quando comparado os sexos (p > 0.05).

Tabela 1. Valores médios e o desvio padrão do IMC (Kg/m²) de acordo com o sexo.

    A Tabela 2 apresenta a prevalência de escolares eutróficos, com sobrepeso e obesos em relação ao sexo e aos dois critérios de classificação.

Tabela 2. Prevalência de escolares eutróficos, com sobrepeso e obesos de acordo com os dois critérios de classificação e com o sexo.

    Levando-se em consideração os pontos de corte elaborados por Cole et al. (2000), observou-se que para todo o grupo a prevalência de eutróficos, sobrepeso e obesos foi na ordem de 77,2%, 18,4% e 4,4% respectivamente. Para o sexo feminino foram de 80%, 18% e 2% respectivamente para eutróficos, sobrepeso e obesidade. Já para os meninos esta prevalência foi de 75%, 18,8% e 6,3%.

    Já em relação à classificação de Must et al. (1991), quando considerado todo o grupo, a prevalência de eutróficos, sobrepeso e obesos foi na ordem de 73,7%, 16,7% e 9,6% respectivamente. Para as garotas verificaram-se que 76% eram eutróficas, 20% apresentaram sobrepeso e 4% foram consideradas obesas. Quando foram observados os meninos, 14,1% apresentaram sobrepeso e 14,1% obesidade.

    Os critérios de classificação divergiram estatisticamente quando considerado toda a amostra e o sexo masculino (p ≤ 0,05). Já entre os sexos, não se observou diferenças significativas do estado nutricional em nenhum dos critérios.

Discussão

    Os dois critérios utilizados para comparar o estado nutricional apresentaram diferenças significativas. Os critérios de Must, Dallal & Dietz (1991) apresentaram prevalências de escolares eutróficos, com sobrepeso e obesos proporcionalmente diferentes estatisticamente às prevalências determinadas pelos pontos de corte de Cole et al. (2000) em toda a amostra e para o sexo masculino.

    Alguns estudos compararam a prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes de acordo com diferentes critérios de classificação, dentre eles Flegal et al. (2001), Sotelo, Colugnati & Taddei (2004), O'Neill, McCarthy, Burke, Hannon, Kiely, Flynn, Flynn, & Gibney (2006), Willows, Johnson & Ball (2007).

    Flegal et al. (2001) comparou a prevalência de sobrepeso e obesidade entre crianças Norte Americanas de 2 a 11 anos de idade, de acordo com três critérios de classificação. Um deles foi a curva de crescimento de IMC do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), outro foram os valores propostos por Cole e o outro critério foi o determinado por Must.

    O autor supracitado encontrou prevalências diferentes entre os critérios utilizados. Sendo que nos meninos, a prevalência de sobrepeso calculada a partir dos pontos de corte estipulados por Cole et al (2000) foi mais baixa do que os critérios de Must, Dallal & Dietz (1991) nas idades de 6 a 11 anos. Embora o presente estudo não esteja dividido em faixas-etárias, observa-se que os dados vão de encontro aos de Flegal et al. (2001).

    Flegal et al. (2001) observaram também que a prevalência de sobrepeso segundo os critérios de Must foi 6 pontos percentuais mais elevada para meninas do que para meninos o que corrobora em pontos percentuais com os achados do atual estudo, contudo na presente investigação não houve diferenças significativas em termos proporcionais, fato este que Flegal et al. (2001) não analisaram. Já em relação às meninas, classificadas como obesas pelo critério de Must na faixa etária de 6 a 8 anos, o estudo Norte Americano observou que as prevalências foram distintamente maiores do que as obtidas pelos outros dois métodos. Descrição esta, que o atual estudo apóia, à medida que não somente no sexo feminino, como também quando considerada toda a amostra e no sexo masculino a prevalência de obesidade considerando o critério de Must foi superior em pontos percentuais ao critério de Cole.

    Um fato a ressaltar é que alguns estudos utilizam somente as comparações em nível de pontos percentuais, o que muitas vezes pode trazer interpretações inexatas a cerca de um dado resultado, pois nem sempre diferenças em nível de percentagens são significativas estatisticamente a nível proporcional. Dificultando assim comparações entre estudos.

    Sotelo, Colugnati & Taddei (2004), realizaram um estudo com escolares de 6 a 9 anos de idade da cidade de São Paulo, comparando as estimativas da prevalência de sobrepeso e obesidade segundo critérios de classificação, dentre eles os propostos por Must e Cole. Embora a faixa etária dos estudantes do estudo paulistas seja inferior a da presente pesquisa, verificaram-se naquele estudo que a obesidade apresentou uma prevalência superior nos dois sexos quando se considerou o critério de Must em relação ao de Cole, cujos dados assemelham-se ao do atual estudo. Embora, isto não se acompanhe em termos proporcionais na presente pesquisa.

    O estudo paulista, assim como o presente, identificaram que quando considerado o sexo masculino a prevalência de sobrepeso em pontos percentuais foi superior no critério de Cole em relação ao de Must, ocorrendo o inverso para o sexo feminino.

    Sotelo, Colugnati & Taddei (2004) comentam que estas diferenças podem ser explicadas pelos diferentes métodos de estimação e suavização das curvas percentilares. Oliveira et al apud Sotelo et al (2004) relatam que o critério de Must é conservador e que fornece um diagnóstico precoce de obesidade.

    Talvez por isto, foi que no atual estudo, quando houve diferenças proporcionais entre os critérios, observou-se que a prevalência de obesidade foi maior quando considerado os valores de Must.

    Cole et al. (2000) enfatizam a necessidade de utilizar como referência dados regionais/locais de modo a minimizar os equívocos nas análises a cerca das características populacionais. Assim, os valores elaborados por Must et al. (1991) tornam-se discrepantes para a população brasileira, pois foram elaborados tendo como base a população Norte Americana.

    O'Neill et al. (2006) realizaram um estudo com 596 crianças e adolescentes de 5 a 12 anos da República da Irlanda, cujo objetivo foi determinar a prevalência de sobrepeso e obesidade de acordo com quatro métodos de classificação, dentre eles os pontos de corte elaborados por Cole et al. (2000). Os autores observaram que a depender do método de classificação utilizado, a obesidade poderia aumentar o dobro na mesma população. Necessitando assim, de métodos mais homogêneos para determinar o estado nutricional.

    Willows, Johnson & Ball (2007) investigando a prevalência estimada de sobrepeso e obesidade em crianças Canadenses de 2 a 5 anos, classificadas de acordo com os pontos de corte de Cole e os critérios do CDC, identificaram que a prevalência de sobrepeso foi maior de acordo com os critérios de Cole. Evidenciando que estes pontos de corte estipulam estimativas mais conservadoras para se determinar a obesidade em relação aos valores do CDC. Talvez, tenha sido por isto que o presente estudo verificou uma prevalência de obesidade inferior de acordo com o critério de classificação de Cole em relação ao de Must.

    Wang & Wang (2002) compararam diferentes critérios de classificação para determinar o sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes dos Estados Unidos, Rússia e China. Dentre estes critérios estavam os pontos de corte elaborados por Cole et al. (2000) e os de Must, Dallal & Dietz (1991). Wang & Wang (2002) encontraram que crianças de 6 a 9 anos de idade, dos três países, apresentaram estimativas ligeiramente superiores de excesso de peso quando considerado o critério de Cole em relação ao de Must. Porém, quando os autores observaram os adolescentes de 10 a 18 anos identificaram que o critério de Must apresentou prevalências de excesso de peso ligeiramente superiores que o de Cole. Esta tendência observou-se também quando os sexos foram analisados em separados.

    Os dados apresentados por Wang & Wang (2002) divergem do atual estudo em termos de estimativas, contudo os autores supracitados declaram que estas diferenças são pequenas. Por isto que o atual estudo realizou testes estatísticos de proporção para evitar conclusões inexatas a cerca de diferenças entre os critérios. Os autores Norte Americanos ainda relatam que no geral os critérios de Cole e Must apresentaram uma boa combinação de acordo com o coeficiente de Kappa.

    O estado nutricional de meninos comparado ao das meninas no presente estudo não apresentou diferenças significativas em nenhum dos critérios. Isto talvez, pelo fato do IMC não diferir significativamente, visto que os dois critérios de classificação utilizados usam valores do IMC para o diagnóstico.

Conclusão

    Com o atual estudo pode-se concluir que:

  •     O sobrepeso e a obesidade se fizeram presentes na população em estudo.

  •     Ao comparar os dois critérios de classificação, o estado nutricional dos escolares divergiu proporcionalmente quando considerado toda a amostra e o sexo masculino.

  •     Ao que parece, o critério de Cole é mais cauteloso para diagnosticar a obesidade.

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