Reflexões sobre a cultura midiática na educação física escolar: o que temos e o que tememos? |
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Especialista em Educação Física Escolar (UGF). Laboratório de história do Esporte e Lazer (UFRJ). (Brasil) |
Nei Jorge dos Santos Junior edfnei@hotmail.com |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 116 - Enero de 2008 |
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Introdução
Vivemos numa sociedade onde a cada segundo, milhares de informações são oferecidas diariamente aos nossos jovens, configurando uma nova visão cultural na qual dimensões geográficas, línguas estrangeiras e encontros com diversos tipos de objetos não se tornam empecilhos para comunicação, exercendo assim, influência constante sobre os saberes dos jovens. Constatando esta influência como problemática, torna-se função da escola buscar novas estratégias e novos olhares para tal prática, atendendo as demandas futuras, tendo de crescer em número e em complexidade para anuir relevância que possam ter significância no cotidiano dos educandos.
A mídia, como fenômeno importante na cultura entre os jovens, ganha uma forte influência no campo pedagógico, tornando-se evidente sua influência no âmbito da cultura corporal de movimento, sugerindo diversas práticas corporais, reproduzindo-as, mas também as transformando e constituindo novos modelos de consumo (BETTI, 2003).
Se cabe à Educação Física introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de movimento, há que se considerar que: i) a integração há de ser do aluno concebido como uma totalidade humana, com suas dimensões físico-motora, afetiva, social e cognitiva, e ii) o consumo de informações e imagens proveniente das mídias faz parte da cultura corporal contemporânea, e portanto, não pode ser ignorada; pelo contrário, deve ser objeto e meio de educação, visando instrumentalizar o aluno para manter uma relação crítica e criativa com as mídias (BETTI, 2003: 97-98).
O professor deve levar ao aluno a compreender o sentido implícito e explícito das informações oferecidas pela mídia, contribuindo para formação de um receptor ativo, seletivo e autônomo em relação aos sentidos originais das mensagens midiáticas, reconstruindo seu próprio significado. Para Pires (2003), cada vez mais a mídia ganha importante espaço na "construção dos saberes/fazeres da cultura de movimento e esportiva" (ibidem, p.19), intervindo no campo da Educação Física escolar, tendo o esporte como forte aliado.
A TV em destaque surge como instrumento "capaz de instruir gostos e propensões, isto é, de criar necessidades e tendências, esquemas de reação e modalidades de apreciação tais que, a curto prazo, se tornam determinantes para os fins da evolução cultural, também em terreno estético" (ECO, 2004: 330). Promovendo uma associação entre imagem e linguagem. Através de closes, jogadas e replays, constantemente distribuída aos lares, fragmentando e distorcendo o fenômeno esportivo.
Portanto a pesquisa segue a com a seguinte problemática: Como a Educação Física escolar pode articular com a cultura midiática possibilitando novas propostas pedagógicas? Objetivando analisar e identificar objetos da cultura midiática, contextualizados como prática pedagógica no âmbito da Educação Física escolar.
Cultura midiática e escola: uma breve reflexãoAo final da década de 60, firmou-se uma literatura Latino-americana que denunciava o imperialismo norte americano, na qual julgava passividade na recepção do sujeito, diante os meios de comunicação de massa. As ciências sociais buscavam explicações sobre o efeito sócio-político e econômico na industrialização dos países subdesenvolvidos. Criando na década de 70, uma versão no campo da comunicação, gerando a teoria da dependência cultural, ganhando visibilidade no contexto internacional pela capacidade de reflexão a partir da própria realidade (JACKS; ESCOSTEGUY, 2005).
Contudo, essa produção teórica sofre diversas críticas aos meados da década de 1980, por não oferecer fundamentação fidedigna diante das transformações ocorrente na sociedade. A partir daí transformações tanto no campo interno como no campo externo contribuem para reformulação de novas teorias, auxiliada pela relação incessante por parte das dinâmicas culturais e os embates gerados pela globalização numa coesão entre comunicação e cultura, resultante na valorização das experiências do sujeito.
De acordo com Jacks e Escosteguy (2005:53) "articula-se a ela um movimento teórico crítico que expressava a passagem de um marxismo determinista para um marxismo gramsciano", abrindo um viés que até então, era dominado por análises funcionalistas, semióticas e frankfurtianas.
Nessa breve reflexão sobre o contexto de transformações no âmbito dos estudos sobre recepção, encontra-se a idéia vinculada ao pensamento Gramsciano de "hegemonia negociada" no qual, Martín-Barbero afirma que é preciso reconhecer:
que os meios de comunicação de massa constituem hoje espaços-chave de condensação e intersecção de múltiplas redes de poder e de produção cultural, mas também alertar, ao mesmo tempo, contra o pensamento único que legitima a idéia que a tecnologia é hoje o "grande mediador" entre as pessoas e o mundo, quando o que a tecnologia medeia hoje, de modo mais intenso e acelerado, é a transformação da sociedade em mercado, e deste em principal agenciador da mundialização. (2006:20).
Nessa perspectiva, visões pessimistas que descrevem os meios de comunicação de massa como imposição a um novo imaginário, fornecendo apenas indícios vivenciados através de emoções interpostas, impedindo a formação de indivíduos autônomos incapazes de refletir conscientemente sobre suas escolhas, numa contemplação passiva estabelecendo valores ideológicos e culturais para posição da criança como consumidora. Com isso, visões pessimistas sobre o discurso midiático incorporam uma configuração restrita. Onde um posicionamento crítico diante os conteúdos midiáticos aponta necessário, porém não devemos ignorar o grande potencial de abstração que a mídia fornece a criança. Portanto um equilíbrio deve ser agregado como instrumento de trabalho para o cotidiano escolar, educando para mídia com a mídia.
A tecnologia abriu uma porta para que as pessoas possam esta em contato permanente uma com as outras e para que tenham acesso ininterrupto à informação. Ainda é cedo para conhecer os efeitos a longo prazo da cultura da comunicação. O modelo é espetacular e seus benefícios para difusão do conhecimento são evidentes. Em contrapartida a conexão permanente parece esta reduzindo o tempo disponível para simplesmente sentar e pensar.[...] Mas seria realista tentar se desconectar num mundo em que tudo que é interessante parece estar ocorrendo on-line? (CHAVES;LUZ p.16, 2007).
Segundo Belloni (2001: 45) "O conceito de educação para as mídias está longe de alcançar unanimidade entre os especialistas". Para a autora tais definições explicam-se pela necessidade de integração, não somente no campo pedagógico, mas sobretudo como um novo objeto de estudo. Tornando-se necessária a integração aos processos educativos o uso das novas tecnologias de informação e comunicação.
Ainda, de acordo com Belloni (2001), seria ingênuo pensar que a mídia se adaptaria aos objetivos da escola, porém ilusório pensar que as famílias teriam condições de conscientizar para leitura crítica sobre os conteúdos oferecidos pela mídia, portanto cabendo à escola difundir constantes discussões sobre tal realidade, levando o aluno a compreender o sentido explícito e implícito das informações numa reflexão crítica sobre os conteúdos midiáticos.
Os jovens e as mídias: consumidores ou cidadãos?Os jovens consomem as tecnologias de forma frenética, absorvem mensagens curtas numa velocidade típica de anúncios publicitários, características de percepção da sociedade contemporânea. Contudo, ao se construir alguns processos culturais de produção aos jovens, "somos permanentemente constituídos por diferentes discursos, ou seja, nos tornamos sujeitos de certas verdades, no interior de determinados regimes de poder" (FISCHER, 2005: 19). Nessa perspectiva, Fischer se apóia nas categorias Foucaultianas, onde a idéia de nos tornarmos sujeitos de verdades, não impede de assumir o status de ativo, podendo dar significado próprio para além daquilo que lhes é oferecido como norma ou regra de vida.
Ao reconhecer o consumidor como sujeito ativo, aberto a trocas e reelaborações do sentido social. Superamos a idéia que o consumo é um ato individual, irracional, movido pelo desejo, onde são exercitados apenas gostos pessoais. Para tal, Canclini (2006:42) afirma que "é preciso se analisar como está área de apropriação de bens e signos intervém em formas mais ativas de participação do que aquelas que habitualmente recebem o rótulo de consumo". Contudo, esta visão distingue-se do consumo cultural onde "o valor simbólico prevalece sobre os valores de uso ou de troca, ou onde pelo menos estes últimos se configuram subordinados à dimensão simbólica." (CANCLINI, 1993 apud JACKS; ESCOSTEGUY, 2005: 57).
Com isso, Jacks e Escosteguy (2005: 58) analisam um distanciamento das concepções do racionalismo frankfurtiano e do mecanicismo economicista, "incorporando a complexidade da vida cotidiana, o espaço da criatividade do sujeito e a possibilidade interativa na relação com os meios de comunicação, dada a ênfase na dimensão simbólica do processo de consumo.".
Em suma, a mídia configura uma nova visão cultural, onde o sujeito contemporâneo desvincula-se das "características familiar ou territorial, passando a ser múltiplo e transnacional, representado pelos bens que consumimos, por nossas preferências e nossos estilos de vida" (GOIDANICH,2002: 74). Isto é, fortalecemos nossas identidades como consumidores globais muito mais que locais, num processo de transnacionalização oportunizado pelo consumo e convivido cotidianamente pelos jovens, construindo um papel preponderante como construtor de nossas identidades. Isso se reforça na medida em que os símbolos nacionais deixam de ser o foco da organização das identidades, que passam a formar-se a partir do que se propõem, vinculados incessantemente ao crescimento exacerbado das tecnologias, alterações econômicas e culturais (CANCLINI, 2006).
Analisar e contextualizar esse processo como perspectiva no campo da educação, torna-se de suma importância no quadro social contemporânea. A escola deve assumir de forma crítica a necessidade de ser trabalhar com as transformações recorrentes as tecnologias, tanto no campo da intervenção e ação de políticas públicas, como principalmente no ponto de vista reflexivo sobre a utilização adequada dessas mudanças culturais para fins pedagógicos.
A cultura midiática na Educação Física escolar: ações e desafiosO encontro massivo e prematuro dos alunos com os meios de comunicação de massa (MCM), eleva um grande desafio à educação e peculiarmente à Educação Física escolar, considerando que os elementos atrativos oferecidos em formas de espetáculo contribuirão para a concentração do tempo livre e consumo de produtos, com informações paralelas contidas na TV, instaladas no dia a dia dos educandos, influenciando as principais funções e objetivos da instituição escolar (SANTOS JR, 2007).
Para Belloni (2001) a mídia distribui imagens e linguagens, construindo sistematicamente o imaginário de muitos jovens, por oferecer significações através de mitos, símbolos e representações, estereotipando valores, normas e modelos de comportamento, e é preciso que "muitas dessas informações possuem apenas a forma do espetáculo e do entretenimento, distante de preocupações educativas formais" (BETTI, 2001: 125).
Orozco (1997), aponta alguns desafios à educação em geral, que são: informático, formal, técnico, preferencial, efetividade pedagógica e relevância educativa. Atentarei para dois desses desafios, as quais entendo como fundamentais para uma melhor compreensão sobre o discurso midiático no cotidiano escolar. O primeiro deles seria o desafio informático, ligado diretamente aos recursos tecnológicos oferecidos diariamente pelos MCM, que incorpora a espetacularização através da multifuncionalidade de seus produtos associados ao dia a dia, encontros sem empecilhos geográficos e facilidade de obter informações em pouco tempo, transformando-se em bens de consumo. No segundo desafio, coloca-se em discussão a efetividade pedagógica, pois pesquisas apontam que o aprendizado dos jovens torna-se mais veloz e eficaz através dos MCM, em especial a TV, permitindo obter um conjunto de conhecimentos mais adequados para sua vida social (ibidem).
Se nos aprofundarmos no que as crianças aprendem dos MCM e compararmos com o que aprendem na escola, constataremos que estão mais informados de tudo o que se transmite na TV, desde as fofocas dos artistas até os produtos e serviços anunciados, do que sobre os conteúdos dos livros de texto. (ibidem:60).
Portanto, Férres propõe um questionamento: "se a escola não ensina a assistir à televisão, para que mundo está educando? Se a educação visa formar cidadãos críticos e reflexivos, como alcançar tal objetivo sem prepará-los para realizar de forma crítica a atividade à qual dedicam grande parte de seu tempo? "(1996, apud BETTI, 2003: 94).
Dialogando com possibilidades para uma ação pedagógica no processo de ensino-aprendizagem, Babin e Kouloumdjian (1989, apud BETTI, 2004), entendem necessária uma transição para a cultura audiovisual;em um primeiro momento trabalhar com a "mixagem", em seguida com o "estéreo". Entendo como uma perspectiva relevante a ser trabalhada para uma interpretação crítica sobre os conteúdos midiáticos.
Segundo Betti (2003), trabalhar com mixagem seria desenvolver uma associação dos conteúdos midiáticos às aulas tradicionais de Educação Física, com referência às imagens e eventos esportivos transmitidos pela televisão, vídeos com propostas educacionais, matérias publicadas em revistas e jornais, proporcionando uma relação aos conteúdos técnicos, táticos, históricos, políticos e fisiológicos do esporte. Isso é o que Ferrés (1996) denomina "educação com o meio".
Trabalhar em estéreo, consiste em atinar a linguagem televisiva, obtendo uma leitura crítica sobre o discurso transmitido em busca de sentidos; e o que Ferrés (1996) denomina "educação no meio". Portanto, o professor/educador deve trabalhar a partir do simbolismo proporcionado pela mídia, não confundindo como proposta final, mas como uma iniciação a ser trabalhada. Parafraseando Betti (2004), se uma criança no seu imaginário achar que é o jogador Robinho, e durante uma partida de futebol efetuar pedaladas constantes, o que importa é que seja dada essa oportunidade de participação ativa no jogo de futebol, chutando, pedalando e fazendo gols, resgatando a prática contextualizada em lazer, educação e saúde.
Contudo, segundo Betti (1999: 76), "não podemos assumir uma posição moralista e condenar a televisão e o esporte que ela retrata. Esse é o universo cultural em que as novas gerações socializam-se no esporte". Cabe ao professor/educador problematizar constantemente situações para um despertar crítico sobre a cultura midiática, desenvolver ações pedagógicas nas perspectivas apontadas da educação para a mídia, contextualizado em suas aulas, não produzindo estereotipo de consumo, subsidiando rotineiramente aos educandos ações sobre os sentidos implícitos e explícitos do espetáculo esportivo. Por exemplo, o fenômeno esportivo como "lazer, realização profissional, sociabilização e autoconhecimento, assim como matérias que denunciam a exploração do atleta profissional de futebol pelos clubes, os baixos salários da maioria dos jogadores" (BETTI, 2003:99). Contrapondo idéias neoliberalistas de educar-formar seus reprodutores clientes. Para a formação consciente de educar a auto-reflexão crítica sobre a difusão generalizada da semiformação, já relatada por Adorno (1996).
Em suma, Cultura midiática torna-se conteúdo da educação física escolar, a qual deve tematizá-lo, contextualizá-lo e criticá-lo, avaliando os meios e instrumentos da mídia esportiva e seu impacto na sociedade, a fim de formar um sujeito crítico e autônomo.
Considerações finaisAs reflexões desenvolvidas ao longo texto, mostram possibilidades para ampliar e discutir a cultura midiática como prática pedagógica no âmbito da Educação Física escolar. Torna de suma importância para a Educação Física escolar dialogar rotineiramente com os educandos os sentidos implícitos e explícitos do discurso midiático, oferecendo maior relevância pedagógica no dia dia escolar.
A educação Física como proposta a subsidiar e incorporar elementos para interpretação crítica sobre a cultura midiática, não pode prender-se a idéia de transformar sua prática em laboratório para formação de futuros atletas ou a concepções desenvolvimentistas. Nela, deve assumir a responsabilidade de interventora e articuladora sobre cultura midiática, considerando-a de extrema relevância para as práticas pedagógicas transformadoras.
Em suma, oportunizar diálogos, trabalhando recurso audiovisual, recortes de revistas e jornais, matérias televisivas e curiosidades sobre elementos da cultura corporal transmitidos pela mídia, no qual possa usufruir de maneira ativa, seletiva, dando significado próprio a suas estruturas de recepção.
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