Ansiedade em atletas cadeirantes participantes da maratona de Curitiba Anxiety in wheelchair users athletes participants of the Curitiba's marathon |
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*Mestrando em Ciências do Movimento Humano CEFID/UDESC. **Mestre em Ciências do Movimento Humano - CEFID/UDESC. Professor do curso de Educação Física da PUCPR. ***Acadêmico do 7º período do curso de Bacharelado em Educação Física da PUCPR. (Brasil) |
Fernando Richardi da Fonseca* gandalffer@yahoo.com.br Claudio Marcelo Tkac** claudio.tkac@pucpr.br Dênis de Lima Greboggy*** denisgreboggy@yahoo.com.br |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 115 - Diciembre de 2007 |
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Introdução
O surgimento e o desenvolvimento do desporto entre pessoas portadoras de deficiência se deram de forma extremamente lenta. Registros apontam a Alemanha como o primeiro local de prática desportiva organizada, quando em 1918, um grupo de deficientes lesionados na Primeira Grande Guerra se reuniu para praticar esportes (TURINI e DACOSTA, 2002).
Em 1944, o neurologista e neurocirurgião alemão, Ludwing Guttman, deu início ao processo que tornou sistematizada a prática desportiva entre os portadores de deficiência, criando o Centro Nacional de Lesionados Medulares no Hospital de Stoke Mandeville, destinado a tratar homens e mulheres do exército inglês feridos na Segunda Guerra Mundial. Neste local, Dr. Guttman passou a adaptar o esporte aos conceitos de reabilitação física e emocional. O neurologista acreditava no valor do esporte para a pessoa com deficiência, tanto para sair da depressão, como forma de eleger um novo objetivo de vida, pois a prática desportiva seria fundamental para a integração social (TURINI e DACOSTA, 2002).
Para os envolvidos com o desporto adaptado, principalmente para os técnicos e treinadores, o conhecimento adquirido deve ser no sentido multidisciplinar, aliando conhecimentos da fisiologia, biometria, biomecânica, domínios da técnica e tática esportiva, além de áreas relacionadas às ciências humanas como a psicologia, pedagogia, psicossociologia, dentre outras.
As proposições inseridas neste estudo estão baseadas, de acordo com Vanfraechem-Raway (2002), nas noções das ciências humanas, que são muitas vezes reduzidas ou até mesmo negligenciadas pelos treinadores e professores. Neste sentido, a importância da utilização dos conhecimentos oferecidos pelas ciências humanas é enfatizada por Bortoli citado por Vanfraechem-Raway (2002), que menciona o esporte como um instrumento de educação suscetível de desenvolver os traços de personalidade positivos, entre eles, a consciência de si mesmo; a capacidade de superação de obstáculos e adaptação aos mesmos; a percepção dos outros; as relações humanas; e a autonomia.
Dentre os elementos suscetíveis de intervenção do treinador frente ao atleta e seu desempenho esportivo, Vanfraechem-Raway (2002) cita a ansiedade como um dos elementos que devem ser considerados pelo treinador e pelo atleta tanto no período de treinamento quanto na competição. As pesquisas sobre as causas e efeitos da ansiedade, tanto no meio esportivo, quanto em outras áreas da atividade física, são temas presentes em estudos dos psicólogos do esporte, assim como professores de Educação Física.
A ansiedade, segundo Weinberg e Gould (2001), Rose Junior e cols (2004), Grezzana (2003) dentre outros, é definida como o estado emocional negativo caracterizado por nervosismo, preocupação e apreensão, associado com ativação ou agitação do corpo. Com relação aos momentos distintos de ativação da ansiedade, tendo como base os estudos de Spielberger, Martens (1977) classificou a ansiedade em ansiedade-estado e ansiedade-traço. Sendo assim, tornou-se necessário investigar a ansiedade em âmbito competitivo, devido às diferenças de performance de uma competição para outra.
A ansiedade-traço competitiva como cita Martens (1977), é uma característica relativamente estável e pode produzir variações predizíveis no desempenho. Portanto esta ansiedade pode ser um indicativo de como um atleta reagiria ao interpretar certas situações competitivas ameaçadoras ao seu bem estar físico, psicológico e social (MARTENS, 1977; ROSE JUNIOR e VASCONCELLOS, 1997).
As características que fazem parte da personalidade do indivíduo estão associadas ao conceito de ansiedade-traço, definida como uma tendência comportamental de perceber como ameaçadoras circunstâncias que objetivamente não são perigosas e de responder a elas com ansiedade-estado desproporcional (WEINBERG e GOULD, 2001). Pessoas com alto índice de ansiedade-traço geralmente são acometidas por maiores estados de ansiedade em avaliações, situações altamente competitivas do que as pessoas com um traço de ansiedade mais baixo. Segundo Vanfraechem-Raway (2002) a elevação dos níveis de ansiedade de traço pode levar a pessoa a condutas hiperativas diante de uma aparente ameaça. Neste sentido, o comportamento é desproporcional com relação à ameaça objetiva.
A ansiedade-estado competitiva é vista quando ocorrem alterações verificadas em determinados momentos, com relação a sentimentos de nervosismo, preocupação e apreensão, associadas com estímulos do corpo. Também é classificado sendo um estado emocional rápido, imediato, instantâneo e transitório, expresso por respostas do indivíduo, que percebe antes, durante e após a competição, certas situações como ameaçadoras, estando ou não presente o perigo real (MARTENS, 1977; ROSE JUNIOR e VASCONCELLOS, 1997; WEINBERG e GOULD, 2001). Para Vanfraechem-Raway (2002), esta forma de ansiedade tem sua importância compreendida nos momentos relativos à competição, ou seja, antes, durante e após a mesma.
Estudos sobre a relação entre ansiedade e desempenho vêm sendo realizados pelos psicólogos do esporte desde a década de 50. Um dos objetivos destes estudos é fazer com que as pessoas reajam ante ao abatimento e fraco desempenho comumente apresentados, de maneira a terem um melhor rendimento nas atividades que irão desempenhar.
Martens (1978; 1990) citado por Vanfraechem-Raway (2002) subdivide a ansiedade-estado em duas formas distintas, a ansiedade de estado somática e a ansiedade cognitiva, que variam em função da ativação e da qualidade da percepção que o atleta tem de seu nível de ativação. Esta é composta por dois componentes, um relacionado ao pensamento, definido como ansiedade cognitiva, e outro relacionado ao físico, definido como ansiedade somática.
A ansiedade cognitiva está relacionada com as alterações que podem ocorrer em momentos distintos, está relacionada com as preocupações e possíveis pensamentos negativos que possam estar presentes no indivíduo (WEINBERG e GOULD, 2001). Para Vanfraechem-Raway (2002: 76) a "ansiedade cognitiva representa a ansiedade de preocupação que é desencadeada pelos pensamentos negativos durante os momentos de avaliação".
Já a ansiedade somática, está relacionada com alterações momentâneas na ativação fisiológica e física, percebida pelo indivíduo (WEINBERG e GOULD, 2001). Para Vanfraechem-Raway (2002) estas manifestações físicas e fisiológicas ligadas à situação estão relacionadas com a percepção da ativação da pessoa. A ansiedade influencia o nível de expectativa e de fixação de objetivos na programação do treinamento e também as metas, em médio prazo e na própria atividade (VANFRAECHEM-RAWAY, 2002).
Existe, como na psicologia geral, uma distinção para o desenvolvimento de medidas de ansiedade-traço competitiva e ansiedade-estado competitiva, especificamente para o esporte. O SCAT (Sport Competition Anxiety Test) foi desenvolvido por Martens (1977). Este teste visa fornecer uma medida de ansiedade-traço competitiva reproduzível e válida de como os atletas ansiosos sentem-se antes de uma competição. O CSAI-2 (Competitive State Anxiety Invetory - 2), proposto por Martens, Vealey e Burton (1990) é um bom indicador da ansiedade-estado pré-competitiva e, também, um instrumento prático pela sua rápida e fácil aplicabilidade para aferir o nível de ansiedade de um atleta momentos antes do início de uma competição. O teste possui reprodutibilidade e validade determinadas de forma independente nas formas infantil e adulta tendo como base as respostas de 2500 atletas. Seu coeficiente de correlação, após teste-reteste varia de 0,73 a 0,88, com média de 0,81. Novas pesquisas revelaram coeficientes entre 0,95 e 0,97 tanto para a versão adulta como para a infantil do SCAT. A validade de construto do teste foi obtida pela demonstração de relações significativas entre o SCAT e outras construções de personalidade. Foi comprovado também que o SCAT se correlaciona mais com a ansiedade-estado em situações competitivas do que em situações não-competitivas (MORROW, 2003).
As pesquisas com a aplicação do SCAT demonstram, segundo Morrow (2003), que atletas com alta e baixa ansiedade-traço competitiva diferem significativamente com relação às suas percepções diante de ameaça e, que essas são implicações importantes para os treinadores e responsáveis pelo atleta.
Este estudo justifica-se no sentido de analisar a ansiedade em atletas cadeirantes que, como outros atletas portadores de deficiência, possuem características peculiares que podem e devem ser motivo de estudo.
ObjetivoVerificar o nível de ansiedade-traço e estado em atletas cadeirantes participantes da Maratona de Curitiba/2006.
MetodologiaEste estudo é caracterizado como descritivo (THOMAS e NELSON, 2002). Os sujeitos participantes do estudo foram selecionados de modo intencional, voluntário e não-probabilístico, participando da pesquisa após o preenchimento de um termo de consentimento. Participaram deste estudo todos os atletas da categoria cadeirante que competiram na Maratona de Curitiba 2006, totalizando dois atletas, um do gênero masculino (C1) e um do gênero feminino (C2).
Foram utilizados para a coleta de dados três questionários. O primeiro desenvolvido pelos pesquisadores e composto por questões abertas e fechadas, que tinha o objetivo de identificar características dos atletas, como a idade; o tipo de deficiência; e o tempo de treino e de competição em maratona e em outra modalidade esportiva.
Os outros dois questionários estavam relacionados com a identificação dos níveis de ansiedade-traço e estado dos atletas, o SCAT (Sport Competition Anxiety Test), proposto por Martens (1977) e destinado à identificação do perfil de ansiedade em competição esportiva tendo como objetivo fornecer uma medida de ansiedade-traço competitiva reproduzível e válida de como os atletas ansiosos sentem-se antes de uma competição; e o CSAI - 2 (Competitive State Anxiety Invetory - 2), proposto por Martens, Vealey e Burton (1990), que tem como objetivo medir a ansiedade estado pré-competitiva, ou seja, o quão ansioso o atleta sente-se em um dado momento no tempo, neste caso, logo antes da competição.
Para a conversão dos resultados brutos (pontos) em percentil do inventário de ansiedade de traço competitiva (SCAT) foram utilizadas as tabelas de referência (MARTENS, 1977) e, para o inventário de ansiedade de estado competitiva (CSAI - 2) foi utilizada a tabela de conversão proposta por Martens, Vealey e Burton (1990).
A aplicação dos testes foi realizada da seguinte maneira: dois dias antes da competição os atletas responderam individualmente o questionário proposto pelos pesquisadores e o SCAT, utilizando para este fim um tempo de aproximadamente dez minutos. O CSAI - 2 foi respondido individualmente pelos atletas no dia da competição, trinta minutos antes do início da mesma, logo após o período de alongamento e aquecimento. Os atletas responderam as questões deste questionário em um tempo aproximado de dez minutos.
O tratamento estatístico utilizado foi a soma dos valores obtidos nos testes e a sua classificação sob a forma de percentil proposta pelos autores dos mesmos.
ResultadosNa tabela 1 estão descritas as características dos atletas participantes do estudo a partir das respostas do questionário proposto pelos pesquisadores.
Dentre as informações à respeito dos atletas participantes do estudo, cabe destacar o tempo de treino em cadeira de rodas, mesmo do tempo de competição enquanto deficiente (20 anos para C1 e 5 anos para C2) e o tempo de competição em maratona na categoria cadeirante, em que C1 compete há 13 anos e C2 há 4 anos.
Com relação aos resultados observados com a aplicação do SCAT e do CSAI - 2, os resultados expressos em pontos e em percentil estão descritos na tabela 2.
De acordo com a tabela 2, os resultados verificados com a aplicação do SCAT apontam para um nível de ansiedade-traço maior para o atleta C1 (19 pts.) com relação à atleta C2 (15 pts.), embora ambos os resultados sejam considerados baixos, estes podem estar relacionados com a afirmação de Vanfraechem-Raway (2002: 77) de que, "se uma pessoa está com o nível de ansiedade e ativação baixos, o rendimento estará abaixo do normal para as possibilidades máximas dela". Esta afirmação pode estar relacionada com o fato da atleta C2 ter participado de uma maratona internacional uma semana antes, fazendo com que o cansaço e o desgaste devidos ao curto período de recuperação pudessem ter influenciado no teste. Outro fator importante para ser considerado é com relação ao número reduzido de participantes na competição (apenas dois), que foi considerado pelos atletas como preocupante.
O resultado encontrado no teste CSAI - 2 para o atleta C1 aponta um valor maior para a subescala de ansiedade cognitiva com relação à ansiedade estado somática momentos antes do início da competição. Neste sentido, Vanfraechem-Raway (2002) baseado na Teoria da Catástrofe, afirma a possibilidade da ocorrência de uma super ativação com implicações diretas no rendimento que baixará rapidamente de um modo catastrófico, o que demonstra a importância do controle dos níveis de ansiedade cognitiva. Pode-se supor que C1, durante a competição, obteve êxito no controle dos níveis de ansiedade cognitiva observados antes do início da mesma, uma vez que conseguiu concluir a prova de acordo com o seu objetivo, que era o de baixar o tempo obtido na competição realizada no ano anterior. Outra explicação deste fato pode ser relacionada com a Teoria da facilitação social, que prediz que a presença de outras pessoas, como expectadores, por exemplo, pode ajudar no desempenho de habilidades bem-aprendidas ou simples (WEINBERG e GOULD, 2001). De acordo com esta teoria, a presença de outras pessoas pode, neste caso específico, ter auxiliado no aumento do desempenho do atleta.
Com relação à subescala estado de confiança, o alto nível observado para C1 (26 pts. - P60) pode ter influenciado o nível de ansiedade cognitiva (21 pts. - P68), pois, conforme Hardy (1990) citado por Vanfraechem-Raway (2002) não existe correlação inversa entre o nível de estado de confiança e ansiedade cognitiva.
Os resultados do CSAI - 2 para a atleta C2, assim como ocorrido com o atleta C1, demonstram o alto nível de estado de confiança (27 pts. - P78), valor que pode também ter influenciado no nível de ansiedade cognitiva da atleta (26 pts. - P73). A atleta C2 apresentou também um elevado valor com relação à ansiedade estado somática (25 pts. - P83). Este fato pode estar relacionado com as proposições da hipótese do U invertido, em que um nível ótimo de ansiedade e ativação está relacionado com o desempenho otimizado, uma vez que um estudo realizado por Martens (1990) citado por Vanfraechem-Raway (2002) mostra que somente a ansiedade estado somática corresponde ao tipo de relação em U invertido.
Neste estudo específico não foi observada relação direta entre os níveis de ansiedade-traço e ansiedade-estado dos participantes da modalidade cadeirante da Maratona de Curitiba. Embora as pesquisas estejam mostrando que indivíduos que obtêm escores altos nas medidas de ansiedade-traço também experimentam altos níveis de ansiedade-estado tanto em situações competitivas quanto em avaliações, Weinberg e Gould (2001) também afirmam que esta relação não é perfeita, uma vez que um atleta com elevada ansiedade-traço pode, por meio de sua experiência em determinada situação, não perceber uma ameaça e a elevada ansiedade-estado correspondente. Da mesma forma que, alguns indivíduos com elevada ansiedade-traço podem aprender habilidades de controle para reduzir a ansiedade que experimentam em situações competitivas ou de avaliação.
Os resultados deste estudo limitam-se aos atletas cadeirantes participantes da maratona de Curitiba no ano de 2006.
Considerações finaisTanto para o psicólogo do esporte, como para o atleta e seu treinador, é importante o conhecimento do nível de ansiedade para que seja realizada uma previsão diante das possíveis reações do indivíduo diante de uma competição, avaliação ou condições passíveis de ameaça para o mesmo, bem como dos períodos de preparação em que o atleta se encontra, pois, competições seguidas sem um período de descanso adequado podem aumentar os níveis de ansiedade.
Neste sentido, para uma determinada situação de competição, deverá ser levada em conta a importância do que está em jogo e do tipo de esporte, das características dos adversários, além das características peculiares ao desportista como a sua personalidade, sua afetividade, sua história, bem como seus objetivos e suas motivações.
Como sugestão, o presente estudo ressalta a importância em se estudar as características psicológicas; físico motoras; e ou sócio-afetivas das populações especiais, no caso deste estudo específico, atletas cadeirantes participantes de maratona, com o objetivo de auxiliar na melhoria da saúde e qualidade de vida, além do desempenho esportivo dos atletas.
Referências
GREZZANA, José Francisco. Um estudo inicial sobre esportes de aventura na natureza: O pára-quedismo. In: Revista Digital - Educación Física y Deportes, Buenos Aires, n.57, 2003. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd57/paraque.htm. Acesso em 28 jan. 2007.
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MARTENS, R.; VEALLEY, R.S.; BURTON, D. Competitive anxiety in sport. Champaign, Human Kinetics, 1990.
MORROW, JAMES R. Medida e avaliação do desempenho humano. Porto Alegre: Artmed, 2003.
ROSE JUNIOR, Dante De; SATO, Cristiane Tieco; SELINGARDI, Daniela; BITTENCOURT, Elizabeth Leite; BARROS, João Carlos Teixeira de Souza; FERREIRA, Maria do Carmo Mardegan. Situações de jogo como fontes de "stress" em modalidades esportivas coletivas. In: Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v.18, n.4, p.385-395, out./dez. 2004.
ROSE JUNIOR, Dante De; VASCONCELLOS, Esdras Guerreiro. Ansiedade-traço competitiva e atletismo: Um estudo com atletas infanto-juvenis. In: Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v.11, n.2, p. 148-154, jul.a dez./1997.
THOMAS, Jerry R.; NELSON, Jack K. Métodos de pesquisa em atividade física. Porto Alegre: Artmed, 2002.
TURINI, M.; DACOSTA, L. Coletânea de textos em estudos olímpicos. v. 2. Rio de Janeiro: Editora Gama Filho, 2002.
VANFRAECHEM-RAWAY, Renée. O treinador esportivo, motivador e educador. In: BECKER JUNIOR, Benno (org.) In: Psicologia aplicada ao treinador esportivo. Novo Hamburgo: FEEVALE, 2002.
WEINBERG, Robert S. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. Porto Alegre: Artmed, 2001.
revista
digital · Año 12
· N° 115 | Buenos Aires,
Diciembre 2007 |