Distúrbios da imagem corporal e transtornos alimentares em atletas e praticantes de atividade física |
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*Alunas de Nutrição do Centro Universitário São Camilo. **Professora orientadora do Centro Universitário São Camilo. (Brasil) |
Sarah Passos Vieira da Costa* | Eugenia Camara Guidoto* Tatiana Pimentel Pires de Camargo* | Laura Giron Uzunian* Renata Furlan Viebig** passos_vieira@yahoo.com.br |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 114 - Noviembre de 2007 |
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Introdução
A imagem corporal é a figura que o ser humano tem de seu próprio, sendo formada em sua mente. Este conceito envolve três componentes: o perceptivo, relacionado com a percepção do corpo, e a uma estimativa do tamanho corporal e do peso; o subjetivo, referente à satisfação com a aparência, juntamente com a ansiedade e a preocupação relacionados a ela; e o comportamental, que consiste em situações evitadas devido ao desconforto causado pela aparência corporal1.
Distorcer a percepção corporal subestimando ou superestimando o peso, é muito mais comum em adolescentes e mulheres, influenciados por fatores sociais, socioculturais e pela mídia por meio de modelos e atrizes extremamente magras, causando a busca pelo padrão corporal considerado como ideal, associando-o à felicidade1-2.
A sociedade, valorizando a atratividade e a magreza, faz da obesidade uma condição altamente estigmatizada e rejeitada3. O medo da obesidade faz com que as mulheres controlem neuroticamente o peso corporal, por meio de dietas extremamente restritas, exercitem-se de maneira exaustiva e ainda façam uso de laxantes, diuréticos e drogas anorexígenas4. No entanto, indivíduos do sexo masculino também podem apresentar imagens corporais distorcidas. Estudos mostram que o nível de insatisfação dos homens em relação a seus corpos vem crescendo nos últimos anos5. A distorção da imagem corporal está comumente associada a distúrbios alimentares como a bulimia, a anorexia e a vigorexia, tanto em homens quanto em mulheres1,5.
Os Transtornos Alimentares (TAs) possuem uma etiologia multifatorial, sendo determinados por diversos fatores que interagem entre si de modo complexo, para produzir e, muitas vezes, perpetuar a doença6. Esse quadro costuma ter fatores com algum evento significativo como perdas, separações, mudanças, doenças orgânicas, distúrbios da imagem corporal, depressão, ansiedade e, até mesmo, traumas de infância, como abuso sexual. No entanto, a forma como esses fatores atuarão como causa do distúrbio ainda não está esclarecida4.
Os TAs e a distorção da imagem corporal podem ocorrer em atletas, inclusive do sexo masculino, sendo os esportes de maior risco, tanto para homens quanto para mulheres, aqueles nos quais uma baixa porcentagem de gordura corporal é desejável, como maratonas e cross-country, além dos esportes nos quais altos índices de massa magra são interessantes, como algumas lutas, danças e corridas a cavalo7.
Sundgot-Borgen8, Torstveit e Skarderud (2004), relatam existir maior freqüência de distúrbios alimentares em atletas do que em não-atletas, sendo que participar de competições pode ser considerado um fator importante no desenvolvimento destes transtornos. Tal fato pode ocorrer pelo fato de os atletas serem normalmente muito preocupados com a saúde e, em alguns esportes, o peso correto ajudar o atleta a atingir um melhor desempenho7.
ObjetivoO objetivo deste trabalho é realizar uma revisão bibliográfica científica atual sobre os fatores que podem afetar o estado nutricional de atletas e praticantes de atividade física.
Imagem corporal: surgimento e distorçãoA todo o momento ocorrem em nosso corpo reações orgânicas. Porém, quando estas estão prejudicadas, existe a possibilidade da imagem corporal do indivíduo ser afetada9.
A imagem corporal descreve uma ilustração, criada na mente do indivíduo, das suas estruturas corporais de forma multidimensional, envolvendo tamanho, imagem e forma do corpo, além de sentimentos relacionados a essas características e partes que o constituem. Estas abrangem processos fisiológicos, psicológicos e sociais, tendo que haver um intercâmbio contínuo entre eles. Sua formação pode ser influenciada pelo sexo, idade, pelos meios de comunicação, bem como por uma relação entre processos cognitivos, como crenças, valores e atitudes provenientes de sua cultura. Além disto, envolve fatores emocionais, de atitude e perceptuais9-11.
A auto-percepção do peso é um aspecto importante quando se fala de imagem corporal, podendo ser influenciada por diversos fatores, incluindo a cultura e os padrões sociais12.
Segundo9 Barros (2005), a imagem corporal depende de reações fisiológicas e emocionais, sendo construídas a partir de trocas entre as pessoas e o mundo a sua volta. Estas imagens são multifacetadas, influenciadas pela sociedade e não são fixas. Além disso, influenciam nosso comportamento e relações pessoais.
Um fator importante para o desenvolvimento de TAs é a distorção da imagem corporal; a auto-avaliação desta pode ocorrer de três formas: o indivíduo pensa em extremos relacionados a sua aparência ou é muito crítico em relação a ela; quando o indivíduo compara sua aparência com padrões extremos da sociedade; quando o indivíduo se concentra em um aspecto de sua aparência1.
Segundo13 Duchesne et al (2004), estudos revelam que pacientes com TAs apresentam uma disfunção no lobo parietal, o que poderia justificar a distorção da imagem corporal destes pacientes.
Estudo realizado por Almeida11 et al (2005), com homens e mulheres obesas, utilizando a Escala de Desenhos de Silhuetas, observou que a maioria das mulheres sinalizavam as representações 1 e 2 como tamanho e forma corporal de uma mulher normal. Porém, tais representações significam indivíduos com baixo peso corporal, evidenciando ainda mais a distorção da imagem corporal, além da imposição atual da sociedade do "corpo perfeito" ter que ser magro e esguio. Já os indivíduos do sexo masculino, não apresentaram uma escolha de figura específica para representar tal normalidade.
InfluênciasUm dos principais fatores causais de alterações da percepção da imagem corporal é a imposição, pela mídia e pela sociedade, de um padrão corporal considerado o ideal ao qual associam o sucesso e a felicidade2.
MídiaSaikali et al (2004)1 relatam que modelos, atrizes e outros ícones femininos vêm se tornando mais magras ao longo dos anos. Segundo os autores existem evidências que dão suporte de que a mídia promove distúrbios da imagem corporal e alimentar.
Em estudo realizado por Becker14 et al (2002) avaliou-se o impacto da exposição de adolescentes do sexo feminino e conseqüentes atitudes e comportamentos alimentares destes indivíduos. O estudo foi dividido em duas etapas, a primeira em 1995 e a segunda em 1998, sendo que nestes três anos houve exposição das participantes do estudo à televisão. Os resultados apontaram que após a segunda etapa os indicadores de TAs foram de prevalência mais significativa, demonstrando um maior interesse em perda de peso por parte da amostra, o que sugere um impacto negativo da mídia.
Um outro estudo citado por Conti2, Frutuoso e Gambardella (2005), com adolescentes de 10 a 14 anos de idade, constatou os efeitos negativos das campanhas publicitárias em revistas de moda. Por meio da comparação dos atrativos físicos das próprias adolescentes com os modelos dos anúncios, demonstrou-se que elas são mais vulneráveis ao desenvolvimento e reforço da insatisfação corporal.
SociedadeA sociedade pode ser um modelo de preocupações com as medidas corporais, dietas excessivas e comportamentos inadequados para controle de peso1. Com isto, a cultura ocidental faz da mulher magra um símbolo de competência, sucesso, controle e atrativos sexuais, enquanto que o excesso de peso e a obesidade representam preguiça, indulgência pessoal, falta de auto-controle e força de vontade2-3.
Mudanças corporais com relação à forma, tamanho e aparência são comuns em todas as sociedades e têm uma importante função social1. Estas expressam onde este indivíduo está inserido na sociedade e podem ainda demonstrar mudanças no status social2.
O indivíduo só é aceito ao estar de acordo com os padrões do grupo15. Logo, pessoas não atraentes são discriminadas e não recebem tanto suporte em seu desenvolvimento quanto os sujeitos reconhecidos como atraentes, chegando mesmo a serem rejeitados. Isto pode dificultar o desenvolvimento de habilidades sociais e de uma auto-estima1.
Transtornos alimentares e imagem corporalOs TAs afetam, em sua maioria, indivíduos jovens do sexo feminino, porém também acometem homens, principalmente entre 18 e 26 anos15.
A Bulimia Nervosa (BN) é um TA caracterizada por episódios de compulsão alimentar, seguido de comportamentos compensatórios inadequados, nos quais o indivíduo experimenta sensação de perda de controle17-18. Alvarenga e Philippi (2002)17, relataram que este distúrbio é o mais prevalente entre os TA, com 1% a 4% de incidência entre mulheres jovens. As autoras o descrevem como um transtorno quase que exclusivamente feminino. Em contrapartida, Melin e Araújo (2002)15 relatam que, em homens, a BN é mais freqüente que a Anorexia Nervosa e que a proporção de homens que apresentam TA é, geralmente, de 1:10, podendo ser encontrados também os valores de 1:6 e 1:20.
Indivíduos com BN levam muito em conta o peso e a forma corporal quando realizam auto-avaliações. Este é considerado um transtorno de etiologia multifatorial e o aumento de sua incidência nas últimas décadas tem relação com os padrões estéticos vigentes17. Segundo Cordás18 (2004), o que leva uma pessoa a apresentar episódios bulímicos é a preocupação excessiva com o peso e a imagem corporal.
Um outro TA é a Anorexia Nervosa (AN), caracterizada por uma restrição alimentar auto-imposta com seqüelas graves, características obsessivo-compulsivas e crenças irracionais que freqüentemente complicam o tratamento4. A perda de peso intensa pode levar à desnutrição, desidratação e alterações no ciclo menstrual18. Apesar dos pacientes negarem fome, são comuns as queixas de fadiga, fraqueza, tonturas e visão turva4.
Segundo Saikali1 et al (2004), a distorção da imagem corporal está diretamente relacionada com a AN, pois este é um dos fatores determinantes para o desenvolvimento deste transtorno.
No caso dos homens, a preocupação excessiva com o corpo se manifesta de maneira diferente das mulheres. Apesar de indivíduos do sexo masculino também sofrerem de AN e BN, chama atenção um novo quadro denominado vigorexia15,19.
Os indivíduos acometidos pela vigorexia se descrevem como fracos e pequenos, quando na realidade são extremamente fortes e musculosos. Estes pacientes, em sua maioria, utilizam esteróides anabolizantes, dietas hiper-protéicas e suplementos à base de aminoácidos com intuito de maior ganho de massa muscular. Normalmente, estes indivíduos praticam atividade física excessiva, o que pode levar a prejuízos em seu convívio social. Além disso, não praticam atividades aeróbias, pois temem perder massa muscular. Um outro dado interessante é que pessoas com vigorexia evitam exposição de seus corpos e utilizam-se de diversas camadas de roupas, mesmo no calor, a fim de evitar esta exposição5,19. Falhas no corpo destes indivíduos que, normalmente, passam despercebidas para os outros, são reais para estes pacientes, conduzindo o mesmo à depressão. Como resultado, podem perder o emprego e apresentar problemas de relacionamentos7.
Atletas: um grupo de riscoAtletas podem ser considerados um grupo de risco para o desenvolvimento de TA, já que geralmente têm intensa preocupação com a saúde e o bem-estar e são mais críticos em relação aos seus corpos e peso do que não atletas praticantes habituais de atividade física. Em algumas modalidades esportivas o peso corporal pode influenciar diretamente a performance do competidor, causando, em homens, o desejo de se tornarem maiores para ganharem vantagem7,20-21.
Quando os atletas não atingem suas expectativas competitivas pode haver um aumento da visão negativa em relação a seus corpos, levando-os a buscar o padrão ideal. A combinação entre performance esportiva, imagem corporal e peso pode levar o esportista a um distúrbio de imagem corporal7,21.
Enquanto atletas mulheres que sofrem de TA participam de modalidades que exigem um corpo magro e belo, como atletismo, ginástica artística, nado sincronizado, ginástica olímpica e dança, principalmente ballet, os esportistas do sexo masculino acometidos de dismorfia muscular participam comumente de atividades que envolvem força, como o futebol americano, lutas e fisiculturismo7,21. Por outro lado, homens podem sofrer também de AN e BN, principalmente bailarinos, jóqueis, ginastas, nadadores, fisiculturistas, corredores e praticantes de luta-livre15. As causas que levam atletas a sofrer de distúrbios alimentares ainda não foram estabelecidas7.
No caso de portadores de AN, nota-se uma hiperatividade decorrente dos longos períodos de jejum praticados, provavelmente decorrente de uma hipoleptinemia22. Em estudo relatado por Assunção, Cordás e Araújo (2002)20, pesquisadores observaram pacientes do sexo feminino com transtorno alimentar, notando que 78% realizavam exercícios excessivamente e ainda que 60% eram atletas antes de serem acometidas com o TA.
Segundo Oliveira21 et al (2003), treinadores, patrocinadores e familiares podem ter forte influência no desenvolvimento de TA, através de comentários sob a forma física dos atletas. Por esta razão, treinadores devem estar bem informados quanto a distúrbios de auto-imagem e TAs7.
De acordo com Villardi23 et al 2001, apesar do crescente interesse pela nutrição esportiva, ainda hoje treinadores e até mesmo os atletas, insistem em cuidar do tratamento dietético, não buscando a orientação do profissional nutricionista.
A prevalência de AN e BN em atletas ainda não é conhecida no Brasil, porém estima-se que sua incidência aumentou de 15% para 62% 21.
A inter-relação entre transtorno de comportamento alimentar, amenorréia e baixa densidade óssea é chamada de tríade da mulher atleta. Todos esses componentes, que são inter-relacionados em etiologia, patogênese e deficiências de ferro, irregularidades menstruais, desmineralização óssea e danos músculo-esquelético, podem influenciar o desempenho atlético e, inclusive levar a morbidade e mortalidade21,23-25.
Um estudo realizado na Noruega por Torstveit e Sundgot-Borgen26 (2005), mostrou que a tríade tem prevalência significativa tanto em atletas quanto em mulheres não atletas praticantes de atividade física. Assim como nos outros TAs, a prevenção depende de atenção por parte dos atletas, pais e treinadores24.
Considerações sobre praticantes de atividade físicaOs praticantes de atividade física, tendem a buscar uma melhora da aparência física, sendo um fenômeno sociocultural, ás vezes mais significativo do que a própria satisfação econômica, afetiva ou profissional. Os principais motivos pelos quais pessoas iniciem programas de atividade física, são a insatisfação com o próprio corpo ou mesmo pela imagem que se tem dele e pela valorização exacerbada de baixos níveis de gordura corporal10.
Estudo realizado por Braggion27 (2002), avaliou mulheres com média de 65,8 anos de idade, praticantes de atividade física. O método utilizado foi uma escala de 9 silhuetas para verificar a satisfação com a aparência corporal. Diagnosticou-se que, entre as mulheres a maioria (71,7%) estavam, insatisfeitas com a aparência corporal.
Damasceno10, et al, 2005, Quantificou em seu estudo, o tipo físico ideal e verificou o nível de insatisfação com a imagem corporal de praticantes de caminhada. Participaram deste estudo 186 pessoas, sendo 87 mulheres e 98 homens. Os resultados apontaram que as mulheres tendem a escolher silhuetas menores que a atual, e no caso dos homens, verificou-se a tendência desejar possuir um corpo com maior massa muscular e menor quantidade de gordura corporal, assim como relatado no estudo de Araújo e Araújo28 (2003).
Um dos sintomas de TA, é a prática excessiva de exercício físico, tendo como único objetivo a perda e/ou controle de peso20.
Assunção, Cordás e Araújo20 (2002), analisaram métodos para perda e/ou controle de peso, com ênfase na atividade física, em indivíduos com AN e BN. Os resultados mostraram que indivíduos com TA e maior prática de exercício, sentem-se mais insatisfeitos com o corpo que aqueles sem atividade física. A amostra estudada utilizava métodos para controle de peso, como uso de laxantes, diuréticos, anfetaminas e indução de vômito.
Isso vem de encontro com estudo realizado por Assunção29 (2003), que avaliou a semelhança entre indivíduos com exercício excessivo (EFEx) e aqueles com TA. Concluiu-se que os indivíduos com TA são significantemente diferentes daqueles com EFEx. Logo, nota-se que indivíduos com TA praticam exercício excessivo em decorrência do próprio TA, porém não foi encontrada relação entre desenvolvimento de TA em decorrência de EFEx.
A atividade física em indivíduos com TA é um comportamento voltado para o controle de peso, sendo motivo de preocupação, pois pode acarretar prejuízos psicológicos, sociais e físicos20.
Considerações finaisOs distúrbios de imagem corporal em atletas podem ser o estopim para o desenvolvimento de TAs. Sabe se que a presença destes transtornos pode desencadear sérias complicações na saúde dos esportistas, podendo levá-los à morte. É necessária uma maior atenção a esse grupo e um melhor preparo dos treinadores e da família quanto a esses transtornos, evitando queda de performance e, eventualmente, a necessidade de abandonar a modalidade esportiva praticada.
A conscientização dos treinadores e familiares com relação à sua influência na parte psicológica dos atletas e à alimentação dos mesmos, é primordial para a prevenção de TAs e distúrbios da imagem corporal, evitando que estes os influenciem negativamente.
Há escassez de estudos epidemiológicos sobre estes transtornos na população esportiva, o que impede uma melhor visão da magnitude do problema, principalmente no Brasil.
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digital · Año 12
· N° 114 | Buenos Aires,
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