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Disfunções menstruais em nadadoras de elite
Menstrual dysfunction in elite female swimmers

   
*America Football Club.
**EEFD-UFRJ.
(Brasil)
 
 
Prof. Esp. Heloise Miranda Pereira da Silva*
heloisemiranda@ig.com.br  
Prof. Dra. Fátima Palha de Oliveira**
palha@ufrj.br
 

 

 

 

 
Resumo
     Com o objetivo de investigar a freqüência de disfunções menstruais (DM) em nadadoras de elite, foram avaliadas18 atletas (16,11 ± 2,17 anos) das equipes do Botafogo Futebol e Regatas (44%), Clube de Regatas do Flamengo (39%), ambas na cidade do Rio de Janeiro e da equipe do São Lourenço Country Club (17%), em Minas Gerais. Para a obtenção das informações sobre o ciclo menstrual, foi aplicado um questionário validado por especialistas. A estimativa do índice de Massa Corporal (IMC) foi feita pelo método antropométrico.
     As atletas apresentaram valores de IMC dentro de padrões esperados para a população. Verificou-se que as atletas de maior expressão no ranking (melhores resultados) apresentaram menarca mais tardia que as de menor expressão. Constatou-se 17% das atletas com amenorréia primária e 17% com amenorréia secundária. Para oligomenorréia o resultado foi de 11%, enquanto para dismenorréia foi de 39%. As alterações menstruais detectadas podem ser decorrentes de diversos fatores, endógenos ou exógenos. No meio desportivo, é comum encontrar atletas, principalmente no período pré-competitivo com disfunções menstruais devido à sobrecarga de treinamento. É importante o encaminhamento das atletas uma avaliação clínica de modo a normalizar o ciclo menstrual dessas atletas evitando danos mais graves a sua saúde.
    Unitermos: Treinamento. Mulher. Menarca. Amenorréia.
 
Abstract
     With the objective to investigate the frequency of menstrual dysfunction (MD) in elite female swimmers, it were evaluated 18 athlete (16.11 ± 2,17 years) of the club Botafogo (44%)and Flamengo (39%), both in the city of Rio de Janeiro and the São Lourenço Country Club (17%), in Minas Gerais. For the attainment of the information on the menstrual cycle, a questionnaire validated for specialists was applied. The body mass index (BMI) was estimated by using the anthropometric method. The athletes had presented values of IMC inside of standards waited for the specific population. It was verified that the athletes of bigger expression in ranking (better resulted) had presented menarche more delayed than the others. The study evidenced 17% of the athletes with primary amenorrhea and 17% with secondary amenorrhea. For oligomenorréia the result was of 11%, while for dismenorréia was of 39%. In the porting way, it is common to find athlete, mainly in the competitive period with menstrual dysfunctions due to training overload. It is important to guiding the athletes to a clinical evaluation in order to normalize the menstrual cycle of these athletes being prevented more serious damages its health.
    Keywords: Elite female swimmers. Menstrual dysfunctions. Amenorrhea.
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 113 - Octubre de 2007

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Introdução

    A construção de um programa de treinamento exige cuidados específicos baseados na realidade do atleta a ser trabalhado para o alcance eficaz do objetivo, enfocando saúde e qualidade de vida (ACSM, 2003).

    A avaliação dos atletas no inicio da temporada de treinamento permite estabelecer as condições físicas iniciais e estas nortearão a proposta individualizada de treinamento. A fase do treinamento chamada de pré-temporada, caracterizada por criar e desenvolver as premissas necessárias para o aparecimento da forma desportiva, é indispensável por ser o período preparatório para as demais propostas de sobrecarga (BARBANTI, 2005). No decorrer da temporada de treinamento adotam-se fatores de grande valorização, pela interferência no alcance do melhor desempenho. A intensidade e volume do treinamento, suplementações nutricionais associadas à dieta, o controle da composição corporal e do repouso exigem orientações específicas de profissionais especialistas (ACSM, 2003).

    O equilíbrio da relação treinamento e saúde nem sempre é obtido. Muitas vezes, atletas por iniciativa própria ou por orientação não especializada, adotam comportamentos prejudiciais à saúde tais como: ingestão de suplementos não adequados à modalidade e treinamento, exercícios adicionais com cargas excessivas e desnecessárias, dietas para controle do ponderal, relacionando-os com a possibilidade da melhora do desempenho e alcance de um padrão pré estabelecido (OLIVEIRA et al., 2003).

    A iniciação das rotinas de treinamento e competição ocorre, em muitas modalidades, em fase de desenvolvimento físico precoce e este fato tem despertado o interesse e a preocupações da comunidade científica, sobretudo, pelo impacto que os programas de treinamento podem promover no ciclo de crescimento e desenvolvimento destes jovens atletas (BAXTER-JONES, 1996). O início precoce em uma rotina de treinamento, se não for bem dosado, pode impactar nos eventos puberais (velocidade máxima de crescimento, menarca, aquisição estatura final, etc) característicos da fase da puberdade (COLLI, 1979).

    Na fase da adolescência, a jovem atleta sofre a mesmas pressões sociais que as demais, não atletas, em relação a adoção do padrão vigente de beleza física. No caso da atleta essa preocupação com a aparência corporal é associada às demandas do melhor desempenho físico. Em algumas modalidades desportivas, em que o baixo peso representa uma vantagem tanto para o melhor desempenho físico como para a beleza (estética) do gesto atlético, a pressão torna-se mais forte. Para acalcar algumas metas de baixo peso corporal, as atletas se impõem dietas hipocalóricas que as expõem à riscos como complicações no sistema nervoso central, cardiovasculares, gastro-intestinais entre outras. As dietas pobres em carboidratos fazem com que o organismo mobilize uma quantidade significativa de gordura para obtenção de energia, gerando o excesso de corpos cetônicos plasmáticos, que suprimem o apetite (RUUD, 1996).

    A rápida redução no peso corporal por dieta hipocalórica promove a diminuição na taxa metabólica basal, causa prejuízos das funções músculo-esquelético, endócrina, termorregulatória e dificuldade de atenção e concentração (ACSM 2003; OLIVEIRA et al., 2003). Este comportamento pode levar ainda à instalação de transtornos do comportamento alimentar (TCA) tais como a bulimia nervosa e anorexia nervosa, que trazem graves conseqüências graves para a saúde da atleta. A instalação do TCA por dieta hipocalórica vai desencadear alterações das funções menstruais e da massa óssea, que dependem da produção hormonal das células adiposas (RUUD, 1996). Quando estas três alterações, os TCA, a amenorréia e a osteoporose, são instaladas em conjunto caracterizam a síndrome denominada de Tríade da Mulher Atleta. (RUUD, 1996; DRINKWATER , 2000; POWERS e HOWLEY, 2002; OLIVEIRA et al., 2003).

    As DM mais comumente observadas entre as atletas são: a amenorréia primária (ausência de fluxos menstruais na idade de 16 anos ou posterior); a amenorréia secundária (interrupção de fluxo menstruais por 3 ou mais meses consecutivos); a oligomenorréia (anovulação por período maior que 35 dias) e a dismenorréia (dores e desconfortos no período anterior ao fluxo menstrual), (RUUD, 1996; DRINKWATER , 2000; VIGÁRIO & OLIVEIRA,2005). Estas disfunções são multifatoriais podendo ser desencadeadas por carga excessiva de treinamento associada à nutrição inadequada e ainda por pré-disposição genética, perda rápida de massa corporal, baixo percentual de gordura, estresse psicológicos, supressão de hormônios reprodutivos e aumento na liberação de cortisol (WARREN, 2000; PARDINI et.al., 2001; VIGÁRIO & OLIVEIRA, 2003).

    Baseado na gravidade e dos prejuízos à saúde da atleta que a presença de DM, o objetivo do presente estudo foi investigar a freqüência destas DM em nadadores de elite participantes das categorias juvenil, juniores e seniores.


Materiais e métodos

    A amostra foi constituída de 18 atletas do sexo feminino (16,11 ± 2,17 anos) das equipes competitivas dos clubes: Botafogo Futebol e Regatas (44%) e do Clube de Regatas do Flamengo (39%), ambas na cidade do Rio de Janeiro, e, da equipe do São Lourenço Country Club (17%) de Minas Gerais.

    Estas atletas são nadadoras de provas de velocidade (41%), meio-fundo (41%) e fundo (18%) e nadam em torno de 36,06 (±11,43) km/semana. Todas apresentam resultados entre os cinco melhores nos Campeonatos Brasileiro, Sul-americano e Mundial da última temporada, sendo, portanto consideradas nadadoras de elite.

    Os critérios de exclusão adotados no presente estudo foram: uso de medicamentos a base de hormônios, gravidez em curso, menos de um ano da menarca e problemas nos aparelhos reprodutores, ausência de termo de consentimento esclarecido assinado.

    Para a obtenção de informações sobre o ciclo menstrual, foi aplicado um questionário de auto-relato, desenvolvido e validado por profissionais da Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EEFD/UFRJ). O questionário é composto de 04 etapas: Etapa 1: Anamnese Geral, em que se registram dados pessoais, hábitos alimentares e de saúde da atleta, satisfação com o peso corporal atual, entre outros; Etapa 2: Rotina de Treinamento, total de anos, dias e horas de treinamento; Etapa 3: Ciclo menstrual: Idade de menarca; histórico de amenorréia primária, secundária e oligomenorréia. A aplicação do questionário ocorreu no local de treinamento de cada equipe (Parque Aquático do Botafogo- Mourisco; Parque Aquático do Clube do Flamengo e Parque Aquático do São Lourenço Coutry Club), com a supervisão da autora do estudo, a fim de prestar qualquer esclarecimento em caso de dúvidas.

    Após a aplicação do questionário as atletas foram submetidas à avaliação antropométrica que contou da medida de estatura (m, estadiômetro) e da massa corporal (balança eletrônica, 50g), que permitiram a estimativa do Índice de Massa Corporal (IMC= massa corporal total / estatura2, kg.m-2).

    A análise descritiva e os cálculos de resultados foram realizados no programa Excel, Microsoft Windows, 2002.


Resultados

    Os resultados da presente investigação estão apresentados nas Tabelas 1 e 2. Observa-se na Tabela 1 que as atletas, por terem em média 16 anos (faixa etária mais susceptível a instalação de insatisfação com a imagem corporal) e que o IMC das atletas está dentro de padrões saudáveis para a idade e gênero, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A idade de menarca encontra-se dentro do padrão nacional, que é de 13 anos (MAGLISCHO, 1999). Na Tabela 2 é apresentada a freqüência de DM encontrada no grupo analisado.



Discussão

    No grupo analisado, a faixa de idade abrange a fase de desenvolvimento físico e crescimento maturacional em que as adolescentes apresentam o primeiro fluxo menstrual (menarca). De acordo com Vigário & Oliveira (2005) é relevante a possibilidade de conseqüências previsíveis e inevitáveis de um programa de treinamento atuar no desenvolvimento maturacional provocando alterações no sistema endócrino e conseqüentes disfunções menstruais. Observa-se na literatura que um dos fatores associados à presença de disfunções menstruais é o baixo percentual de gordura (%G). Neste aspecto, Parizková (1982), encontrou significativa diminuição de gordura relativa corporal (%G) em nadadoras portadoras de DM em relação ao grupo de adolescentes não atletas.

    No presente estudo, o IMC exprime a distribuição da massa corporal em relação à estatura. Classifica-se como eutrófica a jovem que, na faixa de 16 anos (média da amostra do estudo) apresente IMC entre 18,3 e 25,7 (Organização Mundial de Saúde - OMS). O resultado médio do IMC das nadadoras avaliadas foi 21,21 kg.m-2 (±1,97) que se encontra dentro deste padrão considerado saudável.

    Verificou-se nas respostas à anamense que 50% das atletas declararam insatisfação com o peso corporal, segundo estas gostariam de perder peso. Esta manifestação das atletas exprime um comportamento contemporâneo das adolescentes e jovens de um modo geral, que estimuladas pela mídia, tentam atingir um padrão de beleza associado à magreza. Chama-se atenção para o fato deste comportamento poder levar as atletas à adoção de dietas restritivas que, associados à demanda calórica aumentada pelo treinamento, podem promover um balanço energético negativo, prejudicando seu desempenho e saúde destas (McARDLE et al., 1996).

    Uma dieta hipocalórica prolongada pode alterar o equilíbrio hormonal, como a liberação da Leptina, proteína secretada por adipócitos e que age no sistema nervoso central (SNC) promovendo menor ingestão alimentar e incrementando o metabolismo energético. O metabolismo celular também será afetado pelo desequilíbrio hormonal proveniente de dietas hipocalóricas prolongadas assim como também o mecanismo de reprodução e o metabolismo ósseo (FORTES & CASTRO, 2002).

    Portanto, a manutenção de padrões saudáveis de depósitos de gordura corporal é necessário, principalmente na puberdade, pela sua expressiva contribuição à homeostase do organismo.

    Na amenorréia primária (menarca tardia) o primeiro fluxo ocorre em torno de 16 ou 17 anos. Maglischo (1999) aponta a relação direta entre ocorrência da menarca tardia e o nível de desempenho da atleta, ou seja, quanto melhor o desempenho nas provas mais tarde a menarca se apresentou. A presente pesquisa corrobora com a afirmativa acima, pois foi observado que 17% do grupo de atletas de elite analisado apresentou a menarca tardia. O mesmo resultado não foi encontrado por Stager & Cordain, (1984, apud MAGLISCHO, 1999) que analisou 345 nadadoras de nível escolar e estadual, com menarca na faixa de 11 a 13 anos. Por outro lado, segundo Bennell et al., (1995) a idade de menarca é fator de risco independente para fratura óssea por estresse e o risco é aumentando em 4,1 a cada ano de atraso da menarca. Foi declarada por 17% das atletas que participaram da presente investigação a ocorrência de fratura óssea recente (no último ano). Este pode ser um indício de perda de massa óssea, mas seria necessária a exploração por densitometria para se identificar alterações da massa óssea nestas atletas.

    Vigário & Oliveira (2005) observaram que percentuais mais expressivos de DM entre atletas de modalidade desportiva de quadra e algumas lutadoras do esporte universitário. Os autores verificaram a freqüência de 22,2% com amenorréia secundária, 77% com oligomenorréia e 45% com oligomenorréia. Oliveira (2004) constatou que apenas uma atleta (futebol) apresentou amenorréia secundária nos últimos dois anos de treinamento, mas explica que esta alteração tende a ser mais elevada em atletas de desportos de longa duração com forte componente aeróbio.

    A dismenorréia é um quadro considerado mais comum entre as mulheres, de um modo geral, e entre atletas. Verificou-se que entre as nadadoras de elite consideradas no presente estudo, a freqüência desta disfunção menstrual foi de 39%, total considerado expressivo tendo em vista o possível desconforto e prejuízo ao desempenho das atletas durante o treinamento e, sobretudo às competições. Constatou-se no levantamento de dados que 44% das atletas sentem dores durante o período da menstruação com freqüência irregular. Além de cólicas durante a menstruação foram citadas: o desânimo, a mudança de humor e o inchaço. As atletas declaram (56%) que nos treinos e competições, dependendo da fase da fase do ciclo menstrual (antes da menstruação, durante e logo após), apresentam queda no rendimento na prova, cefaléias e diminuição da força. A presença da TPM (67%) foi também expressiva e retrata alteração que precisa ser minorada de modo a garantir melhores condições de treinamento a estas atletas.

    Atletas portadoras de disfunção menstruais, atuais ou passadas, apresentam maiores risco de fraturas ósseas do que as atletas eumenorréicas (BENNELL et al., 1996).


Conclusão

    As nadadoras analisadas apresentaram uma expressiva freqüência de todas as DM consideradas na análise. É importante que, detectado o problema, estas sejam encaminhadas para intervenção médica, de modo a se regularizar os ciclos menstruais e garantir a saúde, a diminuição do desconforto físico causado por menstruações acompanhadas de dores e, desta forma, garantido o melhor desempenho atlético.


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