efdeportes.com
Conteúdos da Educação Física nos programas desenvolvidos
nas APAEs de Salvador: um estudo de caso

   
*Pós-graduanda em Atividade Física, Saúde e Sociedade pela UNEB.
**Orientador. Mestre em Educação Física pela UEP - PR.
***Co-orientador. Pós-graduado em Psicologia da Educação com ênfase
em Psicopedagogia Preventiva - PUC / Minas e Instituto de Ensino
Superior Juvêncio Terra. Coordenador de Educação Física, Desporto
e Lazer da Federação das APAEs do Estado da Bahia.
(Brasil)
 
 
Sandra Márcia de Oliveira Da Silva*
saneinha@yahoo.com.br  
Prof. Cassiano Ricardo Rech**
crrech@hotmail.com  
Prof. Paulo Gonçalves Júnior***
pagjr@hotmail.com
 

 

 

 

 
Resumo
     Esta pesquisa foi realizada na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Salvador, com o objetivo de verificar como esta sendo abordada a Educação Física em relação aos seus conteúdos pelos professores de Educação Física das APAEs de Salvador. Os sujeitos de pesquisa foram o coordenador e os professores de Educação Física. Utilizamos como instrumento de coleta de dados um questionário específico para cada cargo, ou seja, um para o coordenador e outro para os professores. Os resultados encontrados foram obtidos através da análise dos dados, aos quais nos mostrou o quanto os professores da APAE estão envolvidos e cumprindo os seus papéis de educadores e transformadores da realidade vigente. Os principais conteúdos trabalhados na APAE escola são: capoeira,natação, futsal, vôlei, dentre outros e no Centro de Treinamento e Produção (CTP): basquete, handebol, atletismo, entre outros. Assim, se faz necessário e imprescindível a presença dos professores de Educação Física no processo de ensino-aprendizagem das escolas especializadas no atendimento das pessoas com deficiência mental, isto devido aos conteúdos específicos adotados por essa disciplina e pelo conhecimento que esses profissionais apresentam na sua atuação, o que vem desta forma a contribuir significativamente na vida dos alunos e consequentemente de seus familiares.
    Unitermos: Educação Física Adaptada. Conteúdos da Educação Física. APAEs.
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 112 - Septiembre de 2007

1 / 1

Introdução

    A sociedade ainda não se deixa permitir, que as pessoas possam viver em harmonia com os indivíduos que dela fazem parte respeitando e reconhecendo as diferenças nela existentes, por esta razão o processo de inclusão se faz tão complicado.

    No que se refere à população do Brasil, segundo o censo demográfico de 2000 fornecido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 14,5% da população brasileira tem algum tipo deficiência. Entre elas 8,3% revelam algum tipo de deficiência mental (GORGATTI, 2005).

    O índice de casos de deficiência mental é alto no nosso país, e sabe-se que atividades físicas podem contribuir de forma significativa para uma possível melhora das habilidades, sejam elas físicas, psíquicas ou sociais dos indivíduos com deficiência mental.

    O problema levantado para tal temática foi quais seriam os conteúdos abordados nas aulas de Educação Física das APAEs de Salvador.

    O Parâmetro Curricular Nacional de Educação Física vem a sugerir aos professores de Educação Física conteúdos que serão abordados nas escolas regulares como: esportes, lutas, jogos, ginásticas, atividades rítmicas e expressivas.

    Quanto aos alunos para alunos com necessidades especiais, o que o PCN de Educação Física aborda é que o professor deve garantir as condições de segurança aos alunos e este poderá fazer adaptações na aula para que todos possam participar das atividades, mas isto também em se tratando de escola regular.

    Esta pesquisa objetivou verificar como está sendo abordada a Educação Física em relação aos seus conteúdos pelos professores das APAEs de Salvador. Especificando os objetivos, busca-se: verificar se existe profissional de Educação Física e há quanto tempo atuam na área; analisar os conteúdos propostos pelos professores; observar como os conteúdos são ministrados para os alunos; verificar quantos alunos as APAEs assiste e conhecer os métodos avaliativos dos professores.

    Esta pesquisa tem uma abordagem qualitativa e foi realizada na APAE de Salvador. Foram sujeitos de pesquisa: um coordenador, um acadêmico, e cinco professores de Educação Física totalizando sete indivíduos. Os instrumentos de pesquisa utilizados foram o questionário e observações sendo, no entanto o questionário de dois tipos, um específico para o coordenador de Educação Física e um específico para os professores de Educação Física.

    O critério para a seleção dos sujeitos foi selecionar dentre os professores das demais áreas da Educação os professores de Educação Física, ou seja, amostragem por conveniência.

    A variável do estudo foi os conteúdos de Educação Física. E o tratamento estatístico foi um estudo descritivo por freqüência e por média e distribuição percentual.

    O desenvolvimento desta pesquisa aconteceu através das seguintes etapas: contato prévio com a APAE e com os professores, tanto da Escola da APAE quanto no CTP para a divulgação dos trabalhos, e posteriormente foram entregues os questionários nas duas repartições.

    A análise dos dados se deu através dos resultados obtidos com os questionários onde analisamos as respostas que foram apresentadas pelos respectivos professores.

    No entanto, o que se pode observar é a necessidade de mais estudos voltados especificamente para o trabalho dos professores de Educação Física em instituições especializadas para alunos com deficiência mental, visto que o material encontrado em fontes primárias, resume-se em apenas quantificar os alunos e classificar as deficiências, ou seja, estudos sem muita relevância para este estudo.

    Esta pesquisa é de suma importância para o enriquecimento da área da Educação Física, mas especificamente da Educação Física Adaptada por estar mostrando o que está sendo realizado no âmbito dos conteúdos nas APAEs de Salvador.

    Por sua vez, através das investigações pode-se entender que este projeto vem a contribuir de forma significativa com pesquisadores que buscam adquirir informações básicas sobre os conteúdos abordados nas aulas de Educação Física das APAEs.


Desenvolvimento

    A APAE de Salvador atende 370 alunos, sendo que 200 destes estão na sede (Escola da APAE) que está localizada no bairro da Pituba e 170 no Centro de Treinamento e Produção (CTP) que fica localizado na Avenida Jequitaia.

    Na APAE, 60% dos alunos também freqüentam a rede regular de ensino e a cada ano a APAE se empenha mais para que este percentual venha a aumentar.

    A APAE dispõe de sete pessoas que atuam na área de Educação Física, sendo que dentre elas tem-se: um acadêmico, cinco professores e um coordenador de curso. Estas pessoas têm no mínimo de dois anos de experiência com este público a no máximo vinte e cinco anos.

    O acadêmico foi incluído na amostra por atuar auxiliando os professores da APAE há cinco anos.

    Quatro dos sete professores possuem especialização. Sendo três especialistas em desvios do desenvolvimento e um em educação especial. No que se refere a esta capacitação Gorgatti (2005.p.18) enaltece a este envolvimento: Profissionais de Educação Física que atuam no universo da Educação Física Adaptada assumem um papel transformador, com competência específica na área.

    A APAE atende a crianças e jovens portadoras de deficiência mental, e estes ao efetuarem a matrícula passam por uma triagem com pedagogo, terapeutas ocupacionais, psicólogos e assistentes social. É de grande significância esta equipe de profissionais é o que nos fala (MAZZOTA, 1982.p.18):

Para uma indicação adequada, em primeiro lugar, como já disse, é preciso se identificar às necessidades educacionais individuais. E, já, aí detectamos o primeiro desafio para uma educação apropriada da pessoa deficiente. Desafio, porque de um diagnostico adequado depende o apropriado encaminhamento e colocação do educando em serviços educacionais. E o diagnóstico educacional necessário, sem dúvida alguma tarefa bastante complexa, em razão da diversidade da natureza dos seus problemas e da variedade de fatores que envolvem: físicas, intelectuais, emocionais, sociais, além dos educacionais propriamente ditos. Sua realização exige a atuação de uma equipe inter profissional, já que resulta uma avaliação global do educando.

    O critério para formação da turma é a idade cronológica e o nível de maturação. A APAE escola por sua vez, oferece aos alunos o ensino infantil e o ensino fundamental. E no CTP, são oferecidas aos alunos atividades profissionalizantes, além das aulas de Educação Física.

    Os alunos do CTP são na maioria alunos que já estudaram na APAE escola e por decorrência do seu desenvolvimento foram transferidos para o CTP.

    Pode-se perceber o quanto é importante à educação infantil para os portadores de deficiência nas palavras de (KISHIMOTO, 1996.p.74): É pelo movimento que a criança entra em contato com o ambiente que a cerca, explora os objetos do mundo físico e se comunica com os outros.

    Também falando sobre a significância da educação infantil (MAZZOTTA, 1982.p.29) nos fala:

A criança que não freqüenta a pré-escola geralmente tem poucas oportunidades para interagir com outras pessoas. Inúmeras são as situações facilitadoras para o desenvolvimento intelectual e social proporcionados pelos serviços de educação pré-escolar, pois elas oferecem uma variedade de estímulos, encorajam a verbalização, oferecem oportunidades para exploração, promovem oportunidades para a manipulação de objetos, enfim, condições favoráveis ao desenvolvimento de um extenso repertório de informações.

    Na APAE escola as atividades desenvolvidas são: natação, capoeira, recreação, educação física escolar, iniciação desportiva de: basquete, vôlei, futsal, atividades lúdicas, recreação no meio líquido, todas estas atividades adaptadas sempre que necessário às condições dos alunos.

    As atividades desenvolvidas no CTP constam de: treinamento específico de atletismo, educação física escolar, ginástica laboral com a turma da padaria, oficinas psicomotoras, atividades físicas naturais, iniciação desportiva das modalidades: basquete, handebol, futsal e vôlei.

    Quanto aos conteúdos pode-se perceber uma diversidade de atividades apresentadas, o que certamente vem a favorecer o aprendizado dos alunos. Dando respaldo aos conteúdos contemplados nas aulas de Educação Física (LENZI, 1996.p. 330) diz: Estes conteúdos, com devido trato pedagógico, são formas de que a Educação Física lança mão para que o indivíduo se aproprie da cultura socialmente produzida e devem ser entendidas como parte indissociável da significação humana e social.

    As atividades de extensão oferecidas são: visita a pontos turísticos, participação em jogos, olimpíadas, intercâmbio entre escolas, visita ao zoológico, caminhada na Ribeira.

    A freqüência destas atividades tanto na APAE escola quanto no CTP são de duas aulas por semana e as turmas variam entre 8 e 15 alunos, exceto nas turmas de atletismo que esta variação é de no mínimo 15 e no máximo 35 alunos.

    As aulas são ministradas mediante os conteúdos estabelecidos pelo Projeto Político-Pedagógico (PPP) que é realizado anualmente, sendo discutido e elaborado pelo grupo pedagógico da escola sob orientação dos coordenadores, os professores dispõem de duas horas semanais para desenvolverem o planejamento semanal baseado no PPP. A cerca do PPP (SOARES, 1992.p.25) comenta:

Um projeto político-pedagógico representa uma intenção, ação deliberada, estratégica. É político porque expressa uma intervenção em determinada direção e é pedagógico porque realiza uma reflexão sobre a ação dos homens na realidade explicando suas determinações.

    Dentro do planejamento são discutidos a estruturação do plano de ação do núcleo de educação física, esporte e lazer, estruturação das ações norteadoras da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e a APAE Educadora, planejamento estratégico de projetos e propostas pedagógicas, esquematização das aulas tema, flexibilidade e adaptação dos conteúdos e plano de acordo como nível de entendimento e caracterização do grupo. Ainda sobre planejamento (SOARES, 1992.p.26) nos alerta:

Todo educador deve ter definido o seu projeto político-pedagógico. Essa definição orienta a sua prática no nível da sala de aula, a relação que estabelece com os seus alunos, o conteúdo que seleciona para ensinar e como o trata científica e metodologicamente, bem como os valores e a lógica que desenvolve nos alunos.

    Os professores trabalham em suas aulas o desenvolvimento do sistema motor global por meio de estimulação da percepção motora, sensitiva e mental com experiências vividas, desenvolvimento dos movimentos fundamentais, estimulação das habilidades e necessidades básicas, auto-superação, auto-estima, cooperação, dentre outros. (SESTARO, 2005.p.56) diz:

Aquele portador que foi estimulado e acompanhado desde a infância terá um desenvolvimento muito melhor do que os que não foram bem recebidos pela família, que acabaram segregados ou que ficaram sem oportunidade de conviver com outras crianças, especiais ou não.

    Sestaro é presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, e este relato é proveniente da vitória de Débora Seabra de 23 anos de idade que se formou no magistério neste mesmo ano e agora quer trabalhar com crianças, Débora é portadora de síndrome de Down.

    No que se refere ao aprendizado dos alunos perante as atividades propostas pelos professores: 66% dos professores relataram que os alunos compreendem num primeiro instante o que está sendo explanado, e 33% dos professores disseram que às vezes os alunos compreendem o que está sendo explicado.

    Todavia, o que está sendo explanado precisa ter uma explicação muito detalhada para que os alunos compreendam com facilidade a proposta.

    E o que os professores apontam como principal comprometimento para o melhor entendimento das atividades propostas é o comprometimento cognitivo mais acentuado em alguns alunos.

    O PROFESSOR A nos relata sobre a compreensão dos alunos para com as atividades propostas:

Nem sempre são assimilados com o primeiro contato com o assunto. São necessários outros momentos para reforçar o conteúdo. Mas o que não podemos negar é o sentimento e a força de vontade deles. Em assunto e movimentos fáceis, ou seja, mais simples eles fazem bem, a medida que o grau de complexidade vai aumentando, há uma maior exigência do cognitivo, então devemos reforçar.

    Os professores também abordaram sobre como os alunos se comportam nas aulas de Educação Física é o que diz o PROFEEOR B: Nas aulas de Educação Física, é onde os alunos liberam as tensões, brincam, aprendem em clima lúdico. Eles gostam muito das aulas... é um momento onde eles superam expectativas.

    Ainda sobre as aulas de Educação física o PROFESSOR B complementa: A Educação Física é uma poderosa ferramenta facilitadora do real viver do ser humano. E para eles, não ter Educação Física é péssimo.

    Este relato é referente aos dias que por algum motivo maior não teve aula de Educação Física, isto mostra o quanto eles prestigiam as atividades desenvolvidas pelos professores.

    As maiores dificuldades que os professores encontram para melhor atuar na APAE são: a falta de recursos financeiros para colocar em execução alguns projetos pertinentes à instituição (16%), a estrutura física (33%) e a família dos alunos (50%).

    A escassez de recursos financeiros também causa transtornos a APAE, visto que os projetos ficam sem dar encaminhamento. Segundo (AMORIM, 1997.p.72) o artigo 60 da LDB, n° 9.394/96 determina:

Ser de competência da União, dos Estados e dos municípios, através de seus respectivos sistemas de ensino, caracterizarem através de critérios as instituições privadas sem fins lucrativos, que são especializadas na educação especial, para receber o apoio técnico e financeiro do Poder Público.

    Isto dificulta claramente o bom desempenho das atividades que a APAE oferece para os seus alunos.

    Quanto ao espaço físico, pode-se observar que a APAE escola dispõe de uma quadra pequena e de uma piscina pequena onde são realizadas as atividades.

    No entanto no CTP, existe uma quadra poliesportiva na qual são realizadas as atividades esportivas e culturais.

    Quanto aos familiares dos alunos o que foi verificado é que na medida do possível acompanham as atividades desenvolvidas e as propostas apresentadas pela APAE, a exemplo do projeto de capoeira, que foi finalizado com uma roda de capoeira com os alunos do CTP no final do ano de 2005, no qual a participação dos pais e mães dos alunos foi visivelmente satisfatória.

    Porém o que os professores colocam como dificuldade em se tratando da família dos alunos é o descrédito que os próprios familiares adotam perante os seus filhos o que termina refletindo diretamente e negativamente sobre os mesmos.

    Esta falta de credibilidade para como seus filhos, fazem com que estes cheguem à escola com baixa estima e por muitas vezes encontra no professor este apoio necessário na superação destas estigmatizações. Por esta e outras razões, a escola, segundo (MAIA, 2004.p.74): ocupam um lugar de destaque na vida de seus estudantes há muito tempo, pois incorporam a responsabilidade de funcionar como uma segunda família.

    Neste contexto, o professor segundo (ROLNIK, 1993.p.150): É fundamentalmente um suporte para que o aluno possa desenvolver recursos psíquicos e teóricos para este aprendizado. Ou seja, ele estará disposto a explicações sobre os problemas pelos quais aqueles alunos estão passando naquele momento.

    Por isto, se faz necessário à presença da família mesmo que inconstante na escola, pois só assim a escola pode perceber e tentar amenizar as frustrações que alguns pais sentem por terem uma criança portadora de deficiência mental.

    Com isso, passou-se a tão complexa avaliação do processo ensino-aprendizagem. A qual segundo (CASTELLANI FILHO, 1998.p.63): busca saber se, e em quanto, o acervo corporal do aluno sofreu modificações. Trata-se de, em se sabendo dos seus limites no início dos trabalhos, observarmos a significância dos avanços obtidos ao final dos mesmos.

    A avaliação do desenvolvimento dos alunos segundo os professores acontece de forma processual e contínua, como instrumento de avaliação é utilizado uma ficha psicomotora e emocional no decorrer do ano letivo, também acontecem os registros em nível de observação e a troca de informações e com os professores de sala.


Conclusão

    As APAEs estão desenvolvendo um trabalho muito significativo com os seus trezentos e setenta alunos e consequentemente para os seus familiares, isto é intensificado ainda por mais da metade dos alunos também freqüentarem a rede regular de ensino, o que vem a contribuir demasiadamente para o envolvimento dos alunos com a comunidade.

    No que se refere à disciplina Educação Física o que pudemos verificar foi que os conteúdos abordados pelos professores são satisfatórios na medida em que estes contemplam em parte os conteúdos propostos pelo PCN de Educação Física.

    Verificou-se também que os professores de Educação Física possuem uma qualificação significativa para atuar com tal publico, visto que a maioria destes possui pós-graduação Latu Sensu em Educação Especial.

    Os dados levam-nos a entender a importância de um trabalho com uma equipe interdisciplinar para oferecer o melhor encaminhamento aos alunos. E neste quadro de profissionais está o professor de Educação Física desenvolvendo o seu trabalho para um melhor ajustamento social dos alunos.

    Pode-se perceber que as maiores dificuldades que as APAEs encontram para desenvolver melhor suas atividades são: a falta de recursos financeiros, a estrutura física e a família dos alunos.

    Este trabalho abordou temas demasiadamente complexos como a deficiência mental, a Educação Física, no qual tivemos dificuldades em encontrar literaturas especializadas principalmente no que se refere à deficiência mental.

    Enfim, como não é possível pesquisar tantas especificidades relacionadas à Educação Física Adaptada fica com sugestão possível investigação relacionada as seguintes questões: As aulas ministradas pelos professores das APAEs são apenas práticas? Como os alunos das APAEs percebem as aulas de Educação Física? O que os alunos mais gostam e o que os alunos menos gostam nas aulas de Educação Física?


Referências

  • A APAE: histórico. http://www.apaesalvador.org.br, Acesso em 20 de novembro de 2005.

  • AMORIM, Antônio. A nova LDB, Lei nº 9.394/96. Análise e aplicação. Salvador, 1997.

  • CASTELLANI FILHO, L. Política educacional e educação física. Campinas, SP: Autores Associados, 1998 (Coleção Polêmicas do nosso tempo).

  • GORGATTI, M.G; DA COSTA, R.F. Atividade física adaptada. Barueri, São Paulo: Manole, 2005.

  • GUTTIERRES FILHO, P. A psicomotricidade relacional em meio aquático. Barueri, São Paulo: Manole, 2003.

  • LENZI, L.H.C. Resignificando jogos nas aulas de educação física, a partir das idéias de Vygostsky. In: Revista Motrivivência. Ano VIII-nº 9. Dezembro de 1996.

  • MAIA, Lilia Braga. Educação física escolar como promoção da saúde e prevenção ao uso de drogas. In: Corporeidade: ensaio que envelhecem o corpo. Fortaleza: Editora da UFC, 2004.

  • MAZZOTA, Marcos José Silveira. Fundamentos da educação especial. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1982. (Série Cadernos de Educação).

  • ROLNIK, Suey. Pensamento, corpo e devir: uma perspectiva ético/estético/poética no trabalho acadêmico. Cadernos de subjetividade. São Paulo v.1 n°2, set 1993.

  • SESTARO. In: TEIXEIRA, Duda. Professora muito especial. Revista SAÚDE! É vital. Abril 2005.

  • SOARES, L.C. et al. Metodologia do ensino de educação física: coletivo de autores. São Paulo: Cortez, 1992 (Coleção magistério. 2º. Serie formação do professor).

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Google
Web EFDeportes.com

revista digital · Año 12 · N° 112 | Buenos Aires, Septiembre 2007  
© 1997-2007 Derechos reservados