Antropometria e força muscular de púberes atletas através da dinamometria computadorizada Muscle strength of puberal athletes by computerized dinamometry |
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*Graduada em EF pela UFRGS. Mestre em Ciências do Movimento Humano pela UFRGS. **Médica Pediatra. Professora da Escola de EF da UFRGS. Doutorado pela McMaster University, Canadá. |
Patrícia Schneider* Flávia Meyer** schneiderpatricia@yahoo.com.br (Brasil) |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 112 - Septiembre de 2007 |
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Introdução
A puberdade é uma fase onde há grande desenvolvimento e mudanças sexuais secundárias, onde ocorre o pico de velocidade de crescimento (em estatura) e um rápido desenvolvimento de todo o organismo. A força muscular é um componente usado em todas as modalidades esportivas e aumenta bastante nesse período da vida.
Crianças púberes geralmente participam de atividades esportivas. Várias capacidades motoras são utilizadas nos esportes, entre elas, a força muscular (Almeida e Soares, 2003; Malina e Bouchard, 1991). Assim, torna-se importante verificar os aspectos relacionados à força muscular entre os diferentes gêneros e em modalidades esportivas. Desconhecemos estudos sistemáticos sobre a avaliação e comparação da força muscular entre meninos e meninas púberes atletas de voleibol, natação e tênis em dinamômetros isocinéticos computadorizados.
O principal objetivo deste estudo foi descrever e comparar os dados antropométricos e a força muscular (isométrica e isocinética) com dinamometria computadorizada em crianças e adolescentes púberes atletas de voleibol, natação e tênis, saudáveis e de ambos os gêneros.
Material e métodosEste estudo transversal e descritivo avaliou os dados antropométricos e de força muscular em crianças e adolescentes púberes atletas de voleibol, natação e tênis, de ambos os gêneros. A amostra foi composta por crianças e adolescentes púberes de ambos os gêneros, voleibolistas (V), nadadores (N) e tenistas (T), em treinamento competitivo de um clube esportivo.
Foi enviado um convite aos treinadores esclarecendo os objetivos do estudo, e ele indicava o telefone dos interessados em participar do estudo. Os pais de todas as crianças e adolescentes foram contatados para esclarecimento e agendamento dos testes. Participaram apenas aqueles que concordaram com todos os procedimentos do estudo e depois que um dos pais ou responsáveis assinasse um termo de consentimento por escrito. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Cada avaliação foi realizada pelo mesmo membro da equipe para melhor padronização e controle dos testes. Cada atleta compareceu uma vez ao Laboratório de Pesquisa do Exercício (LAPEX) acompanhado de um responsável para os seguintes procedimentos: 1) triagem e esclarecimentos; 2) avaliação da maturidade e da composição corporal e 3) avaliação da força.
Os participantes se auto-avaliaram maturacionalmente, conforme a classificação maturacional de Tanner (1962). Uma avaliadora do grupo explicava a avaliação para as meninas; e um avaliador do grupo, para os meninos. Essa auto-avaliação tem-se mostrado válida, correlacionando-se fortemente com a observação direta (Matsudo e Matsudo, 1993). Esse teste foi realizado para se assegurar o estágio púbere desta amostra.
Todos os participantes eram brancos (exceto dois da raça negra) e saudáveis, conforme anamnese supervisionada por médico pediatra (Meyer, 1999). Os meninos atletas participavam da educação física escolar, duas vezes por semana, e de treinamento esportivo competitivo de suas respectivas modalidades. Os meninos V treinavam em média 8,7 horas semanais e há 1,85 anos; as meninas V treinavam em média 8,2 horas semanais e há 1,56 anos; os meninos N, em média 12,9 horas semanais e há 3,31 anos; as meninas N, em média 12,8 horas semanais e há 3 anos; os meninos T, em média 7,3 horas semanais e há 4,5 anos e as meninas T, em média 8,5 horas semanais e há 3,8 anos.
Como critério de inclusão, os meninos não poderiam estar acometidos de doença muscular, doença crônica ou obesidade e deveriam cooperar com os procedimentos. Uma voluntária foi excluída por apresentar obesidade.
Participou um total de 71 voluntários, sendo 41 meninos e 30 meninas. A Tabela 1 mostra o tamanho amostral e as características físicas de cada grupo. O peso e a estatura foram medidos em balança eletrônica e estadiômetro Fillizola, e o índice de massa corporal (IMC) foi calculado. As circunferências de braço e coxa (medial) foram medidas com fita métrica Lufkin. As dobras cutâneas de tríceps, subescápula, abdome, suprailíaca e coxa foram medidas sempre do lado direito, utilizando-se o compasso de Lange e seguindo-se os padrões de Lohman et al (1991). O percentual de gordura foi calculado por meio da equação de Slaughter et al (1988) a qual considera o gênero, a raça e o grau de maturação.
As forças isocinética (concêntrica) e isométrica foram avaliadas em um dinamômetro isocinético computadorizado (Cybex Norm), que era sempre calibrado antes do início dos testes. O pico do torque durante os movimentos de extensão do joelho (EJ) e flexão do cotovelo (FC) foi determinado após 30 segundos de repouso induzidos após um período de familiarização aos movimentos.
Para a medida de FC, os indivíduos ficaram em decúbito dorsal, com os joelhos flexionados e os pés apoiados em um suporte específico do equipamento. O tronco foi fixado com cinto de segurança, e a mão esquerda segurando ao lado do equipamento. O centro da articulação do cotovelo ficava alinhado com o centro do eixo de rotação do dinamômetro. O ombro foi fixado com uma cinta de velcro, passando diagonalmente do ombro direito até o cotovelo esquerdo. Essa cinta foi presa no próprio equipamento, com os objetivos de minimizar o movimento e impedir a compensação com a musculatura do ombro.
Para medir a EJ, os indivíduos sentaram-se confortavelmente na cadeira do equipamento, segurando no apoio lateral. As costas apoiavam-se no encosto, que era ajustado até que a fossa poplítea estivesse apoiada na parte anterior do acento e o ponto central da articulação do joelho estivesse alinhado ao eixo de rotação do dinamômetro. As mãos seguravam no apoio lateral da cadeira. Para melhor fixação da coxa, uma cinta de velcro foi passada acima da articulação do joelho, assim como um cinto de segurança para ajustar o tronco ao encosto.
Primeiro, foi avaliada a força isocinética nas velocidades de 60 e 90º.s-1, em três repetições seguidas para cada velocidade e com um intervalo de 90 segundos entre elas. Foi considerado como resultado o maior pico de torque.
A força isométrica foi avaliada nos ângulos de 45 e 60° da EJ (extensão total=0º), e 60 e 90º da FC (flexão total=180º), após 120 segundos, sempre nessa mesma ordem e no lado direito, com um intervalo de 120 segundos entre eles. O teste consistiu de três contrações voluntárias máximas em cada ângulo, cada uma com um tempo de contração de cinco segundos, com 90 segundos de intervalo entre elas, tendo em vista que o tempo de contração para assegurar que se alcance a força máxima é entre três e cinco segundos com duas a cinco contrações (Badillo e Ayestarán, 1997). Entre os dois ângulos testados na força isométrica, o intervalo foi de 120 segundos. O maior pico de torque das três tentativas foi considerado como resultado.
O protocolo de intervalo de descanso utilizado foi baseado no trabalho de Ramsay et al. (1990) e Hebestreit et al. (1993). Durante todas as avaliações sempre o mesmo avaliador fazia um estímulo verbal. Ao final dos testes, seguia-se o alongamento da musculatura testada, orientado pelos avaliadores. Esse procedimento foi realizado após cada teste. Os valores de força foram corrigidos pelo peso e pela massa corporal para uma melhor análise.
Análise estatísticaOs resultados dos dados antropométricos e de força muscular estão expressos em média e desvio-padrão por grupo esportivo e gênero. Como os dados foram normais, homogêneos e paramétricos, utilizou-se a ANOVA para comparações entre os gêneros e grupos esportivos. Para examinar onde havia diferenças significativas entre os grupos, utilizou-se o teste post hoc de Tuckey. O nível de significância considerado foi de p<0,05. O software utilizado para análise foi o SPSS 8.0.
ResultadosOs nadadores apresentaram maior tempo de horas de treinos semanais comparados aos outros grupos e os voleibolistas apresentaram menor número de meses de treino comparado aos outros grupos. Os valores de horas semanais de treinamento entre os meninos nadadores deste estudo foram similares aos do estudo de Richardson et al (2000) (12,9 vs 11,2 horas, respectivamente), porém os valores das meninas foram maiores (12,8 vs 7,6 horas, respectivamente).
Nos dados de composição corporal, as dobra cutâneas de tríceps e de coxa entre os nadadores de ambos os gêneros foram menores do que a dos outros grupos e a dobra cutânea subescapular dos voleibolistas de ambos os gêneros foi maior do que a dos outros grupos. As dobras cutâneas de abdome e suprailíaca entre os nadadores de ambos os gêneros foram menores do que as dos voleibolistas, fazendo com que a GC (%) dos voleibolistas fosse maior do que a dos outros dois grupos.
Em relação às diferenças entre os gêneros, as dobras cutâneas de tríceps, abdome, suprailíaca e coxa dos meninos nadadores foram menores do que as das meninas e a subescápula dos meninos do voleibol foi menor do que a das meninas, fazendo com que as voleibolistas, nadadoras e tenistas apresentassem uma maior GC (%) do que os meninos.
A Tabela 2 mostra os resultados das forças isométrica e isocinética da FC por grupo e gênero.
Em relação ao gênero, apenas os nadadores foram significativamente mais fortes que as nadadoras em todos os testes, tanto de FC quanto de EJ e quando corrigido pelo peso corporal, as diferenças continuaram.
Em relação as diferentes modalidades esportivas, no teste de força isométrica, os meninos nadadores foram mais fortes que os voleibolistas no teste de 60º e mais fortes que os tenistas no teste de 90º. Na força isocinética, os nadadores foram mais fortes que os tenistas no teste de 90º.s-1.
A Tabela 3 mostra os resultados das forças isométrica e isocinética de EJ por grupo e gênero. Em relação as diferentes modalidades esportivas, no teste isométrico de 60º, as meninas nadadoras foram mais fortes que as voleibolistas.
Quando corrigido pelo peso e pela massa corporal magra, as diferenças entre os grupos aumentaram apenas entre os homens e nos seguintes casos:
Corrigido pelo pesoEm relação à FC, os nadadores foram mais fortes que os voleibolistas no teste de FC isocinético de 60 e 90º.s-1 e isométrico de 60º. Já os nadadores foram mais fortes que os tenistas nos testes de FC isocinético de 60 e 90º.s-1 e isométrico de 60 e 90º.
Nos testes de EJ isocinético 60º.s-1 e isométrico de 60º os nadadores foram mais fortes que os tenistas. Já os voleibolistas foram mais fortes do que os tenistas no teste de EJ isométrico de 60º.
Corrigido pela massa corporal magraEm relação à FC, os nadadores foram mais fortes que os tenistas no teste isocinético de 90º.s-1 e isométrico de 90º e mais fortes que os voleibolistas no teste isométrico de 60º. Os voleibolistas foram mais fortes que os tenistas no teste isométrico de 90º.
Os voleibolistas foram mais fortes que os nadadores e os tenistas no teste de EJ isométrico de 60º e mais fortes que os tenistas em 45º.
DiscussãoO presente estudo descreveu os dados antropométricos e a força muscular de flexão de cotovelo e extensão de joelho em meninos e meninas púberes voleibolistas, nadadores e tenistas. A comparação entre meninos e meninas de diferentes esportes é a maior relevância desse estudo sendo importante o conhecimento de aspectos fisiológicos como a antropometria e a força muscular para melhor indicação de treinamentos para esses grupos. Além disso, não foi encontrado estudo que tenha avaliado, utilizando o CYBEX, as forças isométrica e isocinética de FC e EJ em uma amostra de meninos e meninas púberes, saudáveis e atletas de diferentes esportes.
A GC de meninos e meninas púberes não-atletas (Schneider et al, 2002) foi de 16,7 e de 20,7% e de Filardo e Pires Neto (2003) com meninos de 15,5 anos foi de 17,8%, valores menores do que o % de GC dos voleibolistas e dos tenistas e maiores do que o dos nadadores do presente estudo, talvez devido ao maior tempo de horas de treinos semanais dos nadadores.
Quando as voleibolistas, nadadoras e tenistas do presente estudo foram comparadas com bailarinas de 15,5 anos de idade e com média de 15 horas semanais de treinamento e 9 anos de prática, as tenistas foram bastante similares às bailarinas (163 vs 161 cm; 54,4 vs 51,5 kg; e dobras de tríceps 14,6 vs 13,8 mm e subescápula 9,6 vs 9,0 mm), porém são difíceis maiores comparações, já que o tempo semanal e anual de treinamento física das bailarinas é bastante superior ao das tenistas.
A força muscular foi avaliada através do pico de torque e do pico de torque corrigido pelo peso e pela massa magra, pois essa correção parece ser uma consideração importante na comparação do desempenho muscular em homens e mulheres e em atletas de esportes variados (Wood et al, 2004). Estudo recente de Wood et al (2004) com meninos e meninas de 13 anos mostraram que, quando a área de secção transversa do músculo foi usada na correção dos valores de força, as diferenças entre os gêneros não foram significativas, mas, quando foi dividida pela estatura ou pelo comprimento do braço, as diferenças ocorriam, sugerindo que dados anteriores que usavam a correção da força apenas por estatura, por exemplo, podem ter embaçado o entendimento.
Para comparar o desempenho muscular dos indivíduos, o desempenho muscular relativo pode ser calculado dividindo-se o pico de torque pelo peso e pela massa corporal magra, o que foi realizado nesse estudo, devido a variação da massa muscular e da composição corporal dos indivíduos. Conforme os resultados, o presente estudo reforçou que existiram maiores diferenças na força muscular entre os grupos esportivos quando corrigido pelo peso e a massa corporal magra, confirmando a importância dessa correção (Wood et al, 2004).
O grupo dos nadadores se destacou dos outros grupos, apresentando maiores resultados de força muscular de flexão de cotovelo em alguns testes. Nos testes de extensão de joelho também houve esse resultado, porém numa menor escala. Quando corrigido pelo peso e à massa corporal magra, as diferenças entre os grupos aumentaram apenas entre os homens em alguns casos.
Em relação apenas aos voleibolistas, notou-se o alto % de GC das meninas (28,7%). Comparado ao estudo de Almeida e Soares (2003) com voleibolistas do sexo feminino mais velhas (± 16 anos) e apesar do uso de uma diferente equação para cálculo de percentual de gordura do que os utilizados no presente estudo, as atletas de Almeida e Soares apresentam valor de GC de 20,5%, valor bem abaixo do encontrado no presente estudo, apesar de o ideal ser de 19% para atletas femininas juvenis (Fleck, 1983).
Em relação apenas aos nadadores, é interessante frisar que dos três grupos de esportistas estudados, apenas os meninos nadadores foram significativamente mais fortes que as meninas nadadoras em todos os testes, tanto de FC quanto de EJ. Esse dado é de difícil interpretação já que as horas de treino semanais e os anos da prática esportiva são bastante similares entre os gêneros.
Os meninos do presente estudo mostraram valores de IMC e de dobra cutânea de tríceps similares aos do estudo de Richardson e colaboradores (IMC 19,7 vs 19,5 e tríceps 8,4 vs 8,1mm), porém menores do que os das meninas (IMC 18,7 vs 22,0 e tríceps 11,4 vs 16,0 mm).
Estudo de Housh et al (2002) apresentou valores de meninos e meninas nadadores de 11,2 anos de idade que realizaram contração isocinética máxima de FC a 30 e a 180º.s-1 e não houve diferença significativa entre os gêneros apesar das meninas apresentarem GC maior do que os meninos, nem houve diferenças no pico de torque absoluto ou corrigido pelo peso e área muscular de braço nas duas velocidades nesse estudo. Apesar da limitação da comparação devido ao uso de velocidades diferentes das usadas no presente estudo, os resultados de Housh e colaboradores foram diferentes do presente estudo, onde os meninos foram sempre mais fortes que as meninas, mesmo após as correções por peso e massa corporal magra. Os valores de GC do presente estudo foram maiores do que o estudo de Housch e colegas (13,7 vs 8,7% para meninos e 18,7 vs 13,5% para meninas, respectivamente).
Estudo de Bencke e colegas (2002) mostrou maiores valores de força isométrica de 90º de membros superiores de nadadores púberes comparado ao presente estudo (meninos 24,3 vs 41,0 Nm e meninas 21,5 vs 27,6 Nm), porém não apresenta dados relativos a GC da amostra, o que dificulta maiores interpretações.
Em relação apenas aos tenistas, estudo de Bencke e colegas (2002) mostrou valores de força isométrica de 90º de membros superiores de tenistas púberes masculinos similares aos do presente estudo (meninos 25,6 vs 27,0 Nm) e menores no caso do grupo feminino (20,1 vs 32,0 Nm), talvez devido a impossibilidade de se conseguir um maior tamanho amostral desse grupo no presente estudo. Como já ocorrido no caso dos nadadores, maiores interpretações desses dados são dificultados pela falta da GC do estudo de Bencke e colegas.
Concluindo, é importante lembrar a importância da descrição do estágio maturacional quando se estuda o esporte, a força muscular e a criança, já que os resultados de comparações entre grupos de meninos e meninas de diferentes esportes podem ser confundidos quando se dividem os grupos apenas pela idade cronológica. Isso aconteceu nesse estudo, onde separou-se uma amostra de meninos e meninas púberes para o estudo. A força é afetada pela maturação durante a puberdade, como demonstrou Pratt (1989) mostrando a maior correlação entre a força e a maturação do que entre a força e a idade cronológica.
Esse estudo teve como limitação a falta de uma avaliação mais específica de acordo com cada esporte, porém o objetivo foi utilizar um protocolo de testes já existente e utilizado também com grupo de não-atletas (Schneider et al, 2002) e atletas (Schneider et al, 2004; Schneider e Meyer, 2005) em diferentes estágios maturacionais.
Com estes resultados, pode-se analisar as diferenças entre as modalidades esportivas e progredir para futuros estudos com outras modalidades.
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revista
digital · Año 12
· N° 112 | Buenos Aires,
Septiembre 2007 |