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A inserção da capoeira nos espaços formais
de educação: jogo de dentro/jogo de fora

   
*Professor de EF, Mestre em Educação nas Ciências/Unijui-Ijuí-RS.
Professor da disciplina de Metodologia do ensino de lutas na Universidade
Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santo Ângelo-RS.
**Professor Doutor em Educação/UNICAMP.
Professor do curso de Educação Física da Unijuí/Ijuí-RS.
(Brasil)
 
 
Paulo Rogerio Barbosa do Nascimento*
paulonascimento@urisan.tche.br  
Paulo Evaldo Fensterseifer**
fenster@unijui.tche.br
 

 

 

 

 
Resumo
     A capoeira, fenômeno sócio-histórico-cultural se apresenta socialmente configurada de diversas formas, inserida nos mais diversos espaços sociais, e encerra inúmeras contradições, de cunho social, cultural, econômico e político. Espaços formais de educação têm de fato se constituídos em vias privilegiadas no processo veloz de expansão social da capoeira. Em meio a esta inter-relação capoeira e escola, transitam tanto interesses comuns como contraditórios. É necessário tentar compreender de forma ampla a relação entre capoeira, escola, Educação Física, os condicionantes desta relação e as implicações que dessa inter-relação advêm, para que a partir da compreensão de escola, como não sendo apenas espaço de reprodução cultural, então visualizar posturas críticas possíveis de serem adotadas no trato deste conteúdo pela própria disciplina curricular de Educação Física.
    Unitermos: Capoeira. Escola. Educação Física.
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 111 - Agosto de 2007

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Introdução

    A escola é um espaço cultural dinâmico que, tanto absorve e é influenciado por aspectos diversos das práticas culturais inseridas em seus espaços, como as renega ou as influencia, estudando-as, contestando-as, significando-as de formas diversas. Estabelece-se, assim, um contínuo jogo de dentro/jogo de fora, que no âmbito da capoeira significa, justamente, o embate caracterizado pela aproximação e o afastamento, negociado/estudado corporalmente entre os dois jogadores, continuamente mediado pela ginga1 e pela malícia2. Portanto, serão referendados nas reflexões que seguem, aspectos sócio-culturais que permeiam a capoeira que está presente tanto no contexto extra escolar com no espaço escolar, assim como a configuração da capoeira como tema/conteúdo da disciplina curricular de Educação Física escolar.


Capoeira na/da escola e Educação Física escolar: jogo de dentro/jogo de fora

    A inserção da capoeira no âmbito escolar ocorre principalmente através das aberturas que a escola vem preconizando para atividades extra curriculares. Invariavelmente a capoeira está sendo introduzida na escola por agentes com formação ou em formação na área de Educação Física; porém, a mesma geralmente configura-se em atividade paralela nas escolas, formal ou informalmente, sem necessariamente ser conteúdo da disciplina curricular de Educação Física escolar.

    Em muitas realidades, o que está presente na escola é um braço operacional de algum grupo de capoeira. Acontece muitas vezes, uma reciprocidade positiva entre escola, grupos de capoeira e comunidade em geral. Desta forma, a capoeira constitui-se como uma opção a mais nas escolas e nas comunidades e muitos trabalhos significativos têm decorrido dessas ações.

    Para além de ver a capoeira como simplesmente uma opção a mais nas escolas, no âmbito cultural e esportivo, também se percebe na dinâmica de sua inserção nestes espaços, a constituição de um campo de trabalho para muitos dos envolvidos neste processo.

    Esse campo de trabalho, informal, com a capoeira, para Falcão (2004, p. 49), se configura, com mais força, influenciado pelo fenômeno da reestruturação do capitalismo e mundialização do capital, o qual contribui para, "condições de vida cada vez mais deterioradas de significativa parcela da humanidade", e, por outro lado, "uma minoria com níveis altíssimos de bem-estar". Segundo o autor, os níveis de desemprego cada vez maiores, assim como a desestruturação das relações de trabalho, através da preconizada flexibilização nestas relações, destituem alguns direitos historicamente adquiridos pela classe trabalhadora e geram novas e desesperadas tentativas de sobrevivência. Dessa forma muitas pessoas, têm se utilizado da capoeira como possibilidade real de trabalho.

    O autor percebe também que esta possibilidade de inserção no mundo do trabalho através da capoeira é de fato um "filão" para muitos jovens atualmente. Também é preciso considerar que a "meninada" mais nova nem sempre se põe, conscientemente num primeiro momento, a desbravar a escola como local de trabalho com a capoeira. Isso parece que vai sendo vislumbrado com o tempo, pois esta iniciativa, muitas vezes, inicialmente, está ligada a uma motivação do "mestre" de capoeira, este sim, invariavelmente com o interesse mercadológico, e quando não por este fator, geralmente por um entusiasmo idealista movido pela sua paixão, às vezes momentânea, pela capoeira ou pela possibilidade de "status" que ela pode lhe conferir em seu grupo e/ou na comunidade.

    Considerando que o mundo da capoeira tem relativa vida própria, tem seus próprios valores e é repleto de pré-conceitos, de disputas entre grupos e praticantes, bem como, considerando que o universo da capoeira é recheado de crenças, filosofias e mitos, que de certa forma são constituintes do seu imaginário, construído historicamente, e que os mesmos "atravessam" seus praticantes, constituindo suas mentalidades, pode-se realizar uma tentativa de externar algumas implicações que, querendo ou não, também convergem para o contexto da escola nas diversas formas em que a capoeira nela se insere.

    Diversos "movimentos", "situações", "configurações" que se apresentam no cenário amplo e diversificado da capoeira são elementos interessantes que compõem o universo complexo da capoeira e também relevantes do ponto de vista de uma análise mais voltada para a prática pedagógica, uma vez que os mesmos não ficam de fora dos muros da escola e nem mesmo da disciplina curricular Educação Física. Esses elementos do universo e, também do imaginário da capoeira, muitas vezes não são percebidos no contexto mais amplo da sociedade e, nem sempre, por aprendizes desta prática, que se tornam, em muitos casos, multiplicadores de um discurso, no mínimo, discutível, ferrenhos defensores de seu "grupo", "mestre" e "ideologias".

    É parte do contexto da capoeira a introjeção, inconsciente ou não, de "mitos" que justificam fatos e procedimentos os mais diversos, nem sempre propugnando valores humanos defensáveis, pelos quais, através do discurso de uma educação crítica e emancipatória, no nosso entendimento, a escola deveria se orientar.

    Quanto a esses mitos ou conteúdos ideológicos, Vieira (s.d, p. 47) faz uma importante análise, quando se refere aos sofismas sobre a capoeira como falsas verdades que direcionam posturas e ações dos jogadores de capoeira sob o argumento da tradição. Cita o autor a "violência explícita" como algo justificável em discursos que exaltam a capoeira como prática de luta pela liberdade, "onde o escravo não media seus esforços" para conquistá-la.

    Segundo o autor, a luta pela liberdade conformava, com certeza, ações guerreiras no dia a dia dos escravos; porém, o autor vê como falsa a idéia de que, na atualidade, a capoeira não possa se pautar por princípios éticos necessários e defensáveis para se nortear a vida em sociedade, como aqueles que visam à preservação da integridade física de seus praticantes.

    Entre outras leituras possíveis, mais recentemente, e de clara manifestação no cenário da capoeira em geral, podemos considerar o fenômeno dos capoeiristas "bombados3", o que certamente não é apenas exclusividade desta prática. Muitos desses capoeiristas, "bombados" ou não, na roda e no mundo da capoeira, procuram roubar a cena e/ou manter seus "status", ou territórios, usando, muito mais, seus músculos do que o cérebro e, nem de perto, considerando que a tônica do jogo bem poderia ser jogar com e não contra. Tal postura é comum em alguns jogadores de capoeira na atualidade, ou até mesmo de grupos inteiros e em muitos casos reduz a beleza da arte.

    Outro fator que repercute diretamente nos terrenos onde está inserida a capoeira, é a crescente esportivização e a mercadorização da mesma. A incorporação pela capoeira dos padrões do esporte institucionalizado, de alto rendimento, baseado nos princípios de sobrepujança e comparações objetivas (KUNZ, 1994).

    Isto tem gerado uma crescente especialização desta prática e de seus praticantes. Uma preocupação, decorrente desses fatores, levantada por Falcão (1995, p. 14) é de que, aos poucos, a grande massa de seus jogadores torne-se cada vez menos dona do destino do jogar e fazer a capoeira, ficando as decisões cada vez mais sob a responsabilidade burocrática institucional, o que contribui para o acirramento da separação entre "expectadores" e "especializados".

    A lógica do mercado, empresarial, é certamente a lógica com que a maioria dos grupos de capoeira está desenvolvendo suas atividades atualmente. Daí surge às franquias de capoeira, a comercialização e a produção em série dos mais variados artigos ligados à capoeira, as aulas estruturadas aos moldes das "ginásticas da moda", feitas em séries e padronizadas, e a associação da capoeira e/ou seus grupos a marcas de produtos diversos que optam por patrocinar esta atividade por ter em seus praticantes um público consumidor em potencial, como no caso dos suplementos alimentares (FALCÃO, 2004, p. 68 e 70).

    Diante de certo padrão esportivo e mercadológico que vem influenciando o desenvolvimento da capoeira, é interessante considerar a observação de Vieira (1989, p. 61 e 62), que chama atenção para um fenômeno intrínseco à prática da capoeira no seu universo particular, constituindo um conjunto de fatores que favorecem a reprodução de determinados "clichês" gestuais, capazes de garantir "status" e que, por isso, tendem a ser reproduzidos e absorvidos, mesmo por indivíduos de grupos diversos, sem muito contato entre si. O autor denomina esse processo como "unidimensionalização da capoeira", o que pode desembocar na "supressão das características estéticas" e numa redução da "possibilidade de se constituir num meio de expressão espontânea das características individuais", negando, assim, "a vocação libertária da arte-luta que surgiu para a emancipação de um segmento social escravizado". Esse fenômeno pode ser encarado certamente como um produto da atual massificação da capoeira4.

    É importante a percepção dessas configurações atuais da capoeira, uma vez que sua inserção nos diversos contextos sociais não é desinteressada e nem despida dos significados que lhe são atribuídos.

    É justamente no contexto da escola que se evidencia, no momento atual, que seus agentes estão buscando legitimação e criando certa demanda pela mesma no plano cultural e educacional e conseqüentemente esportivo e mercadológico.

    Considerando-se essas afirmações, é interessante evidenciar como possibilidade para a capoeira como prática presente, de alguma forma, na escola, nas suas várias formas de inserção, portanto também passível de ser analisada/estudada e pensada através dos diversos referenciais teóricos que por esse espaço necessariamente devem transitar, a postura a que Falcão (1998, p. 56) se refere como "interesse utópico de construir uma re significação do sentido da capoeira", que, para o autor, também "veicula muito conteúdo ideológico de conotação racista e machista" e "vem incorporando-se, sistematicamente, à lógica da mercadorização e da esportivização".

    O autor se refere também ao fato de que o contato "fragmentado" e "inconsciente" dos (as) alunos (as) com aspectos da cultura corporal de movimento pode também estar se dando no âmbito da escola e daí a necessidade de reflexão de todos os envolvidos com este processo. Parte-se, então, da premissa de que, não desconsiderando o caráter reprodutor da escola, a mesma tem espaços de relativa autonomia, que podem se configurar em resistências e desequilíbrios das tendências reprodutoras (PÉREZ GOMES, apud OLIVEIRA, 1999, p. 23). Ou ainda, como propõe Vago, num diálogo com Bracht acerca do tema "esporte na escola" e o "esporte da escola":

...a escola, como instituição social, pode produzir uma cultura escolar de esporte que, ao invés de reproduzir as práticas hegemônicas na sociedade [...] estabeleça com elas uma relação de tensão permanente, num movimento propositivo de intervenção na história cultural da sociedade (1996, p. 4).

    A tentativa de compreensão dos processos históricos influenciados e influenciadores do desenvolvimento da capoeira evidência toda uma construção, permeada de conflitos no campo social e cultural, que de certa forma serviram de base para o atual quadro de expansão da mesma e conseqüentemente para a configuração dos formatos através dos quais ela se apresenta hoje na sociedade. A apreensão dos inúmeros conteúdos inscritos nesta prática e a capacidade de engendrá-los com um trato específico através da disciplina curricular de Educação Física escolar, sob a ótica da cultura corporal de movimento, é certamente um desafio que está posto.

    A capoeira, como uma prática da cultura corporal de movimento passível de estar mais presente nos currículos escolares, possui inscritos conteúdos históricos e socioculturais, que a colocam numa dimensão privilegiada em relação a algumas modalidades esportivas naturalizadas na escola. Estas se encontram destituídas de seus significados históricos e sociais passíveis de análise e estudo, precisando passar por um esforço de "revestimento" dos mesmos. Esta naturalização está permeada pela hegemonia da lógica esportiva.

    O fato da capoeira não encontrar-se ainda totalmente despida destas complexidades, lhe garante o status de um conteúdo altamente significativo, também no contexto escolar, que para além da dimensão esportiva, necessita ser mantido e compreendido numa esfera mais ampla, mantendo-se o foco de abordagem na direção contrária de uma tendência a certa assepsia de sua prática em relação aos fatores históricos, sociais e culturais que lhe são constituintes. Em outros termos, a escola pode contribuir para a manutenção dessa riqueza, obviamente se não ceder a lógica objetivadora da ciência moderna e ao utilitarismo contemporâneo.

    Talvez uma possibilidade interessante para o professor de Educação Física escolar, em relação à capoeira, seja a de compreender que seu papel na escola não é tão somente o de reproduzir tecnicamente uma prática, incorporar o mestre de capoeira, comprometido com esta ou aquela ideologia de grupo ou esta ou aquela concepção de capoeira, mas proporcionar o "estudo" da capoeira, através da ação e da reflexão, de uma prática sistematizada, transformada didática e pedagogicamente, objetivando romper com "reducionismos", que são muito criticados na área de Educação Física (KUNZ, 1994). Nesse sentido, o professor de Educação Física tem seu papel (re)significado, passando de mero instrutor de ginástica ou técnicas esportivas a um tematizador5 das atividades da cultura corporal de movimento, sendo que a capoeira pode ser um dos conteúdos a serem tematizados, sem a obrigatoriedade de haver um "treinamento" em capoeira ou uma vivência profunda de capoeira tanto do professor como do aluno, e sim uma postura crítica de querer conhecer e estudar.

    Nessa concepção, é interessante considerar o que escreve Fensterseifer (2001, p. 271), em sua reflexão sobre o espaço escolar, ao afirmar ser este um lugar privilegiado para um projeto emancipatório, "tendo em vista que teoricamente poderia e deveria ser local onde o exercício da crítica permanecesse livre dos limites impostos pelos doutrinarismos".

    Desta maneira teríamos na escola não somente a assimilação passiva das atividades extra-escolares (conteúdos), com seus interesses e lógicas, mas sim a incumbência de conforme Fensterseifer (2001, p. 272) "produzir um conhecimento crítico a partir desses conteúdos". Seria o entendimento da disciplina de Educação Física escolar como sendo espécie de "janela" para melhor ver/compreender o mundo.


Considerações finais

    Neste momento histórico, como visto, é fato a aproximação mais efetiva da capoeira, com status de esporte, mercadoria e ou prática da cultura corporal de movimento do cenário escolar. Diante das análises efetuadas, considera-se que a escola tem um compromisso, tem uma especificidade, que é de possibilitar aos seus alunos a estruturação e o entendimento a respeito do mundo e dos fenômenos que nele ocorrem de uma forma mais ampla possível. Assim, a disciplina curricular de Educação Física definitivamente não será, conforme a perspectiva deste estudo, o lugar de formação do jogador de capoeira, e sim de Tematização da capoeira, visando contribuir na formação do cidadão que possivelmente poderá usufruir da capoeira e de outras práticas da cultura corporal de movimento no seu cotidiano de vida da forma mais autônoma possível.


Notas

  1. Para Reis (2000, p. 181), o jogo de capoeira é ambíguo, ao aparentar uma "oposição entre a rebeldia passiva e a rebeldia ativa", e a ginga é o elemento principal dessa "ambivalência". A ginga pode ser entendida como negociação intermitente.

  2. A malícia pode ser entendida como a capacidade de percepção apurada e antecipada do jogo de capoeira e do contexto da roda de capoeira como um todo. Percepção das intenções subjacentes, as contradições e etc.

  3. A expressão "bombados" é amplamente utilizada no meio esportivo, no universo das academias de ginástica, assim como no universo da capoeira, para se referir a pessoa que adquire ou adquiriu considerável volume de massa muscular utilizando-se de esteróides anabolizantes.

  4. Uma prática muito comum na atualidade, nos eventos de capoeira, que reúnem um número muito grande de pessoas são os chamados "aulões" de capoeira, que consiste numa aula ao comando de algum mestre de capoeira, onde movimentações e gestos são imitados aos moldes de uma aula de ginástica. As imagens dos "aulões de capoeira" em fitas de VHS e ou DVD, correm o mundo. Também participantes destas programações ao voltarem aos seus locais de origem onde ensinam à capoeira, chegam com as novidades em termos de movimentações, tanto para uso pessoal no seu jogo desenvolvido nas rodas de capoeira, como para incrementar suas aulas ao ensinar uma nova movimentação da "moda".

  5. O termo "Tematizador" ou "tematização" é utilizado, neste estudo, como a possibilidade de trato aos conteúdos de ensino na Educação Física como sendo fenômenos "sócio-culturais"; diz respeito à compreensão de que, para além do aspecto físico-técnico da atividade em si, que não se exclui, deve-se também tentar proporcionar à vivência, a compreensão, a crítica e a possível (re) significação do mesmo, como também sendo de ordem "cultural, política, ideológica ou histórica" (DAOLIO, 2004).


Referências

  • FALCÃO, José Luiz Cirqueira. Capoeira e/na Educação Física. In: Revista Sprint, Rio de janeiro, nº. 79, p. 10-14, jul/ago de 1995.

  • ______. Unidade didática 2 - Capoeira. In: KUNZ, Elenor (org). Didática da Educação Física 1. Ijuí: Unijuí, 1998. p. 55-94.

  • _____. O Jogo da Capoeira em Jogo e a Construção da Práxis Capoeirana. Tese de Doutorado. Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, 2004. 368 p.

  • FENSTERSEIFER, Paulo Evaldo. A Educação Física na Crise da Modernidade. Ijuí: Unijuí, 2001. 304 p.

  • KUNZ, Elenor. Transformação Didático-Pedagógica do Esporte. Ijuí: Unijuí, 1994. 160 p.

  • OLIVEIRA, Sávio Assis de. Escola e Esporte: campos para ocupar, resistir e produzir. In: Revista Pensar a Prática, nº. 3, jul/jun, p. 19-35, 1999-2000.

  • VIEIRA, Luiz Renato. Criatividade e clichês no jogo da capoeira: a racionalização do corpo na sociedade contemporânea. In: Revista Brasileira de Ciências do Esporte, nº. 1, vol. 11, set/1989. p. 58-63.

  • ______. Mentiras que parecem verdades: alguns sofismas sobre a capoeira. In: Revista Capoeira, ano II, nº. 5, [s.d]. P. 46-49.

  • VAGO, Tarcísio Mauro. O "Esporte na Escola" e o "Esporte da Escola": da negação radical para uma relação de tensão permanente/ um diálogo com Valter Bracht. In: Revista Movimento, ano III, nº. 5, 1996. p. 4-17.

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