Lecturas: Educación Física y Deportes. Revista Digital |
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Apresentação · Índice de assuntos · Referências bibliográficas por assunto
Referências bibliográficas por autor
BREVE OLHAR CRÍTICO SOBRE A REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS DO ESPORTE
Fernanda Simone Lopes de Paiva, Silvana Vilodre Goellner, Victor Andrade de Melo
Do ponto de vista editorial, destaca-se a primeira iniciativa de organizar a Revista por temáticas. Neste período, foram elas:
- volume 8 - números 2 e 3 - O que é motricidade humana?
- volume 9 - número 2 - Dirigente esportivo
- volume 9 - número 3 - O que é deficiência?
- volume 10 - número 1 - Dez anos de CBCE
Entretanto, o que se pode observar é que nessa revistas poucos textos, quando não apenas um, abordam o tema proposto. Ainda havia dificuldade de articular uma produção de forma mais orientada tematicamente.
Somente a partir de uma terceira reordenação interna no Colégio Brasileiro, que também se refletiu na Revista, ocorrida na virada para os anos 90, é que se sedimentam os elementos acima destacados: tanto a discussão da área num patamar mais qualificado, não só no campo da prática pedagógica em Educação Física, mas também na análise do fenômeno esportivo e na discussão e problematização de temáticas afins (o que aponta para o redimensionamento do fazer científico nas ciências do esporte); quanto na elaboração dos volumes da revista por temática.
As representações vigentes e hegemônicas construídas e consolidadas na década de 9011 inserem-se e inserem-nos num nível mais complexo e amadurecido da produção científica da área. As idéias centrais que dão sentido à empreitada em gestão são que o CBCE e a RBCE são espaços de debates do e para o conhecimento produzido no âmbito da Educação Física/ciências do esporte. Conhecendo-se a dimensão política da produção científica, passa-se a ter como objetivo importante o incentivo à produção, crítica e veiculação do conhecimento e, dentro da dinâmica própria ao enfrentamento de idéias no plano acadêmico, sujeita-se a prevalência dos melhores argumentos. Busca-se, através da construção de autonomia e legitimidade enquanto área de estudos, diferenciar e chamar atenção para a superação do senso comum - da ciência, inclusive - vigente na Educação Física/ciências do esporte.
Estas idéias assim se expressam nos editoriais da Revista12 :
"O avanço de uma determinada área do conhecimento pode ser decisivamente influenciada pela avaliação crítica e sistemática da produção e veiculação deste conhecimento (...) porque é (...) a partir de tal avaliação que a identificação e conseqüente superação de possíveis lacunas e distorções se apresentam como mais prováveis" (EDITORIAL, 1991)."(O VIII CONBRACE) preocupou-se com a temática da Ciência produzida e que se produz em Educação Física/Esporte. (...) (A) escolha da temática (...) leva em consideração, principalmente, as condições históricas do desenvolvimento da pesquisa (...) (As) discussões centrais deverão girar em torno (...) da identidade científica da área, seu objeto de investigação, os seus avanços e suas tendências na produção de conhecimentos" (EDITORIAL, 1993, p.110).
"(A RBCE) com a finalidade de refletir as preocupações e avanços teóricos na área, procura nesta nova gestão do CBCE (...) avançar na qualidade e seriedade científica das publicações. (...) (A RBCE) não procurará (...) privilegiar concepções científicas ou político-ideológicas, mas (...) manter a 'vigilância democrática' sobre as produções descompromissadas com a realidade brasileira da Educação Física e Esportes, bem como, em relação às questões educacionais e político-sociais do País" (EDITORIAL, 1994a, p.164).
"(Se) percebe (...) que vem aumentando (...) o número de profissionais que se preocupam de forma mais séria com a questão metodológica do ensino" (EDITORIAL, 1994b, p.5).
"Qual é o nosso compromisso enquanto entidade científica? Quais são as nossas possibilidades de intervenção na elaboração das políticas públicas para o setor da EF/CE, neste Governo que começa?" (EDITORIAL, 1995a, p.81)
"(...) fazer deste [o IX CONBRACE], outro momento rico de avaliação sistemática e crítica do conhecimento produzido na área da Educação Física e das Ciências do Esporte (...) tradução do muito que hoje se constrói (...). [Neste CONBRACE entendemos que] a exigência de um texto seria um elemento interessante para tentarmos qualificar este espaço de veiculação e discussão do conhecimento" (EDITORIAL, 1995b).
"(...) queremos relembrar o compromisso assumido (...) de aperfeiçoarmos o projeto editorial da nossa Revista (...). Para isso, é imperioso contarmos com o apoio de todos os profissionais envolvidos no avanço do conhecimento (...), manifestado através de contribuições, trabalhos, sugestões e críticas, (...). Só assim poderemos caminhar juntos para chegarmos aos propósitos acadêmicos-culturais da entidade, que são o aprofundamento da discussão científica, a socialização dos novos saberes e, (...), a consolidação da nossa área de conhecimento" (EDITORIAL, 1996, p.126).
"[Entendemos] que a "continuidade" representa oportunidade para que se consolidem os avanços conseguidos, [e] "ampliação" implica em renovar o compromisso de buscar aqueles não conquistados e, mais do que isso, preparando, desde já, novos grupos para assumirem futuramente os destinos do CBCE" (EDITORIAL, 1997, p.164).
Como já ressaltado, neste período retomou-se a idéia de estruturar as revistas a partir de temáticas. Na década de 90 foram elas13 :
- volume 12 - números 1,2,3 - Lazer
- volume 13 - número 2 - Educação física: ensino
- volume 13 - número 3 - Aprendizagem motora
- volume 14 - número 1 - Atividade física e saúde
- volume 14 - número 2 - Currículo
- volume 14 - número 3 - Que ciência é essa? Memória e tendências
- volume 15 - número 2 - Sem temática específica14 .
- volume 15 - número 3 - Educação Física e esportes: a questão do gênero
- volume 16 - número 1 - Metodologia do ensino da Educação Física e esportes
- volume 16 - número 2 - Legislação em Educação Física e esportes
- volume 16 - número 3 - Avaliação em Educação Física e esportes
- volume 17 - número 2 - Publica os textos-base das conferências, mesas redondas e painéis do IX ConBraCE - Interdisciplinaridade, ciência e pedagogia
- volume 17 - número 3 - Esporte, comunicação e mídia
- volume 18 - número 1 - Educação Física, lazer e meio ambiente15
- volume 18 - número 2 - Educação Física, lazer e meio ambiente
- volume 18 - número 3 - Prevista para publicar os textos introdutórios às conferências e mesas do X CONBRACE16 .
Devemos destacar que, ao que parece, tanto pelas temáticas das revistas como pelos trabalhos científicos apresentados nos ConBraCEs, o CBCE assumiu-se como um fórum de discussão privilegiado da Educação Física (disciplina curricular) e das diferentes temáticas a ela pertinentes. Mas, a própria Revista registra manifestações de sócios que não são professores de Educação Física e que gostariam de ver garantida a abordagem do fenômeno esportivo não só pelo prisma pedagógico17 , sendo necessário fazer prevalecer a ambivalência do termo ciências do esporte.
Registre-se também que algumas temáticas não fizeram pulsar em pesquisadores a verve da publicação. A temática 'Legislação', por exemplo, recebeu a tempo e em condições apenas um artigo relacionado ao assunto.
Já com outras temáticas houve uma surpresa no que se esperava inicialmente. A temática 'Atividade física e saúde', por exemplo, teve uma abordagem diversa daquela que durante algum tempo se fez majoritária dentro do CBCE e que se pautava na ótica da medicina esportiva e da aptidão física18 .
Por outro lado, os temas 'Gênero', 'Mídia', 'Lazer e meio ambiente' (na 'segunda chance') e todos os diretamente ligados à prática pedagógica e a teoria da Educação Física tiveram boa repercussão. Vale lembrar que a escolha temática não restringe o envio de artigos diversos que, quando não absorvidos no volume publicado imediatamente após sua aprovação, são veiculados naqueles sem temática específica.
Ao que tudo indica, esta é uma iniciativa que deve ser preservada, incluindo a sua forma de escolha. Durante a década de 90, as temáticas foram escolhidas partir das demandas e sugestões dos sócios, das Secretarias Estaduais e/ou a partir de diferentes dinâmicas nos eventos organizados pelo CBCE.
Para encerrar este artigo, gostaríamos de fazer uma menção especial aos Anais do X ConBraCE19 , que talvez possa ser considerada, em seu conjunto, a publicação mais rica do CBCE nos últimos tempos. Da iniciativa esboçada no ConBraCE de 1995 - a solicitação de texto para apreciação e seleção de temas livres - avançou-se para a estruturação do congresso por grupos de trabalho temáticos e à exigência do trabalho na íntegra para publicação; retrato e memória do atual estado da produção do conhecimento na área. Para o evento de 1997 foram previstos 11 grupos de trabalhos temáticos (GTTs), a saber:
- Educação Física/esporte e escola - 48 trabalhos publicados na íntegra e 12 posters;
- Educação Física/esporte e políticas públicas - 25 trabalhos publicados na íntegra;
- Educação Física/esporte, comunicação e mídia - 11 trabalhos publicados na íntegra e 2 posters
- Educação Física/esporte e processo de ensino/aprendizagem - 24 trabalhos publicados na íntegra e 10 posters;
- Educação Física/esporte e formação profissional/campo de trabalho - 24 trabalhos publicados na íntegra e 16 posters;
- Educação Física/esporte, recreação e lazer - 24 trabalhos publicados na íntegra e 3 posters
- Educação Física/esporte e saúde - 23 trabalhos publicados na íntegra
- Educação Física/esporte e rendimento de alto nível - 10 trabalhos publicados na íntegra e 1 pôster
- Educação Física/esporte e pessoas portadoras de necessidades especiais - 11 trabalhos publicados na íntegra e 2 posters
- Educação Física/esporte e grupos/movimentos sociais - 22 trabalhos publicados na íntegra e 13 posters
- Educação Física/esporte e epistemologia - 24 trabalhos publicados na íntegra e 9 posters20
Folhear uma publicação de quase 1700 páginas - distribuídas nos seus três volumes - é constatar que algo efetivamente mudou. É se comprazer com tantos trabalhos, frutos da luta inerente ao campo científico, do amadurecimento coletivo das discussões, da elaboração de trabalhos de maior fôlego nas pós-graduações na área e fora dela, do trabalho crescente de iniciação à pesquisa na graduação, seja com os trabalhos de fim de curso ou em espaços privilegiados como os Programas Especiais de Treinamento (PETs), os Programas de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), os programas de monitoria de disciplina, extensão e de bolsas internas de pesquisas nas universidades públicas, da multiplicação de grupos, núcleos e laboratórios de estudo e pesquisa, das assessorias, parcerias e intercâmbios entre a universidade e diferentes instâncias da esfera pública e privada. Frutos, enfim, do próprio processo histórico da Educação Física brasileira.
O quanto avançamos? Eis uma boa pergunta. Alguns dados quantitativos foram expostos aqui, colhidos nesse importante periódico que é a Revista Brasileira de Ciências do Esporte. São indicadores, mas não suficientes para respostas precisas - convém atentar para a duplicidade do termo... O tema é polêmico, exige problematização, pesquisa e debate. Os anais do X ConBraCE talvez ainda sejam (mas por pouco tempo) uma fonte intacta. O mais importante é que sejam fonte de pesquisa, tal qual a RBCE e demais publicações e documentos do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte.
Com mais um título da série Bibliografias, esperamos colaborar para este intento, tornando disponível para consulta todos os títulos publicados pela RBCE. O convite está lançado.
Referências bibliográficas
1 . São iniciativas do CBCE, por exemplo, a publicação dos seguintes livros: FERREIRA NETO, Amarílio, GOELLNER, Silvana Vilodre, BRACHT, Válter (orgs.). As Ciências do Esporte no Brasil. Campinas: Autores Associados, 1995; COLÉGIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE (org.). Educação Física escolar frente à LDB e aos PCNs. Ijuí: Sedigraf, 1997.
2 . O primeiro número foi lançado em setembro de 1979. Somente o número 1 do volume 10, apesar de impressa, não chegou a circular por problemas técnicos de editoração.
3 . Sobre a história das lutas pela construção dos sentidos dentro do CBCE, consultar o estudo de Fernanda Simone Lopes de Paiva (1994). Sobre o campo científico, consultar o estudo de Pierre Bourdieu (1983). Todas as análises levadas a cabo ao longo desta apresentação se fundamentam nestes autores.
4 . "O que está em jogo no campo científico é o monopólio da autoridade e da competência científica. O primeiro definido, inseparavelmente, como capacidade técnica e poder social. O segundo como capacidade de falar e agir de maneira autorizada e com autoridade - isto é, legitimamente - em nome da 'verdade científica'. Acontece que a ciência não é uma partenogênese da razão, fecundada e fecunda a partir de princípios de concorrência pura e perfeita das idéias. Ao contrário, pensar o seu desenvolvimento enquanto desenvolvimento do campo científico, significa aceitar que ela (ele) supõe e produz uma forma específica de interesse, qual seja, um interesse interessante e interessado, duplamente determinado pela dimensão intelectual e política na e da produção científica" (PAIVA, op.cit., p.48).
5 . Esta expressão parece interessante para não nos fixarmos numa idéia de etapas acabadas e estáticas. No primeiro momento é possível encontrar elementos do segundo; no segundo elementos do primeiro e do terceiro; no terceiro elementos do segundo e do primeiro. O que destacamos para caracterizá-los é o que estes momentos têm de traço marcante mais comum.
6 . Para efeito deste texto, grafamos Ciências do Esporte, com maiúsculas, para designar a representação da existência desta 'ciência', sem necessidade de reflexão e fundamentação epistemológica sobre a mesma. Ela era um nome, quiçá uma grife; 'ciências do esporte', com minúsculas e aspas, refere-se as primeiras tentativas dentro do CBCE de se pensar a Educação Física com cientificidade, neste momento acreditando que ela mesma pudesse se constituir enquanto tal; ciências do esporte, com minúsculas e sem aspas, num sentido bem amplo se refere ao termo incorporado pela área, significando a abordagem científica de fenômenos esportivos - entre outros -, algo próximo à idéia de ciências no esporte.
7 . É preciso dizer que estas representações não destoavam do proposto para a Educação Física pela legislação da década de 70, vigente até bem pouco tempo (1996). Destoavam, entretanto, do debate da 'crise da Educação Física', que no início da década de 80 - e por toda ela - se instalou na área.
8 . Sobre a análise detalhada do ponto de vista metodológico dos artigos publicados pela RBCE remetemos ao estudo de Carlos Fonseca Brandão (1995).
9 . Segundo Paiva (op.cit.), são autores dos editoriais: RBCEs volume 7 (número 1) - Laércio Elias Pereira Pereira; 7 (2) - Lino Castellani Filho e Manuel Sérgio; 7 (3) - Carmem Lúcia Soares; 8 (1) - Manuel Sérgio; 8 (2 e 3) - não identificado; 9 (1) - Celi Taffarel; 9 (2) - Manuel Sérgio, 9 (3) - Apolônio Abadio do Carmo. Somente o editorial da revista 8 (1) está subscrito. A fonte de identificação utilizada pela autora foram os originais manuscritos disponíveis na documentação acessada em sua pesquisa.
10 . Boletim de circulação interna da administração do Colégio, com publicação do nº 0 ao nº 6. Assim foi apresentado: "O Pensando Alto será um quadro de avisos e um pouco de conversa que a gente teria se todos morassem no mesmo lugar. Ele poderia ser considerado uma espécie de ofício circular, se os ofícios circulares não fossem tão ranzinzas. O duplo sentido do nome: 1) falar o pensamento e 2) pensar grande, é proposital. Devemos misturar no P.A. nosso trabalho e nossos sonhos (...). Ele precisa ser freqüente (...) com ou sem assunto, (feito) com a colaboração de todos da diretoria (...)" (PENSANDO ALTO, nº 0, 1985).
11 . À época da elaboração deste texto (julho/1998), pelo não acesso a todos os tipos de fontes documentais utilizados na pesquisa referência deste texto (PAIVA, op.cit.), não foi possível com maior clareza refletir e fundamentar se durante os anos 90 configura-se um novo ordenamento no Colégio e na Revista, tendo como base um novo fôlego - administrativo, financeiro, acadêmico e político - registrado a partir do ano de 1992 e/ou uma resistência a ele. Seja como for - caracterizando-se movimento(s) consonante ou dissonante - pelo menos em dois sentidos pode-se apontar continuidades tanto na consolidação da instituição como da produção científica por ela veiculada durante esta década. O primeiro diz respeito a dissenção do segmento interessado na 'existência' das tais Ciências do Esporte apenas a partir da sua nominação e não fundamentação epistemológica, muito presente e atuante nos primórdios e gradativamente dissidente a partir de 1989. Nas lutas do campo científico, pelo menos naquilo que pode ser estudado a partir do recorte na produção e veiculação do conhecimento no CBCE e na RBCE, 'os' ligados às Ciências do Esporte não mais se organizaram, até este momento, para concorrer enquanto força política ao poder de tornar (novamente) legítimo os sentidos que atribuíram as suas práticas e representações acerca do fazer científico na área. O segundo diz respeito a uma certa maioridade da produção, tanto no que tange a uma melhor fundamentação e qualidade - mesmo que ainda se possa deparar com trabalhos de qualidade duvidosa. Para citar um exemplo trazido à tona pelo Diretor Científico da gestão 1992/1993, remeto à Carta ao Editor publicada na RBCE 14 (3), quanto ao crescente número de produtores e consumidores deste bem simbólico. A título de exemplo, apresenta-se os seguintes dados quantitativos referentes à produção científica veiculada, publicada e debatida nos ConBraCEs: I (São Caetano do Sul, 1979) - 38 resumos de temas livres; II (Londrina, 1981) - 53; III (Guarulhos, 1983) - 70; IV (Poços de Caldas, 1985) - 109; V (Recife, 1987) - 69; VI (Brasília, 1989) - 85; VII (Uberlândia, 1991) - 155; VIII (Belém, 1993) - 211 trabalhos (191 resumos de comunicações e 20 resumos de painéis); IX (Vitória, 1995) - 243 resumos de comunicações; e X (Goiânia, 1997) - 315 trabalhos (247 textos completos e 68 resumos de posters).
12 . Trabalhando com a hipótese de um movimento consonante que fez consolidar, avançar e ampliar os princípios norteadores do terceiro ordenamento, privilegiamos mostrar a corporificação destas idéias nos editoriais. Dado ao período coberto, tal intento estende-se um pouco. Exemplificar as representações vigentes pontualmente nos artigos poderia demandar muito mais espaço. Optamos, então, por comentá-las numa visão de conjunto a partir das temáticas propostas para diferentes volumes da revista.
13 . Vale lembrar que o número 1 dos volumes ímpares é tradicionalmente dedicado aos anais dos ConBraCEs.
14 . Publica trabalhos aprovados que por motivos diversos não foram até então veiculados. Isso é possível acontecer porque a RBCE também recebe em fluxo contínuo artigos não ligados às temáticas centrais.
15 . Como os trabalhos não chegaram no prazo estipulado, a revista circulou sem temática específica, publicando trabalhos aprovados que por motivos diversos não foram até então veiculados.
16 . Os mesmos não chegaram no prazo previsto (foram publicados na íntegra nos anais do Congresso). Publicação de trabalhos já aprovados e ainda não veiculados.
17 . Ver, por exemplo, a carta ao editor publicada no número 2 do volume 16 da RBCE, subscrita pelo médico sanitarista Dr. Aguinaldo Gonçalves.
18 . Uma análise sobre o mito da atividade física e saúde pode ser encontrado, dentre outros, no estudo de Yara Carvalho (1994). Destacamos este título pelo fato da autora examinar a questão tendo como uma de suas fontes de pesquisa a produção veiculada em diferentes volumes da RBCE.
19 . Referimo-nos aos anais completos, veiculados durante o evento, que publicaram os textos completos da produção discutida nos Grupos de Trabalhos Temáticos (GTTs). A RBCE, volume 19, número 1, é uma versão resumida dos anais, onde é possível encontrar as palestras na íntegra e os resumos daqueles textos.
20 . Fonte: Programa científico e cultural do X Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, 1997.
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