Estudo crítico sobre as equações de referência para o teste de caminhada de seis minutos em adultos saudáveis | |||
Pós-Graduação em Fisiologia do Exercício. Universidade Veiga de Almeida-RJ. (Brasil) |
Jefferson Leal Oliveira Fabrício Aléxis Trazinsky jefferson.prepfisico@ig.com.br |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 109 - Junio de 2007 |
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Introdução
Métodos
Os avaliados eram participantes de um estudo epistemológico de doença obstrutiva realizado em Tucson-Arizona (EUA). O teste de 6 minutos foi administrado de acordo com o protocolo unificado, onde foram instruídos a caminhar de um lado para o outro num corredor de 100mts, conforme o caminhar próprio de cada um. Foi medida a dispnéia, com a utilização da escala de Borg modificado, saturação de oxigênio (SaO2), e a pulsação foi avaliado no começo e fim do teste de 6-min. Também foram perguntados assuntos ao término do passeio se eles tinham experimentado quaisquer dos sintomas seguintes: dispnéia, dor torácica, dor de cabeça ou dor de perna.
Taxas cardiovascularesAntes do teste de 6-min, os autores medem o índice de tornozelo e braço de cada assunto (AAI), verificou-se um fluxo de sangue reduzido para as pernas, foi executado um eletrocardiograma (ECG), registrou-se a pressão sanguínea sistólica e experiência informada de pressão sanguínea alta, foi verificado qualquer problema de coração, ou qualquer tipo de cirurgia de pulmão desde o tempo da conclusão do último questionário prévio. Uso atual de diuréticos, anti-hipertensivos, anti-arritimiacos, e medicamentos anticoagulantes também eram informados.
Taxas pulmonaresEspirometria foi executado de acordo com os critérios da Sociedade de Torácica Americana, com valores de referência previamente obtidos de saudável dentro de nosso coorte. Assuntos foram classificados como sendo nunca fumantes, ex-fumantes, ou os fumantes atuais. Outros dados pulmonares foram colecionaram como história de câncer pulmonar, e qualquer enfermidade respiratória séria, cirurgia pulmonar, ou atividade limitada relacionada à doença pulmonar. Foi levado em consideração altura e peso usando-se um estadiômetro e uma balança.
Métodos estatísticosOs autores decidiram uma prioridade para definir o grupo saudável excluindo como fatores doença relacionados que eram significativamente negativamente associadas com teste de caminhada de 6 min. no coorte inteiro. Os autores escolhemos os fatores antropomorfos que eram significativamente independentemente associado com teste de 6 min.
ResultadosEstas equações de referência podem ser usadas para computar o por cento preditos durante Teste de Caminhada de 6 minutos para pacientes adultos que executam o teste pela primeira vez, quando usando o protocolo unificado.
Completaram o teste de caminhada de 6 min. 205 homens e 253 mulheres. Fatores de exclusão incluíram idade de 80 anos, IMC 35 (indicando a obesidade), AAI, 0,90(indicando doença periférico vascular), uso de diuréticos (sugestionando hipertensão ou fracasso coronariano), um FEVI menos que 70% predito (sugestionando doença pulmonar) e fumante atual. A altura foi correlatada com o teste de 6 min. somente em homens. O índice de massa corporal foi significante quando entrou os modelos, e quase resultou em valores equivalentes para R 2.
Depois dos fatores de exclusão, 117 homens e 173 mulheres permaneceram no subconjunto saudável. A distância caminhada era 576 m para os homens e 494 m para mulheres.
O teste de 6 minutos era menos significante para os homens e mulheres mais velhos e pesados, e para homens menores. As equações de regressão apresentaram resultados de aproximadamente 40% da discrepância para os adultos saudáveis que realizaram o teste de caminhada para as equações utilizadas; Para homens, TC6 = (7.57 x Altura (cm)) - (5.02 x idade) - (1.76 x Peso(kg)) - 309 m; Para mulheres, TC6 = (2.11 x Altura(cm)) - (2.29 x Peso(kg)) - (5.78 x idade) + 667 m.
DiscussãoO teste de andar de 12-min foi introduzido em 1968 como um guia para aptidão física, e foi aplicado depois aos pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Foi então se diminuindo o tempo de passeio para 6 min. não se reduzindo significativamente a utilidade do teste. Os teste de caminhada 6-min foi validado através de correlação alta com cargas de trabalho, taxa do coração, e SaO2, respostas de dispnéia quando comparou com bicicleta ergométrica padrão e exercício de esteira. Há um efeito de aprendizagem quando o teste é executado em dois dias sucessivos, com uma melhoria de 15% na distância caminhada.
Nos modelos gênero-específicos, achamos que os fatores antropométricos de idade, peso, e altura (para homens) eram um índice pendente associado com a distância caminhada. A gradual redução de massa muscular e óssea e força geralmente acontece com envelhecer, e a ocorre um aumentado de doenças debilitosas que os autores não mediram objetivamente. Uma altura mais alta é associada com um passo largo mais longo que faz caminhando mais eficiente provavelmente resultando em uma distância mais longa caminharam por homens mais altos.
Obesidade aumenta a carga de trabalho para uma determinada quantia de exercício, provavelmente resultando na menor distancia caminhada por mulheres com um peso corporal mais alto ou IMC. Um estudo pequeno de homens anciãos com DPOC acharam que corrigindo para peso de corpo melhorado a correlação do teste de 6 min. com oxigênio de consumo máximo. Nossos resultados sugerem que quando teste de caminhada de 6 min. são informado em estudos de futuro, eles deveriam ser corrigidos para idade, altura, peso, e gênero.
Aproximadamente 60% da discrepância no teste de caminhada de 6min. restos inexplicado por nossos modelos. Para instância, conhecimento de hábitos de exercício e condicionamento cardio-pulmonares, e da presença de problemas de músculo-esqueléticos (como artrite), poderia melhorar modelos futuros.
Os teste de caminha era um preditor independente excelente de morbidez e mortalidade depois de 1 ano em 898 pacientes com coração fraco. A distância caminhada por estes pacientes era de 374 m (o SD 5 117 m). Permanece ser visto se o teste de caminhada de 6 min. pode ser ou não um fator preditor independente forte de morbidez e mortalidade em população ou em pacientes com DPOC.
Análise críticaParte teórica
Como comentado no artigo o TC-6 pode ser usado de maneira eficaz com pessoas com COPD, para verificar a capacidade aeróbica do indíviduo, buscando levar em consideração algumas variáveis da análise como Capacidade Inspiratória, Limite da Freqüência Expiratória, Saturação Arterial de Oxigênio, Testes Cardíacos, conhecimento da pessoa a ser avaliada e espirometria. Deve -se ter pleno conhecimento do protocolo a ser utilizado. Por isso que concordo com artigo estudado já que ele pode ser utilizado tanto com pessoas com COPD como com pessoas com problemas cardiovasculares e a maneira de aplicação do teste não altera.Só procura trabalhar no caso de pessoas com problemas cardiovasculares utilizando forma mais segura a freqüência cardíaca, Pressão Arterial e Eletrocardiograma antes e após do teste de acordo com um outro teste lido de Sherril. Do texto lidos só dois não utilizaram a equação de referência para calcular o distância caminhada de 6 minutos.
O método utilizado no teste pelos pesquisadores ENRIGHT e SHERRILL num protocolo de forma unificada, onde eles instruíram os avaliados a caminhar de um lado ao outro e muito bem visto, pois este estudo se tornou referencia para muitos pesquisadores. Algumas alterações em outros testes acarretaram resultados diferentes com mesmo pacientes de DPOC, ou parecidos, mas com públicos diferentes. Pinto-Plata et al. importante fator de análise para pessoas com DPOC por ter uma variável considerável na freqüência cardíaca, já que o avaliado não sofre mudanças bruscas na freqüência cardíaca. Umas das considerações mais levadas em conta no trabalho desenvolvido por Enright e Sherrill e por todos os trabalhos pesquisados é quando a melhoria no desempenho da distancia caminhada quando da execução de dois ou mais teste em dias sucessivos, pois a aprendizagem da realização do teste interfere no resultado que poderá ser obtido, tendo então que os pesquisadores tenham bem claros quais seus objetivos quando da realização do teste, pois este poderá obter resultados subestimados ou superestimados. Segundo Lewis et al. quando da realização de sua pesquisa constatou que no teste de caminhada também ocorre aprendizado, significando que quando o avaliado nunca realizou o teste seus resultados posteriores serão melhores, mas não por desenvolvimento cardíaco mas sim por aprendizado do teste, o autor propõe que se realize pré-teste como forma de ensino para que os resultados sejam mais fidedignos. O trabalho desenvolvido por Moreira et al. que tinha por objetivo uma planejamento de treinamento para 3 meses com teste de caminhada de 6min. como avaliação da performance no treinamento, onde na realização do TC6min diferenciou-se no acompanhamento pelo membro da equipe que acompanha o paciente, o incentivo por estímulo verbal é constante durante todo o trajeto para um andar mais rápido possível, e como colocado na pesquisa esta diferenciação pode levar a resultados superestimados. Em outro trabalho desenvolvido por Rodriguez et al. o diferencial foi na realização de dois testes, chamados de 1ºTC6 e 2ºTC6, com pouco tempo de diferença entre os testes e onde os procedimentos eram os mesmo utilizados por Enright e Sherrill mas com melhores resultados no 2º teste.
As equações de referência podem ser usadas para computar o por cento preditos durante Teste de Caminhada de 6 minutos para pacientes adultos que executam o teste pela primeira vez, quando usando o protocolo unificado. Todas as pesquisas desenvolvidas por outros pesquisadores utilizaram este protocolo por concedera-lo eficiente.
Completaram o teste de caminhada de 6 min. 205 homens e 253 mulheres. A distância caminhada era 576 m para os homens e 494 m para mulheres. No trabalho desenvolvido pelos pesquisadores Moreira et al. os resultados obtidos foram de 499±88,5 m pré-treinamento e 575±67,5 m pós-treinamento. a distância percorrida por pacientes no trabalho desenvolvido por Rodriguez et al. foi de 480±85 m no 1º teste e 515±82 m no 2º teste.
Também discutido e com enfoques diferentes foi quando da utilização do incentivo pelos avaliadores quando da realização do teste. De acordo com Troosters et al. os pacientes de DPOC deferiam realizar os teste de caminha no seu próprio ritmo, mantendo o seu bem estar diário, os autores tem a idéia de que o teste pode não ter efeito, pois com muito incentivo extra os resultados que deferiam mostrar como estes se encontrariam estariam superpostos para uma análise mais profunda da sua aptidão física. Outros autores como Borak et al. em sua pesquisa sobre estado emocional em pacientes com DPOC mostrou que não havia correlação entre o teste e quaisquer variáveis que caracterizem o estado emocional. Existem também outras pesquisas que vão contra este pensamento, pois acreditam que o acompanhamento de pacientes passo a passo durante todo o percurso com palavras de incentivos padronizadas para a obtenção de melhores resultados, podem sim incentivar os pacientes a desenvolver melhoras na sua recuperação.
Parte metodológicaNo estudo realizado pelos autores em nenhum momento do artigo consta se o mesmo passou por algum comitê de ética, mas como este foi publica em uma revista cientifica com Qualis A internacional, presupoem-se que o mesmo tenha passado por comitê de ética. Uma análise feita por Troosters et al., mostra que o respaldo do trabalho cientifico passa por uma avaliação em um comitê de ética, sua pesquisa com seres humanos por mais simples que seja, no caso um teste de 6 minutos de caminhada para pessoas com obstrução crônica pulmonar, passou pelo comitê de investigação do comitê humano da clinica do hospital da Universidade de Barcelona (Barcelona, Espanha).
O artigo publicado é um estudo do tipo amostragem não-probabilística intencional.
ConclusãoConclui-se neste artigo que o teste de caminhada de seis minutos é um importante avaliador cárdio-respiratório em pacientes com DPOC que não podem se submeter a um teste de esforço tradicional na esteira ou no ciclo-ergomêtro, já que estes pacientes têm uma baixa aptidão física.O teste de caminha pode ser utilizado para trabalhar com outras enfermidades e tipos de pessoas, não precisa necessariamente ser utilizado com pacientes com DPOC.É necessário também que se respeite a individualidade biológica de cada paciente e certas variáveis necessárias para a avaliação do doente.
Referencias
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Lewis CA, Eaton TE, Young P, Kolbe J. Short-burst oxygen immediately before and after exercise is ineffective in nonhypoxic COPD patients. Eur Respir J 2003, 584-588.
Moreira MAC, Moraes RM, Tannus R. Teste de caminhada de seis minutos em pacientes com DPOC durante programa de reabilitação. J Pneumol 2001;27:295-300.
Pinto-Plata VM, Cote C, Cabral H, Taylor J, Celli BR. The 6-min walk distance: change over time and value as a predictor of survival in servere COPD. Eur Respir J 2004; 23: 28-33.
Poulain M; Durand F; Palomba B; Ceugniet F; Desplan J; Varray A; Pre´ faut C. 6-Minute Walk Testing Is More Sensitive. Chest 2003; 123:1401-1407.
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Sherrill DL, Enright PL. Reference equations for the six-minute walk in healthy adults. Am J Respir Crit Care Med, Vol 158. pp 1384-1387, 1998.
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Troosters T, Vilaro J, Rabinovich R, Casas A, Barbera JÁ, Rodriguez-Roisin R, Roca J. Phisiological responses to the 6-min walk test in patients with chronic obstructive pulmonary disease. Eur Respir J 2002; 20: 564-569.
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