efdeportes.com
Saúde e trabalho dos professores de educação
física que atuam com ciclismo indoor
Health and work of physical education teacher who act with indoor cycling

   
*Licenciada em EF pela Universidade Gama Filho (UGF).
**Doutor em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde
Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/FIOCRUZ)
e Docente da Universidade Gama Filho (UGF).
***Doutora em EF pela Universidade Gama Filho (UGF) e
Docente do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM).
 
 
Fernanda Milano*  
Alexandre Palma**  
Monique Assis***
palma_alexandre@yahoo.com.br
(Brasil)
 

 

 

 


Resumo
     O objetivo do presente estudo foi identificar a relação entre o processo de trabalho e a saúde dos professores de educação física que atuam com aulas de ciclismo indoor em academias de ginástica localizadas na cidade do Rio de Janeiro - Brasil, bem como, verificar as diferenças entre os gêneros. Foram pesquisados 72 professores de educação física, através de um levantamento realizado com questionários anônimos. Foi observada desigualdade entre os gêneros no que se refere à distribuição da remuneração, embora não significativa. Verificou-se uma média de 35,76 horas semanais trabalhadas, sendo que valores de até 83 horas semanais foram encontrados. O estudo também permitiu observar uma excessiva queixa de dores (n=35; 48,61%). A percepção sobre o desgaste revelou um valor médio de 13,99 para escala de Borg e o sofrimento psíquico, medido pelo SRQ-20, apresentou valores maiores entre as mulheres (p<0,001). Conclui-se que os professores que atuam com ciclismo indoor têm uma ocupação em que há uma elevada carga de trabalho físico e, como conseqüência, uma grande queixa de dores.
    Unitermos: Professor de educação física. Ciclismo indoor. Saúde do trabalhador. SRQ-20. Escala de Borg.
 
Abstract
     The main goal of this work was identifying the conection betwen the process of work and the health of the physical education professionals who teach "indoor cycling", as well as sorting the genders. Anonymous questionnaires were used to research 72 physical education teachers. Although it was not a remarkable point, a certain difference among the salaries of the professionals of different genders were observed. The average hours worked is 35,76 per week, but some professionals work even 83 hours a week. The present work also shows that the physical education teachers suffer from excessive pain. The perception about the wastage revealed the average points of 13,99 for the "Borg's Scale" and the psych pain, measured by the SRQ-20, showed greater values amoung women(p<0,001). The physical education teachers that teach indoor cycling have an occupation that results in a high amount physical work and the possible consequence of this fact is that they complain of pain.
    Keywords: Physical education teacher. Indoor cycling. The worker's health. SRQ-20. Borg's Scale.
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 109 - Junio de 2007

1 / 1

Introdução

    O trabalho tem sido considerado, ao mesmo tempo, fonte de prazer e de sofrimento, o que implica em uma contradição a qual o trabalhador tem procurado lidar (MENDES et al., 2002). Para o debate acerca da saúde do trabalhador, objeto do presente estudo, é preciso compreender o processo de trabalho que o cerca. Isto porque as doenças ou agravos à saúde podem ser a expressão concreta dos conflitos histórico-sociais (LAURELL, 1981).

    Um quadro traçado empiricamente, através de observações e informações de modo não formal, tem apontado que o trabalho dos professores de educação física apresenta grande desgaste físico, elevado ruído, instabilidade no emprego em razão da estética corporal e faixa etária, entre outros aspectos.

    Alguns poucos estudos com professores de educação física têm revelado resultados nesta direção. Lacerda et al. (2001) mostraram que os níveis de pressão sonora situam-se entre 73,9 e 94,2 dBA, onde os valores aceitáveis como conforto acústico situam-se até 55 dBA. Estudo de Deus et al. (1997), realizado em 14 academias, encontrou uma variação de 75 a 104 dBA.

    Palma (2003), em uma investigação com professores de educação física que atuam em academias de ginástica, mostrou que estes professores trabalham em média 48,6 horas/semana; realizam um esforço físico situado em 14,02 na escala de percepção de esforço desenvolvida por Borg e que mais da metade relata queixa de dores relacionadas à ocupação profissional.

    Por outro lado, até onde se pôde pesquisar, não foi encontrado nenhum estudo que trate especificamente da saúde dos professores de educação física que atuam com aulas de ciclismo indoor. O interesse na realização do presente estudo justifica-se porque as aulas de ciclismo indoor, tradicionalmente, são realizadas em condições de trabalho que parecem muito inadequadas à saúde do trabalhador.

    O objetivo geral deste estudo é, então, identificar a relação entre o processo de trabalho e a saúde dos professores de educação física que atuam com aulas de ciclismo indoor nas academias de ginástica. Como objetivo específico busca-se verificar as diferenças entre os gêneros.


Método

Tipo de estudo

    O presente estudo se caracteriza como uma pesquisa descritiva segundo descrevem Thomas et al. (2002). Segundo os autores, este tipo de pesquisa apresenta-se como uma investigação de status, onde é possível, por exemplo através de questionários, explorar as informações das práticas presentes do grupo estudado.


Sujeitos

    Fizeram parte do estudo 72 professores de ambos os sexos, sendo 42 do sexo masculino e 30 do feminino, com idade variada de 21 a 53 anos, tempo de trabalho acima de um ano.

    O processo de seleção da amostra se deu por conveniência. Todos os participantes foram previamente informados sobre os objetivos do estudo e anonimato das informações e participaram de modo voluntário. Foram excluídos os estagiários, os professores não-formados em educação física e quaisquer outros profissionais formados ou não.


Instrumentos e coleta de dados

    Para realização do estudo, após a seleção das academias e dos professores, houve um primeiro encontro com o professor para explicar os procedimentos e importância da pesquisa; solicitar sua prévia autorização; bem como, distribuir, explicar e recolher os questionários relativos aos dados sobre atividades ocupacionais diárias.

    O questionário sobre as atividades diárias constou de perguntas abertas e fechadas sobre a ocupação do professor, a organização e processo de seu trabalho, bem como, situação sócio-econômica. Além disso, o instrumento possuiu algumas outras questões relativas à caracterização da amostra, com dados sobre escolaridade, hábitos considerados saudáveis, etc.

    O instrumento foi previamente testado entre doze estudantes de educação física, que não participaram da amostra. Para verificação da reprodutibilidade, um grupo de 30 estudantes respondeu o questionário por duas vezes, com intervalo de dez dias entre eles. O grau de concordância entre as duas aferições foi estimado pelo índice Kappa (). Todas as questões fechadas apresentaram índice superior a 0,800 e mostraram-se significativas para p<0,05.

    Para a coleta de dados referentes ao sofrimento psíquico foi utilizado o SRQ-20 (Self-Report Questionnaire), o qual buscou detectar distúrbios psiquiátricos não psicóticos. Este questionário já foi anteriormente validado, inclusive para a população brasileira (BORGES, 1999 e PALÁCIOS et al., 1997). O ponto de corte utilizado foi de 6 para ambos os sexos (PALÁCIOS et al., 1997).

    Segundo Borges (1999), o SRQ-20 não foi proposto para diagnósticos específicos, embora possa detectar estados ansiosos, depressivos e somatizações. Para o autor, ainda, as principais vantagens de sua utilização são: a) fácil compreensão; b) fácil e rápida aplicação; e, c) é um instrumento padronizado e validado.

    Além disto, os pesquisadores estudaram mais profundamente a organização e o processo de trabalho nas diferentes academias de ginástica.


Tratamento estatístico

    Os dados coletados foram caracterizados por estatísticas descritivas e tabelas apropriadas às escalas das variáveis envolvidas. A comparação entre os gêneros para as diversas variáveis numéricas foi analisada estatisticamente pelo teste t, enquanto que para as variáveis categóricas foi utilizado o teste Qui-quadrado.


Resultados

    As tabelas 1 e 2 apresentam uma síntese das características do processo e organização do trabalho do grupo estudado. É importante ressaltar, contudo, que o professor de educação física freqüentemente trabalha em mais de um local e modalidade. A escolaridade dos professores apresentou um aspecto importante para a qualidade do desempenho profissional. Uma grande parte dos professores (n=30; 41,67%) tem curso de pós-graduação.

    Alguns hábitos de vida dos trabalhadores podem ser visualizados na tabela 3. Interessante destacar que uma quantidade menor de trabalhadores consegue tempo suficiente para aproveitar as horas de sono, possivelmente em decorrência do excesso de trabalho e deslocamento. O mesmo ocorre com o tempo destinado ao almoço.

    As repercussões da ocupação profissional sobre o trabalhador podem ser observadas nas tabelas 4 e 5.

    Entre as queixas de dores, a região que apresenta maior prevalência é a lombar com 25 casos (34,72%). Tanto entre os homens quanto entre as mulheres a maior queixa de dores também se apresenta na região lombar (n=15; 35,71%) e (n=10; 6,67%), para os homens e mulheres respectivamente. Dores no joelho aparecem como a segunda maior queixa, tanto em homens (n=3; 7,14%) como em mulheres (n=2; 6,67%).

    Para as doenças, verificou-se que os casos mais comuns relatados pelos trabalhadores foram os problemas de garganta (n=5; 6,94%). Este quadro também se verifica entre os homens (n=2; 4,76%) e entre as mulheres (n=3; 10,00%).

    Os valores médios e desvios padrão encontrados para a escala de Borg foram: total (13,99; 2,09); masculino (13,60; 2,33); feminino (14,53; 1,59). Não foram encontradas diferenças significativas entre médias (p=0,06).

    Para os resultados relativos ao Self-Report Questionnaire (SRQ-20), que expressam os transtornos psíquicos menores dos trabalhadores, foram encontrados os seguintes valores médios e desvios padrão: total (2,29; 2,72); masculino (1,21; 1,98); feminino (3,80; 2,98). Diferenças muito significativas entre médias foram verificadas (p<0,001).



Discussão

    Do total de professores investigados, a grande maioria foi formada, principalmente, por pessoas jovens. A jovialidade da profissão pode estar relacionada à importância dada ao aspecto corporal em nossa sociedade (O'DEA et al., 2001; COURTINE, 1995; SABINO, 2002). Ao que parece, se os professores de educação física que atuam nas academias de ginástica têm sido considerados profissionais que estimulam o corpo musculoso e com baixa concentração de gordura, então, segundo o imaginário, eles próprios deveriam manter-se com o corpo dentro destes padrões. Uma outra explicação plausível refere-se ao excesso de carga de trabalho que poderia estar afastando os professores com mais idade, talvez, devido ao desgaste ao longo dos anos.

    Embora não tenha sido verificada diferença estatística significativa entre os valores do rendimento pessoal mensal de homens e mulheres, observa-se que proporcionalmente os homens recebem maior remuneração, fato que pode estar refletindo desigualdades entre os gêneros (BRITO, 2000).

    No presente estudo, verificou-se que uma grande parte dos trabalhadores tinha até 6h de sono por noite. De acordo com Dinges et al. (1997), a restrição da quantidade de horas de sono para uma duração média diária em torno de 4,5 horas, acumulada ao longo da semana, pode provocar prejuízos ao desempenho, fadiga, confusão e aumento na probabilidade de ocorrência de acidentes de trabalho, entre outras conseqüências.

    No presente estudo, foi observado a maior ocorrência de queixas de dores na região coluna lombar e joelho. Poucas pesquisas, até onde se pôde verificar, na literatura nacional e internacional tratam do desgaste dos professores de educação física no trabalho. Na Suécia, numa das raras investigações, desenvolvida com professores de educação física que trabalham em escolas (SANDMARK, 2000), identificou-se uma alta prevalência de osteoartrite em joelhos (OR= 2,8 e 3,2; para homens e mulheres, respectivamente), a qual representava a principal causa de absenteísmo no trabalho, e no quadril para as mulheres (OR= 2,7).

    O relato de ocorrência de doenças não foram numerosos. Contudo, destaca-se, entre as doenças citadas, o maior número de relatos de problemas de garganta. Este problema pode estar associado a duas questões. Primeiro, como observaram Deus et al. (1997), ao estudarem o nível de pressão sonora nas academias de ginástica e a percepção auditiva dos professores, encontraram boa parte dos professores (36%) trabalhando em níveis de 95dB. Estes valores são considerados acima dos limites estabelecidos pela legislação em vigor. Os autores verificaram, ainda, que a exposição média ao ruído foi de 16,4 horas semanais. As conseqüências puderam ser observadas nos relatos de dor ou infeção de ouvido e dores de cabeça. Por outro lado, Simões (2000) explica que o professor faz parte de um grupo de profissionais que não tem nenhum preparo vocal, diferente dos cantores e atores que têm algum conhecimento sobre a questão.

    Um dos fatores que pode explicar a ocorrência de agravos à saúde é o desgaste no trabalho. O excesso de horas e a intensificação do esforço físico no trabalho são fatores considerados elementares nas análises sobre a carga de trabalho e suas relações com a fadiga, o burnout, as doenças cardiovasculares e com a ocorrência de acidentes (FELTON, 1998; SOKEJIMA et al, 1998; KIVIMÄKI et al., 2002).

    No presente estudo, foi observado que o valor médio para o esforço físico no trabalho (13,99) expressa um esforço percebido como "um pouco intenso" (BORG, 2000), o que pode representar uma intensidade relativa entre 40 a 60% (ACSM, 1998) ou o limiar anaeróbio em indivíduos não treinados (HELD et al., 1999). Sandmark et al. (1999), em estudo com professores de educação física da área escolar, encontrou valores medianos de 12 e 13 para a percepção do esforço durante as aulas, em homens e mulheres respectivamente. Os autores ainda mediram a freqüência cardíaca durante as aulas e encontraram que, em boa parte, os professores se encontram com mais de 100 bpm e comentam que as demandas do sistema cardiovascular são mais elevadas do que a da maioria dos outros grupos ocupacionais. Além disso, segundo eles, a exposição demasiada de carga de trabalho físico pode contribuir para o aumento de problemas musculo-esqueléticos.

    Uma última questão, não menos importante, refere-se ao rastreamento dos sintomas de transtornos psiquiátricos menores, que em última instância, reflete o sofrimento psíquico dos trabalhadores. Os resultados encontrados revelam uma baixa prevalência destes sintomas. Na literatura a prevalência encontrada em trabalhadores de saúde é de 20,8%. Nos pilotos do metrô os valores alcançam 25,8% e em trabalhadores de diferentes agências bancárias observa-se uma variação de 19,4 a 60,0% (JARDIM et al., 1996; PALÁCIOS et al., 1997). Contudo, deve-se destacar a maior ocorrência dos sintomas entre as mulheres, o que pode denotar, mais uma vez, maiores desigualdades de gênero no trabalho (BRITO, 2000).


Considerações finais

    A presente investigação buscou observar as repercussões que o processo e a organização do trabalho dos professores de educação física que atuam com ciclismo indoor em academias de ginástica poderiam provocar sobre o processo saúde-doença destes trabalhadores.

    Neste sentido, constatou-se que estes profissionais lidam com uma espécie de "aposentadoria precoce" e têm uma elevada carga de trabalho físico. Além disso, o estudo revela como a divisão sexual do trabalho pode estar contribuindo para acentuar as desigualdades entre os gêneros.

    Assim, pôde ser revelado alguns aspectos, amiúde não anunciados, que principalmente os estudantes e os novos profissionais poderiam começar a se preparar para enfrentarem no futuro, mas que também deveriam ser melhor tratadas pelos proprietários de academias e pela categoria profissional.

    Finalmente, sugere-se que a maior divulgação das questões associadas ao trabalho dos professores seja realizada e, deste modo, se possa contribuir à saúde destes profissionais.


Referências bibliográficas

  • ACSM (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE). The recommended quantity and quality of exercise for developing and maintaining cardiorespiratory and muscular fitness, and flexibility in health adults. Medicine & Science in Sports & Exercise. 30(6): 975-991, 1998.

  • BORG, G. Escalas de Borg para a dor e o esforço percebido. São Paulo: Manole, 2000.

  • BORGES, L.H. Sociabilidade, sofrimento psíquico e lesões por esforços repetitivos em processos de trabalho repetitivos: estudo de caixas bancários. (Tese de Doutorado). Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1999.

  • BRITO, J.C. Enfoque de gênero e relação saúde/trabalho no contexto de reestruturação produtiva e precarização do trabalho. Cadernos de Saúde Pública. 16(1): 195-204, 2000.

  • COURTINE, J.J. Os stakhanovistas do narcisismo: body-building e puritanismo ostentatório na cultura americana do corpo. In: SANT'ANNA, D.B (org.). Políticas do corpo. São Paulo: Estação Liberdade, 1995. pp. 81-114.

  • DEUS, M.J.; DUARTE, M.F.S. Nível de pressão sonora em academias de ginástica e a percepção auditiva dos professores. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. 2(2): 05-16, 1997.

  • DINGES, D.F.; PACK, F.; WILLIAMS, K.; GILLEN, K.A.; POWELL, J.W.; OTT, G.E.; APTOWICZ, C.; PACK, A.L. Cumulative sleepiness, mood disturbance, and psychomotor vigilance performance decrements during a week of sleep restricted to 4-5 hours per night. Sleep. 20(4): 267-277, 1997.

  • FELTON, J.S. Burnout as a clinical entity - its importance in health care workers. Occupational Medicine. 481(4): 237-250, 1998.

  • HELD, T.; MARTI, B. Substantial influence of level of endurance capacity on the association of perceived exertion with blood lactate accumulation. International Journal of Sports Medicine. 20: 34-39, 1999.

  • JARDIM, S.R.; PERECMANIS, L.; SILVA FILHO, J.F. Processo de trabalho e sofrimento psíquico: o caso dos pilotos do Metrô do Rio de Janeiro - II. Jornal Brasileiro de Psiquiatria. 45(6): 323-333, 1996.

  • KIVIMÄKI, M.; LEINO-ARJAS, P.; LUUKKONEN, R.; RIIHIMÄKI, H.; VAHTERA, J.; KIRJONEN, J. Work stress and risk of cardiovascular mortality: prospective cohort study of industrial employees. British Medical Journal. 325: 857-861, 2002.

  • LACERDA, A.B.M.; MORATA, T.C.; FIORINI, A.C. Características dos níveis de pressão sonora em academias de ginástica e queixas apresentadas por seus professores. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. 67(5): 656-59, 2001.

  • LAURELL, A.C. Processo de trabalho e saúde. Revista Saúde em Debate. 11: 8-22, 1981.

  • MENDES, A.M.; MORRONE, C.F. Vivências de prazer - sofrimento e saúde psíquica no trabalho: trajetória conceitual e empírica. In: MENDES, A.M.; BORGES, L.O.; FERREIRA, M.C. (orgs.). Trabalho em transição, saúde em risco. Brasília: Editora da UnB, 2002. p. 25-42.

  • O'DEA, J.A.; ABRAHAM, S. Knowledge, beliefs, attitudes, and behaviors related to weight control, eating disorders, and body image in Australian trainee home economics and physical education teachers. J Nutr Educ. 33(6): 332-340, 2001.

  • PALÁCIOS, M.; JARDIM, S.; RAMOS; SILVA FILHO, J.F. Validação do Self Report Questionnaire-20 (SRQ-20) numa população de trabalhadores de um banco estatal no Rio de Janeiro-Brasil. In: SILVA FILHO, J.F.; JARDIM, S. (orgs.). A danação do trabalho: organização do trabalho e sofrimento psíquico. Rio de Janeiro: Te Corá, 1997. p. 225-241.

  • PALMA, A. Vida de professores de educação física que atuam em academias de ginástica: comportamento de risco ou vulnerabilidade?. In: II CONFERÊNCIA DO IMAGINÁRIO E DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS EM EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER, 2003, Rio de Janeiro. Anais da II Conferência do Imaginário e das Representações Sociais em Educação Física, Esporte e Lazer. Rio de Janeiro: Universidade Gama Filho, 2003. p. 21-29. CD-Rom.

  • SABINO, C. Anabolizantes: Drogas de Apolo. In: GOLDENBERG, M. (org.). Nu & vestido: dez antropólogos revelam a cultura do corpo carioca. Rio de Janeiro: Record, 2002. pp. 139-188.

  • SANDMARK, H. Musculoskeletal dysfunction in physical education teachers. Occupational & Environmental Medicine. 57(Oct): 673-677, 2000.

  • SANDMARK, H.; WIKTORIN, C.; HOGSTEDT, C.; KLENELL-HATSCHEK, E.K.; VINGARD, E. Physical work load in physical education teachers. Applied Erogomics. 30(5): 435-442, 1999.

  • SIMÕES, M. O profissional de educação física e o uso da voz: uma contribuição da fonoaudiologia. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. 5(1): 71-80, 2000.

  • SOKEJIMA, S.; KAGAMIMORI, S. Working hours as a risk factor for acute myocardial infarction in Japan: case-control study. British Medical Journal. 317: 775-780, 1998.

  • THOMAS, J.R.; NELSON, J.K. Métodos de pesquisa em atividade física. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Google
Web EFDeportes.com

revista digital · Año 12 · N° 109 | Buenos Aires, Junio 2007  
© 1997-2007 Derechos reservados