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Relação entre circunferência magra da coxa
e impulsão vertical em atletas de voleibol

   
*Graduada em Educação Física - Unileste - MG.
**Professor do Curso de Educação Física - Unileste - MG. Mestrando
em Ciência da Educação pela UTL/FMH - PT. Mestre em EF.
***Mestranda pela UNEC/MG. Especialista em Treinamento
Desportivo e Fisiologia do Exercício pela UNIFOA/RJ.
(Brasil)
 
 
Grazielle Gonçalves Salgado*  
Prof. Ms. Alexandre Henriques de Paula**  
Profª Daniella Oliveira Cotta***
ahptar@hotmail.com
 

 

 

 

 
Resumo
     O presente estudo teve como objetivo verificar a relação entre circunferência magra da coxa e Impulsão Vertical em atletas de voleibol. Para tanto, participaram da amostra 30 atletas, sendo os mesmos de quatro equipes, com idade entre 15 e 27 anos, inscrita na II Copa Verão Alto Astral de Voleibol Adulto Masculino, na Associação Esportiva e Recreativa USIPA. Como procedimentos metodológicos foram realizados medidas antropometricas (peso corporal, estatura, dobra cutânea e circunferência) e teste de salto vertical (impulsão vertical). O tratamento estatisco utilizado no estudo foi Média, Desvio Padrão, Mínimo, Máximo, e coeficiente de correlação de Pearson (r) entre as variáveis, exibidos em forma de gráfico e tabela, formulados através do programa Microsoft Excel 2003. Os resultados obtidos foram: peso corporal (66,07kg, ± 9,99kg), estatura (1,78m, ± 0,08m), Circunferência Magra da Coxa (35,27cm, ± 4,96cm) e Impulsão Vertical (56,17cm, ±7,90cm). A partir dos resultados conclui-se que para a amostra estudada a circunferência magra da coxa é um fator determinante para a impulsão vertical, apresentando uma correlação moderada ao nível de significância de 5% entre Circunferência Magra da Coxa e Impulsão Vertical (r= 0,43 com p= 0,019), indicando que quanto maior for a Circunferência Magra da Coxa, maior deve ser a Impulsão Vertical.
    Unitermos: Circunferência magra. Impulsão vertical. Voleibol.
 
Abstract
     The present study had as objective verifies the relationship between thin circumference of the thigh and Vertical Impulse in volleyball athletes. For so much, they participated in the sample 30 athletes, being the same of four teams, with age between 15 and 27 years, enrolled in the II Cup Astral High Summer of Masculine Adult Volleyball, in the Sporting Association and Recreational USIPA. As methodological procedures were accomplished measured anthropometrics (I weigh corporal, stature, bends cutaneous and circumference) and test of vertical jump (vertical impulse). The treatment statistic used in the study was Medium, Standard Deviation, Minimum, Maximum, and coefficient of correlation of Pearson (r) among the variables, exhibited in graph form and table, formulated through the program Microsoft Excel 2003. The obtained results were: I weigh corporal (66,07kg; ±9,99kg), stature (1,78m; ± 0,08m), Thin Circumference of the Thigh (35,27cm; ±4,96cm) and Vertical Impulse (56,17cm; ±7,90cm). starting from the results it is ended that for the studied sample the thigh's thin circumference is a decisive factor for the vertical impulse, presenting a moderate correlation at the level of significant of 5% between Thin Circumference of the Thigh and Vertical Impulse (r = 0,43 with p = 0,019), indicating that as adult is the Thigh's Thin Circumference, adult should be the Vertical Impulse.
    Keywords: Thin circumference. Vertical impulse. Volleyball.
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 107 - Abril de 2007

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Introdução

    O voleibol tem como uma de suas principais características, a necessidade de quase todos os atletas saltarem, com exceção do líbero. O conteúdo das regras define que todos, por mais especializadas sejam suas funções, passem pela zona de ataque, se confrontando com a existência da rede acima dos planos das mãos chegando a uma altura de 2,43 metros do chão, no caso do masculino. Sendo assim, os jogadores devem conquistar planos cada vez mais altos para a realização dos gestuais técnicos fundamentais, como: saque, ataque, bloqueio e levantamento, devendo possuir um excelente rendimento no salto. O voleibol é considerado como uma das modalidades esportivas mais complexas, que exige perfeição na execução das habilidades e características físicas especificas, que quando associados proporcionam melhor desempenho.

    Bobert (1990) citado por Berriel et al (2004), afirmou que o voleibol têm-se destacado como um dos esportes que mais evolui nos últimos anos, devido a sua grande competitividade o grau de exigência tem aumentado gradativamente, com o objetivo de possibilitar maior obtenção de resultados positivos.

    Segundo Barbanti (1996), a capacidade de salto depende do desenvolvimento da massa muscular e da velocidade de contração do músculo. Ainda segundo o autor citado, 50 a 60% das ações motoras no jogo de voleibol são constituídas pelos saltos, sendo que 180 a 210 são compostas pelas cortadas e pelos bloqueios. Oliveira (1997) diz que os saltos do ataque, bloqueio e saque são os maiores esforços do voleibol. De acordo com essa firmação, as ações de ataque e bloqueio envolvendo saltos verticais podem ser primordiais para o jogo de vôlei, pois as equipes que possuírem melhor eficiência nesses fundamentos podem levar grande vantagem sobre outras. Em estudo realizado por Iglesias (1994) citado por Júnior (2004), identificou que 60% das ações no jogo de voleibol, são constituídas pelos saltos. Os levantadores efetuam 269 saltos, os atletas de meio fazem 223, os ponteiros da saída de rede praticam 197 saltos e os ponteiros da entrada de rede executam 128 saltos, dando uma média de 194 saltos.

    Segundo Fleck e Kraemer (1999), os aumentos de força muscular é um tipo de adaptação funcional positiva constantemente observada em indivíduos bem treinados. Teixeira et al (1998), citado por Junior (2002) diz que a força é imprescindível no voleibol, porque determina a velocidade, resistência e agilidade do voleibolista. Umas das características motoras que mais auxiliam no bom desempenho, principalmente em atividades esportivas, são a força e a resistência dos membros inferiores. Sendo que a força muscular em membros inferiores é imprescindível no voleibol, pois, sem ela, há maior risco de lesão e de saltos sem potência (Schneider et al, 2004). Galdi (2000), afirma em sua pesquisa que o desempenho do salto vertical, dentro da especificidade dos esportes, depende dos movimentos segmentais do corpo, os quais devem ser utilizados numa intensidade ótima. Assim, melhoria da força muscular e potencia de membros inferiores e de todo o corpo de um atleta aumenta a sua capacidade de salto vertical. O aumento do potencial de força muscular depende da regulação intramuscular, do aumento de unidades motoras implicadas na tensão, do aumento da freqüência de estímulos a que são expostos os motoneurônios e da sincronização das unidades motoras.

    Existem vários tipos de fibras musculares, cada uma possui características especificas. Segundo Weineck (1999) de modo muito simplificado, distingui-se dois tipos de fibras: A fibra vermelha fina e lenta, (contração lenta), também chamadas de fibra Tipo I oxidativas, possuem grande capacidade de metabolismo aeróbico e alta resistência à fadiga e a fibra branca espessa e rápida, (contração rápida), também chamadas de fibra Tipo II que possuem grande capacidade anaeróbia por possuírem muitas enzimas glicolíticas, apresentando subcategorias: fibras do tipo IIa; fibras do tipo IIb e fibras do tipo IIc, também denominadas fibras intermediárias.Não se sabe quanto de cada tipo de fibra o individuo possui. Indivíduos possuem quantidades diferentes de cada tipo de fibra, as formas de mediação desses números são totalmente inviáveis. Segundo McArdle, et al (1998) "... a distribuição predominante das fibras musculares é estabelecida no inicio da vida, sendo determinada essencialmente por fatores genéticos". Assim, o músculo esquelético é constituído por inúmeras fibras musculares, e estas por sua vez, são constituídas de miofibrilas, as quais finalmente, são constituídas de filamentos contráteis de actina e miosina. A contração muscular acontece quando há o deslizamento do filamento de actina sobre o filamento de miosina, fazendo com que o músculo se encurte, desenvolvendo uma tensão (Zatisorsky, 1999).

    O voleibol é caracterizado, principalmente, por ser um trabalho físico, dinâmico, de intensidade variada, em que há períodos de esforço físico, alternando com períodos de pausa (Barbanti, 1996). Predominando esforços explosivos, ou seja, movimentos que necessitam de rapidez e força.

    A força muscular é diferente de individuo para individuo. Essas diferenças são explicadas pelas influências que a força muscular sofre. Howley e Franks (2000) citam que a força muscular é influenciada pelo número e pelos tipos de unidades motoras recrutadas, pelo tamanho do músculo, pelo comprimento inicial e pela velocidade de contração.

    Segundo Letzelter (1972) citado por Weineck (1999), a força se subdivide em força máxima, força rápida e resistência de força.

    Pereira e D'angelo (1986), nos alertam que a altura da impulsão vertical obedece às leis de Newton, sendo, portanto um parâmetro físico.

    Segundo McArdle et al (1998), o músculo esquelético humano gera de 16 a 30 newtons (N) aproximadamente de força por centímetro quadrado de corte transversal do músculo. No corpo humano, essa capacidade de força relacionada ao rendimento varia de acordo com o arranjo das alavancas ósseas e com a arquitetura muscular. Complementando, Howley e Franks (2000) afirmam que, o tamanho do músculo, seu comprimento inicial e velocidade de contração influenciam na força muscular exercida pelo individuo para realização dos movimentos.

    Segundo Zatsiorsky (1999), os músculos com uma maior área transversal produzem maiores forças do que músculos similares com uma menor área transversal.

    Segundo Sharkey (1998), o tamanho do músculo e a força muscular andam sempre juntos.

    Um grande número de técnicos e preparadores físicos acreditam que o desenvolvimento da forma máxima e da resistência de força seja essencial para o aumento da elevação do centro de gravidade no salto vertical (Ugrinowistch et al, 2000).

    Testes de impulsão vertical são bastante difundidos e normalmente fazem parte de baterias de testes esportivos. A medição da altura do salto vertical é também de grande interesse e estudo, uma vez que esta medida é largamente utilizada como alternativa de variáveis tais como capacidade anaeróbia, potencia de membros inferiores e porcentagem de fibras musculares (Pereira e D'Angelo, 1986).

    Sendo assim, o presente estudo tem como objetivo verificar a relação entre área Muscular da Coxa e Impulsão Vertical em atletas de voleibol.

    Sendo que a maior contribuição para uma boa impulsão vertical dá-se aos membros inferiores, o presente estudo justifica-se em analisar a existência de uma relação direta entre quanto maior a circunferência da coxa, uma maior impulsão vertical.


Metodologia

Amostra

    A amostra foi composta por 30 atletas, sendo os mesmos de quatro equipes, com idade entre 15 a 27 anos, inscritos na II Copa Verão Alto Astral de Voleibol Masculino Adulto, realizado pela Associação Esportiva e Recreativa USIPA, Ipatinga - MG. Em Abril de 2005.

    Antes de concordarem em participar da pesquisa, todos os atletas foram esclarecidos sobre os objetivos e procedimentos utilizados durante o estudo, participando de forma voluntária. O Critério de inclusão dos sujeitos no estudo foi estar inscrito na competição descrita acima.


Instrumento

    Os atletas foram submetidos a avaliações do peso; estatura; circunferência e dobra cutânea da coxa e teste de impulsão vertical.

    O peso corporal e a estatura foram aferidos de acordo com a recomendação de Filho (1999) utilizando uma balança da marca Filizolla, com precisão de 100 gramas, com o antropômetro metálico acoplado na balança. O avaliado usava o mínimo de vestimenta possível, descalço, posicionando em pé de costa para a escala da balança, com afastamento lateral dos pés, sobre e no centro da plataforma, ereto e com o olhar num ponto fixo à sua frente, a medida da estatura o avaliado estava em apnéia inspiratória, com o cursor em ângulo em de 90º em relação à escala.

    De acordo com o protocolo de Rocha (1997), a medida da dobra cutânea, foi feita utilizando um compasso de dobras cutâneas Lange, com precisão de 1 mm e pressão de constante de 10 g/m2; a circunferência da coxa foi feita pelo uso da fita milimetrada, sendo que tanto a dobra cutânea quanto a circunferência foram tomadas longitudinalmente na face anterior da coxa. Os valores de dobra cutânea da coxa (DCcx) e circunferência (Ccx) foram utilizados para o calculo da circunferência magra da coxa (CMcx), de acordo com a seguinte proposta : DCcx - Ccx = CMcx.

    Para mensuração da impulsão vertical, foi realizado o teste de salto vertical, segundo Johnson e Nelson (1979) citado por Molinari (2000), foi utilizada uma superfície lisa, de 3 metros de altura, graduado a cada dois centímetros, e para realizar a marca do salto foi utilizado o pó de giz. Estando o atleta em pé, de lado para a superfície graduada com o braço estendido acima da cabeça o mais alto possível, mantendo as plantas dos pés em contato com o solo, sem flexioná-los; sendo feito também uma marca com os dedos numa posição mais alta que puder atingir, estando os dedos sujos de pó de giz para facilitar a leitura do alcance. Ainda segundo o mesmo autor, o teste consiste em saltar o mais alto possível, sendo facultado à pessoa avaliada o flexionamento das pernas e balanço dos braços para execução dos saltos, não sendo permitido qualquer salto ou deslocamento dos pés antes da realização do salto.


Procedimentos

    Para a realização dos testes foi expedida uma carta de apresentação ao Gerente de Esportes, contendo um pedido de autorização para a realização do presente estudo e utilização do seu nome.

    As medidas foram realizadas com um atleta de cada vez, onde um avaliador orientou e anotou o resultado do teste de salto vertical, e um outro avaliador mediu e anotou os dados antropométricos dos atletas.

    Os testes foram realizados no dia 09 de Abril de 2005. Duas equipes foram avaliadas no período da manhã e duas no período da tarde, sendo todos antes do jogo.


Tratamentos de Dados

    Os dados obtidos foram tratados através do programa Microsoft Excel 2003, sendo realizados os cálculos estatísticos: média. Desvio Padrão, Mínimo, Máximo, e coeficiente de correlação de Pearson (r) entre as variáveis. Sendo os resultados apresentados em forma de gráfico e tabela.


Cuidados Éticos

    A participação no teste espontânea. Os nomes dos participantes foram divulgados, para que não ocorresse qualquer tipo de constrangimento para o atleta em relação ao resultado alcançado.


Resultados

    Para a Apresentação dos resultados, a Tabela 1 tem como objetivo caracterizar a amostra através de valores estatísticos como: média, desvio padrão, mínimo e máximo.

    Com uma amostra de 30 atletas de voleibol Adulto Masculino, com idade entre 15 e 27 anos, sendo que os dados obtidos foram: peso corporal apresentou uma média de 66,07kg com desvio padrão de 9,99kg; estatura apresentou uma média de 1,78m com desvio padrão de 0,08m; a circunferência magra da coxa (CMcx) apresentou uma média de 35,27cm com desvio padrão de 4,96cm e impulsão vertical apresentou uma média de 56,17cm com desvio padrão de 7,90cm. Segundo Malina e Bouchard (2002), a circunferência da coxa envolve o osso circundado por uma massa de tecido muscular que é envolto por uma camada de gordura subcutânea. Assim a circunferência da coxa (Ccx) não oferece uma medida de tecido muscular em si. Para a mensuração mais precisa do tecido muscular, utiliza-se a circunferência magra da coxa (CMcx), que é a Ccx menos a dobra cutânea. Em estudo realizado por Dutra et al (2004), com o objetivo de identificar o perfil antropométrico do jogador juvenil masculino de voleibol, com 14 atletas com idade entre 19,5 ± 0,5 anos, apresentaram resultados como: uma média de peso 91,0 ± 7,2 cm; estatura 1,97 ± 0,65 m; Cmcx 54,6 ± 2,8 cm. Sendo estes valores superiores ao do presente estudo. Em estudo feito por Ugrinowistch (1997) citado por Rocha et al (2005), utilizou-se uma amostra de 32 voleibolistas brasileiros e encontrou valores médios de 51,6 +- 5,8 cm, para a impulsão vertical; já Rocha et al (2005), utilizando uma amostra de 48 voleibolistas divididos em 2 grupos (Adulto e Infanto) de 24 atletas, encontrou uma média de 53,07 ± 5,35 e 50,02 ± 5,56cm. Estando esses valores próximos do presente estudo.

    O gráfico a seguir demonstra a relação do resultado entre o teste de impulsão vertical com a circunferência magra da coxa. Para verificar a associação das variáveis analisadas foi calculado o coeficiente de correlação linear momento-produto de Pearson (r). Sendo o resultado encontrado de r = 0,43 (Moderado nível de correlação) com p = 0,019.

    O indivíduo que possui a menor CMcx (23 cm), não apresentou a menor impulsão vertical (43 cm). Já a menor impulsão vertical (32 cm), apresentou uma CMcx menor (31 cm); estando todos os dois casos abaixo da média do grupo.

    O individuo que obteve a maior Impulsão Vertical (68 cm), obteve uma CMcx menor que a media do grupo (43). Os indivíduos que obtiveram o valor mais expressivo de CMcx (43), obtiveram valores diferenciados de impulsão vertical (68, 56cm), estando um deles abaixo da média do grupo.

    A média do grupo correlacionado as variáveis CMcx e IV, são 35,27cm; 56,17cm, respectivamente. Os demais indivíduos se encontram com valores próximos.


Discussão e conclusão

    Em pesquisa realizada por Ferragut et al (2003), com o objetivo de determinar se é possível predizer a altura do vôo no salto vertical a partir de variáveis como: dinamometria e antropometria, mediante a um modelo de regressão múltipla linear. Concluindo, que através do modelo utilizado por este estudo, quanto maior a proporção de massa muscular na extremidade inferior, com relação à do restante do corpo, maior é a capacidade de salto. Já estudo realizado por Sigmaringa e França (1992), com o objetivo de verificar a relação entre a circunferência da perna e desempenho físico em teste de força, com uma amostra de 60 jovens universitários, que realizaram os testes de impulsão vertical sem auxílio do braço (IVS), impulsão com auxílio dos braços (IVC) e impulsão horizontal (IH). Resultando há não correlação significante entre circunferência e o desempenho de força, concluindo que: a circunferência da perna não é fator determinante no melhor desempenho do salto.

    A partir dos resultados conclui-se que para a amostra estudada a circunferência magra da coxa é um fator determinante para a impulsão vertical, apresentando uma correlação moderada ao nível de significância de 5% entre Circunferência Magra da Coxa e Impulsão Vertical (r= 0,43 com p= 0,019), indicando que quanto maior for a Circunferência Magra da Coxa, maior deve ser a Impulsão Vertical.

    Recomendamos que seja feito, outros estudos com maior número de participantes, para maior quantificar a correlação existente entre CMcx e IV, e avaliar a influencia do comprimento do membro inferior e a força do mesmo.


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