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Ginástica laboral

   
*Acadêmicos do curso de Engenharia de Produção e Sistemas - UDESC
**Professor do Departamento de Ciências Básicas e Sociais - UDESC
(Brasil)
 
 
Amanda Souza Oliveira*
Daniel Lunez de Oliveira**
João Francisco Severo Santos**
Marindia Decol*

joao_severo@ig.com.br
(Brasil)
 

 

 

 

 
Resumo
    Felizmente, está cada vez mais claro que os altos índices de produtividade nas empresas estão diretamente relacionados ao equilíbrio das capacidades físicas e mentais dos seus funcionários. E é messe âmbito que as empresas cada vez mais tem valorizado o capital humano.Mas como conseguir pessoas em plena saúde e com grande satisfação no desempenho de suas tarefas? A resposta parece óbvia e vem rápida: favorecendo estímulos que possam desencadear o resultado.nesse contexto, a ginástica laboral é uma das alternativas mais aceitas pela comunidade cientifica e já está presente em quase todas as empresas com qualidade total no trabalho.A ginástica laboral consiste em atividades físicas realizadas pelos trabalhadores no próprio local de trabalho,a fim de amenizar as doenças decorrentes das atividades que desempenham. As ginásticas utilizadas pelas empresas são classificadas como: preparatória, praticada antes do expediente de trabalho; compensatórias, praticadas durante o expediente de trabalho e de relaxamento, praticada após o expediente. O objetivo da ginástica laboral a que visam as empresas se resuma no melhor padrão de qualidade de vida de seus funcionários, ou seja, saúde em todas os sentidos, seja mental, física ou social. Mental porque ameniza o estresse, reforça a auto - estima, entre outros benefícios. Físico considerando-se os benefícios advindos de qualquer atividade física.E social porque melhora as relações interpessoais no ambiente de trabalho, tornando-o mais feliz e agradável. Diante deste contexto, a ginástica laboral é um processo ganha-ganha, pois a empresa acumula maior capital e seus funcionários se vêem mais saudáveis, felizes e satisfeitos. E é por isso que seu emprego está cada vez mais disseminado no mundo industrial.
    Unitermos: Atividade física. Qualidade de vida no trabalho. Produtividade.
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N° 106 - Marzo de 2007

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Introdução

    Não se deve honra aos filósofos, aos espirituais ou ainda aos artistas. Não temos tempo para isso! Queremos dinheiro. Não. Na verdade, não o queremos, mas dele precisamos. E, se não apresentarmos riquezas, estaremos à margem. A sociedade espera que produzamos. E não podemos perder tempo porque é dinheiro. Somos homens econômicos.

    E, lembrando o advento de altas tecnologias, segundo o espírito capitalista, o homem econômico tem trabalhado intensivamente sobre máquinas de forma estressante e sedentária. Onde fica o pentáculo do bem-estar? ( NAHAS, 2001 )

    O homem econômico está doente e não encontra tempo para se tratar ou para perceber o seu estado de saúde.

    No presente trabalho será discutida a ginástica laboral. Esta é de grande valia para o tratamento desse homem. Mas, não se enganem! Quem implantou esse serviço? As empresas. Para quê? Para o acúmulo maior de capital, por motivos econômicos. As empresas perceberam que o homem econômico doente não seria o homem ideal. Ele não representaria a produtividade ideal. Assim se viu a necessidade de promover sua saúde.

    Neste trabalho serão abordados temas como o surgimento da ginástica laboral, sua definição pela NESRA, os programas utilizados nas industrias, seus benefícios, tanto para as empresas quanto para o homem econômico e ainda exemplos práticos da implantação da ginástica laboral no Brasil.

Histórico

    A modalidade surgiu como forma de prevenção contra os problemas causados pelas lesões de esforço repetitivo e demais distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho.

    O primeiro vestígio desta idéia vem da Polônia, datado de 1925 com o nome "Ginástica de Pausa". Anos depois, surgiu na Holanda e na Rússia. Na década de 60, atingiu outros países da Europa e principalmente o Japão, onde ocorreu a consolidação e a obrigatoriedade da GLC - Ginástica Laboral Compensatória. No Brasil, a semente brotou em 1973, na escola de educação Feevale com um projeto de Educação Física Compensatória e Recreação no qual a escola estabelecia uma proposta de exercícios baseados em análises biomecânicas (MARCHESINI, 2001).

    Foi também por volta de 30 anos atrás que um jovem médico americano tentava fazer entender a classe médica que corridas radicais previnem os males da vida sedentária (problemas cardíacos, obesidade, entre outros). Keneth Cooper entende ter trazido para a medicina o conceito de exercício que dá saúde e alegria às pessoa (MARCHESINI, 2002).

    A ginástica laboral está suprindo, ao menos em partes, esta necessidade de um "espaço de liberdade", de uma quebra de ritmo, na rigidez e na monotonia do trabalho. Além disto, a organização do trabalho ataca primeiro e maciçamente a vida mental dos indivíduos. O desgaste neste aspecto é bem maior devido a todo o esforço para manter-se sob controle. Assim ao começarem a participar da ginástica, os trabalhadores descobrem que é um momento, talvez o único do dia. Onde podem ser eles mesmos de forma integrada, expandindo o corpo, a mente e o espírito. É possível, então, relaxar e abrir mão do autocontrole, livres de risco de acidentes, erros e tensão decorrentes. Podem sair das posturas automatizadas, conversar com seus colegas e desligar das pressões aliviando o stress. A ginástica laboral preenche também uma carência de atenção e valorização das pessoas, sendo percebida como uma diferença da empresa para com elas e um sinal de humanização do ambiente de trabalho.Hoje parece dispensável relacionar atividade física e promoção de saúde.

    Atualmente, não se continua competitiva no mercado a empresa que não se volta à qualidade de vida de seus funcionários, visto que a produtividade é diretamente proporcional à saúde do indivíduo. E é no âmbito de se promover saúde mental, amenizando o estresse, e física, combatendo os males como sedentarismo e esforços repetitivos que a tecnologia proporciona, é que a ginástica laboral tem sido uma importante alavanca nesse processo. (PAGLIARI, 2002)

O que é ginástica laboral?

    Segundo a NESRA - Associação Nacional de Serviços e Recreação para Empregados dos Estados Unidos, é a prática voluntária de atividades físicas realizadas pelos trabalhadores coletivamente dentro do próprio local de trabalho durante sua jornada diária que, por meio de exercícios específicos, tem como meta prevenir e/ou amenizar as doenças decorrentes da atividade que desempenham.

Programas de ginástica laboral

    Existem hoje no mercado vários formatos de programas de ginástica laboral, e ao se escolher um determinado tipo de programa deve ser levado em consideração a realidade de cada empresa. Todo programa de ginástica laboral deve ser desenvolvido após avaliação criteriosa de todos fatores do ambiente de trabalho e individual dos trabalhadores.

    O programa de ginástica laboral poderá ser aplicado em toda a empresa, iniciando nas áreas críticas de trabalho. Os exercícios são elaborados e aplicados de acordo com as exigências físicas laborais sobre as várias estruturas osteomusculoligamentares dos trabalhadores. As formas de aplicação são: antes do início das atividades de trabalho, aquecendo o corpo e preparando-o para exercer a atividade laboral; durante a jornada de trabalho, com objetivo de distensionar e compensar a musculatura sobrecarregada pelo trabalho; após a jornada de trabalho, com o objetivo de relaxar a musculatura e diminuir as tensões musculares provocadas pelo trabalho. Segundo Marquesini (2002), há três tipos de ginástica laboral: - Preparatória: Ginástica com duração geralmente de 5 a 10 minutos realizada antes do início da jornada de trabalho. Tem como objetivo principal preparar o funcionário para sua tarefa, aquecendo os grupos musculares que irão ser solicitados nas suas tarefas e despertando-os para que se sintam mais dispostos ao iniciar o trabalho. - Compensatória: Ginástica com duração geralmente de 10 minutos, realizados durante a jornada de trabalho, interrompendo a monotonia operacional e aproveitando pausas para executar exercícios específicos de compensação aos esforços repetitivos e às posturas inadequadas solicitadas nos postos operacionais. - Relaxamento: Ginástica com duração geralmente de 10 minutos, baseada em exercícios de alongamento realizados após o expediente, com o objetivo de oxigenar as estruturas musculares envolvidas na tarefa diária, evitando o acúmulo de ácido láctico e prevenindo as possíveis instalações de lesões.

    Este programa é executado por profissionais de educação física que vão às empresas diariamente aplicar as séries de exercícios.

    Todo o processo precisa ser avaliado, para isso uma equipe trimestral vai até a empresa e realiza uma pesquisa, enfocando o posto de trabalho (ergonomia), a área clínica, e se estão gostando do programa. Com a pesquisa pronta, é feito um mapeamento, normalmente no formato de gráficos e tabelas, que são apresentados à diretoria, para que avalie os resultados. Estes podem dar um novo direcionamento tanto na aplicação dos exercícios quanto na melhoria do ambiente de trabalho. (ALVES, 2002).

Benefícios da ginástica laboral

    Faz-se claramente necessário que as capacidades físicas e mentais do indivíduo estejam equilibradas para que ele possa desenvolver-se com o máximo rendimento em todos os sentidos com atenção, agilidade e urgência, qualidade, trabalho em equipe, produção, satisfação de clientes e motivação. É esse equilíbrio das capacidades de seus funcionários, advindo da melhora na qualidade de vida, a que as empresas visam quando implantam os programas de ginástica laboral.(MARCHESINI, 2002)

    Os programas promovem a saúde mental, física e social do indivíduo. Alguns de seus benefícios, segundo Pagliar (2002) estão listados a seguir:

a. Fisiológicos
- Provoca o aumento da circulação sangüínea em nível da estrutura muscular, melhorando a oxigenação dos músculos e tendões e diminuindo o acúmulo do ácido lático;
- Melhora a mobilidade e flexibilidade músculo articular;
- Diminui as inflamações e traumas;
- Melhora a postura;
- Diminui a tensão muscular desnecessária;
- Diminui o esforço na execução das tarefas diárias;
- Facilita a adaptação ao posto de trabalho;
- Melhora a condição do estado de saúde geral.

b. Psicológicos
- Favorece a mudança da rotina;
- Reforça a auto-estima;
- Mostra a preocupação da empresa com seus funcionários;
- Melhora a capacidade de concentração no trabalho.

c. Sociais
- Desperta o surgimento de novas lideranças;
- Favorece o contato pessoal;
- Promove a integração social;
- Favorece o sentido de grupo - se sentem parte de um todo;
- Melhora o relacionamento.

    "O estresse é quase sempre motivado por estímulos externos que provêm do trabalho, do lar ou dos demais afazeres da vida. Estes estímulos agem no psiquismo da pessoa, estimulando sentimentos tais como medo, raiva, ambição exagerada e culpa, que irão, por sua vez, provocar uma reação do sistema nervoso, das glândulas que irão provocar as conseqüências físicas do estresse" (SILVA NETO, 2000).

    A ginástica laboral atua na prevenção e no combate ao estresse, visto que durante a atividade física é liberado um neurotransmissor chamado endorfina, o que causa bem-estar e alívio das tensões. Além disso, Segundo Silva Neto (2002), os exercícios ajudam a reavaliar o modo de pensar, organizar seu tempo, espaço e atuação, compreensão, alimentação saudável, descontração, fatores preventivos dos sinais de estresse. Os programas quebram a rotina e relaxam o indivíduo, o ambiente de trabalho passa a ser menos formal, mais feliz e agradável.

    A ginástica laboral está suprindo, ao menos em partes, esta necessidade de um "espaço de liberdade", de uma quebra de ritmo, na rigidez e na monotonia do trabalho. Além disto, a organização do trabalho ataca primeiro e maciçamente a vida mental os indivíduos. O desgaste neste aspecto é bem maior devido a todo o esforço para manter-se sob controle.Assim ao começarem a participar da ginástica, os trabalhadores descobrem que é um momento, talvez o único do dia.Onde podem ser ele mesmos de forma integrada, expandindo o corpo, a mente e o espírito.É possível, então, relaxar e abrir mão do autocontrole, livres de risco de acidentes, erros e tensão decorrentes.Podem sair das posturas automatizadas, conversar com seus colegas e desligar das pressões aliviando o estresse. A ginástica laboral preenche também uma carência de atenção e valorização das pessoas, sendo percebida como uma diferença da empresa para com elas e um sinal de humanização do ambiente de trabalho. (PAGLIARI, 2002).

    A ginástica laboral, segundo Marchesini (2002), também é parte integrante da motivação e qualidade dos trabalhos de equipes de uma organização.

    Os resultados das empresas que implantam os programas são certos: há uma melhora nas relações interpessoais no ambiente de trabalho; redução do absenteísmo e do afastamento; redução dos custos com assistência médica; aumento da produtividade e redução do número de acidentes. Todos os benefícios que as empresas fornecem aos seus funcionários com programas, são retorno para si próprias.

Implantação

Um exemplo prático

    Uma empresa de gestão e assessoria de eventos Esportivos e Qualidade de Vida Empresarial foi contratada para realizar avaliações físicas nos departamentos da NET S.A. As avaliações consistiam na medição da força das mãos e flexibilidade dos colaboradores. O resultado foi que 70% dos avaliados tiveram boa performance de força, mas no teste de flexibilidade 85% dos avaliados estavam com escores insuficientes no âmbito da saúde. A pesquisa inicial foi uma enquete com os departamentos primando a acomodação e satisfação dos colaboradores, obtendo uma avaliação técnica do setor (MARCHESINI, 2002). Pesquisas e avaliações físicas individuais foram realizadas com cada colaborador dos departamentos. As avaliações levaram em conta a força física e a flexibilidade de cada um. O início do programa se deu com aulas de cinco minutos em cada período (manhã, tarde, noite), três vezes por semana, com temas técnicos para cada aula, a fim de desenvolver uma metodologia para a prevenção de DORT/LER1 e melhoria da qualidade de vida.

    Após a implantação, foi feita a primeira avaliação dos resultados. Notou-se que o aspecto motivacional foi importante e substancial, segundo as pesquisas; 82% dos participantes disseram que melhorou o ambiente de trabalho; 68% disseram que diminuiu o stress.

Algumas experiências brasileiras com ginástica laboral no Brasil

    A ginástica laboral vem sendo desenvolvida com sucesso nas empresas. O contato com a ginástica laboral acabou criando o hábito de praticar exercícios antes mesmo de iniciar o trabalho.

    Operadores dos equipamentos de corte e manuseio de eucaliptos, da empresa Florestal Sul, em Capão Bonito, já garantem o seu bem estar físico. Durante dez minutos, sob a orientação de um professor de educação física todos participam da ginástica laboral que vem sendo aplicada há dois anos entre os funcionários (PAGLIARI, 2002).

    A Kodak, também oferece a ginástica laboral a seus colaboradores, desde 1995, e a partir de então se criou uma nova consciência corporal, ajudando na prevenção de doenças ocupacionais conhecidas por DORT - Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho.

    Na Fujiwara EPI em Apucarana/PR, após a implantação, a dois anos, da ginástica laboral na empresa, foi verificado um aumento significativo na produção de calçados em 10%, um menor índice de afastamento por LER/DORT, acidentes de trabalho e um melhor relacionamento interpessoal dos funcionários.

Conclusão

    Podemos entender que a doença do homem econômico já foi detectada.E as empresas se vêem cad dia mais interessadas em tratá-la.Isso porque o homem saudável e feliz representa maior produtividade. Ou seja, as empresas têm percebido que seu sucesso depende da compreensão da dimensão do significado do ser humano e atuação na direção do seu pleno desenvolvimento e satisfação. Atualmente, o ser humano tornou-se o verdadeiro e principal diferencial competitivo. Objetivo das empresas: acumulação de capital. Quem recebe a grande vantagem O homem econômico.

    Neste contexto, uma das ações que conduzem ao aprimoramento da qualidade de vida no trabalho, o emprego da ginástica laboral, esta sendo gradativamente comprovado e aceito pela comunidade científica.A aplicação da ginástica, como seus benefícios, já citada e exemplificada nesse trabalho.

    Na verdade, a tecnologia desenvolveu - se para proporcionar ao homem conforto, saúde e bem estar.No entanto, o que temos vivido no desenrolar da História é exatamente o contrario. Já se via, então, a necessidade de humanização no mundo industrial.Mas isso ainda não é nada. Devemos esperar mais: o objetivo do desenvolvimento da tecnologia cumprido, ou seja, o desenvolvimento da sociedade visando ao bem-estar e a saúde, o desenvolvimento sem trabalho. Sim, a tecnologia se desenvolveu para que o homem não tivesse trabalho (DEMASI, 1999). Mas alcançaremos esse tempo? Sim, segundo Mais, ele está pelo menos um século distante de nós. Aí teremos todo o tempo para nossa saúde mental, física, social - se agüentarmos ate lá!

Nota
1. DORT - Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, antiga LER - Lesões por Esforços Repetitivos. Esses distúrbios acometem tendões, músculos, nervos, ligamentos e outras estruturas responsáveis pelos movimentos dos membros superiores, das costas, região do pescoço, ombros e membros inferiores. Eles estão intimamente ligados à informatização e aos novos processos industriais. Isto porque estes levam as pessoas a permanecerem por longos períodos em posições estáticas, desempenhando tarefas mecânicas e repetitivas. Além disso, a maioria das pessoas trabalha excessivamente e em postura inadequada. As lesões ocupacionais são responsáveis por um grande número de afastamento médico e invalidez permanente do profissional.(PAGLIARI, 2002)

Referências bibliográficas

  • ALVES, Simone. REVISTA CIPA (2000). s.l., v. 20, n. 232, p. 30-43.

  • DEMASI, Domenico. Desenvolvimento sem Trabalho. ( 1999 ) 3ª edição, São Paulo - Esfera.

  • MARCHESINI, Carlos Eduardo. REVISTA MACKENZIE (jan. 2002). São Paulo, v. 2, n. 1, p. 33-46.

  • NAHAS, Markus V. Atividade física, saúde e qualidade de vida. Londrina: Midiograf, 2001

  • OLIVEIRA, João Ricardo Gabriel de. REVISTA CIPA, s.l., v. 21, n. 246, p. 70-1

  • PAGLIARI, Paulo. REVISTA CONSCIÊNCIA (jul./dez. 2002). Palmas, Pr, v. 16, n. 2, p. 19-30.

  • SILVA NETTO, Álvaro Duarte Cardoso da (maio 2000). Stress ocupacional: uma abordagem pessoal e empresarial.

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revista digital · Año 11 · N° 106 | Buenos Aires, Marzo 2007  
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