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Benefícios da natação para
alunos com lesão medular

   
*Especialista em Atividade Física, Treinamento
Personalizado e Qualidade de Vida para Grupos Especiais.
Professora da Clínica de Personal Spaço Unique
**Docente da Universidade de Franca
Docente do Centro Universitário Claretiano de Batatais
Doutoranda em Educação Especial -Ufscar

 
 
Patrícia Alves de Almeida*
patty.ppan@hotmail.com
Maria Georgina Marques Tonello**
ginatonello@unifran.br
(Brasil)
 

 

 

 

 
Resumo
    A natação para alunos com deficiência física, além de propiciar desenvolvimento do potencial do organismo como um todo, ela contribui para melhorar a auto-imagem e a inserção social deste grupo. Desta forma a natação é considerada por muitos autores como uma atividade física que possibilita vários benefícios aos alunos com deficiência física. Este estudo teve como objetivo verificar os benefícios sociais, psicológicos e físicos da prática da natação aos alunos com lesão medular. Participaram deste estudo 10 alunos com lesão da medula espinhal, com idade variando entre 13 e 46 anos. Foi utilizado um questionário específico para cada uma das áreas relacionadas aos benefícios social, psicológico e físico proporcionados pela natação. A partir dos resultados encontrados, percebemos que ocorreu, de uma maneira geral, um alto índice de concordância de todos os sujeitos em relação aos benefícios da prática da natação. Observamos que a fundamentação teórica sobre os benefícios da prática da natação aos alunos com lesão medular foi evidenciada através das respostas dos sujeitos entrevistados.
    Unitermos: Natação. Deficiência física. Lesão medular.

Resumen
     La natación para alumnos con deficiencia física, además de ayudar al desarrollo potencial del organismo como un todo, contribuye a mejorar la imagen de sí y su inserción social en los grupos. De esta manera, la natación es considerada por muchos autores como una actividad que posibilita muchos beneficios a los alumnos con deficiencia física. Este estudio tuvo como objetivo verificar los beneficios sociales, psicológicos y físicos de la práctica de la natación en alumnos con lesión medular. Participaron de este estudio 10 alumnos con lesión medular espinal, con edades entre 13 y 46 años. Fue utilizado un cuestionario específico para cada una de las áreas relacionadas con los beneficios social, psicológico y físico que brinda la natación. A partir de los resultados encontrados, percibimos que existe, de manera general, un alto índice de concordancia de todos los sujetos en relación con los beneficios de la práctica de la natación. Observamos que la fundamentación teórica sobre los beneficios de la práctica de la natación fue confirmada a través de las respuestas de los sujetos entrevistados.
    Palabras clave: Natación. Deficiencia física. Lesión medular.
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N° 106 - Marzo de 2007

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Introdução

    Um dos maiores valores do desporto e das atividades físicas para a pessoa com deficiência é elevar a dimensão potencial do corpo, melhora da auto imagem e, simultaneamente, amplia as condições de efetiva função na sociedade.

    A natação é considerada como um exercício que traz muitos benefícios à alunos com deficiência, pois trata-se de uma atividade que trabalha com o corpo inteiro, dentro de um ambiente que provoca relaxamento e diversas possibilidades de movimentação.

    Atualmente, a área de Educação Física Adaptada vem se destacando cada vez mais, como um novo campo de atuação profissional, diversas academias, clubes, escolas têm apresentado um trabalho diferenciado direcionado a população especial. O trabalho com pequenos grupos, ou até mesmo individualizado, muitas vezes domiciliar, são também possibilidades para a atuação do profissional de Educação Física.

    Percebendo, desta forma, a necessidade de uma atualização e especialização dos profissionais para a realização de um trabalho coerente e consciente, este estudo teve como objetivo verificar os benefícios sociais, psicológicos e físicos da prática da natação aos indivíduos com lesão medular.

Revisão da literatura

Lesão Medular

    Lesão medular, segundo Winnick (2004), pode ser decorrente de uma lesão ou uma doença nas vértebras e/ou nos nervos da coluna vertebral, geralmente associado a um grau de paralisia, devido ao dano à medula espinhal. Esse grau de paralisia depende do nível da lesão na coluna vertebral e do número de fibras nervosas destruídas pela lesão.

    Palmer & Toms (1988) relatam que o trauma é uma das causas mais comuns de lesão da medula espinhal, sendo que pode ocorrer tanto por compressão como por contusão. As lesões na medula se originam de ferimentos penetrantes por faca ou bala, fratura com deslocamento resultando numa transecção de medula, compressão por tumor, osteofito, aracnoidite, abscesso extradural, hérnia de disco ou um desabamento vertebral. Outra causa comum de lesão medular é o acidente vascular que resulta de trombose em vasos da medula, êmbolo ou hemorragia. Existem também causas congênitas no desenvolvimento anormal da coluna vertebral como no caso da espinha bífida; infecções como mielite transversa e sífilis; doenças como esclerose múltipla e paralisia histérica.

Objetivos do Programa de Natação Adaptada

    Os cinco objetivos que um programa de natação adaptada deve conter, descritos por Adams et al. (1985), enfocam o aluno em sua totalidade.

    O objetivo orgânico refere-se às metas que visam aumentar e melhorar a capacidade funcional dos diversos sistemas do organismo. Entre elas se incluem: o aumento da resistência cardiovascular graças aos exercícios ininterruptos; aumento da flexibilidade e da mobilidade das articulações; melhorar a força e a resistência dos músculos, visando determinados grupos musculares ou o condicionamento geral.

    O objetivo neuromuscular consiste em aumentar as oportunidades para o desenvolvimento perceptivo-motor; a execução de movimentos em vários planos diferentes (exemplo: rotações, flexão do corpo, etc.) e através de métodos diversos é indispensável para o indivíduo fisicamente deficiente que ainda não explorou tais movimentos.

    O objetivo interpretativo se refere à consciência do próprio corpo. O conhecimento do potencial motor e das possibilidades do aluno é uma parte essencial do objetivo interpretativo. Na prática da natação, o indivíduo se vê confrontando com um meio multidimensional, no qual ele pode explorar, descobrir e realizar diversas habilidades motoras ainda desconhecidas.

    O objetivo social se evidencia nas diversas formas de recreação. A interação com outras pessoas é benéfica para alunos deficientes porque desenvolve a sua habilidade de lidar com os outros. Muitas vezes, essa relação social fica prejudicada em virtude da falta de variedade dos contatos sociais e também devido ao baixo auto-conceito que faz com que o portador de deficiência física se isole do convívio em grupo.

    O objetivo emocional é um aspecto importante, pois na natação o aluno é capaz de deixar seu dispositivo para se locomover (por exemplo: cadeira de rodas, muletas, aparelhos ortopédicos), deslocando-se de forma independente dentro da água, fato este que eleva sua auto-estima. Mesmo porque como nem todo mundo sabe nadar, a prática da natação se torna ainda mais gratificante para os alunos fisicamente deficientes.

Benefícios da prática da natação aos portadores de lesão medular

    Meier (1981) acredita que a natação assume um lugar privilegiado entre os exercícios físicos a medida em que o aluno vivencia a liberdade de movimentos, que podem ser executados em todos os sentidos contra a resistência da água, assim toda a musculatura é requisitada durante a natação.

    Paeslack (1978) considera a natação benéfica para paraplégicos em relação aos seguintes aspectos: recuperação ou melhoria de funções fisiológicas atingidas pela lesão, treinamento da musculatura do tronco, da cintura escapular e dos braços; treinamento da coordenação; ajuda no treinamento do equilíbrio em posição ereta ou sentada; treinamento da musculatura que foi parcialmente lesada, no caso de paresia; incentivo para melhorar o desempenho físico nos confrontos esportivos.

    Para Bromley (1997), a natação possui também um grande valor terapêutico aos portadores de lesão medular no que se refere a redução da espasticidade através da natação em piscina aquecida; redução de contraturas por meio da água aquecida. Com relação às lesões incompletas, o autor coloca que estes alunos apresentam músculos esparsos enfraquecidos e sensação de áreas descontínuas, podendo obter força e coordenação por meio dos estilos de natação.

    Com relação aos benefícios dos desportos adaptados aos lesados medulares na fase de reabilitação, Souza (1994) menciona que a prática desportiva permite a utilização das capacidades remanescentes, aprendizagem de novas habilidades e diminui o número de complicações clínicas associadas à lesão medular. Já no contexto do lazer, o desporto propicia aos paraplégicos e tetraplégicos, além dos efeitos comentados, uma maior gama de aspectos vantajosos, tais como: proporciona vivências de sucesso, atuando positivamente na auto-imagem e na autoconfiança; viabiliza a liberação das tensões e da agressividade; reduz a dependência física e psíquica; reverte possíveis tendências ao ócio, à apatia e ao isolamento; facilita o reingresso do indivíduo na sua vida familiar, educacional, profissional e recreacional; capacita para a realização de trabalhos em grupo, estimulando a responsabilidade e a iniciativa; aprimora técnicas de manejo de cadeira de rodas; predispõe o indivíduo para níveis de rendimento mais elevados.

    Ainda segundo o autor, a natação permite a permanência temporária fora da cadeira de rodas ou leito, contribuindo para prevenção de úlceras de decúbito; permite a prática do ortostatismo, nas lesões mais baixas, favorecendo a função circulatória; apresenta baixo risco de acidentes.

    Adams et al. (1985) concorda com várias vantagens mencionadas e acrescenta que o consumo de energia durante a prática da natação prolongada é um dos mais elevados entre todas as atividades esportivas e é um fator importante para combater a obesidade, que é um obstáculo à conquista da autonomia. Além disso, segundo o autor as competições, de âmbitos estadual, nacional e mesmo internacional, ajudam a estabelecer e alcançar determinadas metas importantes para motivar o lesado medular em relação a sua vida.

Método

Sujeitos

    Participaram deste estudo 10 alunos com lesão da medula espinhal, dos quais 6 praticam natação na EEFEUSP (Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo) e 4 alunos praticam natação no Centro Olímpico de São Paulo. Desta amostra de sujeitos, 8 são portadores de lesão medular por traumatismo e 2 por doença congênita da medula espinhal, de idade variando entre 13 e 46 anos.

Materiais

    Foi utilizada uma carta de apresentação para o professor e outra para o aluno, uma ficha de informações gerais, um questionário específico para cada uma das áreas relacionadas aos benefícios social, psicológico e físico proporcionados pela natação.

Procedimentos

    Os questionários foram aplicados a cada aluno contendo 11 questões referentes aos benefícios sociais abordando os seguintes aspectos: oportunidade de relacionamento entre pares; novas amizades; situações de festas, viagens, demonstrações e campeonatos; auto conhecimento em grupo; melhor vivência e desinibição no meio social; divertimento; valorização social.

    Foram aplicadas 14 questões referentes aos benefícios psicológicos, que abordaram os temas: saúde mental, interação entre corpo e mente, auto conhecimento, melhora da auto-estima e da auto-imagem, melhora da motivação, melhora da auto suficiência, melhora na realização pessoal, vivências prazerosas.

    Com relação aos benefícios físicos foram aplicadas 16 questões abordando: manutenção da saúde, disposição física, postura, coordenação motora, condicionamento físico, relaxamento, estética, força e resistência, dor e espasmos musculares.

    Em todos os questionários aplicados os indivíduos tinham três opções de resposta: C (concordo), D (discordo) e I (indiferente). A partir dos resultados encontrados, elaboramos gráficos comparativos referentes à porcentagem de cada resposta (C, D, I), com o objetivo de interpretar e avaliar os benefícios da prática da natação aos portadores de lesão medular.

Resultados e discussão

    Dentre os alunos entrevistados, em relação às causas da lesão medular, encontramos seis lesados por arma de fogo (dois em C8-T1, T3, T8, T9, L3-L4), um por queda de altura (C7), um por acidente automobilístico (T3-T4) e dois por tumor medular (T7 a T9).

    O grau de escolaridade dos sujeitos entrevistados foi: 40% de 1.º grau incompleto, 30% de 2.º grau completo e 30% variou entre 1.º grau completo e 2.º grau incompleto.

    Dos 10 alunos entrevistados apenas quatro praticavam atividade física anteriormente, sendo que a atividade com bola foi a que mais apareceu seguida da natação. Entretanto, cabe ressaltar que dois dos sujeitos são lesados congênitos. Assim, dos oito alunos lesados por traumatismo, as causas que levaram estes indivíduos a praticar natação após a lesão foram na maior parte por interesse pessoal seguido por indicação médica.

    Dos sujeitos entrevistados, três se encontravam na fase de iniciação, quatro na fase de aperfeiçoamento e três na fase de treinamento.

    Com relação ao tempo de prática da natação, o mesmo variou entre cinco meses a três anos. Os alunos que praticavam natação no período de cinco meses e seis meses se encontravam na fase de iniciação. Os que praticavam de sete meses a um ano e meio estavam na fase de aperfeiçoamento e os demais, que praticavam natação há mais de um ano e meio, treinavam visando a competição.

    Apenas três dos alunos entrevistados praticavam outra modalidade esportiva, além da natação, entre elas: tênis de mesa, halterofilismo e basquete.

    Os resultados em relação aos questionários aplicados serão apresentados separadamente: aspectos social, psicológico e físico. Foram também agrupadas as respostas em função da fase de aprendizado do sujeito: iniciação, aperfeiçoamento e treinamento, uma vez que consideramos este fator importante já que isto poderia influenciar na percepção do aluno em relação a sua prática.


Quadro 1

    De acordo com o gráfico acima, podemos verificar que a soma das porcentagens de respostas do total de alunos (iniciantes, aperfeiçoamento e treinamento), concordantes com as afirmativas à respeito dos benefícios sociais, atinge 82,73% do total de respostas (I-22,73%, A-35,45%, T-24,55%). Ainda dentro da porcentagem de respostas concordantes, notamos que a porcentagem de alunos do aperfeiçoamento foi maior em relação aos alunos iniciantes e do treinamento que se equipararam.

    Com relação à porcentagem total de respostas discordantes de todos os alunos, o valor encontrado foi de apenas 2,73% (I-1,82%, A-0, T-0,91%), sendo que este é referente aos alunos iniciantes e de treinamento, já que os do aperfeiçoamento não discordam de nenhuma afirmativa.

    Já no que diz respeito às porcentagens de respostas indiferentes dos alunos de todos os níveis de aprendizagem, as mesmas foram semelhantes, atingindo a somatória de 14,54% (I-5,45%, A-4,54%, T-4,54%).


Quadro 2

    A partir do gráfico representativo da porcentagem de respostas (C,D,I), referentes a verificação dos benefícios psicológicos, podemos perceber um alto valor da porcentagem de respostas concordantes entre todos os alunos, atingindo 86,43%, distribuídos de forma proporcional (I-29,29%, A-30%, T-27,14%).

    De todas as respostas obtidas neste questionário, encontramos 0,71% de respostas discordantes dos benefícios psicológicos (I-0,71%, A-0, T-0), sendo que apenas os alunos iniciantes apresentaram discordância em relação a algumas afirmativas.

    No que se refere à porcentagem de respostas indiferentes, há uma grande discrepância entre o grupo dos alunos do aperfeiçoamento e dos alunos do treinamento. Neste primeiro grupo a porcentagem foi bem maior do que no segundo e inexistente no grupo dos alunos iniciantes. Encontramos no total 12,86% de respostas indiferentes (I-0, A-10%, T-2,86%).


Quadro 3

    Com relação aos benefícios físicos, o gráfico indica uma maior porcentagem de respostas concordantes, 92,50% (I-29, 38%, A-35%, T-28,12%). Dentre elas, a maior parcela foi encontrada no grupo de alunos do aperfeiçoamento. Os alunos iniciantes e do treinamento apresentam porcentagens, aproximadamente, equivalentes.

    A porcentagem total de respostas discordantes, 3,12%, se refere apenas aos alunos do aperfeiçoamento e do treinamento (I-0, A-2, 5%, T-0, 62%), sendo que no primeiro grupo encontramos uma porcentagem bem mais acentuada do que no segundo.

    Já em relação às respostas indiferentes, apareceu uma pequena porcentagem de respostas no grupo de aperfeiçoamento, seguido dos grupos de treinamento e de iniciação, totalizando uma somatória de 4,38% (I-0, 63%, A-2,5%, T-1,25%).

    Comparativamente, os três questionários se assemelham nos aspectos gerais das porcentagem das respostas de cada alternativa (C,D,I). Nos três questionários, o número de porcentagem de respostas concordantes foi o mais elevado em relação as outras duas alternativas de repostas e a porcentagem de respostas discordantes foi menor em comparação às respostas indiferentes.

    Nos benefícios sociais e físicos, o grupo de alunos do aperfeiçoamento apresentou um índice de concordância maior que os demais grupos. Nos benefícios psicológicos verificamos de uma forma geral, uma menor discordância das afirmativas, em comparação com as respostas referentes aos benefícios sociais e físicos.

    Nos benefícios físicos e sociais houve uma pequena porcentagem de respostas indiferentes de maneira proporcional. Já nos benefícios psicológicos, existe uma porcentagem mais elevada no grupo de aperfeiçoamento e ausência de respostas indiferentes no grupo de iniciantes.

    A partir dos resultados encontrados, percebemos que ocorreu, de uma maneira geral, um alto índice de concordância de todos os sujeitos em relação aos benefícios da prática da natação. Visto que as afirmativas foram elaboradas em função do referencial bibliográfico, observamos que a fundamentação teórica sobre os benefícios da prática da natação aos portadores de lesão medular foi evidenciada através das respostas dos sujeitos entrevistados.

Conclusão

    A partir dos resultados encontrados, podemos perceber a importância dos benefícios da prática da natação aos indivíduos portadores de lesão medular. Embora o número de sujeitos entrevistados foi limitado, percebemos que existe uma percepção clara de todos os sujeitos com relação aos benefícios da prática da natação.

    Outras pesquisas devem ser realizadas para investigar mais este campo, principalmente pelo fato de que o instrumento de avaliação aqui utilizado foi o questionário com afirmativas fechadas, o que poderá ter limitado a opinião dos sujeitos entrevistados. Uma nova possibilidade poderá ser a utilização de questionários com perguntas abertas, de forma a analisar o discurso de cada sujeito e compreender melhor estas questões.

    Apesar disso, este estudo parece deixar clara a confirmação entre o referencial abordado na literatura e as opiniões dos sujeitos em relação aos benefícios da prática da natação. Destacamos, assim, a importância do conhecimento teórico-prático dos profissionais da área de Educação Física, para propiciar oportunidades de que indivíduos portadores de deficiências participem de programas de atividade física, explorando o seu potencial e auxiliando no processo de inclusão social.

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revista digital · Año 11 · N° 106 | Buenos Aires, Marzo 2007  
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