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Perfil somatotípico e composição corporal
de atletas de judô brasileiros masculinos
cegos e deficientes visuais

   
*CREF -1/RJ 5258 - UCB - Rio de Janeiro.
**CREF - 1/RJ - 2290 - UNICAMP - Campinas.
***CREF - 3/SC -0141 - UCB - Rio de Janeiro.
****CREF - 1/RJ - 0066 - UCB - Rio de Janeiro.
(Brasil)
 
 
Francisco Grosso*  
Leonardo Mataruna**  
Paulo Dantas***  
José Fernandes Filho****
mataruna@gmail.com
 

 

 

 

 
Resumo
     O objetivo principal deste estudo centrou-se na identificação do perfil somatotípico e composição corporal de atletas de judô brasileiros masculinos cegos e deficientes visuais. Para esta investigação, utilizou-se um estudo de cunho descritivo com tipologia de perfil. A amostra foi escolhida de maneira intencional (n=42) entre os atletas do sexo masculino que disputaram o Campeonato Brasileiro para Cegos organizado pela Confederação Brasileira de Desportos para Cegos (CBDC), realizado em Maio 2005 na cidade de São Paulo. Utilizou-se o método somatotipológico de Heath & Carter (1990). O tratamento estatístico atendeu a proposta básica feita na presente pesquisa, utilizando-se a estatística descritiva. Na elaboração dos perfis, foram caracterizados modelos do somatotipo para atletas de judô masculino adulto, incluindo-se, portanto, os índices mais informativos e integrais, mencionados e discutido. Conclui-se, portanto que o perfil do atleta de judô cego e deficiente visual, está demonstrado por meio dos valores médios, e de seu desvio padrão, em cada uma das variáveis observadas.
    Unitermos: Perfil. Judô. Somatotipo. Composição corporal.

O Presente trabalho atende às "normas de realização de pesquisa em seres humanos", resolução nº 196/96 do
Conselho Nacional de Saúde, de 10/10/96 (BRASIL, 1996), tendo seu projeto de pesquisa sido submetido ao comitê
de ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Castelo Branco (UCB-RJ) (n° 107)
.
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N° 106 - Marzo de 2007

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Introdução

    O Judô é praticado com os mais variados objetivos onde sua difusão e popularidade são constatadas através de um expressivo número de praticantes em todo o planeta. Criado em 1886 no Japão pelo pedagogo Jigoro Kano, a modalidade não possui divisão entre estilos, como outras lutas e ainda adota uma metodologia única em todo o mundo que lhe agrega devidas particularidades motoras que a diferencia de acordo com o objetivo do praticante. Após a primeira participação em Jogos Olímpicos (Tóquio, 1960) o esporte se tornou mais competitivo, e assim evoluiu, tornando o modo de luta mais dinâmico. Criaram-se regras no esporte que exigem um melhor conhecimento da composição corporal e do somatotipo preparação dos atletas para que o planejamento esportivo seja realizado atendendo os limites humanos e desta maneira se consiga resultados expressivos nas competições. No caso do Judô para deficientes visuais seu surgimento ocorreu nos Jogos Paraolímpicos de Seul (1988) e apresentou um processo de evolução competitiva muito mais acelerada do que o Judô Olímpico. Neste evento atletas com visão sub-normal (dotados de resíduo visual) competem com atletas cegos (sem percepção luminosa) numa classe única, tendo sua divisão apenas nas categorias de peso como no Judô Olímpico.

    Em função da deficiência visual o referencial para a prática do Judô de alto rendimento é totalmente sinestésico não utilizando o visual, e em apenas alguns casos utiliza a via sensorial da audição. Estas características requerem uma alteração na estrutura das capacidades condicionantes (força, flexibilidade e velocidade de reação), fato que teoricamente exige também uma mudança nas estruturas da composição corporal que se aplicam às necessidades das características do esporte. A composição corporal de judocas cegos ainda não é encontrada facilmente na literatura e requer investigações para que se possa evoluir na preparação de atletas visando à performance.


Discutindo o problema

    O Judô para deficientes visuais vem crescendo em todo o mundo assim como foi o esporte no século XX para pessoas sem deficiência. O esporte cresceu segundo Mello (2004), em função da popularidade que foi evidenciada pelos mais de cem países filiados à Federação Internacional de Judô (FIJ). Este destaque foi alcançado em função dos Jogos Olímpicos e na mesma direção segue a modalidade no meio Paraolímpico. No Brasil, de acordo com Franchini (1999) é a modalidade de luta mais praticada, contando com aproximadamente dois milhões de praticantes. No universo de pessoas com necessidades especiais, Mataruna (2006) estima que a modalidade seja praticada por mais de duas mil e seiscentas pessoas entre as deficiências visuais, auditiva, mental e física. O Judô para deficientes visuais apresentou segundo Russo Jr (2005) um crescimento acentuado nos últimos anos, o que pode facilmente ser comprovado quando se observam os resultados expressivos obtidos pela equipe brasileira nos últimos anos em campeonatos internacionais, principalmente na Paraolimpíada de Atenas no ano de 2004 e no Campeonato Mundial realizado no Brasil em 2005.

    O Judô Olímpico e Paraolímpico apresentam uma notável evolução qualitativa e quantitativa no que se refere, por exemplo, ao número de praticantes, aos resultados expressivos em campeonatos internacionais, a qualificação crescente dos profissionais da área, bem como o reconhecimento da capacidade organizacional de eventos realizados em nosso país, que com certeza contribuem para o desenvolvimento do Judô no Brasil. Mas, apesar disso segundo Mello (2004), o Judô apresenta uma deficiência de acervo bibliográfico especializado no que se refere às características da modalidade e de seus praticantes, essa lacuna é maior ainda no que se refere ao Judô para os deficientes visuais e cegos, o que com certeza se apresenta como um fator motivacional na busca de informações relevantes dessa modalidade através de estudos científicos que possam contribuir com o crescimento não apenas quantitativo desse desporto.

    De acordo com Fernandes Filho (2005), é de suma importância conhecer as características dos diversos desportos com o objetivo de se criar um banco de dados com os mais variados perfis das modalidades e de seus praticantes, contribuindo assim com os profissionais da área da motricidade humana no desempenho de suas funções.

    Baseado nessa afirmativa é importante também que os profissionais que atuam com o Judô de alto rendimento no Brasil, tenham o conhecimento das características morfofuncionais dos atletas, bem como as habilidades necessárias para a eficiência na prática desse desporto, para que de posse desses dados possam ser criadas estratégias, que contribuam para treinamentos específicos e eficazes para seus atletas, objetivando o desenvolvimento máximo dessas habilidades e minimizando suas possíveis deficiências, auxiliando principalmente os profissionais que atuam com a população objeto desse estudo, os praticantes de Judô deficientes visuais e cegos.

    A importância de se traçar um perfil de cegos e deficientes visuais praticantes de Judô brasileiros, utilizando-se uma amostra significativa dessa população, é observar-se às diferenças apresentadas entre os praticantes deficientes visuais e cegos de Judô e os atletas de alto rendimento com as mesmas características, possibilitando com isso um maior entendimento dos componentes necessários para uma futura seleção de talentos no Judô para deficientes visuais e cegos.

    O objeto principal desse estudo foi à identificação dos perfis somatotípico E composição corporal de atletas de Judô masculinos cegos e deficientes visuais pertencentes às associações filiadas a Associação Brasileira de Desporto para Cegos (ABDC). A identificação de um perfil desses atletas poderia contribuir para uma futura metodologia de seleção de talentos para o Judô Paraolímpico brasileiro, contribuindo assim com o desenvolvimento dessa modalidade no Brasil.

    Pelo fato do Judô ser dividido por categoria de peso, a predição da composição corporal e principalmente do percentual de gordura segundo Franchini e Takito (1997) é muito importante, pois fornecerá informações relevantes para se saber se é possível um atleta reduzir o seu peso sem que ocorra uma diminuição da massa muscular e/ou desidratação, possibilitando ao atleta lutar em uma categoria mais leve, o que com certeza facilitaria sua performance.

    O método somatotipológico proposto por Heath e Carter (1967) tem sido utilizado com bastante eficácia na realização de uma descrição quantitativa da forma e da composição do corpo humano. Alguns estudos propõem que atletas de maior nível competitivo apresentam características somatotipológicas diferenciadas, que contribuiriam para uma maior eficiência mecânica nas habilidades da modalidade (Gualdi-Russoe Graziani, 1993; Sklad et al., 1995) apud Franhini (2001).

    O Somatotipo e a Composição corporal de atletas é alvo de estudo de diversos pesquisadores, em diferentes amostras e populações (S.P.DANTAS e FERNANDES FILHO, 2002; MEDINA e FERNANDES FILHO, 2002; JOÃO e FERNANDES FILHO, 2002; SILVA et al, 2003; ANJOS, FERNANDES FILHO e NOVAES, 2003; ZARY et al, 2003; CASTANHEDE; S.P.DANTAS e FERNANDES FILHO,2003; FERREIRA e FERNANDES FILHO, 2003; PÁVEL e FERNANDES FILHO, 2004; CUNHA e FERNANDES FILHO, 2004; GROSSO e FERNANDES FILHO, 2004; GROSSO e FERNANDES FILHO, 2005).


Metodologia

    Foi realizada uma pesquisa descritiva, transversal, que pode ser classificada como do tipo perfil (THOMAS e NELSON, 2001). Os sujeitos para este estudo foram selecionados entre os participantes do Campeonato Brasileiro para Cegos organizado pela Confederação Brasileira de Desportos para Cegos (CBDC), realizado em Maio 2005 na cidade de São Paulo. A amostra constituiu-se de 42 atletas do sexo masculino divididos em sete categorias de peso corporal de acordo com a tabela da Federação Internacional de Judô (FIJ): Ligeiro (até 60Kg), Meio Leve (até 66Kg), Leve (até 73 Kg), Meio-Médio (até 81Kg), Médio (até 90Kg), Meio Pesado (até 100Kg) e categoria Pesado (+ 100 Kg). A mesma amostra também foi dividida em quatro grupos por categorias de peso, que são: Grupo 1 (G1) Categorias Ligeiro e Meio Leve, Grupo 2 (G2) Categorias Leve e Meio-Médio, Grupo 3 (G3) Categorias Médio e Meio-Pesado e Grupo 4 (G4) Categoria Pesado, os atletas foram voluntários e todos assinaram um termo de autorização individual, bem como a CBDC que foi a entidade organizadora do evento.

    Esta pesquisa seguiu os critérios do Ministério da Saúde de acordo com a resolução nº 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde, que trata da utilização de seres humanos em pesquisas científicas, e foi aprovado pelo comitê de ética da U.C.B-RJ (n° 107).

    Para a obtenção do perfil de composição corporal estimando-se a densidade corporal, utilizou-se a equação de Jackson et al. (1980). Para a realização do cálculo do percentual de gordura foi utilizada a equação proposta por Siri (1961) citada por Guedes (1989).O somatotipo foi obtido através do protocolo de Heath e Carter (1990). As medidas corporais foram tomadas de acordo com o protocolo da Sociedade Internacional para o Avanço da Cineantropometria - ISAK(2000). Foram utilizados os seguintes instrumentos: Balança Mecânica Filizola, plicômetro de dobras cutâneas da marca Harpender, paquímetro da marca Rosscraft.


Resultados e discussão

    As características dos atletas de Judô apresentam uma grande variação, dependendo da categoria a que pertençam, devido a esse fato o Judô é disputado em sete categorias de peso distintas que iniciam no ligeiro (- 60Kg) e terminam na categoria pesado (+ 100Kg). As médias obtidas nesse estudo serão apresentadas divididas por categorias de peso corporal, por grupos de categorias, onde o Grupo 1 (G1) acomodará ás categorias Ligeiro e Meio-leve que apresentam massa corporal menor (-66 Kg), Grupo 2 (G2) com Leve e Meio-médio (- 81 Kg), o Grupo 3 (G3) reúne Médio e Meio-pesado (-100 Kg) e o Grupo 4 (G4) que corresponde à categoria Pesado (+ 100 Kg), que apresenta massa corporal maior, finalmente a média geral da amostra.


Caracterização da Amostra

    As médias encontradas para a idade, massa corporal e estatura na amostra estão descritas a seguir na tabela 1:

    A média geral de idade dos atletas deficientes visuais brasileiros incluídos na amostra foi de 27,02 + 6,86 anos, apresentando a categoria Pesado com 31,25 + 9,54 anos com a maior média e a categoria Ligeiro com 21,80 + 4,44 anos, representando a menor média. A média de idade por grupos apresentou o grupo G1 com a menor média de 22,57 + 4,36 anos e o G4 com 31,25 + 9,54 como a maior média, demonstrados na tabela 1 e nos gráficos 1 e 2 .

    A massa corporal geral média encontrada foi de 78,74 +16,66 Kg, apresentando a categoria Ligeiro a menor média de 58,92 + 0,98 Kg e a categoria Pesado a maior média com 109,20 + 1,58 Kg. Na divisão grupal, o G1 representou a menor média com 62,86 + 3,39 Kg e o G4 com 109,20 + 1,58 Kg. (Tabela 1 e Gráficos 3 e 4)

    Observa-se que a massa corporal da maioria dos atletas eleva-se proporcionalmente com o aumento da idade, Indicando que uma possível mudança de categoria, poderia esta relacionada diretamente ao aumento com a elevação da idade. Melhor visualizados no Gráfico 5.

    Observa-se que devido ao fato da coleta ter sido realizada no dia da pesagem oficial do campeonato, os resultados apresentam-se bem próximos da realidade competitiva, isto é, os atletas encontravam-se próximo do limite máximo permitido para cada categoria, de acordo com a tabela de peso oficial. Entretanto é importante relatar que é comum no Judô o atleta durante a fase de treinamento apresentar uma massa corporal acima da sua categoria competitiva, e com a proximidade da competição, se utilizar freqüentemente de variados recursos para perda de massa corporal, com o objetivo de se adequar ao limite máximo de peso da tabela de sua categoria.

    A estatura geral média encontrada para essa população foi 173,48 + 7,67cm, onde a categoria Ligeiro com 168,20 + 2,39 cm apresenta a menor média e a categoria Meio-Pesado com 180,50 + 6,81 cm a maior média. Os grupos apresentaram os seguintes resultados: Maior média o G3 com 179,56 + 8,72 cm e menor o G1 169,79 + 6,44 cm. Visualizados na Tabela 1 e Gráficos 5, 6 e 7.

    O percentual de gordura médio geral observado foi de 17,38 + 8,47, onde a categoria Ligeiro apresenta a menor média com 8,19 + 3,06 e a maior ficando com a categoria Pesado com 29,75 + 2,81. Nos grupos, o G1 apresenta uma média percentual menor: 10,62 + 4,62 e o G4 a maior: 29,75 + 2,81, visualizados na tabela 2 e gráfico 8 e 9.


    As informações sobre a somatotipia serão demonstradas na tabela 3, onde poderemos observar os valores médios por categoria de peso, por grupos e geral para os três componentes do somatotipo, bem como os dados de massa corporal e percentual de gordura.

    Para esse estudo foi obtido através da metodologia de Heath e Carter (CARTER E HEATH,1996), os valores gerais médios de 5,26 - 5,31 - 1,64, para endomorfia, mesomorfia e ectomorfia, respectivamente, com um mínimo de 2,91 - 3,97 - 3,06 (Categoria Ligeiro) e máximo de 8,34 - 7,05 - 0,29 (Categoria Pesado). Visualizados nos gráfico 10 .

    Os grupos apresentaram os componentes de somatotipia da seguinte maneira: G1 com a média mínima (endomorfia 3,72 + 1,52 - mesomorfia 4,15 + 1,35 e ectomorfia 2,72 + 1,18) e G4 com a maior média ( endomorfia 8,34 + 1,57 - mesomorfia 7,05 + 1,35 e ectomorfia 0,29 + 0,37). Visualizado no gráfico 11.

    Analisando simplesmente esses resultados poderíamos segundo os mesmos autores classificar de uma forma geral os atletas de Judô cegos e deficientes visuais brasileiros como mesomorfo endomorfo, o que poderia não representar fidedignamente a amostra, já que a mesma apresenta uma grande variação devido à divisão por categoria de massa corporal, portanto será realizada uma análise respeitando essa heterogeneidade. Tabela 4 e 5.



Conclusões e recomendações

    Na elaboração dos perfis, foram caracterizados modelos do somatotipo e da composição corporal dos atletas de judô brasileiros masculinos cegos e deficientes visuais, incluindo-se os índices mais informativos e integrais, mencionados e discutidos.

    Concluiu-se, portanto, que o perfil do atleta de judô cegos e deficientes visuais está demonstrado por valores médios e de seus desvios padrão, em cada uma das variáveis observadas:

Idade = 27, 02 + 6,86 anos
Estatura = 173,48 + 7,67 cm
Massa corporal = 78,74 + 16,66 Kg
Percentual de Gordura = 17,38 + 8,47

    PEFIL DO SOMATOTIPO

Endomorfia = 5,26 + 2,20
Mesomorfia = 5,31 + 1,51
Ectomorfia = 1,64 + 1,31
Caracterizado = Mesomorfo endomorfo

    Conclui-se que o resultado do estudo em questão responde à necessidade de comprovação do problema apresentado que é o conhecimento do perfil somatotipo e da composição corporal dos atletas de judô brasileiros masculinos cegos e deficientes visuais.

    A identificação do perfil somatotípico e da composição corporal dos atletas de judô cegos e deficientes visuais. Pode ser aplicado diretamente na orientação de estratégias de treinamento das diversas qualidades físicas envolvidas no desporto, como medida auxiliar ao treinamento físico, técnico e tático. Tal afirmativa tem como base a certeza de que os resultados aqui apresentados, refletem o perfil da modalidade específica, e que por sua vez, sugerem a predisposição de um sujeito ao desporto ou assemelhado, quando os resultados de uma avaliação similar demonstrem um perfil, consoante ao exposto.

    Observa-se que outras modalidades esportivas que se assemelhem ao judô podem utilizar-se evidentemente destes resultados, com o objetivo de estabelecerem parâmetros de somatotipia e composição corporal.

    O sistema deve ser utilizado, também como forma de avaliação do prognóstico de eficiência, da prática, por atletas de judô. Com esse objetivo a análise dos dados devem ser calculados os valores dos três componentes da somatotipia e das variáveis da composição corporal, para posterior comparação dos valores registrados, com os valores modelos da amostra pesquisada.

    Este estudo corresponde a um pequeno universo, quando comparado à necessidade de novos estudos referentes à identificação do perfil somatotípico e da composição corporal de atletas masculino de judô cegos e deficientes visuais. Ressalta-se também que essa pesquisa poderia ser realizada em classes diferentes da modalidade em estudo, bem como com as atletas do sexo feminino, o que provavelmente traria uma visão mais ampla da abrangência temporal dos fenômenos.


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