Incidência de sobrepeso e obesidade hereditária | |||
*Orientador. Educação Física. Centro Universitário Toledo de Araçatuba, SP. (Brasil) |
Wesley Dalbão Sanches Prof. Ms. Sérgio Tumelero* tumelero.prof@toledo.br |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N° 105 - Febrero de 2007 |
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Introdução
Denomina-se obesidade uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do indivíduo (JUNG, 1997).
A obesidade é o resultado de diversas dessas interações, nas quais chamam a atenção os aspectos genéticos, ambientais e comportamentais. Assim, filhos com ambos os pais obesos apresentam alto risco de obesidade, bem como determinadas mudanças sociais estimulam o aumento de peso em todo um grupo de pessoas. Recentemente, vem se acrescentando uma série de conhecimentos científicos referentes aos diversos mecanismos pelos quais se ganha peso, demonstrando cada vez mais que essa situação se associa, na maioria das vezes, com diversos fatores (VAZ PORTO, 2002).
O ganho de peso está sempre associado a um aumento da ingesta alimentar e a uma redução do gasto energético correspondente a essa ingesta. O aumento da ingesta pode ser decorrente da quantidade de alimentos ingeridos ou de modificações de sua qualidade, resultando numa ingesta calórica total aumentada (JUNG, 1997).
Independente da importância dessas diversas causas, a obesidade não é uma doença singular, e sim um grupo heterogêneo de condições com múltiplas causas que, em última análise, refletem no fenótipo obeso. O balanço energético positivo, que ocorre quando o valor calórico ingerido é superior ao gasto, é importante contribuidor para o desenvolvimento da obesidade, promovendo aumento nos estoques de energia e peso corporal ou, por sua vez, gasto energético pode estar associado a características genéticas ou ser dependente de uma série de fatores clínicos e endócrinos, incluindo doenças nas quais a obesidade é decorrente de distúrbios hormonais. O início da manutenção de um balanço calórico positivo relativo às necessidades do organismo pode ser conseqüência tanto de aumento na ingestão calórica, como redução no total calórico gasto, ou os dois fatores combinados. Dados recentes encontrados em nosso laboratório demonstraram a alta incidência de sedentarismo na população obesa. Em nosso estudo, 80% das participantes não praticava qualquer atividade física. Além disto, o processo de modernização e transição econômica observado na maioria dos países tem promovido alterações na industrialização da produção alimentícia, que colabora para o consumo de dietas ricas em proteína e gordura e baixa em carboidratos complexos. Atualmente, existe maior quantidade de alimentos disponíveis, enquanto a demanda energética da vida moderna tem caído drasticamente (ADAMS, 2000).
Deste modo, o sedentarismo e os hábitos nutricionais parecem representar o principal fator de risco no desenvolvimento da obesidade mundial.
O excesso de gordura corporal não provoca sinais e sintomas diretos, salvo quando atinge valores extremos. Independente da severidade, o paciente apresenta importantes limitações estéticas, acentuadas pelo padrão atual de beleza, que exige um peso corporal até menor do que o aceitável como normal (VAZ PORTO, 2002).
Indivíduos obesos apresentam limitações de movimento, tendem a ser contaminados com fungos e outras infecções de pele em suas dobras de gordura, com diversas complicações, podendo ser algumas vezes graves. Além disso, sobrecarregam sua coluna e membros inferiores, apresentando a longo prazo degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de doença varicosa superficial e profunda (varizes) com úlceras de repetição e erisipela.
A obesidade é fator de risco para uma série de doenças ou distúrbios. A obesidade é considerada uma epidemia mundial. No Brasil, as mudanças demográficas, sócio-econômicas e epidemiológicas ao longo do tempo permitiram que ocorresse a denominada transição nos padrões nutricionais, com a diminuição progressiva da desnutrição e o aumento da obesidade. Isso se torna um problema de saúde pública, uma vez que as conseqüências da obesidade para a saúde são muitas, e variam do risco aumentado de morte prematura a graves doenças não letais, mas debilitantes e que afetam diretamente a qualidade de vida destes indivíduo. A obesidade é freqüentemente associada com hiperlipidemia e diabetes mellitus tipo 2 (DM2), duas condições intimamente relacionadas com doenças cardiovasculares (ADAMS, 2000).
Evidências sugerem que a prevalência do sobrepeso e da obesidade tem aumentado em taxas alarmantes, incluindo países desenvolvidos e subdesenvolvidos (VAZ PORTO, 2002).
A obesidade está, claramente, associada com aumento da morbidade e da mortalidade. Há profundas evidências de que a perda de peso, em pessoas com excesso de peso e obesidade, reduz os fatores de risco do diabetes e das doenças cardiovasculares.
Também há evidências de que a perda de peso reduz a pressão sangüínea, reduz os triglicerídios e aumenta o HDL-colesterol; e, geralmente, leva à redução do colesterol sérico total e do LDL-colesterol como, também, do nível da glicose sangüínea.
Assim, indivíduos obesos apresentam severo risco para uma série de doenças e distúrbios, o que faz com que tenham uma diminuição muito importante da sua expectativa de vida, principalmente quando são portadores de obesidade mórbida (COITINHO, 1991).
O sedentarismo já é considerado a doença do próximo milênio. Na verdade trata-se de um comportamento induzido por hábitos decorrentes dos confortos da vida moderna. Com a evolução da tecnologia e a tendência cada vez maior de substituição das atividades ocupacionais que demandam gasto energético por facilidades automatizadas, o ser humano adota cada vez mais a lei do menor esforço reduzindo assim o consumo energético de seu corpo (VAZ PORTO, 2002).
A vida sedentária provoca literalmente o desuso dos sistemas funcionais. O aparelho locomotor e os demais órgãos e sistemas solicitados durante as diferentes formas de atividade física entram em um processo de regressão funcional, caracterizando, no caso dos músculos esqueléticos, um fenômeno associado à atrofia das fibras musculares, à perda da flexibilidade articular, além do comprometimento funcional de vários órgãos (JUNG, 1997).
O sedentarismo é a principal causa do aumento da incidência de várias doenças. Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto do miocárdio são alguns dos exemplos das doenças às quais o indivíduo sedentário se expõe. O sedentarismo é considerado o principal fator de risco para a morte súbita, estando na maioria das vezes associada, direta ou indiretamente às causas ou ao agravamento da grande maioria das doenças (COITINHO, 1991).
A obesidade é o resultado de diversas interações, nas quais chamam a atenção os aspectos genéticos, ambientais e comportamentais. Recentemente vem se criando uma série de conhecimentos referentes aos diversos mecanismos pelos quais se ganha peso, demonstrando cada vez mais que essa situação se associa, na maioria das vezes, com diversos fatores.
Independente da importância dessas causas, o ganho de peso está sempre associada a um aumento da ingestão alimentar e a uma redução do gasto energético correspondente de alimentos ingeridos ou de modificações de sua qualidade". Podemos citar como exemplo pessoas que possuem rotinas de trabalho longas e cansativas, como é o caso daquelas que trabalham em cidades grandes, em seus horários de almoço comem qualquer coisa nas ruas devido à falta de tempo, alimentando-se incorretamente e muitas vezes fora do horário. Ao término do expediente retornam para suas casas, na maioria das vezes cansadas e acabam por ignorar a prática de qualquer atividade física (JUNG, 1997).
Dentre esses e outros diversos fatores as pessoas vão ficando cada vez mais sedentárias. É importante considerar que a atividade física e qualquer movimento corporal produzido por músculos esqueléticos que resulta em gasto energético e que exercício é uma atividade física planejada e estruturada com o propósito de melhorar ou manter o condicionamento físico.
Principalmente no caso de pessoas obesas, o exercício apresenta uma série de benefícios, melhorando o rendimento do tratamento com dietas, promovendo melhorias da sensação de bem estar e também recuperando a sua auto-estima.
O indivíduo deve ser orientado a realizar exercícios regulares, pelo menos de 30 a 40 minutos diariamente, pelo menos quatro vezes por semana, inicialmente leves e a seguir moderados. Estas atividades, em algumas situações, podem requerer profissional e ambiente especializado, sendo que na maioria das vezes a simples recomendação de caminhadas rotineiras já provoca grandes benefícios, estando incluída no que se denomina "mudança do estilo de vida" (COITINHO, 1991).
O organismo humano é o resultado de diferentes interações entre patrimônio genético, ambiente sócio-econômico, cultural, educativo, individual e familiar. As pessoas apresentam características peculiares que a distinguem, especialmente na saúde e nutrição. Filhos com pais obesos apresentam alto risco de obesidade. A atividade física regular e realizada com prazer é um recurso insubstituível na promoção de saúde e qualidade de vida.
A Obesidade é considerada um problema de saúde pública, pois sua complexidade e suas causas têm desafiado especialistas da área de saúde (Clinica, Cirúrgica, Educação Física, Psicologia etc). As alterações fisiopatológicas associadas a essa doença comprometem grande parte dos sistemas do organismo, dificultando ainda mais seu tratamento (MANCINI, 2001).
Um indivíduo é considerado obeso quando a quantidade de tecido adiposo aumenta em uma extensão tal que a saúde física e psicológica são afetadas e a expectativa de vida é reduzida. A distribuição da gordura corporal pode ser classificada em: 1.Central, superior ou andróide: mais comum em homens, nos quais a gordura está distribuída preferencialmente no tronco, com deposição aumentada na região intra-abdominal visceral. 2. Periférica, inferior ou ginóide: a gordura acumula-se na região dos quadris, nádegas e coxas.
Entre 1975 e 1997 a prevalência da obesidade no País aumentou de 8 para 13% nas mulheres e de 3 para 7% nos homens, sendo o maior aumento encontrado nas crianças que passou de 3 para 15% . Isso tem preocupado os especialistas, pois existe uma chance entre 50 e 70% delas chegarem a idade adulta obesas e com problemas de saúde. Esse aumento de mais de 400%, pode ter sua causa relacionada à diminuição da atividade física, pois as crianças estão trocando as brincadeiras e a prática esportiva por computadores, televisão, e jogos eletrônicos; e uma alimentação saudável por alimentos industrializados (MANCINI, 2001).
Para COITINHO, (1991), existem inúmeras complicações associadas à obesidade, representando um desafio para os profissionais da saúde. Entre elas podemos citar as seguintes condições:
Cardiovasculopatias: Doença cerebrovascular, doença vascular periférica, arritmia ventricular, hipertensão, trombose, doença coronariana e morte súbita;
Disfunção psicossocial: Prejuízo da auto-imagem, sentimentos de inferioridade, isolamento social, discriminação social, econômica e outras, susceptibilidade a psico-neuroses, perda de mobilidade, aumento de faltas ao trabalho e licenças médicas, aposentadoria mais precoce;
Doença dermatológica: Estrias, acantose nigricans, hirsutismo, intertrigo, calo plantar, papilomas, dermatite perianal;
Doença gastrintestinal: Hérnia de hiato, litíase biliar, colecistite, esteatose hepática;
Doença genitourinária: Anormalidades menstruais e anovulação, diminuição de performance, obstétrica (toxemia, hipertensão e diabetes durante a gestação, trabalho de parto prolongado, cesariana mais freqüente), proteinúria;
Doença musculoesquelética: Osteoartrose de coluna e joelho; síndrome do túnel do carpo; gota; esporão de calcâneo; desvios posturais.
Doenças respiratórias: apnéia obstrutiva do sono, síndrome da hipoventilação da obesidade, policitemia secundária, doença pulmonar restritiva;
Endocrinopatias: Hipotiroidismo, infertilidade, hiperuricemia, diabetes mellitus, dislipidemia;
Miscelânea: Aumento do risco cirúrgico e anestésico, hérnia inguinal e incisional, diminuição de agilidade física e aumento da propensão a acidentes, interferência com o diagnóstico de outras doenças;
Neoplasias: Mama, cérvix, ovário, endométrio, próstata, colorretal, vesícula biliar.
O percentual de gordura considerado aceitável para os adultos do sexo masculino está entre 18 e 25% e do sexo feminino 20% a 30.
Outro método bastante utilizado, e que possui uma avaliação bastante prática e rápida é o índice de massa corporal (IMC), uma medida que relaciona peso e altura com uma boa correlação com a quantidade de gordura corporal. Porém, quando realizado em atletas ou indivíduos que possuem valores altos de massa magra, não se torna tão fidedigno, pois apresentam um valor de IMC falsamente elevado. Para calcular, basta dividir o peso corporal (kg) pela altura (m) elevada ao quadrado, com o resultado expresso em kg.m2. Indivíduos com IMC < 18,5kg.m2 têm baixo peso e risco de doenças; o IMC < 25kg.m2 é considerado normal; a faixa entre 25 e 29,9kg.m2 é denominada pré-obesidade ou sobrepeso e os riscos de complicações ainda são baixos. IMC a partir de 30kg.m2, é considerado obesidade propriamente dita, com a morbidade e a mortalidade aumentadas exponencialmente, sendo a obesidade com IMC > 40kg.m2 denominada obesidade grave, mórbida ou ainda obesidade classe III, nas quais ocorre um maior risco de mortalidade por doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, síndrome da apnéia do sono, alguns tipos de cânceres e muitas outras condições patológicas (MANCINI, 2001).
Para JUNG, (1997), o uso de farmacológicos para emagrecer sempre foi alvo de criticas, principalmente por ocorrerem muitos erros no uso racional, generalização na prescrição dos medicamentos e abusos na comercialização de produtos. A escolha do medicamente antiobesidade deve se basear nas doenças associadas à obesidade, presenças de sintomas depressivos, tipo de alimentação, atividades físicas e experiências de medicações anteriores. Para se entender o uso racional de medicamentos antiobesidade é importante ter em mente algumas observações.
O tratamento farmacológico só se justifica em conjunção com orientação dietética e mudanças de estilo de vida. Os agentes farmacológicos somente ajudam a aumentar a aderência dos pacientes a mudanças nutricionais e comportamentais.
O tratamento farmacológico da obesidade não cura a obesidade, quando não há continuidade ocorre novamente o ganho de peso.
Medicações devem ser utilizadas sob supervisão profissional contínua.
O tratamento e a escolha medicamentosa deve ser individual.
Os riscos associados ao uso de uma droga devem ser avaliados em relação aos riscos da persistência da obesidade.
O tratamento deve ser mantido apenas quando considerado seguro e efetivo para o paciente.
O tratamento com agentes farmacológicos não é recomendado para crianças, pois não há estudos suficientes nessa faixa etária.
ObjetivoO objetivo do trabalho foi o de verificar qual a influência familiar sobre as questões relacionadas ao sobrepeso e obesidade hereditária.
MetodologiaForam avaliadas, através do protocolo de IMC, para homens e mulheres adultas, 4 famílias, cada uma delas de 3 a 5 pessoas
ResultadosCom relação às avaliações realizadas, observamos que para a família 1 os valores foram de 34, para o pai (obeso, com risco moderado) e de 25 para a mãe e para o filho, ambos classificados como sobrepeso e com risco médio alto. Estes valores estão representados no gráfico 1.
No gráfico 2 representamos os valores do IMC para a família 2, onde foram encontrados valores de 33 para o pai, classificado como obeso, com risco moderado, de 29 para a mãe, classificada como pré-obesa e com risco aumentado e de 24 para a filha, classificada como peso normal e risco médio.
Para a família 3, composta de pai, mãe e filha, observamos valores de 26, classificado como pré-obeso e com risco aumentado para o pai, de 25 e classificada como sobrepeso e risco médio alto para a mãe e de 26, classificada como pré-obesa e com risco aumentado para a filha. Estes valores estão representados no gráfico 3.
No gráfico 4 representamos os valores do IMC para a família 4, composta de 5 pessoas e encontrados valores de 29 para o pai, classificado como pré-obeso, com risco aumentado, de 45 para a mãe, classificada como obesa mórbida e com risco muito severo, de 20 para o filho 1, classificado como peso normal e risco médio, de 17 para a filho 2, classificado como baixo peso e baixo risco e de 27 para o filho 3, classificado como pré-obeso e risco aumentado.
ConclusõesFica evidente, na maioria dos casos, que o fator sobrepeso/obesidade é uma questão que deve ser tratado a nível familiar, pois, normalmente, onde os pais apresentam-se com sobrepeso, ou obesos a tendência para os filhos é de apresentaram-se, também, nas mesmas circunstâncias.
Muitos fatores contribuem para o desenvolvimento da obesidade, como predisposição genética, estilo de vida, fatores sócio-culturais e étnicos. Além disso, os maus hábitos alimentares e a falta de exercício também são responsáveis pelo crescimento da doença.
A preocupação maior é com a dificuldade do tratamento, mas o principal meio de combate deve ser a prevenção. A atividade física pode ser considerada como profilaxia, porém mais da metade da população adulta é sedentária ou inativa e isso tem atingido também as crianças.
Mais uma vez fica claro que a prática de exercícios deve ser incentivada para toda família. O importante é criar o hábito e o interesse por uma vida ativa.
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revista
digital · Año 11 · N° 105 | Buenos Aires,
Febrero 2007 |