Um olhar sobre as crianças e adolescentes em situação de risco |
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Centro Universitário Feevale NH/RS. Acad. Clovis Ricardo Correa Paz. (Brasil) |
Profª. Dra. Maria Teresa Cauduro maite@feevale.br |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N° 105 - Febrero de 2007 |
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Introdução
Caracterização do estudo
O estudo foi realizado no bairro de Canudos, em específico com 29 crianças/adolescentes que pertenciam ao Projeto "Crianças de Canudos" e que estavam em uma escola municipal do bairro, a primeira a ser parceira nesse projeto.
As entrevistas foram feitas com a direção da escola, com o supervisor pedagógico e com três (3) professoras. Do projeto, foi ouvido o professor/acadêmico que está há mais tempo - 4 anos. A direção da escola selecionou os 29 integrantes do projeto em situação de risco. Foi aplicado um questionário (QC), com duas partes. A primeira tratou das perguntas estruturadas e a segunda foi aberta, em que as respostas dadas foram por ordem de prioridade, de acordo com os interesses e planos para o futuro. Dos 29 questionários, somente 24 foram devolvidos para análise. As observações realizadas nesse período foram anotadas em diário de campo, assim como as anotações obtidas quando da realização das nossas experiências no projeto (2002-2003).
Contexto estudadoO bairro Canudos localiza-se a leste do município de Novo Hamburgo. Possui a maior área física do município, como também é o mais populoso. O maior problema, assim como o desafio da administração municipal, é vencer os problemas sociais que o crescimento desordenado do bairro trouxe, agravado, ainda mais, pela invasão das áreas públicas e loteamentos clandestinos.
O referido bairro possui estrutura de cidade, em tamanho e números de casas, tendo já surgido um movimento para a emancipação política da área, que é de 14,1 Km2, representando 19,78% da área total do município. O bairro Canudos cresceu desordenadamente. A população, em sua grande maioria, é composta de cidadãos provenientes das áreas rurais e de outras cidades do Estado do Rio Grande do Sul, atraída pelo dinamismo e crescimento industrial e comercial da área coureiro-calçadista. Uma zona é rica, e a outra, pobre. Há um grande número de sub-habitações, principalmente próximas aos arroios. Ao todo são 19 as vilas e áreas irregulares para habitação encontradas em Canudos. O município tem, na totalidade, 56 vilas de sub-habitação.
As ocupações irregulares são reflexo também das crises econômicas e financeiras por que passam as comunidades e mesmo o país, e ocorrem de assentamentos alternativos e transitórios, quando da busca pela população de novas oportunidades de trabalho. A instabilidade dessas famílias marginalizadas reflete a instabilidade de sua situação econômico-financeira. As populações periféricas, vilas e áreas irregulares, como a sub-habitação de Canudos, são as maiores do município de Novo Hamburgo. É uma característica do bairro a sua diversidade tanto de problemas como de qualidades.
Por outro lado, o bairro Canudos tem problemas graves de infra-estrutura: há alagamentos constantes em muitas áreas de sub-habitação do bairro, o que gera desconforto para alguns e desespero para outros, visto que há favelas na beira do arroio. Além disso, há falta no abastecimento de água e esgoto, mau cheiro devido ao esgoto estar a céu aberto, e há falta de ruas de acesso às áreas sub-habitadas. As áreas mais precárias são as Vilas Kipling, Esmeralda e Iguaçu, onde sobreviver se torna uma grande dificuldade.
O bairro Canudos é também conhecido por ser o mais violento da cidade. Há atualmente no bairro mais de 716 estabelecimentos, 322 são indústrias, 327 são prestadoras de serviços e existem 2415 autônomos.
A vila Kipling, até 2004, atendeu 200 meninos e meninas em situação de pobreza socioeconômica. Voluntários de diversas áreas garantem programa de atendimento médico, fisioterápico, psicológico e também oportunizam atividades artísticas. O bairro conta ainda com dois Núcleos da ASEMA (Prefeitura Municipal). São espaços de proteção e prevenção, que atendem crianças e jovens, no turno contrário ao da escola ou que dela estão evadidos, vindos de famílias que estão em situação de pobreza socioeconômica, indicados pela comunidade, pelo Conselho Tutelar e pelo Juizado da Infância e Adolescência.
Interpretando as categorias extraídas do campoPara este artigo, selecionou-se a divulgação da primeira parte da primeira categoria desta pesquisa. A seguir, dissertamos.
Fatores de riscoHá fatores que prejudicam a criança colocando-a em situação de risco. Maus-tratos, violência, violência sexual, uso de drogas, a completa desestrutura da família são aspectos levantados por autores e importantes para análise.
Estudos históricos mostram que há um período que marca a ida da criança e do adolescente para as ruas. Trata-se do momento em que esses podem tornar-se mão-de-obra e, mais tarde, produto comerciável. A criança passa a viver nas ruas em busca do próprio sustento, nem que para isso tenha que vender seu corpo.
A maioria das crianças e adolescentes que freqüentam o Projeto tem uma família, no entanto, em muitos momentos do dia-a-dia, permanecem nas ruas, correndo todos os riscos que a rua oferece. As famílias não seguem uma estrutura pai-mãe-filhos. Normalmente é uma mãe com filhos de vários pais, sem os valores e as condições necessários à educação modelo.
" ... a mãe abandonou já abandonou e essa criança, então, mostra um certo distúrbio, assim, na aprendizagem, um bloqueio..." E4
"A questão é a desestruturação familiar, o abandono pelo pai, não comparece, não paga pensão, a mãe tem mais filhos que ela tem que cuidar. Acaba os mais velhos tendo que cuidar dos irmãos menores e já tivemos crianças também aqui que foram espancadas, com maus tratos. Realmente, a violência existe". E4Segundo Einsenstein e Souza (1993, p.18):
Risco é a probabilidade da ocorrência de algum evento indesejável. Os riscos não estão isolados ou independentes do evento social. Estão interrelacionados a uma complexa rede de fatores e interesses culturais, históricos, políticos, sócio-políticos e ambientais.
De acordo com a citação dos autores acima e com os dados obtidos nas entrevistas, caracterizam-se as crianças e os adolescentes do Projeto como de risco. O que atinge essas crianças é um emaranhado de situações do seu contexto familiar e social.
Em minha experiência como acadêmico/professor no Projeto, confirmo essa situação, pois ouvi um relato de uma menina que não tinha alimentação suficiente e, mesmo assim, contava-me que tinha muitas coisas para comer: "massinha, batatinha, arroz, feijão...", alternando a ordem dos alimentos num dia seguinte. Eu sabia da realidade dela, pois vivia numa casa de papelão e restos de madeira em que as probabilidades de risco iam além do alimento. O pai alcoólatra, desempregado, fazendo pequenos biscates. A mãe, sem uma ocupação rentável. Outros irmãos menores e maiores. A fala da menina revela a necessidade de vincular-se, de obter afeto, talvez até pelo que ela não tem. (Obs.: 1)
No quadro abaixo, expõem-se dados obtidos pelos depoimentos dos professores.
Sobre criança de rua, é claro o que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (1999), quando afirma que toda criança tem direito à moradia e à família. No entanto, são inúmeros os casos de crianças e adolescentes em situação de pleno abandono psicológico, fazendo da rua a sua família e seu contexto social. Estão aí, portanto, os parâmetros que separam esses dois conceitos: rua e risco. A criança e o adolescente do Projeto, apesar das dificuldades e deficiências, vivem dentro de casa, junto a um grupo com laços parentais, porém em situação de risco.
Como disse a entrevistada EP 6,
"...a desagregação familiar é uma das principais causas da situação de risco em que as crianças se encontram... existe muitas faltas..."
Durante uma conversa, um menino relatou estar com sono, pois tinha dormido pouco. Quando questionado sobre o porquê disso, relatou que vende flores nos restaurantes da cidade enquanto os casais jantam. Disse que seus irmãos também trabalham assim. Quando questionado sobre esse trabalho, se não sentia medo ao ficar até tarde nas ruas, disse que seu pai os esperava no carro na frente do estabelecimento para levá-los a outro ponto. (Obs. 4)
O que podemos observar é que essas crianças têm inclusive o acompanhamento do pai, porém vivem à mercê dos perigos da rua, principalmente, por ser à noite. No dia seguinte, não conseguem ter desempenho satisfatório em aula e isso é uma agravante do problema.
As observações e entrevistas confirmam que as crianças e adolescentes do Projeto vivem em constante situação de risco. Ao relacionar com o que aponta a teoria estudada, isso fica evidente. O contato com a marginalidade, com as dificuldades econômicas, com a violência física e moral diária leva a criança a realizar opções. Em meio a esse contexto, como coloca o entrevistado EPP 2, "se uma criança é maltratada durante toda a sua vida, é lógico que isso vai estourar lá na frente".
O depoimento de E 3 comprova essa situação quando coloca que "muitas crianças apresentam, refletem na escola essas situações que eles convivem em casa. Eles trazem tudo isso pra dentro da escola". A fala de EP 6 aponta que as dificuldades se repetem nesse meio social como se fosse de pais para filhos. Uma das informações trazidas é de que a adolescente tem um filho cedo e esse provavelmente irá, no futuro, sofrer dos mesmos problemas ou as conseqüências desse ato completamente inconsciente.
Sobre esse fato, Einsenstein e Souza (1993, p. 47) colocam:
"...nos meninos e meninas marginalizados, em casa ou na rua, a desvalorização da própria vida constitui marca registrada, evidenciada no pouco caso com a própria existência, como que uma forma de encenar o descaso com que cresceram. Tais crianças não alcançam sequer a condição de indivíduo, pois aquilo que poderia evidenciá-lo por sua personalidade, fica em um plano secundário, devido a sua luta diária pela sobrevivência".
Expectativa da criança e do adolescenteA partir das afirmações feitas nas entrevistas e somadas ao texto acima, poder-se-ia pensar que esses sujeitos não têm nenhuma esperança, nenhum sonho de uma vida melhor. No entanto, no questionário, as crianças e adolescentes manifestaram uma preocupação com o futuro, sim. Talvez o presente leve a dúvidas acerca do cumprimento desses desejos, mas eles ainda sonham.
Na análise dos documentos, após a triangulação dos dados, encontramos os seguintes resultados das expectativas: 1ª opção - Trabalho e continuar estudando; 2ª opção - Trabalho e ter uma família melhor; 3ª opção - Ter uma família melhor; 4ª opção - Ter boa situação econômica e ser feliz; 5ª opção - ser feliz; 6ª opção - Tranqüilidade familiar; 7ª opção - Ter profissão (Professor, Advogado, Médico); 8ª opção - Não sei; e 9ª opção -Outros.
O levantamento mostra que a prioridade dessas crianças e adolescentes é ter um trabalho e continuar estudando. Num segundo momento, ter uma família melhor é o que desejam as crianças e os adolescentes. Analisando essas duas primeiras afirmações, observa-se que o desejo para o futuro é com o trabalho e uma família melhor. Esse fato mostra a importância que o trabalho tem para essas crianças e para esses adolescentes, visto que isso leva a melhores condições de vida. Quanto a ter uma família melhor, dá para fazermos algumas reflexões sobre essa projeção. Verificaram-se as inúmeras contradições entre a vida deles e as suas expectativas. Sobre os números apresentados, é importante destacar o grau de importância dado à profissão, como forma de obter uma situação mais digna. Profissão foi a última das prioridades, ultrapassada apenas pelo "não sei" e pelo "outros". Mesmo com sonhos e esperanças, esses sujeitos não esperam grandes conquistas. No meio social em que vivem, ter um emprego fixo e um salário no fim do mês já é uma vitória, mesmo que isso não seja o suficiente para uma vida digna.
Esses seres humanos não chegam à condição de cidadãos, ficando empenhados em busca de uma sobrevivência diária. Freitas (1997) traça a história do desenvolvimento da criança baseada nessa falta de personalidade, na falta de individualização.
O entrevistado EPP 2 fala sobre:
"..se a criança é maltratada toda a sua vida, a vida dela vai virar uma bola de neve, então ela pode se matar, ou matar alguém, ou ficar uma pessoa revoltada, não respeita ninguém e isso vai causar confusão durante a vida dela toda".
Como também coloca EP 6: "Essa criança não reage mais aos estímulos que a vida oferece...".
Um dos adolescentes que freqüenta o Projeto relatou que, quando chegava em casa, se o pai estava bêbado, ele tinha que dormir na cocheira junto com os cavalos, ficando sem comer naquela noite. Nas vezes em que tentou entrar, foi espancado e essa situação era quase que diária. (Obs.: 6)
A partir desse relato, fazendo um contraponto às expectativas relacionadas no quadro anterior, fica uma reflexão: que expectativa pode ter esse adolescente que é obrigado a se sujeitar a dormir numa cocheira para evitar maus-tratos? Apesar da situação, esse adolescente esperava uma vida melhor e fazia muitos planos, porém a maioria deles fora do seu alcance. (Obs.: 6)
No questionário, nos "outros", apareceu um depoimento sobre expectativas que diz:
"Curtir muito a vida porque a vida é curta" .
E outro apontando:
"ter uma vida boa, ter uma família melhor".
No questionário, também foi perguntado com quem essas crianças moram e quais as atividades praticadas no Projeto. A maioria das crianças e adolescentes moram com o pai e a mãe, seguido pelos que moram com a mãe e os irmãos. Apenas dois moram com o pai e a madrasta e dois com a mãe e o padrasto. Poder-se-ia dizer que a maioria das famílias segue a estrutura modelo de família, no entanto, as entrevistas revelam pais ausentes, a violência doméstica, o abuso sexual promovido em família, o abandono e a desestrutura familiar.
Na finalização desse estudo, as questões norteadoras da pesquisa são respondidas, proporcionando novas indagações e considerações importantes acerca do Projeto "Criança de Canudos" do Centro Universitário Feevale. Fica comprovado, através da revisão teórica e das análises feitas, que a situação de risco está inserida no contexto social e existem fatores que promovem a incidência dela. Sabe-se que risco é um fator indesejado, associado a outros tantos que interagem, aumentando o problema. A situação de risco é uma circunstância, um momento que oportuniza o risco, o acontecimento. Ainda, verifica-se que os problemas que atingem as crianças e os adolescentes são de ordem social, política, econômica e têm seu agravamento na sociedade atual. No entanto, existe cada vez mais um engajamento da sociedade em intervir junto a esse grupo marginalizado. Isso porque a situação de risco, o risco propriamente dito, não está somente nos contextos geradores, nos sub-grupos sociais, e sim, atingindo toda a população.
Entre muitas alternativas e tentativas de intervenção nas situações de risco, como "preservar a saúde integral, durante o desenvolvimento das diversas etapas da vida", segundo Einsenstein e Souza (1993: 20), estão os projetos e, aqui, insere-se o Projeto "Criança de Canudos". Para isso, "é necessário fortalecer os fatores protetores e prevenir os fatores de risco", acrescentam os autores.
Os fatores protetores podem ser recursos pessoais ou sociais, que ocorrem de forma inconsciente ou consciente. São situações que promovem um desenvolvimento adequado junto à família e aos grupos sociais em que as crianças e os adolescentes estão engajados. Assim, os fatores de risco, as situações promotoras dos eventos indesejáveis não teriam espaço, afirmam Einsenstein e Souza (1993).
Delors (1998: 54), no relatório da UNESCO, aponta que vivemos num mundo de 'multirriscos' devido aos múltiplos problemas sociais existentes. De acordo com o autor, é um mundo de incertezas, de violência e que provoca ao mesmo tempo um sentimento de solidariedade e conflitos. A atenção dispensada à criança e ao adolescente de risco não pode resumir-se a esses sentimentos, uma vez que isso não resolveria o problema. Não basta maquiar o que realmente está acontecendo. Ainda de acordo com o autor, 'a Educação pode ser o fator de coesão, se procurar ter em conta a diversidade dos indivíduos e dos grupos' .
O processo de exclusão social ocorre por se querer formatar o que não está nos padrões, sem enxergar as especificidades de cada um. Já a inclusão pressupõe esse respeito, não ferindo as leis máximas de direitos e deveres iguais para todo cidadão. Nesse sentido, a cooperação entre a escola, a comunidade e a universidade, deve ter iniciativas relevantes, assumindo o nível de problemas que temos, mas com perspectivas de melhorias.
Considerações finaisAo chegar ao final desta investigação, cremos ter respondido ao problema de pesquisa: "Qual é a importância do Projeto "Criança de Canudos" do Centro Universitário Feevale na vida das crianças e dos adolescentes que se encontram em situação de risco" e também aos objetivos deste estudo.
Através da análise e interpretação dos dados, chegamos às considerações elencadas a seguir.
As crianças e os adolescentes, apesar de terem uma família, estão em situação de risco, pois apresentam os fatores de risco que são: maus-tratos, gravidez, prostituição, droga, estupro, alcoolismo, dificuldades de aprendizagem, família desestruturadas, trabalho infantil e depressão. Apesar desses fatores, eles apresentam expectativas e sonhos que são: adquirir um trabalho, continuar estudando, ter uma melhor família, ter uma boa situação econômica, ser feliz, ter tranqüilidade familiar, ter uma profissão, nessa prioridade.
Nota-se que os reais problemas das crianças e adolescentes passam, na maioria das vezes, despercebidos pela escola e pelos acadêmicos/professores do projeto, não havendo ações efetivas nesse sentido.
O projeto, não apresenta um acompanhamento adequado para crianças e adolescentes em situação de risco, tampouco para os acadêmicos/professores. Os envolvidos foram unânimes ao afirmarem que o vinculo afetivo é fundamental no trabalho com essas crianças e com esses adolescentes, o que foi confirmado na revisão teórica realizada. No momento, somente um acadêmico/professor mantém esse vínculo afetivo, pois atua há seis anos com esse grupo de crianças e adolescentes na comunidade estudada.
Após essas considerações, fica a pergunta: O projeto, nessa perspectiva, não estaria servindo ao assistencialismo a que muitos estão acostumados? Investir na Educação, ampliando as áreas de atendimento através de um trabalho em conjunto, não seria a alternativa mais confiável na busca da integração dessas crianças e desses adolescentes em situação de risco?
Outros questionamentos ainda seriam importantes de apontar, porém sairiam da alçada desta pesquisa. Com certeza, continuar com o Projeto é imprescindível à sobrevivência nesse contexto social. No entanto, os pontos questionados devem ser avaliados e repensados pelas instituições envolvidas, principalmente a Feevale, sua mentora. A preocupação com os profissionais do projeto, bem como a integração de um grupo permanente é fundamental, é um ponto de referência aos que necessitam tanto desse suporte (as crianças e os adolescentes de risco).
Revisão bibliográfica
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revista
digital · Año 11 · N° 105 | Buenos Aires,
Febrero 2007 |