efdeportes.com
Análise da disciplina de Educação Física em um curso
superior de pedagogia: relato de uma experiência
Análisis de la asignatura Educación Física en un curso superior de pedagogía: relato de una experiencia
Analysis of the discipline Physical Education in a graduation course of pedagogy: report of an experience

   
Licenciado em Educação Física e Mestrado em Educação -
Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Aperfeiçoamento em Metodologia da Pesquisa -
Especialista em Ética Aplicada e Bioética - Fundação Oswaldo Cruz.
 
 
Rafael Guimarães Botelho
rafaelgbotelho@ig.com.br
(Brasil)
 

 

 

 

 
Resumo
     Objetivos do artigo: discutir a inserção da disciplina de Educação Física em um Curso de Graduação em Pedagogia; descrever a experiência da disciplina de Educação Física ministrada no ano de 2005 no Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Um importante aspecto para justificar este estudo são as recentes propostas de modificação curricular direcionadas aos Cursos de Pedagogia. Relato de experiência que utilizou uma pesquisa bibliográfica e uma análise de conteúdo. Resultados: cinco grandes partes constituíram a disciplina de Educação Física no Curso de Pedagogia: 1º) Educação Física na Escola: digressões, tendências e progressões; 2º) Educação Física na Escola e suas relações com a Cultura e com as Artes; 3º) Educação Física na Escola e suas relações com as Literaturas; 4º) Fontes de Pesquisa em Educação Física na Escola e Relatos de Experiência na Educação Física Infantil; 5º) Para a Reflexão. Conclusão: (a) a disciplina Educação Física alicerçada à proposta do Curso de Pedagogia da UERJ tem o objetivo de proporcionar ao pedagogo o conhecimento das tendências atuais e inovações da educação física no contexto da escola, para que ele possa interagir com o professor de educação física nos momentos de orientação pedagógica, discussão sobre planejamento e de elaboração do Plano Político-Pedagógico da Escola; (b) existe a necessidade de a Educação Física ser inserida no curso de Pedagogia; entretanto, deve ser uma disciplina com o objetivo de apresentar as possibilidades educacionais da Educação Física na escola e sua contribuição às demais disciplinas escolares.
    Unitermos: Educação Física. Disciplina. Pedagogia.
 
Resumen
     El artículo tiene como objetivos discutir la inserción de la asignatura de Educación Física en un curso superior de Pedagogía; describir la experiencia de asignaturas de la educación física dadas en el año de 2005 en el curso de Pedagogia de la Facultad de Educación de Baixada Fluminense, de Universidad de el Estado de Río de Janeiro. Un aspecto importante para justificar este estudio son las recientes propuestas de cambio en el plan de estudios dirigidos a los cursos de Pedagogia. El relato de la experiencia que utilizó una investigación bibliográfica y análisis de contenido. Resultados: cinco grandes partes formaban la asignatura educación física en el curso de Pedagogia: 1º) Educación física en la escuela: digresiones, tendencias y progresiones; 2º) Educación física en la escuela y sus relaciones con la cultura y artes; 3º) Educación física en la escuela y sus relaciones con Literaturas; 4º) Fuentes de la investigación en educación física en la escuela e historias de la experiencia en la educación física infantil; 5º) Para reflejar. Conclusión: (a) la asignatura educación física basada en la propuesta del curso de Pedagogia de UERJ tiene por objetivo proporcionar al pedagogo el conocimiento de las tendencias y de las innovaciones actuales de educación física en el contexto de la escuela, de modo que pueda obrar recíprocamente con el profesor de educación física en los momentos de orientación pedagógica, discusión en el planeamiento y en la elaboración del plan Político-Pedagógico de la escuela; (b) existe la necesidad de la educación física se inserte en el curso de Pedagogia; sin embargo, debe ser una asignatura con el objetivo para presentar las posibilidades educativas de la educación física en la escuela y de su contribución excesivamente a las demás asignaturas.
    Palabras clave: Educación Física. Asignatura. Pedagogía.
 
Abstract
     Objectives of the article: discuss the insertion of the discipline physical education in a graduation course of pedagogy; describe the experience of the discipline physical education taught in 2005 in pedagogy courses of the Baixada Fluminense Education Faculty, of UERJ. An important aspect to justify this study are the recent proposals of curricular changes directed to pedagogy courses. Report of experience which utilized bibliographic research and content analysis. Results: the discipline physical education in pedagogy courses is constituted of five parts: 1) Physical education in school: digressions, tendencies and progressions; 2) Physical education in school and its relations with culture and arts; 3) Physical education in school and its relations with literatures; 4) Research sources in physical education in school and reports of experience in physical education to children; 5) To reflection. Conclusion: (a) the discipline physical education taking part in pedagogy courses in UERJ has the objective to offer to the student the knowledge of actual tendencies and innovations in physical education in school, so that this future professional will interact with the physical education teacher in pedagogic orientation and discuss about the planning and elaboration of the school's political pedagogic plan; (b) there is the need of the discipline physical education to be inserted in pedagogy courses; furthermore, this discipline must has the objective to present educational possibilities of physical education in school and its contributions to other disciplines.
    Keywords: Physical Education. Discipline. Pedagogy.
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N° 101 - Octubre de 2006

1 / 1

Introdução

    No sistema educacional brasileiro o ensino da disciplina de Educação Física vem se concretizando por meio de muitas dificuldades. Há um estereótipo negativo associado ao professor desta disciplina e, conseqüentemente, ela tem sido alvo de contundentes formas de preconceitos e discriminações negativas. (BOTELHO, 2002; 2005; BOTELHO; OLIVEIRA, 2005; OLIVEIRA, 2002).

    Com isso, a ausência e fragmentação da disciplina em etapas específicas do Ensino Fundamental, especialmente a Educação Infantil e as Séries Iniciais do Ensino Fundamental, são os principais óbices a serem enfrentados por parte dos professores de Educação Física. Para evitar a ausência da disciplina nas etapas do ensino aqui destacadas, foi elaborado o seguinte artigo:

No aspecto legislativo destaca-se a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) - 9.394/96 (1996) que, em seu artigo 26, § 3º "A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos". Porém a Lei deixou margens a diferentes interpretações, pois a educação física não foi considerada componente curricular obrigatório. (BOTELHO, op. cit., p. 54).

    Para eliminar possíveis interpretações negativas e, com isso, a omissão da disciplina no contexto escolar, foi elaborada outra lei:

No dia 12 de dezembro do ano de 2001 foi sancionada a Lei nº 10.328 (BRASIL, 2001) que complementou o artigo 26, § 3º da LDB: "A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos". Mesmo com a mudança, várias escolas públicas e privadas, nas etapas da educação infantil ao segundo ciclo, não apresentam professores de educação física e excluem esta disciplina de seus Projetos Político-Pedagógicos, fato constatado em muitos municípios brasileiros. (ibid., p. 54, grifo do autor).

    Apesar de a disciplina em tela apresentar um respaldo legal, Gisele de Oliveira Lima (2005) aponta para o seguinte fato:

Atualmente verificamos que, cada vez mais, os professores de educação física estão sendo substituídos por professores de turmas para a aplicação de atividades motoras nas turmas de educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental, sem a preocupação de que estes professores estejam qualificados para exercer a disciplina de educação de física. (ibid., p.12).

    Para reforçar a assertiva acima, cita-se o estudo de Fernanda da Rocha Mourão (1998), que analisou dois aspectos em professores de classe que se formaram em colégios estaduais localizados no Município do Rio de Janeiro: o primeiro, o conhecimento oriundo da disciplina de Educação Física ministrada em seu período de formação; o segundo, se este professor está preparado para educar seus alunos por meio 'do ou pelo' movimento consciente e se ele reconhece o papel das atividades físicas como meio de educação e de cultura no processo educacional global da criança.

    A autora (op. cit.) chegou à conclusão de que os professores não demonstram preparo para desenvolver ou criar atividades físicas variadas, com objetivos pré-definidos por eles, com base nas capacidades físicas individuais da criança.

     Além disso, "[...] o curso normal [...] deixa alguns assuntos pendentes, como a anatomia, a fisiologia, os primeiros socorros e o próprio desenvolvimento motor infantil mais aprofundado." (ibid, p 30-31).

    A conclusão acima é confirmada por João Batista Freire (1989):

[...] dificilmente as escolas de formação de professores se transformarão de modo a capacitar os profissionais de ensino a ministrar uma educação integral. Nesse caso obviamente a única solução seria a inclusão do professor especializado em Educação Física [...]. (ibid., p. 80).

    Cientes deste fato, assumimos, durante o ano de 2005, a disciplina 'Tendências Atuais do Ensino de Educação Física', obrigatória no Currículo do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF), unidade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

    Porém, verificamos durante a elaboração da ementa da disciplina a ausência de massa crítica sobre quais conteúdos de Educação Física devem ser ministrados em um Curso de Pedagogia.

    Essa disciplina, nesta instituição, desde o seu início foi ministrada apenas por professores substitutos, apesar de existir há aproximadamente 10 anos.

    Outro ponto negativo foi a ausência de material desenvolvido pelos professores substitutos no período de existência da disciplina.

    Dito isso, o objetivo geral deste estudo foi discutir a inserção da disciplina de Educação Física em um Curso de Graduação em Pedagogia.

    Para tanto, foram elaborados os seguintes objetivos específicos: (a) descrever a experiência da disciplina de Educação Física ministrada no ano de 2005 no Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; (b) apontar os objetivos da disciplina de Educação Física em Cursos de Pedagogia.

    Um importante aspecto para justificar este estudo são as recentes 'Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia' (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2005), impostas pelo Ministério da Educação (MEC).

    Essas diretrizes, aprovadas em 13 dezembro de 2005, por meio do Parecer CNE/CP nº 5/2005, ressaltam que "a organização curricular do curso de Pedagogia oferecerá um núcleo de estudos básicos, um de aprofundamentos e diversificação de estudos e outro de estudos integradores [...]" (ibid., p. 10, grifo do autor).

    Uma das questões que o 'núcleo de estudos básicos' deverá discutir e articular é a "decodificação e utilização de códigos de diferentes linguagens utilizadas por crianças, além do trabalho didático com conteúdos, pertinentes aos primeiros anos de escolarização, relativos à Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia, Artes, Educação Física" (ibid., p. 11, grifo nosso).

    Com relação à relevância do estudo, espera-se que este artigo contribua, mesmo que de forma mínima, para a reflexão dos professores de Educação Física que atuem, com a disciplina em discussão, em cursos de graduação em Pedagogia e em Normal Superior e, também, para coordenadores destes cursos no momento em que forem elaborar disciplinas ou efetuar mudanças curriculares.


Revisão da literatura

    Esta parte descreve, de forma sucinta, os principais estudos que discutem aspectos da Educação Física em Cursos de Pedagogia, além de destacar um breve histórico do Curso de Pedagogia da UERJ.

    Uma revisão da literatura, mesmo que não exaustiva, revelou alguns trabalhos que destacam a relevância da disciplina de Educação Física aos Cursos de Graduação em Pedagogia e em Normal Superior.

    Podemos destacar alguns autores que vêm se preocupando com esta questão, por exemplo, Josiene Pinheiro de Lima e Irene Conceição Rangel Betti (2002) que, em seu artigo intitulado "A importância da inclusão da disciplina Educação Física em Cursos de Pedagogia", mencionam que a Educação Física deve ser ministrada desde o primeiro momento da criança, pois este é o período de seu maior desenvolvimento e aprendizagem. Além disso, apontam que esta disciplina deveria ser desenvolvida por professores de Educação Física, mas em alguns municípios brasileiros, dando o exemplo do Governo do Estado de São Paulo, são os professores de classe que se responsabilizam pela disciplina.

    "[...] o Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria de Educação, deliberou que as aulas de Educação Física para crianças de 1ª à 4ª série sejam ministradas por professores de classe (PI)". (ibid., p. 42).

    Neste contexto, Lima e Betti (ibid., p. 43) destacam que, "no dia 21 de dezembro de 1991, a Secretaria de Educação do Estado do São Paulo publicou a seguinte notificação":

    "A Educação Física será incluída em todas as séries, sendo, até a 4ª série do Ensino Fundamental, atividade ministrada pelo próprio professor da sala de aula." (ibid., p. 43).

    Com isso, as autoras (op. cit.) analisaram as professoras de classe formadas no Curso de Pedagogia da Universidade Estadual Paulista (UNESP). Estas ministravam aulas de 1ª a 4ª série em colégios estaduais localizados na cidade de Rio Claro-SP, e foi constatado que nenhuma das professoras entrevistadas prepara suas aulas de Educação Física a partir do conhecimento que adquiriu no Curso de Pedagogia [...].

As dez professoras entrevistadas não concordam com a mudança curricular que devolveu à sua responsabilidade as aulas de Educação Física, pois relatam que não foram preparadas para isso: não sabem quais são as atividades adequadas à faixa etária das crianças, não conhecem os cuidados necessários para que a atividade não prejudique a formação da criança ou não cause algum tipo de lesão durante determinado exercício. (LIMA; BETTI, 2002, p. 48).

    Destaco o juízo de valor elaborado por Gisele Oliveira Lima (2005), quando analisou, em sua monografia, o trecho acima:

Como podemos ver na citação anterior, fica bem claro que os próprios professores de classe têm a consciência de que não foram preparados para exercer a profissão de professor de Educação Física, afinal, não foram preparados para isso, e muito menos recebem a mais por exercer tal função. (ibid., p. 42).

    João Batista Freire (op. cit.) apresenta a seguinte questão:

[...] Não adianta determinar, por resoluções oficiais, que a professora de sala ministre aulas de Educação Física. Decretos, portarias e leis não satisfazem as exigências de competência, assim como contratar um professor de Educação Física despreparado para tal função só pioraria o quadro existente. A longo prazo, se houver maior seriedade neste país no que se refere à Educação, esse problema será resolvido, e o espaço de trabalho deverá ser daquele que tiver mais preparo para ocupá-lo, ou daquele que se encaixar melhor na estrutura que vier a ser organizada. (ibid., p. 80).

    Gisele de Oliveira Lima (op. cit.) ainda ressalta que o pedagago que concluiu o curso de graduação deve dar bastante atenção à política neoliberal das diferentes esferas do governo brasileiro (federal, estaduais e municipais) e, com isso, não exercer outra função na escola (a de professor de educação física), pois sua remuneração será apenas uma.

    Ainda com relação ao ensino superior, fica claro, também, que os futuros professores regentes de turma não receberam uma formação adequada para dar aulas de Educação Física - afinal, somos preparados para alfabetizar e ensinar conteúdos obedecendo ao Sistema de Educação Brasileiro. Um importante passo para a resolução deste problema é a conscientização [legítima] por parte de nossas autoridades com relação à importância e aos benefícios que a Educação Física e seus professores poderão fornecer ao desenvolvimento da criança. (LIMA, op. cit.).

    Outro autor preocupado com a temática, Rafael Guimarães Botelho (2005), aponta a seguinte questão:

Relacionando a relevância da educação física para a pedagogia, destaca-se que a inserção da disciplina de educação física nos Currículos das Faculdades e Institutos de Pedagogia é realizada com diversas denominações (Atividades Lúdicas, Esquema Corporal, Recreação e Psicomotricidade), muitas vezes cercada de eufemismos, outras vezes reduzindo seu conteúdo somente a práticas recreativas [...]. (ibid., p. 54-55).

    Cita-se, de forma breve, o trabalho de Márcia Fajardo de Faria (1985), que é uma das autoras que discute a problemática do professor responsável por ministrar aulas de educação física na etapa da 1º à 4º séries. A autora (ibid., p. 73) sugere "que sejam formados professores devidamente qualificados para que a Educação Física Escolar nas quatro primeiras séries atinja plenamente suas finalidades pedagógicas."


Currículo do Curso de Pedagogia da FEBF: Licenciatura nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil

    A reforma do Currículo de Pedagogia da FEBF da UERJ foi efetuada por uma comissão instalada em 1996, pela direção da Faculdade. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2003). Além de apresentar um ciclo básico, "os eixos da grade curricular do Curso de Pedagogia são cinco:

  • 'Educação, Linguagem e Conhecimento', que consiste na reflexão sobre os processos de construção dos saberes escolares e não-escolares e da linguagem enquanto elemento estruturante desses saberes;"

  • 'Escola: Espaço Político e Pedagógico', que está centrado na reflexão sobre as dimensões políticas e pedagógicas da prática escolar;

  • 'Cultura: O Global e o Local', que volta-se para a reflexão sobre os processos de produção cultural em suas dimensões global e local e suas implicações para a educação;

  • 'Perspectiva Histórica das Idéias e Práticas Pedagógicas', que pretende dar conta da evolução das representações sociais elaboradas a respeito da escola e da educação, bem como debater a permanência, na prática cotidiana, dessas representações;

  • 'Ensino Básico: Prática e Modalidades de Atuação/Intervenção', que visa a habilitar os estudantes na modalidade Licenciatura nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental para a atuação nas primeiras séries da Educação Fundamental, Educação Infantil e Educação de Jovens e Adultos." (ibid., p. 10).


    O último eixo apresentado engloba a chamada 'habilitação'. Deve-se entender que o Curso de Pedagogia da FEBF, até o final do ano de 2005, apresentava duas habilitações, a saber: Licenciatura nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão de Sistemas Educacionais.

    Como podemos observar, a disciplina em estudo é a do sétimo período, intitulada 'Tendências Atuais no Ensino de Educação Física, com uma carga horária de 60 horas.

    Trata-se de uma disciplina obrigatória, porém com uma carga horária menor do que as demais disciplinas comuns do currículo escolar, com exceção da disciplina 'Tendências Atuais no Ensino de Arte' (também com 60 horas).


Materiais e métodos

    Esta seção aponta os principais métodos utilizados no artigo, além de fazer referência aos materiais analisados.

    Trata-se de um relato de experiência que utilizou uma pesquisa bibliográfica, que diz respeito ao conjunto de conhecimentos humanos reunidos nas obras. Tem como base fundamental conduzir o(a) leitor(a) a determinado assunto, tema, produção, coleção, armazenamento, reprodução, utilização e comunicação das informações coletadas para o desempenho da pesquisa. Portanto, constitui o ato de ler, selecionar, fichar, organizar e arquivar tópicos de interesse para a pesquisa em pauta, sendo, assim, a base para as demais pesquisas e tipos de estudos. (FACHIN, 2001).

    Além disso, para auxiliar a análise, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo, que diz respeito a:

um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando a obter, por procedimentos sistemáticos e objectivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens. (BARDIN, 1977, p. 42).

    Nesse caso, Bardin (ibid., p. 35) inclui "o livro nas comunicações de massa, como código lingüístico escrito".

    Nesta perspectiva, foram analisados e comparados os seguintes materiais: a ementa da disciplina "Tendências Atuais no Ensino de Educação Física", contida no Currículo do Curso de Pedagogia da FEBF: licenciatura nos anos iniciais do ensino fundamental e educação infantil (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, op. cit.), e a ementa e o livro elaborados por Rafael Guimarães Botelho (2005) para esta disciplina, durante o ano de 2005.


Resultados e discussão

    Esta seção apresenta e discute os resultados obtidos no estudo.


O conteúdo trabalhado

    A elaboração do conteúdo específico para a disciplina "Tendências Atuais do Ensino de Educação Física", se deveu a três principais fatores. O primeiro esteve relacionado à falta de massa crítica sobre os conteúdos de educação física que devem ser ministrados em um Curso de Pedagogia; o segundo, à preocupação em romper com a simples compilação de textos, que são abandonados e esquecidos, muitas vezes em pastas armazenadas em fotocopiadoras, uma tendência no ensino superior brasileiro; o terceiro visou a oferecer para o corpo discente todo o conteúdo a ser desenvolvido durante o semestre e, com isso, servir de marco de memória para uma disciplina que, até o primeiro semestre do ano de 2005, não apresentava nenhum material. Por isso, para auxiliar o conteúdo da disciplina, foi elaborado um livro com 292 páginas, constituído em cinco grandes partes:


1º Parte - "Educação Física na Escola: Digressões, Tendências e Progressões"

    Esta parte, dividida em sete capítulos, incluiu os seguintes temas e subtemas (1º) processos de estereótipos, preconceitos e discriminação atribuídos à Educação Física na Escola; (2º) A fundamentação da Educação Física na Escola e suas relações com a Educação e a Pedagogia: visão de importantes filósofos e educadores; (3º) tendências da Educação Física na Escola; (4º) planejamento da Educação Física Infantil: aspectos introdutórios; (5º) didática de Educação Física na Escola; (6º) aspectos psicomotores associados à leitura e à escrita: reflexões sobre o estudo da psicomotricidade na escola; (7º) Educação Física Adaptada / Especial: aspectos conceituais.

    O primeiro capítulo propõe uma reflexão sobre os óbices e as discriminações que o professor de Educação Física é submetido para o desenvolvimento de sua disciplina no âmbito escolar.

    Além disso, no segundo capítulo, foi necessário discutir e descrever, de forma sucinta, as idéias de alguns filósofos e educadores que contribuíram para a fundamentação da Educação Física na escola.

    O terceiro capítulo apresentou as tendências e correntes da Educação Física na escola. Neste contexto, foram comparadas as correntes da aptidão física, da promoção da saúde e da cultura corporal.

    Por sua vez, o quarto capítulo apontou, de forma breve, elementos necessários à elaboração do planejamento da educação física nas etapas da educação infantil ao segundo ciclo na escola.

    O capítulo de didática de Educação Física procurou discorrer sobre os seguintes temas: os 'Cursos de Licenciatura e a Didática', os 'Fins da Educação e Objetivos do Ensino', o 'Ensino por Unidades Didáticas', 'a Linguagem Didática, Estilos de Ensino em Educação Física' e, por último, 'Demonstração Didática e Segurança nas Aulas'.

    O objetivo do sexto capítulo foi apresentar os conteúdos e estratégias no campo da psicomotricidade relativos à educação física, e como estes conteúdos poderão auxíliar o(a) aluno(a) na aquisição da escrita. Destaca-se a relevância de uma avaliação psicomotora.

    O último capítulo desta parte teve o objetivo de apresentar um resumo do processo político de inclusão de alunos portadores de necessidades educacionais especiais e descrever algumas idéias no campo da educação física adaptada.


2º Parte - "Educação Física na Escola e suas Relações com a Cultura e com as Artes"

    Por sua vez, este tópico, dividido em quatro capítulos (oitavo ao décimo primeiro), abordou os seguintes temas e subtemas: (8º) jogos, contestes, brinquedos e brincadeiras populares numa perspectiva multicultural: eliminando preconceitos e discriminações; (9º) Educação Física na Escola e sua relação com a Educação Gerontológica; (10º) Educação Física, Folclore e Cultura Popular na Escola; (11º) Educação Física e Arte - possibilidades culturais na escola.

    Novas possibilidades de conteúdo no currículo de Educação Física foram enunciadas neste tópico. O oitavo capítulo teve como objetivo destacar o entendimento de que os jogos e as brincadeiras devem ser discutidos sob a óptica do multiculturalismo crítico.

    O nono capítulo explora um tema premente e pouco disseminado na escola: a educação gerontológica. Com isso, discuto como a Educação Física poderá contribuir para uma educação sobre, para e no envelhecimento.

    O décimo capítulo associa a idéia de 'Patrimônio Cultural Imaterial' às atividades de folclore, cultura popular e Educação Física.

    Por último, o décimo primeiro capítulo sugere a junção de conteúdos de duas disciplinas: Educação Física e Arte. Por isso, foram investigados os temas da filatelia do esporte e das artes plásticas que expressem manifestações esportivas.


3º Parte - "Educação Física na Escola e suas Relações com as Literaturas"

    Esta parte discutiu, em dois capítulos (décimo segundo ao décimo terceiro), os seguintes aspectos: (12º) as contribuições da Educação Física para análise das ilustrações sobre esportes contidas em livros didáticos escolares; (13º) Educação Física e literaturas: possibilidades educacionais no cotidiano escolar.

    O capítulo 12 analisou as contribuições da educação física para análise das ilustrações sobre esportes inseridas em livros didáticos escolares.

    O capítulo 13 teve como objetivo apresentar algumas possibilidades educacionais relacionadas às diversas formas de literatura no contexto da educação física na escola.

    Tema bastante incipiente no âmbito dos professores de Educação Física, foram reunidos elementos para compor um corpus teórico para a disciplina na escola. Nesta perspectiva, explica-se como utilizar os vários tipos de literatura em uma aula de Educação Física e, com isso, associarmos a leitura e a escrita às atividades práticas da Educação Física. Alguns exemplos:


    Neste contexto, foram discutidos aspectos da cultura corporal e da promoção da saúde por meio destas literaturas e demonstrado como este material pode dar origem a um conjunto de brincadeiras em aulas de Educação Física.

    Questões relacionadas ao futebol, esporte tão popular no Brasil, devem ser desenvolvidas em aulas de educação física e a utilização dos livros infantis e infanto-juvenis seria uma alternativa à prática acrítica de jogos de futebol nesta disciplina. Questões de geografia política, história, ética, direitos humanos podem, muito bem, ser refletidas utilizando o futebol como meio.


4º Parte - "Fontes de Pesquisa em Educação Física na Escola e Relatos de Experiência na Educação Física Infantil"

    Esta seção explorou, em dois capítulos (décimo quarto ao décimo quinto), os seguintes temas: (14º) fontes de pesquisa em Educação Física na Escola; (15º) planos de aulas em Educação Física Infantil ao segundo ciclo: relações com alguns temas transversais.

    O capítulo 14 explorou o tema da informação desportiva, por isso, descreveu algumas fontes de pesquisa em Educação Física na Escola.

    O capítulo 15 apresentou e discutiu dois planos de aulas elaborados à luz de alguns pressupostos pedagógicos (temas transversais) contidos nos Parâmetros Curriculares Nacionais.


5º Parte - "Para a Reflexão"

    Para finalizar, esta parte, com dois capítulos (décimo sexto ao décimo sétimo), não esteve relacionada especificamente com a Educação Física. Mas, decerto, considera-se como um elemento de total relevância nos aspectos de ensino e pesquisa próprios ao Ensino Superior. Foram discutidos: (16º) direitos autorais, pirataria editoral e ensino superior brasileiro: aspectos introdutórios do papel do(a) professor(a), do(a) bibliotecário(a) e do corpo discente; (17º) introdução às técnicas de pesquisa nas bibliotecas.

    O capítulo 16, por sua vez, teve como objetivo oferecer referenciais teóricos para a discussão do processo de cópia ilegal que, há algum tempo, é prática acrítica dentro da universidade brasileira.

    Finalizando, o capítulo 17 teve como objetivos apresentar e conceituar os principais sistemas de organização e de pesquisa constituintes em uma biblioteca.

    Registra-se a limitação dos temas abordados nesta disciplina e sugere-se a discussão de outros conteúdos, levando-se em consideração as características do curso e da comunidade em que este estiver inserido, além da urgência em discutir temas emergentes e de importância social.


Produção de Monografias

    É muito comum a elaboração de trabalhos de conclusão de curso (TCC), em Cursos de Pedagogia, que relacionem os jogos e as brincadeiras à Educação. No entanto, uma leitura prévia de várias monografias indicou que o referencial teórico utilizado é, normalmente, limitado a autores como Jean Piaget, Henri Wallon, Lev Semyonovitch Vigostky e Tizuko Morchida Kishimoto.

    Apesar da indiscutível relevância desses autores a diversos temas, suas discussões omitem alguns aspectos dos jogos e das brincadeiras, tais como: multiculturalismo crítico, direitos humanos, fisiologia e outros temas e subtemas. Portanto, para ampliar a discussão dos jogos e das brincadeiras na área da Educação, se faz necessário a utilização dos referenciais teóricos da Educação Física. São apresentadas, também, as contribuições de algumas monografias elaboradas em 2005 com os referenciais teóricos da Educação Física, no Curso de Pedagogia da UERJ:

    Eduardo da Costa Sousa (2005) discute quais as medidas e contribuições que a equipe de Gestão Educacional poderá oferecer para as questões de infra-estrutura relativas à disciplina de Educação Física na escola.

    Marcela Leal Moreira dos Santos (2005) faz uma reflexão sobre a relação da Educação Física com a Pedagogia no âmbito escolar.

    Gisele de Oliveira Lima (2005) analisa a política da Educação Física na escola e identifica qual disciplina e, com isso, quais professores(as) são responsáveis pela organização das atividades de Educação Física nas etapas da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental.

    Neste aspecto, estas monografias, produzidas dentro do Curso de Pedagogia, acabam ampliando o rol de discussões na área da Educação Física na Escola, e estreitando, ainda mais, os laços entre a Educação Física e a Educação.


Conclusão

    Esta seção encerra o artigo apresentando as conclusões obtidas durante o estudo.

    Portanto, a disciplina Educação Física alicerçada à proposta do Curso de Pedagogia, com habilitação em "Licenciatura nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil", da UERJ da Baixada Fluminense, tem o objetivo de proporcionar ao(à) pedagogo(a) o conhecimento das tendências atuais e inovações da educação física no contexto da escola, para que ele(a) possa interagir com o professor de educação física nos momentos de orientação pedagógica, discussão sobre planejamento e de elaboração do Plano Político-Pedagógico da Escola.

Sem dúvida existe a necessidade de a disciplina de educação física ser inserida no curso de pedagogia; no entanto, deve ser uma disciplina com o objetivo de apresentar as possibilidades educacionais da educação física na escola e a sua contribuição às demais disciplinas. (BOTELHO, 2005, p. 56).

    Entende-se, também, que a proposta de apresentar as possibilidades educacionais da educação física na escola e sua contribuição às demais disciplinas estenda-se aos cursos de Normal Superior ainda em atividade no Brasil.

    Com isso, é excluída a necessidade de, em apenas um semestre, preparar o corpo discente de Pedagogia ou de Normal Superior para ministrar aulas de Educação Física na escola. Além de não ter tempo adequado para a formação nesta área e nem de ser o objetivo principal destes cursos, devem ser considerados os aspectos legal (como o artigo 26, § 3º da LDB e a Lei 10.328) e legítimo (contribuições reais nos três domínios da aprendizagem) do professor de Educação Física dentro da Escola.

    A disciplina de Educação Física torna-se um relevante referencial teórico nos trabalhos (monografias em específico) produzidos dentro dos Cursos de Pedagogia e Normal Superior.

    Outra questão a ser apontada é o pouco credenciamento que essa disciplina tem entre os professores. Evidências sugerem que são poucos os docentes que concordam com a disciplina no currículo do curso. Não há esforços no sentido de oferecer um concurso público permanente para professor da disciplina e, com isso, criar um continuum de trabalho e conteúdo. O sistema de contrato temporário (apenas um ano para cada professor), além de prejudicar a disciplina, confirma a postura neoliberal adotada dentro da instituição.

    A ementa da disciplina "Tendências Atuais do Ensino de Educação Física", contida no Currículo do Curso de Pedagogia da FEBF: Licenciatura nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, op. cit.), caracteriza um reducionismo de conteúdo nesta área, por isso, apresenta problemas didático e epistemológico.

    Por último, espera-se que, no momento de interação dos pedagogos com os professores(as) de Educação Física, seja evidenciada a capacidade pedagógica da disciplina de Educação Física em desenvolver mais que práticas acríticas de jogos de futebol, voleibol, queimada e 10 voltas em torno da quadra, e sim, de propiciar diversas manifestações, teóricas ou não, que têm sido exploradas de forma incipiente no contexto escolar brasileiro.


Referências

  • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

  • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro: ABNT, 1990.

  • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

  • BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.

  • BERTEVELLO, Gilberto José. Olimpíadas na Cidade Fazendinha. São Paulo: Ed. Danju Di Bertevello, 2004.

  • BOTELHO, Rafael Guimarães. Uma interpretação do processo de depreciação do acadêmico de educação física da UERJ em diferentes contextos sociais. 2002. 88f. Memória de Licenciatura (Graduação em Educação Física) - Instituto de Educação Física e Desportos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002.

  • BOTELHO, Rafael Guimarães. Livro da disciplina "Tendências Atuais do Ensino de Educação Física" da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense - UERJ. Duque de Caxias, RJ: UERJ, Faculdade de Educação da Baixada Fluminense; Niterói, RJ: IEG, 2005.

  • BOTELHO, Rafael Guimarães. Ementa da disciplina Tendências Atuais do Ensino da Educação Física. Duque de Caxias: FEBF/UERJ, 2005. (Digitado).

  • BOTELHO, Rafael Guimarães; OLIVEIRA, Renata Costa de. Óbice à formação do professor: o processo de depreciação social do discente de educação física. In: ENCONTRO FLUMINENSE DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR, 9., 2005, Niterói. Anais... Niterói: Departamento de Educação Física e Desportos / Universidade Federal Fluminense, 2005. p. 234-238.

  • BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: (Lei 9394/96). Apresentação Carlos Roberto Jamil Cury. 4.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

  • BRASIL. Lei n. 10.328, de 12 de dezembro de 2001. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF. Disponível em: http://www.dji.com.br/leis_ordinarias. Acesso em: 20 jan. 2005.

  • CAMPOS, Abdias. Racismo no futebol. Recife: Folheteria Campos de Versos, 2005. Folheto de cordel.

  • CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (Brasil). Diretrizes curriculares nacionais para o curso de Pedagogia: relatório. Parecer CNE/CP nº 5/2005, aprovado em 13 dez. 2005. Brasília: Ministério da Educação, 2005. Disponível em: . Acesso em: jan. 2006.

  • DINIZ, Francisco Ferreira Filho. A educação física na escola. Santa Rita, PB: [s.n.], 2003. Folheto de cordel.

  • DINIZ, Francisco Ferreira Filho. O que fazemos na aula de educação física? Santa Rita, PB: [s.n.], 2003. Folheto de cordel.

  • FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

  • FARIA, Márcia Fajardo de. Competências básicas do professor que orienta as atividades de educação física no 1º segmento do ensino de 1º grau. 1985. 114 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Escola de Educação Física e Desportos, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1985.

  • FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipione,1989.

  • LIMA, Gisele de Oliveira. Uma Análise política da educação física na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental. 2005. 48 f. Monografia (Graduação em Pedagogia - Habilitação em Licenciatura nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil) - Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, 2005.

  • LIMA, Josiene Pinheiro de; BETTI, Irene Conceição Rangel. A importância da inclusão da disciplina educação física em cursos de pedagogia. Corpoconsciência, Santo André, n.9, p. 41-50, 2002.

  • MARIN, Marilú Favarin; QUEVEDO, Júlio; ORDOÑEZ, Marlene. História com reflexão: 1. série. São Paulo: IBEP, 2004. (Coleção horizontes).

  • MOURÃO, Fernanda da Rocha. Análise dos programas da disciplina educação física no Curso de Formação de Professores (NORMAL) . 1998. 53 f. Memória de Licenciatura (Graduação em Educação Física) - Instituto de Educação Física e Desportos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1998.

  • O DESPORTO na arte. Porto: Universidade do Porto, Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física, 1991. Catálogo da exposição realizada no Palácio da Bolsa, Porto, de 31 de janeiro a 10 de fevereiro de 1991.

  • O DESPORTO na arte. Recife: UPE-FESP, Escola Superior de Educação Física; UFPE, Núcleo de Educação Física, 1992. Catálogo da exposição realizada no Centro de Convenções, Recife - PE, de 03 a 07 de setembro de 1992.

  • OLIVEIRA, Renata Costa de. Uma visão da depreciação do profissional de educação física no contexto de uma análise documental. 2002. 73f. Memória de Licenciatura (Graduação em Educação Física) - Instituto de Educação Física e Desportos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002.

  • PIMENTEL, Patrícia. Tito: um professor muito especial. 2.ed. São Paulo: Phorte, 2001.

  • SANTOS, Marcela Leal Moreira dos. A relação da educação física com a pedagogia: algumas reflexões no âmbito escolar. 2005. 54 f. Monografia (Graduação em Pedagogia - Habilitação em Licenciatura nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil) - Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, 2005.

  • SELOS da Copa de 1998. Rio de Janeiro: Empresa de Correios e Telégrafos, 1998.

  • SOUSA, Eduardo da Costa. Medidas e contribuições da equipe de gestão educacional para as questões de infra-estrutura relativas à disciplina de educação física na escola. 2005. 62 f. Monografia (Graduação em Pedagogia - Habilitação em Licenciatura nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil) - Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, 2005.

  • UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Faculdade de Educação da Baixada Fluminense. Currículo do curso de pedagogia da FEBF: licenciatura nos anos iniciais do ensino fundamental e educação infantil. Duque de Caxias: UERJ, FEBF, 2003.

Outro artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
http://www.efdeportes.com/ · FreeFind
   

revista digital · Año 11 · N° 101 | Buenos Aires, Octubre 2006  
© 1997-2006 Derechos reservados