Efeitos do exercício resistido em mulheres
idosas portadores de osteoporose |
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*Autor. Graduado em Educação Física (Universidade Paranaense - UNIPAR). **Co-autor. Acadêmico do Curso de Educação Física (UNIPAR) ***Orientador. Professora Titular do Curso de Biologia da UNIPAR - Toledo/PR. Doutora em Genética pela Universidade Estadual de Maringá - UEM. (Brasil) |
Hassan Mohamed Elsangedy* hassanme20@hotmail.com Kleverton Krinski** klevertonkrinski@hotmail.com Izabel Aparecida Soares Jabor*** bel@unipar.br |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N° 100 - Septiembre de 2006 |
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Introdução
O desenvolvimento socioeconômico e cultural aliado ao aprimoramento tecnológico propiciou um significativo aumento da expectativa de vida mundial e conseqüente aumento do número de idosos (PAPALEO NETTO & CARVALHO FILHO, 2000; NÓBREGA et al., 1999).
Como conseqüência desse envelhecimento vários processos crônicos são envolvidos, onde alterações nos parâmetros antropométrico e fisiológicos propiciam um incremento no percentual de gordura, redução da eficiência cardiovascular, diminuição da massa muscular e densidade mineral óssea (ZAZULA & PEREIRA, 2003).
Estreitamente relacionada ao envelhecimento, a osteoporose é enfermidade crônica, multifatorial caracterizada pela redução da densidade mineral óssea (DMO), com deterioração da microarquitetura, levando a um aumento da fragilidade esquelética e do risco de fraturas (LANZILLOTTI, et al., 2003; CARVALHO et al., 2004; GODDARD & KLEEREKOPER, 1998).
A patologia da osteoporose representa uma importante questão de saúde pública em função de sua alta prevalência e seus efeitos na saúde física e social dos idosos, afetando a autonomia e gerando diversos gastos com tratamento e reabilitação (MCARDLE et al., 1992; ZERBINI 1998; MAUTALEN & PUMARINO, 1997; CHILIBECK, 1995; CONSENSUS DEVELOPMENT CONFERENCE, 1993; MATSUDO & MATSUDO, 1991; SMITH & RAAB, 1985; FLORINDO, 2000).
Na população brasileira, dados do IBGE apontam que a incidência de osteoporose teria duplicado no período de 1980 com cerca de 7,5 milhões para 15 milhões no ano de 2000, com estimativas de alcançar em 2020 cerca de 32 milhões (MATSUDO & MATSUDO, 1991) com prevalência em mulheres brancas na pós-menopausa (VOLKMANN, 1998; PINTO-NETO, 2002).
Como medida de prevenção e tratamento da osteoporose, uma alimentação balanceada (CARVALHO et al., 2002), práticas regulares de exercícios físicos (TENÓRIO et al., 2005) aliados à terapia de reposição hormonal (NOTELOVITZ et al., 1991; HENDERSON & HARRIS, 1991) vêm sendo preconizado.
Neste contexto, a utilização de exercícios resistidos tem demonstrado importante relevância na manutenção da massa óssea, por promover estímulo mecânico que leva à osteogênese, reduzindo a incidência de osteoporose (SANTAREM, 2001).
Diante do exposto, o presente estudo tem por objetivo apresentar uma revisão bibliográfica sobre os artigos relacionados aos efeitos do exercício resistido como medida preventiva da osteoporose, buscando expor a atual situação do conhecimento científico neste assunto.
Estrututura óssea e remodelaçãoA porção esquelética desempenha funções imprescindíveis no organismo como a homeostase mineral, abriga os elementos hematopóeticos, atua na produção de células sangüíneas (hematopoiese), oferece sustentação mecânica aos movimentos, protege e determina atributos do tamanho e forma corporais (COTRAN, 2000).
O tecido ósseo é composto basicamente por células (osteoblastos, osteoclastos) matriz orgânica (cálcio e fósforo) e matriz óssea que trabalham de forma equilibrada entre si, proporcionando uma extrema rigidez resultante da interação entre estes componentes orgânicos (SPENCE, 1991; KESSEL, 2001).
Os osteoblastos são responsáveis pela formação do osso sintetizando e mineralizando a matriz orgânica protéica com cristais de hidroxiapatita e os osteoclastos promovem a reabsorção óssea, mantendo assim uma constante remodelação tecidual (ACSM, 2003; GARTNER & HIATT, 1997; SNELL, 1985, GUYTON, 2000).
O processo de formação óssea é conhecido por ossificação ou osteogênese (CHEN et al., 2001), este processo de remodelação é constante e complexo, envolvendo a reabsorção do osso em uma superfície seguida por uma fase de formação (HILL, 1999).
O sinal que inicia a remodelação óssea não foi totalmente elucidado, no entanto, evidências mostram que a força mecânica aplicada através de apoio de cargas e contrações musculares pode alterar a arquitetura óssea local, onde a falta destes estímulos resulta na depleção da massa esquelética (FRATESCHI, 2002).
Fisiopatologia da osteoporoseA estrutura óssea é uma estrutura estática, mas encontra-se em constante remodelação, onde o equilíbrio entre a reabsorção e reconstituição depende do funcionamento adequado dos osteoclastos e osteoblastos (MATEO, 1998).
Os eventos de remodelagem em condições normais são processos acoplados onde a formação acompanha a reabsorção. Entretanto admite-se que este processo é ineficiente no esqueleto adulto, pois apresenta pequenos déficits na formação que persistem após ter sido completado um ciclo de remodelagem. Admite-se que o acúmulo desses déficits de formação é responsável em parte pelas perdas na massa óssea relacionadas ao envelhecimento (ACSM, 2003).
Nas mulheres após a menopausa, apresentam a deficiência estrogênica como causa comum na incidência de osteoporose (TENÓRIO, 2005), além dos índices de reabsorção e remodelação estarem reduzidos, há um grande desequilíbrio entre estes dois processos. Os osteoblastos, apesar de ativos, não são capazes de reconstruir completamente as cavidades ósseas reabsorvidas pelos osteoclastos e a partir daí inicia-se uma perda excessiva de massa óssea (NECO, 1994; FREIRE & ARAGÃO, 2004).
Esta relação de perda óssea pode ter seu processo ainda mais intensificado, quando está estrutura se encontra exposta a alguns fatores de risco como idade avançada, hereditariedade, diabetes, fumo, álcool em excesso, falta de atividade física, dieta, fatores hormonais (MCILWAIN, 1999).
Entre os fatores de risco, exposição reduzida à sobrecarga representa-se mais prejudicial que a depleção aguda de estrógeno, onde a remoção de forças mecânicas causa uma redução mensal de 36% na massa óssea, enquanto que a ação reduzida do estrógeno induz a 4-5% de perda prematura (FRATESCHI, 2002).
A falta de atividade física apresenta uma diminuição da tensão em segmentos específicos do esqueleto, ou no esqueleto como um todo, promovendo um aumento da atividade osteoclástica, resultando numa discreta reabsorção da matriz óssea mineralizada, diminuição da atividade dos osteoblastos elevando a redução da massa óssea, a exemplo do que ocorre em situações de desuso (GREVE, 1999).
Essa resposta á inatividade parece ser uma adaptação apropriada as menores exigências orgânicas, ou seja, quanto mais estimulado for o organismo através de atividades que ofereçam uma sobre carga tensional, maior será a resposta adaptativa, exibindo efeitos fisiológicos contrários ao do sedentarismo (WOLINSKY, 2002).
Atividades físicas e osteoporoseO osso é um tecido adaptativo que se desenvolve em sua estrutura e função em resposta a forças mecânicas e demandas metabólicas.
Segundo o posicionamento oficial do AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (1995), exercícios aeróbicos e resistidos tem demonstrado maximizar a massa óssea durante a infância e no inicio da vida adulta, mantendo-a durante a pré-menopausa e prevenindo ou atenuando a redução óssea na pós-menopausa.
Este processo tem sido justificado pelo efeito mecânico provocado com a contração muscular, que provoca deformações ósseas diminuindo a reabsorção e estimulando a formação óssea na região submetida à carga (GROSS et al., 1997; Consenso brasileiro de osteoporose, 2002).
Assim, quanto maior a deformação imposta, maior seria a ativação dos osteoblastos, sendo, portanto necessários estímulos mecânicos para estimular a resposta óssea local, proporcionando crescimento e remodelamento (CARVALHO, 2002).
No estudo feito por CRESPO et al. (1999) os autores observaram que corredores de maratona imediatamente após e vinte e quatro horas depois da corrida apresentaram um aumento no metabolismo ósseo, sugerindo um efeito intenso na capacidade osteogênica.
De acordo com KELLY (1998), as atividades aeróbias têm demonstrado manutenção da massa óssea de mulheres pós-menopausa, tanto no quadril, como na coluna vertebral.
No entanto, pesquisas examinando os programas de intervenção com caminhada, demonstraram que esta atividade comumente prescrita para mulheres na pós-menopausa, não previnem a perda óssea (CAVANAUGH & ANN, 1988; NELSON et al., 1991; SANDLER et al., 1987; WHITE et al., 1984).
O efeito encontrado na intervenção com caminhada pode estar relacionado à carga imposta por esta atividade, pois a sobrecarga apropriada em um programa destinado a melhorar a massa óssea deve induzir forças que sejam maiores que aquelas das atividades da vida diária, estimulando de fato o osso a responder de forma a atender as demandas para as cargas aumentadas (ACSM, 2003).
De acordo com FROST (1990), para que ocorra uma modelação e a remodelação óssea deve haver uma tensão mecânica mínima, onde valores menores que esta tensão geralmente resultar em nenhuma alteração na massa óssea.
Embora os exercícios aeróbicos sejam importantes para manter corpo, mente e ossos saudáveis, os exercícios resistidos parecem exercer um importante efeito na densidade óssea (LAYNE & NELSON, 1999).
Neste sentido, os exercícios de caráter aeróbio (que não envolve o uso de pesos), acabam por não exercer efeitos tão significativos sobre a densidade óssea quanto atividades de curta duração e alta intensidade (SANTARÉM, 2001).
Os tipos de programas que induzem melhores estímulos osteogênicos e aumento das suas influências são ainda controversos (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 1995), entretanto, estudos tem mostrado que atividades físicas com carga apresentam melhores efeitos sobre os ossos, apresentando vantagem sobre os exercícios aeróbios em idosos, por promover paralelamente o aumento da massa muscular (PINTO-NETO, 2002).
Exercício resistido e massa ósseaO treinamento com pesos, também conhecido como exercício resistido, age positivamente na promoção da saúde global do praticante devido à sobrecarga gradativa e controlada que este treinamento envolve (FLECK, 1999).
No que se refere aos benefícios osteogênicos, o exercício resistido apresenta-se como estímulo eficaz na obtenção de ossos mais fortes e resistentes, por oferecer considerável sobrecarga tensional (MCILWAIN, 1999), representando forças maiores que aquelas impostas nas atividades da vida diária (HERLIHY, 2002).
O efeito benéfico pode ser averiguado no estudo desenvolvido por NELSON et al. (1994), onde ao submeter 39 mulheres na faixa etária de 50 a 70 anos a um programa de exercícios com peso de alta intensidade, verificou que após 52 semanas de treinamento a amostra apresentou um incremento na densidade mineral óssea do colo do fêmur e da coluna lombar, paralelamente o grupo controle demonstrou reduções nestas mesmas variáveis.
Em estudo semelhante, MENKES et al. (1993) ao analisar os efeitos deste exercício sobre a densidade mineral e remodelamento ósseo em sedentários de meia idade, sugeriu que este treinamento pode estimular o remodelamento local com um aumento da força óssea.
Com referência à manutenção e obtenção do pico de massa óssea em mulheres na pré-menopausa, os exercícios resistidos têm se mostrado eficazes, mantendo esses benefícios durante a pós-menopausa (LAYNE & NELSON, 1999).
Várias pesquisas têm acordado que, mesmo durante a pos-menopausa onde a um aumento da renovação e redução da formação óssea, os treinamentos com pesos apresentam respostas esqueléticas positivas (ALOIA et al., 1988; AYALON et al., 1987; CHOW et al., 1987; CHOW et al., 1986; DALSKY et al., 1988; NOTELOVITZ et al., 1991; PETERSON et al., 1991; PRUITT et al., 1992).
E resultado pode ser averiguado no estudo feito por SANDLER (1989), onde foi verificado significantes incrementos no osso mineral lombar de mulheres saudáveis na pós-menopausa submetidas a um treinamento composto por exercícios resistido por um período de 9 a 22 meses.
O princípio da estimulação osteogênica nessa atividade está associado diretamente à tensão muscular (estresse mecânico), envolvendo na musculatura acionada. Essa deformidade momentânea acarreta uma cascata de eventos osteoblásticos em resposta às modificações na tensão do osso (TENÓRIO et al., 2005).
Outro efeito relevante no treinamento com pesos, é a maior eficiência para o estímulo piezelétrico no osso, gerando maior atividade osteoblástica e aumentando a formação óssea através do incremento a síntese de DNA (RASO et al. 1997).
Nos treinamentos com peso de alto impacto garantem melhores resultados em comparação com os de treinamento de resistência (LANZILLOTTI et al., 2003, ACSM, 1995). Este pode ser explicado pelo fato de que a intensidade da carga é muito mais importante do que o número de ciclos (GURGEL, 2002).
De acordo com CAMPOS (2001), MATSUDO & MATSUDO (1992), UUSI-RASI et al. (1998) WARK (1996), o exercício resistido é de extrema importância para o osteoporótico, pelo fato de proporcionar ganho de força, massa muscular e resistência muscular, associado a melhoras na flexibilidade, coordenação e agilidade, resultando em adaptações no processo de remodelação óssea.
Estes ganhos tornam-se ainda mais importantes visto uma relação positiva independente entre a força muscular e densidade mineral óssea (DMO), onde a massa muscular tem contribuição importante para a DMO (ALOIA et al., 1991; WEGNER et al., 1993; SNOW-HARTER et al.,1993; POCOCK et al., 1989; BEVIER et al., 1989).
Considerações finaisCom base nos resultados apresentados podemos concluir que ambas as formas de exercício, aeróbio e resistido, quando bem e prescritas, contribuem para a prevenção e o tratamento da osteoporose.
No entanto, as evidencias cientificas demonstram que os exercícios resistidos vêm sendo apontados como melhor promotor osteogênico quando comparado aos exercícios aeróbios, pelas ações mecânicas que este proporciona.
Estas atividades tornam-se ainda mais importantes quando direcionada a mulheres idosas, por promover paralelamente um fortalecimento muscular global, exercendo durante a pós-menopausa uma ação profilática contra a osteoporose, promovendo uma manutenção da densidade óssea, com melhores resultados quando aliados a suplementação de cálcio ou reposição hormonal.
No entanto é importante ressaltar que a utilização de hormônios, embora seja benéfica, pode aumentar o risco de câncer de útero, de mama bem como de outros órgãos.
Logo, a prevenção da osteoporose deve ser um projeto ao longo da vida, no qual se comece estabelecendo hábitos e condutas saudáveis desde a infância, o que consequentemente repercutirá em benefícios que refletem numa redução dos índices de mortalidade e morbidade causados pelos possíveis problemas provenientes da osteoporose.
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revista
digital · Año 11 · N° 100 | Buenos Aires, Septiembre 2006 |