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Percepção dos pacientes frente ao
tratamento clínico da obesidade grave

   
*Docente do Curso de Educação Física.
**Graduado em Educação Física.
Instituto de Ensino Superior da Funlec (IESF).
Campo Grande, MS.
 
 
Joel Saraiva Ferreira*
joelsaraiva@bol.com.br  
Rubens Silva Arguelho**
(Brasil)
 

 

 

 

 
Resumo
     O presente estudo teve como objetivo descrever o comportamento de indivíduos obesos frente às possibilidades de tratamento dessa doença, utilizando exercícios físicos e orientação nutricional, tanto isoladamente como em associação, traçando um perfil clínico do paciente que procura solução para o problema da obesidade grave. A metodologia utilizada foi uma pesquisa de levantamento, sendo aplicado um questionário em pacientes (n = 24) do Ambulatório de Obesidade do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, na cidade Campo Grande (MS). Os dados coletados foram tabulados e receberam tratamento estatístico no programa Excel for Windows XP. A análise desses dados demonstrou que os pacientes que procuram tratamento na instituição pesquisada são predominantemente do gênero feminino (83%), na faixa etária de 30 a 39 anos (38%). Quanto aos mecanismos adotados para o tratamento da obesidade, a orientação nutricional (76%) mostrou-se como o recurso onde os pacientes obtiveram uma melhor percepção de resultados positivos, superando a prática de exercício físico (50%) e a combinação de exercício físico mais orientação nutricional (44%). Observou-se também o relato de que 83% dos indivíduos adquiriram outras doenças em decorrência da obesidade, sendo a hipertensão arterial a de maior prevalência (62%). Conclui-se com isso que a obesidade afeta uma parcela importante da população, trazendo prejuízos diretos e indiretos aos pacientes, seus familiares e ao Sistema Único de Saúde.
    Unitermos: Obesidade. Exercício físico. Nutrição.
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N° 100 - Septiembre de 2006

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Introdução

    Existe uma relação de fatos econômicos, sociais, culturais, ambientais e também biológicos que se expressam como qualidade de vida. Fatores esses como a industrialização e a praticidade da vida. Com o avanço da tecnologia, atualmente a vida das pessoas se tornou muito mais confortável, fazendo com que os indivíduos se tornassem sedentários, tendo uma vida mais cômoda ou acomodada. Com esse novo hábito de vida, vêm junto vários problemas para a saúde e um deles é a obesidade, que já está em um patamar de epidemia mundial, principalmente entre os paises desenvolvidos e em desenvolvimento (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE - OMS, 2004).

    A obesidade é definida com freqüência como uma condição de acúmulo anormal ou excessivo de gordura no tecido adiposo. Esse acúmulo de gordura predispõe uma série de doenças, sendo o contribuinte principal para a hipertensão, hipercolesterolemia e diabetes, e constitui um fator de risco independente para a doença cardiovascular (ROBERGS e ROBERTS, 2002). Existe um padrão de excesso de gordura que a maioria dos estudiosos e pesquisadores entende como aceitável em relação ao percentual de gordura de seu peso total. Esse padrão foi estabelecido em 30% de gordura para mulheres e de 20% de gordura para homens (SIMÃO, 2004).

    Sendo a saúde um dos aspectos primordiais para a qualidade de vida, podemos considerar a obesidade como vilã dessa saúde e qualidade de vida. Com o avanço da civilização, o homem moderno se depara cada vez mais com um impasse, quanto mais as tecnologias se desenvolvem e organizam meios complexos de telecomunicações ou busca mecanismos para aumentar a sua vida média, passa a enfrentar muitos inimigos comuns, como a obesidade, devido a esse avanço tecnológico (PARIZOTTO, 2002).

    Em alguns momentos, considerou-se que a causa da obesidade era por disfunções hormonais. Hoje em dia sabe-se que as doenças endócrinas são reponsaveis por 5% apenas dos casos de obesidade e são, em geral, acompanhados de uma série de outras características clínicas. Atualmente já se sabe que a obesidade pode ser resultado de um fator ou, mais freqüentemente, uma combinação de vários deles, assim tornando-a uma doença de difícil tratamento (CLAUDINO e ZANELLA, 2005).

    Geralmente a condição de obesidade está associada a um desequilíbrio de energia, ou seja, a ingestão de energia supera o gasto durante um tempo considerável. Vários fatores complexos podem dar origem a esse balanço de energia positivo, mas acredita-se que o responsável seja a interação entre uma série desses fatores, ao invés de ser influenciado por qualquer fator singular. Um balanço energético positivo ocorre quando a ingestão de energia (alimento) é maior que o gasto energético, assim promovendo um aumento nos estoques de energia aumentando o peso corporal.


Material e método

    Este estudo caracterizou-se como uma pesquisa de levantamento (Gil, 2004), para a qual elaborou-se um questionário com perguntas fechadas, sendo aplicado em um grupo de pacientes do Ambulatório de Obesidade do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, na cidade de Campo Grande (MS).

    A população investigada constituiu-se de vinte e quatro pacientes (n = 24) do Ambulatório de Obesidade do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, onde adotou-se como ponto de corte para inclusão, o valor do índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 40 Kg/m2.

    A aplicação do questionário foi realizada no próprio Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, durante as consultas de retorno dos pacientes, junto a equipe multiprofissional que os atende. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, bem como a Direção da instituição assinou documento que autorizava a realização da pesquisa.

    Os dados coletados foram tabulados e armazenados, recebendo tratamento estatístico no programa Excel for Windows XP.


Apresentação dos dados

Gráfico 1. Distribuição dos pacientes avaliados por faixa etária (n = 24).

    A média da faixa etária do grupo pesquisado é de 35,8 anos de idade, apontando uma população de adultos relativamente jovens.

Gráfico 2. Distribuição dos pacientes avaliados, conforme o gênero (n = 24).

    No gráfico 2 nota-se que há uma predominância de pacientes do gênero feminino que procuram o tratamento para a obesidade, sendo que nos pacientes pesquisados essa proporção chega a ser praticamente 5 vezes maior em mulheres que em homens.

Gráfico 3. Utilização de acompanhamento nutricional para o tratamento da obesidade e a percepção desses pacientes
quanto aos resultados obtidos (n = 17).

    O gráfico 3 demonstra que a maioria dos indivíduos pesquisados, que já fizeram o tratamento para a obesidade através de um acompanhamento nutricional, consideraram esse tipo de tratamento "bom", sendo menos a proporção dos que consideraram "regular" ou "ruim" e ainda menor o número de relatos "muito bom".

Gráfico 4. Utilização do exercício físico para o tratamento da obesidade e a percepção desses pacientes quanto aos resultados obtidos (n = 18).

    O gráfico 4 indica que os indivíduos pesquisados que já utilizaram só o exercício físico como tratamento para a obesidade, na sua maioria relataram que esse mecanismo foi "bom". Destaca-se que não houve relato considerando esse tipo de tratamento "muito bom".

Gráfico 5. Utilização do acompanhamento nutricional associado ao exercício físico para o
tratamento da obesidade e a percepção desses pacientes quanto aos resultados obtidos (n = 16).

    Percebe-se no gráfico 5, que um acompanhamento nutricional associado a prática de um exercício físico foi considerada "regular" pela maior parte dos indivíduos que utilizaram esse tipo de tratamento para a obesidade. Também destaca-se neste item o maior número de respostas que consideraram tal tratamento como "muito bom".

Gráfico 6. Indivíduos que relataram ter adquirido doenças crônicas, em conseqüência da obesidade (n= 24).

    Através do gráfico 6 podemos verificar que a maioria dos indivíduos entrevistados alegou possuir alguma doença crônica adquirida por estarem obesos, que são as chamadas comorbidades.

Gráfico 7. Doenças adquiridas por indivíduos obesos, em decorrência da obesidade (n = 20).

    Observamos no gráfico 7 que entre os indivíduos pesquisados que relataram possuir alguma doença crônica relacionada com a obesidade, a hipertensão arterial é a doença predominante nesse grupo, chegando a ser 400% mais freqüente que a osteoartrite e o diabetes, que apresentam-se como as segundas doenças mais freqüentes no grupo de indivíduos pesquisados.


Discussão

    A população adulta tem sofrido as conseqüências de um estilo de vida marcado pelo excesso de trabalho, alimentação inadequada e ausência de atividades físicas regulares (SHEPARD, 1997). Talvez a mais severa dessas conseqüências seja em relação à saúde dessas pessoas, as quais são acometidas por doenças que comprometem a expectativa e a qualidade de vida.

    Vemos que a população obesa que tem buscado tratamento no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul é constituída de adultos jovens, predominantemente na faixa etária de 30 a 39 anos de idade (38%), confirmando um perfil recentemente instalado na população brasileira, especialmente nas regiões mais desenvolvidas do país, que é a de indivíduos com acúmulo excessivo de tecido adiposo (LOPES et al, 1995). Essa situação tem gerado custos diretos e indiretos aos gestores da saúde, já que, em se tratando de uma população economicamente ativa, há diminuição na produtividade em decorrência da doença obesidade, além dos próprios custos que os sistemas de saúde passam a ter com medicamentos, internações e cirurgias.

    Trabalhos clínicos e epidemiológicos realizados nas últimas décadas têm demonstrado que a distribuição da gordura corporal tem um papel decisivo quanto ao risco de mortalidade da população obesa, sendo que indivíduos com maior grau de obesidade abdominal estão mais expostos a tal situação (BOUCHARD, 2003). Com isso, identificamos o público masculino como os indivíduos que têm maiores chances de apresentar mortalidade em decorrência da obesidade, já que a gordura andróide (abdominal) acomoda-se preponderantemente nos homens. No entanto, vemos uma proporção muito maior de pacientes obesos pertencente ao gênero feminino (83%), dentre a população pesquisada, o que pode indicar uma preocupação maior com o estado de obesidade, quer por questões estéticas ou de saúde, por parte das mulheres, já que estas carregam uma carga maior de responsabilidade quanto a aparência, imposta por questões sociais (VANLTALLIE, 1981).

    Além disso, as novas tecnologias têm aumentado a disponibilidade de alimentos e a facilidade de sua preparação, os alimentos tornaram-se mais palatáveis e são encontrados em grande quantidade. Toda essa praticidade tem levado as pessoas a optarem por refeições mais rápidas, geralmente ricas em gorduras e açucares (VASCONCELOS, 1993). Esse conjunto de acontecimentos contribui de duas formas para a preservação da obesidade, já que os alimentos tornaram-se mais atrativos para o consumo e, concomitantemente, fica mais difícil ater-se às recomendações nutricionais específicas a cada indivíduo obeso. O que podemos observar na população investigada é que a percepção do paciente quanto a orientação nutricional é positiva (70% bom e 6% muito bom), mesmo que suas ações cotidianas não sejam de fácil aplicação, devido aos fatos descritos anteriormente, principalmente aqueles relacionados a palatabilidade e a disponibilidade dos alimentos.

    Existem também evidências fortemente estabelecidas quanto aos aspectos positivos da prática regular de exercício físico como efeito protetor sobre a morte prematura em conseqüência de doenças cardiovasculares (POLLOCK e WILMORE, 1993), como aqueles identificadas na população obesa. No entanto, espera-se que a população de indivíduos obesos seja menos ativa fisicamente que os indivíduos com peso normal. Os indivíduos pesquisados não apresentam uma percepção unânime quanto aos resultados do exercício físico objetivando o tratamento da obesidade, já que 50% consideraram os benefícios de tal prática como "bom", enquanto que outros 50% relataram uma percepção negativa (33% regular e 17% ruim) quanto aos resultados obtidos. Infelizmente tais relatos demonstram uma situação desfavorável ao tratamento da obesidade, tendo em vista que a atividade física é primordial nos programas de tratamento de obesidade, pois evidencia-se uma correlação inversa entre ganho de massa adiposa e aumento no nível de atividade física e condicionamento cardiorrespiratório (BOUCHARD, 2003). Além disso, a perda de peso, uma vez obtida, mantém-se de modo mais efetivo e duradouro na presença da prática de exercícios físicos. Chama a atenção também o fato de que nenhum indivíduo pesquisado relatou uma percepção "muito boa" quanto aos benefícios obtidos.

    Os padrões de atividade física e os fatores dietéticos ponderam fortemente a equação de balanço energético e podem ser considerados os principais fatores de alterações entre muitas forças externas que provocam o ganho de massa gorda (GARROW e SUMMERBELL, 1995), o que tem levado a maioria dos programas de tratamento da obesidade a apoiar-se fortemente nestes dois pilares.

    Apesar da idéia de que o exercício regular combinado a uma dieta com calorias reduzidas proporciona benefícios metabólicos que favorecem a perda de massa gorda, os indivíduos pesquisados dividem-se quanto a percepção desses benefícios, sendo que a maioria não relata uma visão positiva (43% regular e 13% ruim) em comparação com aqueles que visualizaram resultados satisfatórios (31% bom e 13% muito bom). Tais resultados se contrapõem aos relatos de estudos realizados em outras populações (SNYDER, 1998), o que indica uma possível imperícia desses pacientes quanto a administração dos mecanismos adotados, quer seja na prática de exercício físico, ou na composição da dieta alimentar.

    As conseqüências da obesidade sobre a saúde são inúmeras, variando de um risco maior de morte prematura a diversas doenças não fatais, porém debilitantes, que têm um efeito adverso sobre a qualidade de vida (VANLTALLIE e KRAL, 1981). Ainda que a obesidade seja considerada como doença por si mesma, ela também é um dos principais fatores de risco para outras doenças não transmissíveis, as quais estão divididas em quatro áreas principais: problemas cardiovasculares, resistência à insulina, alguns tipos de câncer e colecistopatias (OMS, 2004).

    Na população investigada é marcante o número de indivíduos que relataram ter adquirido alguma comorbidade em decorrência do estado de obesidade (83%) em comparação com aqueles que relataram não possuir outras doenças, além da própria obesidade (17%). Essa proporção acentuada demonstra a necessidade de intervenções precoces para o tratamento da obesidade, já que quanto mais tempo decorrido da instalação dessa doença, maior a possibilidade de agravamento do quadro, em conseqüência do aparecimento de outras doenças.

    Dentre as doenças relatadas pelos indivíduos participantes do estudo, as quais instalaram-se em decorrência da obesidade, ganham destaque aquelas relacionadas ao sistema cardiovascular (62% hipertensão) apresentando uma prevalência quatro vezes maior que as relacionadas ao sistema osteoarticular (15% osteoartrite) e a resistência a insulina (15% diabetes melitus). Vemos, com isso, que a obesidade traz uma possibilidade de patologias muito agressivas ao organismo, já que, comumente, a hipertensão arterial manifesta-se de maneira progressiva, quando não tratada adequadamente (THADANI, 1996), o que pode prejudicar tanto a qualidade como a expectativa de vida o indivíduo obeso.

    Tais dados confirmam as evidências de forte associação entre um depósito excessivo de tecido adiposo no organismo humano, com valores pressóricos mais elevados, induzindo o sistema cardiovascular a um trabalho excessivo e, possivelmente, deletério ao indivíduo obeso (ANDERSON, 1990).


Conclusões

    A obesidade grave (IMC = 40 Kg/m2 já afeta significativamente uma população de adultos jovens, os quais possivelmente têm prejuízos no desempenho de suas funções diárias, representando um grave problema de saúde pública, já que uma população economicamente ativa como essa encontra-se em tratamento clínico e, em muitos casos, cirúrgico, na tentativa de reverter o quadro de acúmulo excessivo de tecido adiposo, gerando despesas diretas e indiretas ao indivíduo obeso, seus familiares e ao Sistema Único de Saúde.

    Os indivíduos obesos perceberam melhores resultados, quando da busca pelo tratamento dessa doença, ao utilizarem com recurso uma orientação nutricional isoladamente. O uso de exercício físico isoladamente ficou como segunda forma mais eficiente e a associação entre ambos os recursos foi a forma menos eficiente, sob a percepção dos próprios pacientes. Mesmo a literatura reportando a combinação de exercício físico com orientação nutricional como um método altamente eficiente, possivelmente a população pesquisada não obteve tal percepção pelo fato de que essa combinação também exige um compromisso muito grande por parte do paciente, já que os resultados são esperados a médio e longo prazo, contradizendo as expectativas da maior parte dos indivíduos obesos, que espera obter resultados imediatos.

    A obesidade confirma-se como uma situação favorável à instalação de outras doenças, que passam a existir mais facilmente em decorrência de um percentual elevado de gordura corporal. Dentre as várias comorbidades possíveis, aquelas ligadas ao sistema cardiovascular são reportadas mais freqüentemente como já presentes no organismo dos indivíduos pesquisados, ganhando destaque expressivo a hipertensão arterial.


Referências

  • ANDERSON, KM et al. Cardiovascular disease risk profiles. American Heart Journal, v.121, p. 293-298; 1990.

  • BOUCHARD, C. Atividade física e obesidade. Barueri: Manole; 2003.

  • CLAUDINO, AM; ZANELLA, MT. Transtornos alimentares e obesidade. São Paulo: Manole; 2005.

  • GARROW, JS; SUMMERBELL, CD. Meta-analysis: effects of exercise, with or without dieting, on the body composition of overweight subjects. European Journal of Clinical Nutrition, v.9, n.1, p.1-10; 1995.

  • El-GUINDY, MM. Metodologia e ética na pesquisa científica. São Paulo: Santos; 2004.

  • ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS). Obesidade: prevenção e controle e epidemia global / relatório da consultoria da OMS. São Paulo: Editora Roca; 2004.

  • LOPES, AS; NAHAS, MV; DUARTE, MFS e PIRES NETO, CS. Distribuição da gordura corporal subcutânea e índice de adiposidade em indivíduos de 20 a 67 anos de idade. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, v.1, n.2, p.15-26;1995.

  • PARIZOTTO, D et al. Obesidade e sua influencia na qualidade de vida. Revista pró-saúde, 2002; 1.

  • POLLOCK, ML e WILMORE, JH. Exercício na saúde e na doença. 2a ed. Rio de Janeiro: Medsi; 1993.

  • ROBERGS, RA e ROBERTS, S. Princípios Fundamentais da Fisiologia do Exercício. São Paulo: Phorte; 2001.

  • SHEPARD, RJ. Aging, physical activity and health. Champagne, Illinois: Human Kinetics Books; 1997.

  • SIMÃO, R. Fisiologia e prescrição de exercícios para grupos especiais. São Paulo: Phorte; 2004.

  • SNYDER, AC. Exercise, nutrition and health. Carmel: Cooper Publishing Group; 1998.

  • THADANI, U. Hipertension and cardiovascular disease risk in women. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 28. n.1, p.7-8; 1996.

  • VANLTALLIE, TB e KRAL, JG. The dilema of morbid obesity. Journal of American Medical Association, v.246, p.999-1003; 1981.

  • VASCONCELOS, FAG. Avaliação nutricional de coletividades: textos de apoio didático. Florianópolis: Editora da UFSC; 1993.

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